96 research outputs found

    Volunteered Geographic Information: a 10-year bibliometric investigation

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    Volunteered Geographic Information (VGI) has become more evident at the same time as open-source platforms become worldwide popular, both resulting from people easily accessing geographic information on their smartphones. Aiming to investigate the main aspects of this research field, a bibliometric investigation was developed focusing on 10-year period (2011-2020). The analyses were performed based on Scopus database, VOS Viewer and Bibliometrix softwares, approaching: publications over years, document types, subject areas, core sources, main papers, countries, authors and most recurrent keywords. The initial results indicated that: publications have increased at an annual rate of 21.69%, the most published document type was article and only 16 journals were responsible for 33.33% of those 1200 articles published. USA, Germany and UK are major countries researching VGI and the last two are also host countries of the main authors. Although the term VGI has been defined among Citizen Science, the network of keywords occurrence showed that GIS (Geographic Information Systems) is an outstanding study field. However, the network visualization based on average publication per year revealed Citizen Science as a research field still moving forward. Keywords such as OpenStreetMap, data quality, accuracy assessment, social media and crowdsourcing showed to be more widespread among the field, the opposite occurs with applications in urban areas, land use and ecosystem services. Overall, the bibliometric indicators have revealed to be effective in order to access VGI as a research topic and indicated a promising trend in themes involving social media, remote sensing, urban area, crowdsourcing and PPGIS.A Informação Geográfica Voluntária (VGI) tornou-se mais evidente ao mesmo tempo em que as plataformas de código aberto se tornaram populares em todo o mundo, ambas resultantes do fácil acesso das pessoas às informações geográficas em seus smartphones. Com o objetivo de investigar os principais aspectos deste campo de pesquisa, foi desenvolvida uma investigação bibliométrica com foco num período de 10 anos (2011-2020).  A análise foi realizada com base no banco de dados Scopus e nos softwares VOS Viewer e Bibliometrix, abordando: publicações ao longo dos anos, tipos de documentos, campos de estudo, principais periódicos, principais artigos, países, autores e palavras-chave mais recorrentes. Os resultados iniciais indicaram que: as publicações aumentaram a uma taxa anual de 21.69%, o tipo de documento mais publicado foi artigo e apenas 16 periódicos foram responsáveis por 33.33% dos 1200 artigos publicados. EUA, Alemanha e Reino Unido são os principais países que pesquisam VGI e os dois últimos também são países-sede dos principais autores. Apesar do termo VGI ter sido definido em meio a Ciência Cidadã, a rede de ocorrência de palavras-chave mostrou que SIG (Sistema de Informação Geográfica) é um campo de estudo de destaque. Contudo, a rede de visualização com base em média de publicações por ano revelou a Ciência Cidadã como um campo de pesquisa ainda em avanço. Palavras-chave como OpenStreetMap, qualidade dos dados, avaliação da precisão, mídias sociais e coletividade mostraram-se mais difundidas no campo, o oposto ocorre com aplicações em áreas urbanas, uso do solo e serviços ecossistêmicos. No geral, os indicadores bibliométricos revelaram-se eficazes para acessar a VGI como tópico de pesquisa e indicaram uma tendência promissora em temas envolvendo redes sociais, sensoriamento remoto, área urbana, colaboração coletiva e PPGIS

    Editorial

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    Editoria

    African Community Learning From Long Term and Large Scale According To Bantu Expansion

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    Nesta pesquisa foi utilizada a expansão banta na África subsaariana para investigar os processos de aprendizagem das comunidades bantas, que nesta pesquisa responderá pelos processos de difusão e assimilação de novas aprendizagens sociais. Por uma perspectiva da Antropologia da Educação, baseados em Fredrik Barth sobre fronteiras culturais e identidade étnica foram focalizadas as aprendizagens que compuseram essa difusão linguística durante um longo período histórico e em larga escala entre comunidades identificadas como bantas. As línguas proto-banto começaram a ser difundidas a partir de Camarões, por volta de 4000 AP, e modelaram a identidade das comunidades mediante constelações de aprendizagem. Observou-se que as práticas cotidianas, a posição social periférica dos atores e atrizes e interesses comerciais e políticos além de diferentes direcionamentos e momentos dessa difusão linguística perpetuaram práticas culturais similares de longa distância e em larga escala. Com efeito, determinados comportamentos sociais criaram e recriaram sentidos em torno das identidades comunitárias por meio de uma educação escondida: a produção e o uso de cerâmicas, a incorporação de elementos arábico-islâmicos e do sistema numérico suaíli em esquemas simbólicos do interior da África e a mulher como fator agregador de aprendizagens.It used the linguistic researches about Bantu expansion in Sub-Saharan Africa to inquiry about learning process in Bantu communities. Using Anthropology of Education based on Fredrik Barth’s cultural borders and ethnic identity, it aimed on learning milieu related to linguistic diffusion during historical long-term and large-scale among Bantu communities. Proto-Bantu languages started their move in Cameroon aprox. 4000 BP and modeled communities’ identity maintenance by learning constellations. Everyday practices, actors’ and actress’ in peripheral positions, commercial and politic benefits, and different directions and moments could sustain cultural similarities from long-distance and large-scale. As a result, certain social behaviors created and recreated meanings bound to communities’ identity by a hidden education: the making and use of pottery, Arab and Islāmic elements and Kiswahili counting system into African hinterland symbolic schemes, and woman-factor of learnings

    As resistências africanas diante das medidas preventivas coloniais contra a doença do sono na Zâmbia (1890-1920)

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    A dinâmica colonial pode ser entendida como reflexo de processos imperiais e reações populacionais oriundas de práticas culturais anteriores. Para além de um olhar de vitimização o qual as populações africanas foram reduzidas, houve resistências que não foram apreendidas pelas autoridades estrangeiras e por isso se desdobraram no cenário colonial. Para colaborar com a investigação da dinâmica colonial fizemos uso da interface entre Antropologia da Saúde e História da Medicina em África acerca da ênfase dada a descoberta e controle da doença do sono (tripanossomíase humana africana), no norte e oeste da Zâmbia, de 1900 a 1920. Com efeito, chegamos à composição de um esquema interpretativo baseado em três dimensões: ecológica, medicina tropical e operacionalizações africanas, definindo as ações africanas enquanto atitudes elusivas: ações políticas específicas desdobrando resistências às imposições das políticas coloniais

    A comunidade dos Missionários da África e a introdução do catolicismo na Rodésia do Norte

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    Para interpretar as ações católicas inseridas na Rodésia do Norte serão objetivadasas disposições eclesiásticas da Sociedade dos Missionários da África que explicariamo projeto expansionista católico para a África subsaariana. Esse institutofoi configurado por seu fundador, Charles Lavigerie, de acordo com os interessesdo papado de Pio IX e de Leão XIII. A interface entre Antropologia e História foiutilizada para compreender os efeitos coloniais sobre a manutenção identitáriadesse grupo. Conclui-se que o instituto conseguiu estabelecer o desdobramentodo Vicariato Apostólico do Niassa e de suas novas governanças eclesiásticas, àmedida que direcionava as tensões coloniais e religiosas para a governança deseus superiores locais, dissimulando a precariedade dos postos missionários e aresistência dos atores católicos às novas exigências coloniais.Palavras-chave: Catolicismo - África Central - Fronteiras Culturais - Bemba

    Desfechos perinatais das gestantes diagnosticadas com s?filis e atendidas em ambulat?rio especializado do SUS do munic?pio de Chapec? - SC, no ano de 2017

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    Segundo a Organiza??o Mundial da Sa?de (OMS), em 2016, havia mais de meio milh?o (cerca de 660 mil) de casos de s?filis cong?nita no mundo, resultando em mais de 200 mil natimortos e mortes neonatais. Dessa forma, o presente estudo objetivou analisar os fatores preditivos para desfechos perinatais desfavor?veis em gestantes diagnosticadas com s?filis no munic?pio de Chapec?-SC em 2017. Foi realizado um estudo de coorte retrospectivo em gestantes diagnosticadas com s?filis neste munic?pio. O desfecho gestacional desfavor?vel (aborto, ?bito fetal, ?bito neonatal ou malforma??o cong?nita) ocorreu em 8,8% das mulheres diagnosticadas com s?filis acompanhadas no estudo. Estiveram associados com os agravos desfavor?veis ter 35 anos ou mais, cor da pele n?o branca e ter realizado at? seis consultas pr?-natais. Conclui-se que a qualidade da assist?ncia anteparto, em especial relacionada ao n?mero de consultas pr?natais, est? diretamente associada ? ocorr?ncia ou n?o de desfechos desfavor?veis. Faz-se tamb?m necess?ria uma maior aten??o dos profissionais da sa?de para o monitoramento das gestantes com idade de 35 anos ou mais e de cor de pele n?o branca a fim de prevenir aborto, ?bito fetal, ?bito neonatal e m? forma??es cong?nitas, bem como a ado??o de medidas certeiras de diagn?stico precoce e tratamento adequado
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