19 research outputs found

    In Portfolio: Market attachments, money and capital in private wealth management

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    Unequivocally tied to the protection and accumulation of private fortunes over time, the wealth management industry has mostly been portrayed in media and academic accounts in terms of exotic practices taking place in unreachable, offshore worlds. This thesis seeks to explore this sector of finance as a market that targets and serves the super-rich and as a key site where capital is reproduced, but by attending to the more ordinary practices, procedures and experiences typically obscured in those accounts. More precisely, this is a market that seeks to capture and retain private wealth in the form of a portfolio of financial market products. Doing so, as a tradition of research on marketization has shown, involves multiple processes whereby suppliers and their products/services adapt and co-evolve with clients and their worlds. Through a range of qualitative and ethnographic methods and materials collected across different wealth management contexts (i.e. Lisbon, London, Geneva and Zurich), the aim is to account for those adaptations and attachments as pragmatic, situated lived experience that demands forms of cognitive and calculative engagement but always exceed it in significant ways. Namely, this is a market for financial products and services that clients become attached to by seeing them as adequate ways of holding and growing money. In this sense, this thesis is also about money – and how modes of qualifying products/services for holding and growing money reveal something constitutive of what money is that unsettles dominant theories. A market that is all about the money reveals – performs - money not as a means for lubricating exchange, but as the embodiment of a nexus between value and future. Thus, accounting for the ways in which private wealth becomes attached in the financial portfolio, and animated by the ‘spirit’ of money, is ultimately a story about capital - how it is provoked, accomplished and demonstrated in and through the financial portfolio but also a variety of other services, and how its mark is inscribed in lifeworlds attached thereby

    The great transformation of political economies in Europe: a polanyian appraisal of european integration after the Maastricht Treaty

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    Throughout its history, many were the times the European project was pronounced dead. From 1992 Danish blockage to the Maastricht Treaty to the French and Dutch „No‟s to a European Constitution in 2005, the spectre of faltering political institutions for shaping an integrated economy seems to rise stronger every time. The hypothesis of this dissertation is that the European project is well captured by Polanyi‟s thesis of the Double Movement. The institutional architecture of European integration, it is argued, triggers a process of market disembeddedness. This architecture is characterized by an asymmetry between negative integration advanced by supranational enforcement of the Single Market and intergovernmental governance of positive (market-shaping) integration. As a result, particularly after the Maastricht Treaty, domestic institutions have been pressured to comply with market requirements. At the same time, however, protective countermovements arose to reembed a disembedded economy. This dissertation is structured as follows: Chapter 1 explores Polanyi‟s thesis of the Double Movement; chapter 2 builds on the Varieties of Capitalism approach to identify distinct market embedding institutions in Europe (according to these differences, a set of countries is chosen in order to monitor the process of market disembeddedness); chapter 3 outlines the hypothesis of asymmetric integration; chapter 4 identifies institutional arenas in which market is disembedded; chapter 5 assesses the impact upon market-embedding institutions of the selected economies and identifies protective countermovements. The dissertation concludes by drawing implications that may contribute to the ongoing debate over European integration.A construção de um Mercado Europeu foi, desde cedo, uma questão muito mais popular e exequível do que a da construção de uma integração política. Desde cedo, contudo, que os mais proeminentes europeístas como Delors ou Schuman defenderam que uma União económica não seria possível sem instituições políticas à escala Europeia que salvaguardassem a coesão social dos efeitos do mercado livre. Ao longo da sua história, o aprofundamento da integração económica foi marcado por bloqueios e convulsões que iam denunciando a resistência das sociedades relativamente a um Mercado Único Europeu sem uma Europa Social. Do „não‟ Dinamarquês ao Tratado de Maastricht, em 1992, à rejeição da Constituição Europeia nos referendos populares em França e na Holanda, em 2005, muitas foram as vezes que o projecto Europeu foi tido por condenado, traído por um mercado que tinha ido longe demais e pelo espectro da questão política. Esta dissertação parte da intuição inicial de que a arquitectura institucional da integração Europeia consubstancia uma determinada economia política que Polanyi (1947) designa por Obsoleta Mentalidade Mercantil. A Obsoleta Mentalidade Mercantil traduz a ideia de que a maximização do lucro individual e o princípio do laissez-faire correspondem a uma natureza humana e ordem social espontânea, sobre a qual instituições não mercantis (políticas, regulatórias, etc.) exercem constrangimentos artificiais; criar condições para a instalação de um mercado competitivo e sem distorções (“artificiais”) no sistema de formação de preços com base na oferta e na procura seria, portanto, condição suficiente (e ideal) para a coordenação dos actores sociais e económicos. Nada há, contudo, segundo Polanyi, de mais contrário à realidade. A Economia assenta em instituições histórica e culturalmente determinadas, e o mercado deve ser compreendido como um padrão de relacionamento parametrizado por essas estruturas social e historicamente determinadas e incrustado nelas. O que é artificial é, portanto, a desincrustação do padrão de mercado dessas estruturas. Particularmente, a ingenuidade e utopia de um tal projecto residem em que ele ignora a realidade daquilo que Polanyi designa por Mercadorias Fictícias. Trabalho, terra e moeda não foram produzidos para serem vendidos e organizados segundo o mecanismo do mercado. Isto é muito intuitivo relativamente ao trabalho humano: se o valor da mercadoria é definido pela interacção entre procura e oferta, então a mercadoria trabalho tem de estar sujeita a ser deixada de parte, sem nenhum valor atribuído, na circunstância de não haver procura e utilização para ela; isto, como é evidente, não pode ser feito sem arriscar a vida do indivíduo que é o “portador” dessa mercadoria. A mercadoria fictícia trabalho (nesta dissertação, iremos apenas focar-nos na desincrustação do mercado do ponto de vista da mercadorização do trabalho) é desmercadorizada por instituições colectivamente determinadas que definem noções de vida e de oportunidades de bem-estar que devem ser reconhecidas aos indivíduos dessa sociedade, independentemente do funcionamento do mercado. Ao mesmo tempo, contudo, estas instituições limitam a completa organização do trabalho num mercado, produzem atrito a que o seu valor reflicta a interacção entre a oferta e a procura. Reside aqui o paradoxo do mercado, ao mesmo tempo que estas instituições garantem que o seu funcionamento não resulta na destruição do indivíduo e na desagregação do tecido social, é o próprio mercado que pede que o trabalho (elemento essencial da actividade económica) esteja disponível e organizado num mercado competitivo. A criação desse mercado, contudo, ao contrário do que a Obsoleta Mentalidade Mercantil do laissez-faire quer fazer parecer, não tem nada de natural, não corresponde a nenhuma característica ou tendência essencial do mercado para se instalar como mecanismo de coordenação dos indivíduos em sociedade; antes corresponde a um processo altamente artificial de remoção dos parâmetros instalados pelas instituições referidas que colocam obstáculos e produzem atritos. Esse processo artificial de remoção de entraves à organização social num mercado competitivo, importa frisá-lo, é um processo de decisão de remoção desses parâmetros: o mercado é criado legislativa e judicialmente. A artificialidade desta construção resulta em que o mercado nunca pode ser inteiramente desincrustado das estruturas sociais que o parametrizam e que, em particular, que desmercadorizam a actividade humana. Ao mesmo tempo que decisões políticas e judiciais criam e fazem avançar o princípio organizacional do mercado, reacções espontâneas surgem sob as mais variadas formas para recalibrar o tecido institucional de forma a puxar o mercado de volta para uma posição incrustada. É este o fundamental da economia política polanyiana do Duplo Movimento que irá informar a nossa análise: o mercado é criado; a reacção social para reincrustá-lo é espontânea – “o laissez faire foi planeado; o planeamento não” (Polanyi, 2001[1944]: 147, minha tradução) A hipótese que esta dissertação se propõe a investigar é, neste quadro, a seguinte: A história da integração Europeia pode ser contada nos termos da narrativa polanyiana do Duplo Movimento. Para tanto, esta dissertação estruturar-se-á da seguinte forma: (1) o primeiro capítulo desenhará a economia política polanyiana do Duplo Movimento que servirá de quadro teórico à leitura do projecto Europeu, aqui serão identificados elementos conceptuais estratégicos que estruturarão e orientarão toda a dissertação (a noção de uma perspectiva da economia como um processe assente em instituições; o conceito de instituições de incrustação do mercado e desmercadorização do trabalho – relações industriais e Welfare States -, a artificialidade da desincrustação do mercado e o carácter defensivo e desarticulado do segundo movimento). O (2) segundo capítulo partirá da abordagem à economia enquanto processo institucional e da noção de instituições de desmercadorização do trabalho trabalhadas no capítulo 1), e identificará que configurações estas instituições assumem de facto nas economias políticas europeias (deste trabalho, um conjunto de países será seleccionado, pelas suas especificidades institucionais, com vista a uma mais próxima monitorização do processo de desincrustação, ao longo de toda a dissertação). O (3) terceiro capítulo exporá a arquitectura institucional que desencadeia a desincrustação do mercado nas economias políticas europeias; esta arquitectura caracteriza-se por configurar uma assimetria fundamental entre os modos de governação das liberdades de mercado (supranacional-hierárquico) e os modos de governação da construção de instituições de incrustação do mercado à escala Europeia (negociações intergovernamentais). Em particular, identificar-se-á o período pós-Maastricht como o ponto marcante da habilitação desta estrutura de integração assimétrica, que marca a transição, na história da integração Europeia, para uma fase em que esta passa a adereçar as instituições domésticas de desmercadorização do trabalho; assinalar-se-á também o papel estratégico desempenhado pelo Tribunal de Justiça da União Europeia nesta estrutura, assim como no processo de criação do Mercado único e, sobretudo, no processo da sua desincrustação das instituições domésticas. O (4) quarto capítulo exporá como esta estrutura de integração assimétrica se traduziu em actos específicos de criação de mercado. Focar-nos-emos nas liberdades económicas que foram consolidadas com Maastricht: o princípio da livre provisão de serviços, o princípio de liberdade de estabelecimento e princípio da livre circulação de capitais. Estas garantias configuram a criação de um mercado único para a provisão de serviços e para a governação corporativa desincrustado das estruturas colectivas de relações industriais. Este quarto capítulo mostrará também como as liberdades de Mercado, no contexto de integração assimétrica, ameaçam os arranjos institucionais domésticos para desmercadorização do trabalho que se baseiam no financiamento colectivo (no modelo continental de segurança social, baseado em contribuições relacionadas com a participação no trabalho) e/ou no financiamento público (baseado nas receitas fiscais); no contexto de integração assimétrica exposto no terceiro capítulo, o mercado único desencadeia uma “concorrência de regime” (Scharpf, 2001, 2006), traduzida em pressões sobre os custos não salariais do trabalho (o que afecta particularmente os modelos de segurança social baseados nas contribuições do trabalho), e em concorrência fiscal (Ganghof and Genschel, 2007, Genschel et al. 2009). Finalmente, este capítulo prestará ainda atenção às pressões adicionais sobre as instituições dos países da zona euro pela União Económica e Monetária; especificamente, dando conta de como o paradigma subjacente ao Pacto de Estabilidade e Crescimento constrange ainda mais a opção de financiamento público dos Welfare States. Finalmente, o quinto (5) capítulo divide-se em três momentos cruciais. O primeiro identificará tendências de mudança institucional nos campos das instituições de incrustação do mercado (i.e. relações industriais e Welfare States) das economias políticas escolhidas no capítulo 2, que são consistentes com os elementos identificados no quarto capítulo. O segundo momento identificará tendências de reincrustação ao nível de cada uma destas economias, no quadro da distinção polanyiana entre a artificialidade do primeiro movimento de criação de mercado e o segundo movimento defensivo, composto por iniciativas desarticuladas e focadas em dar uma resposta de reincrustação a estímulos de mercadorização particulares. O terceiro momento identificará sinais do segundo movimento à escala Europeia, e avaliará criticamente o seu alcance, no âmbito da integração assimétrica. Finalmente, desta análise da integração europeia como hipótese polanyiana serão retiradas conclusões que possam constituir contributo à construção de uma solução europeísta e democrática para os actuais problemas e estrangulamentos da construção Europeia, não só relativamente à actual crise das dívidas soberanas, mas, mais profundamente (e porque se considera que esta é muito mais uma crise de configuração institucional do que uma crise localizada nos problemas de endividamento externo de algumas economias), relativamente ao problema estrutural da integração assimétrica

    Psicose de novo após a cirurgia da epilepsia

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    Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2022O tratamento cirúrgico da epilepsia refratária é a opção que apresenta a melhor relação custo-benefício, no entanto, pode ter complicações psiquiátricas. A perturbação psicótica de novo tem sido um dos efeitos adversos particularmente receados, ainda que pouco prevalente (1 a 10%). Neste trabalho é apresentado um caso clínico que se refere a uma doente de 32 anos com antecedentes psiquiátricos de um episódio de depressão minor. A doente relevou ter muitos défices a nível social, com traços de personalidade cluster A e provável perturbação esquizóide da personalidade. Quatro meses após um procedimento neurocirúrgico major para a epilepsia, iniciou um quadro de ideias delirantes de carácter místico e alucinações acústico-verbais. Estes sintomas não mostraram ter repercussões nem a nível profissional nem social, dado tratar-se de uma mulher desempregada com pouca interação com os outros. Ao longo do tempo apresentou uma diminuição dos sintomas psicóticos, até que, cerca de um ano e meio depois, desapareceram por completo. Afirma que não voltou a ter uma repetição de sintomas. Com base neste caso, serão explorados alguns dados da literatura relativamente ao tema.The surgical treatment of refractory epilepsy is the option that offers a better costbenefit relationship, nevertheless, it may have psychiatric complications. Despite not being too frequent (1 to 10%), one of the most feared consequences is the psychosis de novo. Throughout this work, a clinical case is presented that refers to a 32-year-old patient with a psychiatric history of minor depression. This patient reveled many social deficits and likely a personality disorder cluster A. Four months after this major neurosurgical procedure for epilepsy, the patient began to have mystical delusional ideas and acoustic-verbal hallucinations. Since the subject was unemployed and had low interactions with other people, these symptoms didn’t show any effect on her social or professional life. As time went on, the psychotic symptoms decreased and disappeared completely about a year and a half later. The patient states that she hasn’t had any symptoms then. Based on this case, some of the current literature will be explored

    Levels of Trust in Information Sources as a Predictor of Protective Health Behaviors During COVID-19 Pandemic: A UAE Cross-Sectional Study

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    Health information sources and the level of trust in a particular source may influence the subsequent adoption of advocated health behaviors. Information source preference and levels of trust are also likely to be influenced by sociodemographic (culture, age, gender) variables. Understanding these source-trust-behavior relationships across various national and cultural contexts is integral to improved health messaging. The present study identified the sources most frequently consulted to obtain information about COVID-19 during the pandemic\u27s early stages in the United Arab Emirates (UAE). The study quantified levels of trust across an array of information sources, factoring in sociodemographic variables. Finally, the study explored the relationship between sociodemographic variables, levels of trust in information sources, and the adoption of COVID-19 related protective behaviors. Participants (n = 1585) were recruited during the first 2 weeks of April 2020 via announcements in the UAE media and through email networks. All participants completed a web-based survey presented in English or Arabic, as preferred. The most frequently consulted information sources were websites (health information websites), social media, government communications, and family and friends. The sources rated most trustworthy were: personal physicians, health care professionals, and government communications. There were differences in the use of sources and levels of trust according to age, gender, and education. The levels of trust in sources of information were associated with the adoption of protective behaviors, significantly so for citizens of the UAE. These findings may help inform the improvement of pandemic–related health messaging in multicultural contexts

    Dystrophic calcinosis cutis associated with systemic lupus erythematosus: a case report

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    Calcinosis cutis is a rare and potentially disabling condition characterized by calcium deposition in soft tissues. When associated with autoimmune connective tissue diseases, calcinosis cutis is classified as Dystrophic Calcinosis Cutis (DCC), being its occurrence in systemic lupus erythematosus (SLE) patients fairly uncommon. We report a case of DCC in a 49 years old woman with eleven years evolution SLE that presented with a two years history of multiple painful skin lesions, some of them ulcerated and exhibiting a chalky white-yellow floor, in both hands, forearms, thighs, buttocks, abdomen and left breast. The pelvic X-ray showed soft tissue calcifications and the skin biopsy confirmed the diagnosis of DCC. The patient was treated with diltiazem 240mg/day and a significant regression of the lesions and associated pain was observed. Dystrophic calcinosis cutis is often a painful and disrupting condition in which timely diagnosis and treatment may be quite challenging

    Consulting project with the topic: “boosting customer loyalty by ​increasing brand engagement and offering value-ADDED solutions”

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    The Consulting Project focuses on the strategic assessment of the potential value creation of a loyalty program in the context of the insurance industry and also on the development of one for Tranquilidade–including its value proposition; structure; mechanics; and financial impact assessment. The fulfilment of this pair of objectives was accomplished by conducting external and internal analyses, in order to identify not only the opportunities and threats in the insurance industry but also top in point Tranquilidade’s strengths and weak nesses to succeed in it. The Team proceeded to formulate hypotheses and testing them, by interviewing experts in the industry; doing in-depth interviews with customers; doing a survey; and organizing two focus groups as well as one design-thinking work shop. The outcome of the present project is a loyalty program–the Tranquilos Program–, as a main recommendation, alongside a set of additional considerations, whose implementation will be critical to the success of the Program, aligned with the project ’stitle: “Boosting Customer Loyalty by Increasing Brand Engagement and Offering Value-added Solutions”, so that Tranquilidade can be come a lifetime partner for Portuguese insurance customers

    Sources of information, trust, and protective health behaviors during COVID-19 pandemic: A UAE cross-sectional study

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    The present study has two aims (1) to identify the type of sources of information mostly used to obtain information about COVID-19 and the level of trust in those sources according to sociodemographic variables in the context of the COVID-19 in UAE and (2) to explore if the level of trust on sources of information, and citizenship are predictors of the adoption of protective behaviors to reduce the risk of being infected, considering age, gender and education as covariates. Participants (N = 1585) were recruited in April 2020 via announcements in the UAE media and through email networks. The findings indicated that the most used sources were Websites, social media, government sources, and family and friends. The sources considered more trustworthy were personal doctors, health care professionals, and government. There were differences in the use of sources and levels of trust according to age, gender, and education. Concerning the adoption of protective behaviors, there were no gender differences; however, age, education, and citizenship were significant, younger groups reported lower scores on protective behaviors, and higher educated participants reported higher adoption of protective behavior. National citizens reported lower scores on the adoption of protective behavior. The level of trust in sources of information and citizenship were predictors of the adoption of protective behavior. The use of sources of information and the level of trust vary from traditional to newly-developed sources, which can influence the adoption of protective behaviors for COVID-19. The findings suggest that the COVID-19-related contents need to be adjusted to different types of medium, considering the characteristics of the population and culture, to ensure that it is helping individuals to understand risks and develop their knowledge and skills to face the pandemic by adopting protective behaviors
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