406 research outputs found
The Armenian road to democracy - Dimensions of a tortuous process. CEPS Working Document No. 267, May 2007
Focusing on the internal and geo-political dimensions of Armenia’s road to democracy, this paper considers the decision-making structure, the role of leadership, the development of political parties and various changes in Armenian civil society. We aim to shed light on the role of the EU in the democratisation process by looking at the relationship between Brussels and Yerevan, at the instruments and strategies in operation, such as the European Neighbourhood Policy, and at the wider international context in which these changes are taking place
The Making of Russian Foreign Policy: Lines of (Dis)continuity in a Process of Affirmation
This paper looks at the dynamics underlying Russian foreign policy, with the aim of identifying drivers, strategies and goals in a process embedded in complexity. The domestic political setting and its interplay with the international context are fundamental elements in the analysis of the projection of Russian power and influence. In a constant search for balance between the national interest, international compromises and the bargaining/concessions duality, Russia has been pursuing a policy of affirmation, both in regional and international terms. However, this has been a course where lines of (dis)continuity produce fragile contours that are not always easy to grasp. Underlying this course are issues about Russian identity and how this plays a role both at the domestic level and in external policy dealings. However, an increasingly assertive tone is noticeable. Whether this is still an expression of a loss of empire not yet overcome or the result of powerful internal developments is here analyzed. This paper aims, thus, to analyze Russian foreign policy making, shedding light on lines of continuity and discontinuity in this continuous, though not linear, search for affirmation.Center for Social Studies; International Studies
Association
Russia’s Policy towards the Asia-Pacifc: Russia-Japan Relations
Num quadro em que a região Ásia‑Pacífico assume crescente importância na agenda de política externa russa, este texto analisa as implicações do maior empenho das políticas de Moscovo face a este espaço alargado e como estas se refletem na relação Rússia‑Japão. O artigo argumenta que o regresso da Rússia à Ásia‑Pacífico reflete um entendimento abrangente das mudanças atuais que o sistema internacional experimenta, e face às quais a Rússia mantém uma postura proactiva através das políticas que desenvolve e promove, e que se têm revelado ora de integração nesta área, ora de retração face a desenvolvimentos entendidos como potenciando relações de dependência. Ambivalências que o texto analisa e exemplifica através do caso das relações com o Japão.In a context of growing relevance of the Asia-Pacifc region in Russia’s foreign policy, this paper analyses the implication of the greater attention of policies in Moscow towards this enlarged space and how these have reflex in the Russian-Japanese relationship. The article argues that the return of Russia to the Asia-Pacifc demonstrates a broad understanding of the current changes in the international system, in face of which Russia maintains a proactive posture through the politics it develops and promotes, and that have revealed both of integration in the area, and of retraction in face of developments it sees as allowing dependency relations. These ambivalences are analyzed and exemplifed through the relationship with Japan
The Russia-China relations
As relações Rússia-China têm sido pautadas por níveis de cooperação assentes nas posturas comuns em temas fundamentais de política externa, bem como por alguns elementos de continuidade nos projetos de consolidação nacional. Contudo, esta não tem sido uma relação isenta de constrangimentos, especialmente quando objetivos incompatíveis se cruzam. Este texto analisa as relações entre a Rússia e a China num quadro internacional mudado, onde a região Ásia-Pacífico tem vindo a ganhar relevância. Relações políticas, económicas e de segurança são objeto de análise, com vista a compreender os principais temas na agenda e as dinâmicas que têm gerado em termos da relação bilateral, que se assume cada vez mais assimétrica.Russia-China relations have been marked by areas of cooperation built on shared approaches in fundamental foreign policy topics, as well as by some elements of continuity in projects of national consolidation. However, this has not been a relationship without constraints, especially regarding incompatible goals. This article analyses the relations between Russia and China in an internationally changed framework, where the Asia-Pacific region has been gaining growing relevance. Political, economic and security relations are object of analysis, with the aim of understanding the main issues in the agenda and the dynamics that these have generated regarding the bilateral relationship, which is increasingly understood as asymmetrical
Contenção, projecção e envolvimento : a política externa russa para o grande Médio Oriente
Este artigo analisa a política externa russa
face ao denominado Grande Médio Oriente. O
texto identifica duas dimensões analíticas: a
da gestão da conflitualidade e participação
da Rússia no Quarteto negocial para a resolução
do conflito Israelo-Palestiniano; e a de
um contexto securitário denso, onde a luta
contra o terrorismo e o ressurgimento do radicalismo
islâmico, a questão armamentista e a
gestão energética, assumem prioridade.
Olhando os desafios e obstáculos subjacentes
à projecção das políticas russas na área, o
texto argumenta que a crescente relevância do
Médio Oriente nas políticas de Moscovo é
reflexo da projecção de poder e influência que
a Rússia prossegue no sistema internacional.
Nesta linha, o artigo conclui que a Rússia joga
um jogo difícil, onde procura conciliar interesses
com oportunidades, num cenário onde
políticas de contenção, projecção e envolvimento
se conjugam na delineação do que Moscovo
pretende sejam contornos favoráveis às
suas opções e acções. Deste modo, a política
externa russa pragmática, assertiva e multi-
-vectorial afirma-se no Grande Médio Oriente
em todas as suas componentes, com o objectivo
subjacente de afirmação russa no cenário
internacional
Regional security and the Nagorno-Karabakh conflict
Existente há mais de uma década, o conflito entre a Arménia e o
Azerbaijão sob o enclave de Nagorno-Karabakh tem afectado a
segurança e a estabilidade da região. Enraizada em aspectos étnicos, políticos e económicos, as pretensões distanciadas dos partidos e posições intratáveis, dificultaram a busca de uma solução
política. A combinação de uma situação permanente de conflito,
com os movimentos em massa da população, a instabilidade
económica, as dificuldades sociais e as práticas autoritárias, constituem um enorme desafio para a segurança da região. Aliado aos
interesses competitivos dos poderes externos, incluindo o Irão, a
Turquia, a Rússia e os Estados Unidos, a situação permanece altamente volátil. Neste contexto de tensão e inter-relação dos desafios
e riscos, a conjugação de interesses e exigências em conflito tornou
complexo o alcance de um entendimento político. Isto, juntamente
com as implicações humanas e materiais do conflito, foi discursado
fundamentalmente pelos esforços de mediação da Organização
para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), pelo Grupo
Minsk e pelas actividades do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (UNHCR).
Perante uma situação política, socio-económica e humanitária
problemática, quais foram as principais posições e limites destes
esforços internacionais? Até que medida pode a conjugação de
actores internos e externos promover a segurança e estabilidade
regional, contribuindo para o estabelecimento político do conflito
de Karabakh. E como é que o contexto regional de instabilidade
afecta o processo de negociações e as iniciativas operacionais promovidas por estas organizações internacionais? Ao procurar respostas para estas questões, este artigo pretende perceber os esfor-
ços internacionais rumo à descoberta de um entendimento político
para o conflito de Nagorno-Karabakh, como um aspecto fundamental para a promoção da estabilidade e bom governo no
Caucasus, questionando meios e procedimentos, clarificando progressos e falhas e sugerindo possíveis alternativa
A política russa para a Ásia-Pacífico as relações Rússia-Japão
Num quadro em que a região Ásia-Pacífico assume crescente importância na agenda de política externa russa, este texto analisa as implicações do maior empenho das políticas de Moscovo face a este espaço alargado e como estas se refletem na relação Rússia-Japão. O artigo argumenta que o regresso da Rússia à Ásia-Pacífico reflete um entendimento abrangente das mudanças atuais que o sistema internacional experimenta, e face às quais a Rússia mantém uma postura proactiva através das políticas que desenvolve e promove, e que se têm revelado ora de integração nesta área, ora de
retração face a desenvolvimentos entendidos como potenciando relações de dependência. Ambivalências que o texto analisa e exemplifica através do caso das relações com o Japão
A Rússia em 2021
NO DISCURSO ANUAL À ASSEMBLEIA
FEDERAL, que em 2021 teve lugar a 21 de
abril, o Presidente da Federação Russa, Vladimir Putin, centrou-se fundamentalmente em
questões internas, fazendo o habitual balanço
da situação política, e traçando algumas linhas
de orientação futura.
1
A pandemia foi abordada nos desafios e na resposta tecnológica,
científica e médica, incluindo o desenvolvimento de três vacinas, sublinhando o potencial russo nesta matéria, num ano que foi
declarado o Ano da Ciência e Tecnologia na
Rússia
- …