(IR)RACIONALIDADE E FUNDAMENTAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS: UMA REFLEXÃO SOBRE CASOS NA JUSTIÇA DE PRIMEIRO GRAU

Este artigo aborda a fundamentação das decisões judiciais na perspectiva de um modelo de racionalidade fundado em argumentos de autoridade, apresentado por Rodriguez (2013). O objetivo é analisar decisões de primeiro grau, buscando identificar características reveladoras da argumentação por autoridade e em que medida isto pode afetar a coerência interna do poder judiciário mediante a existência de decisões contraditórias entre si. Trata-se de pesquisa empírica, na qual é utilizado o método dedutivo, a partir de revisão bibliográfica e análise documental de quatro decisões judiciais. Conclui-se que as decisões analisadas empregam argumentos de autoridade e apresentam divergências entre si

Diagnóstico primário dos fatores de risco coronariano em idosos vinculados à estratégia saúde da família no interior do Rio Grande do Sul

Objetivo: estimar a prevalência de fatores de risco de doença coronariana em idosos de um município no interior do Rio Grande do Sul. Método: para a realização do presente estudo, utilizou-se a tabela de risco coronariano proposta pela Michigan Heart Association. Realizou-se um estudo com abordagem epidemiológica, observacional e com delineamento transversal em uma amostra calculada de 115 idosos, de ambos os sexos, na faixa etária média de 69,86 ±7,7 anos. Os dados foram submetidos à análise descritiva, através da média, desvio padrão e identificação do percentual da ocorrência do risco relativo, além disso, foi realizado o teste Mann-Whitney e o teste t pareado para comparação do risco coronariano entre as unidades de saúde e a frequência na dieta alimentar de alimentos ricos em gorduras saturadas e sódio. Resultados: o risco coronariano médio obtido foi de 31,23 ± 5,3 pontos, classificado pela Michigan Heart Association, como risco moderado. Não houve alteração significativa entre os sexos e as localidades, indicando que o risco coronariano é alto em todo território avaliado. A população apresentou dieta aterogênica, com consumo elevado de gordura saturada e sódio. De acordo com a ordem de prevalência, os fatores mais encontrados foram: percentual de gordura saturada na dieta, hereditariedade, sobrepeso, pressão arterial, sedentarismo e tabagismo respectivamente. Considerações finais: foram evidenciados casos de alto risco, alertando para a necessidade da elaboração e inserção de políticas de promoção de saúde, a fim de minimizar as possibilidades de ocorrência de eventos coronarianos, sobretudo em uma população idosa

Diagnóstico primário dos fatores de risco coronariano em idosos vinculados à estratégia saúde da família no interior do Rio Grande do Sul

Objetivo: estimar a prevalência de fatores de risco de doença coronariana em idosos de um município no interior do Rio Grande do Sul. Método: para a realização do presente estudo, utilizou-se a tabela de risco coronariano proposta pela Michigan Heart Association. Realizou-se um estudo com abordagem epidemiológica, observacional e com delineamento transversal em uma amostra calculada de 115 idosos, de ambos os sexos, na faixa etária média de 69,86 ±7,7 anos. Os dados foram submetidos à análise descritiva, através da média, desvio padrão e identificação do percentual da ocorrência do risco relativo, além disso, foi realizado o teste Mann-Whitney e o teste t pareado para comparação do risco coronariano entre as unidades de saúde e a frequência na dieta alimentar de alimentos ricos em gorduras saturadas e sódio. Resultados: o risco coronariano médio obtido foi de 31,23 ± 5,3 pontos, classificado pela Michigan Heart Association, como risco moderado. Não houve alteração significativa entre os sexos e as localidades, indicando que o risco coronariano é alto em todo território avaliado. A população apresentou dieta aterogênica, com consumo elevado de gordura saturada e sódio. De acordo com a ordem de prevalência, os fatores mais encontrados foram: percentual de gordura saturada na dieta, hereditariedade, sobrepeso, pressão arterial, sedentarismo e tabagismo respectivamente. Considerações finais: foram evidenciados casos de alto risco, alertando para a necessidade da elaboração e inserção de políticas de promoção de saúde, a fim de minimizar as possibilidades de ocorrência de eventos coronarianos, sobretudo em uma população idosa

Mutual A domain interactions in the force sensing protein von Willebrand factor

The von Willebrand factor (VWF) is a glycoprotein in the blood that plays a central role in hemostasis. Among other functions, VWF is responsible for platelet adhesion at sites of injury via its A1 domain. Its adjacent VWF domain A2 exposes a cleavage site under shear to degrade long VWF fibers in order to prevent thrombosis. Recently, it has been shown that VWF A1/A2 interactions inhibit the binding of platelets to VWF domain A1 in a force-dependent manner prior to A2 cleavage. However, whether and how this interaction also takes place in longer VWF fragments as well as the strength of this interaction in the light of typical elongation forces imposed by the shear flow of blood remained elusive. Here, we addressed these questions by using single molecule force spectroscopy (SMFS), Brownian dynamics (BD), and molecular dynamics (MD) simulations. Our SMFS measurements demonstrate that the A2 domain has the ability to bind not only to single A1 domains but also to VWF A1A2 fragments. SMFS experiments of a mutant [A2] domain, containing a disulfide bond which stabilizes the domain against unfolding, enhanced A1 binding. This observation suggests that the mutant adopts a more stable conformation for binding to A1. We found intermolecular A1/A2 interactions to be preferred over intramolecular A1/A2 interactions. Our data are also consistent with the existence of two cooperatively acting binding sites for A2 in the A1 domain. Our SMFS measurements revealed a slip-bond behavior for the A1/A2 interaction and their lifetimes were estimated for forces acting on VWF multimers at physiological shear rates using BD simulations. Complementary fitting of AFM rupture forces in the MD simulation range adequately reproduced the force response of the A1/A2 complex spanning a wide range of loading rates. In conclusion, we here characterized the auto-inhibitory mechanism of the intramolecular A1/A2 bond as a shear dependent safeguard of VWF, which prevents the interaction of VWF with platelets

Conhecimento da equipe de enfermagem acerca da terapia transfusional e a segurança do sangue

Objetivo: avaliar repercussões do conhecimento da equipe de enfermagem sobre transfusão de sangue e a segurança transfusional no ciclo do sangue. Método: estudo observacional, desenvolvido num hospital de grande porte do sul do Brasil, de maio a junho de 2015. Foram avaliados 352 profissionais de enfermagem sobre conhecimentos e condutas no ciclo do sangue. Os dados coletados foram organizados e analisados pelo Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 21. Utilizou-se estatísticas univariadas, como frequências e médias, sendo correlacionado com a segurança do sangue. Resultados: evidenciou déficit de conhecimento da equipe de enfermagem sobre procedimento transfusional, e as influências na segurança do sangue. Destacou o enfermeiro legalmente habilitado, porém, inapto por formação para a gestão do processo transfusional da coleta a infusão. Conclusão: a proatividade do enfermeiro autogerenciara seu conhecimento sobre hemoterapia para habilitar a equipe de enfermagem para dar a segurança transfusional necessária no ciclo do sangue. ABSTRACT Objective: to evaluate the repercussions of the nursing team's knowledge about blood transfusion and transfusion safety in the blood cycle. Method: observational study, developed inside a large hospital in southern Brazil. Around 352 nursing professionals were evaluated through this research from May to June of 2015. They were questioned about their knowledge and conduct in the blood cycle. The collected database was analyzed with the Software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), in its 21st version. Univariate statistics, such as frequencies and averages, were related to the repercussions of blood safety in the blood cycle. Results: evidenced the lack of knowledge from the nursing team about the transfusion procedure and the influences on blood safaty. It was highlighted the legally qualified nurse, however, was unfit by training to manage the transfusion process from collection to infusion. Conclusion: the proactivity of nurses will self-manage their knowledge about hemotherapy to enable the nursing team and qualify blood safety

A leukemia-protective germline variant mediates chromatin module formation via transcription factor nucleation

Non-coding variants coordinate transcription factor (TF) binding and chromatin mark enrichment changes over regions spanning >100 kb. These molecularly coordinated regions are named "variable chromatin modules" (VCMs), providing a conceptual framework of how regulatory variation might shape complex traits. To better understand the molecular mechanisms underlying VCM formation, here, we mechanistically dissect a VCM-modulating noncoding variant that is associated with reduced chronic lymphocytic leukemia (CLL) predisposition and disease progression. This common, germline variant constitutes a 5-bp indel that controls the activity of an AXIN2 gene-linked VCM by creating a MEF2 binding site, which, upon binding, activates a super-enhancer-like regulatory element. This triggers a large change in TF binding activity and chromatin state at an enhancer cluster spanning >150 kb, coinciding with subtle, long-range chromatin compaction and robust AXIN2 up-regulation. Our results support a model in which the indel acts as an AXIN2 VCM-activating TF nucleation event, which modulates CLL pathology

JAK2 V617F Constitutive Activation Requires JH2 Residue F595: A Pseudokinase Domain Target for Specific Inhibitors

The JAK2 V617F mutation present in over 95% of Polycythemia Vera patients and in 50% of Essential Thrombocythemia and Primary Myelofibrosis patients renders the kinase constitutively active. In the absence of a three-dimensional structure for the full-length protein, the mechanism of activation of JAK2 V617F has remained elusive. In this study, we used functional mutagenesis to investigate the involvement of the JH2 αC helix in the constitutive activation of JAK2 V617F. We show that residue F595, located in the middle of the αC helix of JH2, is indispensable for the constitutive activity of JAK2 V617F. Mutation of F595 to Ala, Lys, Val or Ile significantly decreases the constitutive activity of JAK2 V617F, but F595W and F595Y are able to restore it, implying an aromaticity requirement at position 595. Substitution of F595 to Ala was also able to decrease the constitutive activity of two other JAK2 mutants, T875N and R683G, as well as JAK2 K539L, albeit to a lower extent. In contrast, the F595 mutants are activated by erythropoietin-bound EpoR. We also explored the relationship between the dimeric conformation of EpoR and several JAK2 mutants. Since residue F595 is crucial to the constitutive activation of JAK2 V617F but not to initiation of JAK2 activation by cytokines, we suggest that small molecules that target the region around this residue might specifically block oncogenic JAK2 and spare JAK2 wild-type

Unilateral Pelvic Lymph Node Dissection in Prostate Cancer Patients Diagnosed in the Era of Magnetic Resonance Imaging-targeted Biopsy: A Study That Challenges the Dogma

PURPOSE Bilateral extended pelvic lymph node dissection at the time of radical prostatectomy is the current standard of care if pelvic lymph node dissection is indicated; often, however, pelvic lymph node dissection is performed in pN0 disease. With the more accurate staging achieved with magnetic resonance imaging-targeted biopsies for prostate cancer diagnosis, the indication for bilateral extended pelvic lymph node dissection may be revised. We aimed to assess the feasibility of unilateral extended pelvic lymph node dissection in the era of modern prostate cancer imaging. MATERIALS AND METHODS We analyzed a multi-institutional data set of men with cN0 disease diagnosed by magnetic resonance imaging-targeted biopsy who underwent prostatectomy and bilateral extended pelvic lymph node dissection. The outcome of the study was lymph node invasion contralateral to the prostatic lobe with worse disease features, ie, dominant lobe. Logistic regression to predict lymph node invasion contralateral to the dominant lobe was generated and internally validated. RESULTS Overall, data from 2,253 patients were considered. Lymph node invasion was documented in 302 (13%) patients; 83 (4%) patients had lymph node invasion contralateral to the dominant prostatic lobe. A model including prostate-specific antigen, maximum diameter of the index lesion, seminal vesicle invasion on magnetic resonance imaging, International Society of Urological Pathology grade in the nondominant side, and percentage of positive cores in the nondominant side achieved an area under the curve of 84% after internal validation. With a cutoff of contralateral lymph node invasion of 1%, 602 (27%) contralateral pelvic lymph node dissections would be omitted with only 1 (1.2%) lymph node invasion missed. CONCLUSIONS Pelvic lymph node dissection could be omitted contralateral to the prostate lobe with worse disease features in selected patients. We propose a model that can help avoid contralateral pelvic lymph node dissection in almost one-third of cases