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    SINOPSE DA SITUAÇÃO ATUAL, PERSPECTIVAS E CONDIÇÕES DE CULTIVO PARA LAGOSTAS PALINURIDAE

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    A lagosta é um produto de exportação de grande importância para o Nordeste brasileiro. Há uma preocupação visível e constante com o decréscimo da produção lagosteira, razão pela qual se propõe o cultivo da lagosta. Não há cultivo comercial de lagostas no Brasil e, no mundo, poucos juvenis de lagostas são cultivados em escala comercial. Desde 1995, os pesquisadores brasileiros têm feito esforços para criar a lagosta Panulirus argus e P. laevicauda, de pueruli ou juvenis recentes até adulto. Contudo, as investigações envolvem a captura dos exemplares em seu hábitat, para o posterior cultivo em confinamento. Existempossibilidades de o Estado do Ceará cultivar juvenis de P. argus e de P. laevicauda que são encontrados em profusão, porém mais pesquisas são necessárias antes de se iniciar um projeto em escala comercial. A par disso, estratégias para a criação da lagosta são relatadas detalhadamente neste artigo, objetivando contribuir para o êxito dessa atividade. Além disso, demonstra-se que os juvenis podem ser cultivados sob regime de confinamento, por se adaptarem bem às condições artificiais de alimentação. Dadas tais características, a lagosta é um crustáceo que se apresenta apropriado para o cultivo comercial. PALAVRAS-CHAVE: Cultivo, lagosta, manejo

    CRESCIMENTO DE TILÁPIA-DO-NILO ALIMENTADA COM PEIXES MARINHOS PROVENIENTES DA PESCA DO CAMARÃO

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar o uso de peixes marinhos no crescimento de tilápia-do-Nilo, Oreochromis niloticus. Desenvolveu-se o experimento em delineamento inteiramente casualizado com três tratamentos (ração para peixes com 28% de PB, Pellona harroweri e Pomadasys croco), três repetições cada. Utilizaram-se 63 peixes, com peso médio inicial de 3,059±0,846 g e 44,1±4,0 mm para o tratamento com ração, 3,015±0,892 g e 44,6±4,5 mm para o tratamento com P. harroweri e 2,736±0,803 g e 43,6±4,5 mm para o tratamento com P. croco, distribuídos homogeneamente em nove tanques de alvenaria de 2 m3 cada, contendo sete peixes por tanque. Após 91 dias, os resultados indicaram que as dietas com ração resultaram em melhores ganhos em peso e crescimento específico (P < 0,05). A tilápia-do-Nilo, mesmo sendo uma espécie omnívora, aceitou bem as dietas compostas pelas espécies de peixes marinhos utilizadas neste trabalho. PALAVRAS-CHAVES: Alimentação de peixes, aqüicultura alternativa, Oreochromis niloticus

    DESENVOLVIMENTO DE JUVENIS RECENTES DA Panulirus laevicauda, ALIMENTADAS COM MOLUSCOS E DIETA PELETIZADA

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    Realizou-se este experimento no Centro de Tecnologia em Aquicultura da Universidade Federal do Ceará no período de 14 de março a 14 de julho de 2006. O objetivo foi comparar o desenvolvimento de juvenis recentes da Panulirus laevicauda, alimentadas com moluscos (Perna perna e Mytella falcata) e dieta peletizada. Desenvolveram-se três tratamentos (TA – P. perna, TB – M. falcata e TC – dieta peletizada) com quatro repetições, distribuídos em delineamento inteiramente casualizado. A densidade de estocagem foi de um indivíduo por recipiente. A alimentação ofertada foi de 10% da biomassa. Na manutenção do experimento, mediram-se o pH, a temperatura e a salinidade e realizaram-se biometrias mensais. Ampliaram-se os seguintes testes estatísticos: Kolmogorov-Smirnov, teste “t” de Student, ANOVA e o teste do qui-quadrado. Os parâmetros físico-químicos não diferiram estatisticamente entre si (P > 0,05). As taxas em ganhos, incrementos, números de mudas, frequências de mudas e taxas de sobrevivência não apresentaram diferenças estatísticas entre os tratamentos (P > 0,05). A P. laevicauda tem ótima aceitação de uma dieta peletizada na sua alimentação. Já outras espécies de lagostas não se alimentam de tais dietas. PALAVRAS-CHAVES: Desenvolvimento, Mytella falcata, Panulirus laevicauda, Perna perna, ração comercial

    AVALIAÇÃO DO GANHO DE PESO DE PÓS-LARVAS DO CAMARÃO MARINHO Litopenaeus vannamei (BOONE, 1931), ALIMENTADOS COM PEIXES DA FAUNA ACOMPANHANTE DO CAMARÃO MARINHO

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    O objetivo do presente trabalho foi analisar o desenvolvimento inicial de pós-larvas de Litopenaeus vannamei em água doce utilizando como alimento peixes da fauna acompanhante da pesca do camarão marinho. Cultivaram-se 48 pós-larvas com peso e comprimento médio total iniciais de 0,008±0,001 g e 11,0±0,5 mm, respectivamente. Para cada tratamento foram utilizados, como alimento, ração comercial (RC) para camarão marinho com 45% de proteína bruta, Opisthonema oglinum (OO) (sardinha bandeira) e Chloroscombus chrysurus (CC) (palombeta), respectivamente. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. A densidade de estocagem consistiu de quatro camarões por aquário. Durante os 75 dias de experimento, a alimentação foi administrada ad libitum. Registrou-se a temperatura média final de 27,1±0,8ºC para os três tratamentos e o pH médio final de 7,68±0,27 para os camarões alimentados com RC e 7,66±0,22 para os indivíduos alimentados com OO e CC, respectivamente. Os pesos médios finais foram de 0,560±0,096 g, 0,495±0,091 g e 0,500±0,101 g e os comprimentos totais finais de 62,1±0,9 mm, 57,0±0,8 mm e 56,2±0,9 mm para os tratamentos com RC, OO e CC, respectivamente. Os resultados do peso e comprimento final mostraram que não houve diferença estatística significativa entre os tratamentos testados. A sobrevivência final foi de 87,5±14,4%, 68,8±12,5% e 62,5±14,3% para o RC, OO e CC, respectivamente. Conclui-se que a utilização de ração para camarão marinho e os peixes marinhos O. oglinum e C. chrysurus como alimento para pós-larvas de camarão marinho apresentam desenvolvimento semelhante. PALAVRAS-CHAVE: Camarão marinho, dietas, Chloroscombus chrysurus, Litopenaeus vannamei, Opisthonema oglinum

    Why Are Outcomes Different for Registry Patients Enrolled Prospectively and Retrospectively? Insights from the Global Anticoagulant Registry in the FIELD-Atrial Fibrillation (GARFIELD-AF).

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    Background: Retrospective and prospective observational studies are designed to reflect real-world evidence on clinical practice, but can yield conflicting results. The GARFIELD-AF Registry includes both methods of enrolment and allows analysis of differences in patient characteristics and outcomes that may result. Methods and Results: Patients with atrial fibrillation (AF) and ≥1 risk factor for stroke at diagnosis of AF were recruited either retrospectively (n = 5069) or prospectively (n = 5501) from 19 countries and then followed prospectively. The retrospectively enrolled cohort comprised patients with established AF (for a least 6, and up to 24 months before enrolment), who were identified retrospectively (and baseline and partial follow-up data were collected from the emedical records) and then followed prospectively between 0-18 months (such that the total time of follow-up was 24 months; data collection Dec-2009 and Oct-2010). In the prospectively enrolled cohort, patients with newly diagnosed AF (≤6 weeks after diagnosis) were recruited between Mar-2010 and Oct-2011 and were followed for 24 months after enrolment. Differences between the cohorts were observed in clinical characteristics, including type of AF, stroke prevention strategies, and event rates. More patients in the retrospectively identified cohort received vitamin K antagonists (62.1% vs. 53.2%) and fewer received non-vitamin K oral anticoagulants (1.8% vs . 4.2%). All-cause mortality rates per 100 person-years during the prospective follow-up (starting the first study visit up to 1 year) were significantly lower in the retrospective than prospectively identified cohort (3.04 [95% CI 2.51 to 3.67] vs . 4.05 [95% CI 3.53 to 4.63]; p = 0.016). Conclusions: Interpretations of data from registries that aim to evaluate the characteristics and outcomes of patients with AF must take account of differences in registry design and the impact of recall bias and survivorship bias that is incurred with retrospective enrolment. Clinical Trial Registration: - URL: http://www.clinicaltrials.gov . Unique identifier for GARFIELD-AF (NCT01090362)

    Risk profiles and one-year outcomes of patients with newly diagnosed atrial fibrillation in India: Insights from the GARFIELD-AF Registry.

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    BACKGROUND: The Global Anticoagulant Registry in the FIELD-Atrial Fibrillation (GARFIELD-AF) is an ongoing prospective noninterventional registry, which is providing important information on the baseline characteristics, treatment patterns, and 1-year outcomes in patients with newly diagnosed non-valvular atrial fibrillation (NVAF). This report describes data from Indian patients recruited in this registry. METHODS AND RESULTS: A total of 52,014 patients with newly diagnosed AF were enrolled globally; of these, 1388 patients were recruited from 26 sites within India (2012-2016). In India, the mean age was 65.8 years at diagnosis of NVAF. Hypertension was the most prevalent risk factor for AF, present in 68.5% of patients from India and in 76.3% of patients globally (P < 0.001). Diabetes and coronary artery disease (CAD) were prevalent in 36.2% and 28.1% of patients as compared with global prevalence of 22.2% and 21.6%, respectively (P < 0.001 for both). Antiplatelet therapy was the most common antithrombotic treatment in India. With increasing stroke risk, however, patients were more likely to receive oral anticoagulant therapy [mainly vitamin K antagonist (VKA)], but average international normalized ratio (INR) was lower among Indian patients [median INR value 1.6 (interquartile range {IQR}: 1.3-2.3) versus 2.3 (IQR 1.8-2.8) (P < 0.001)]. Compared with other countries, patients from India had markedly higher rates of all-cause mortality [7.68 per 100 person-years (95% confidence interval 6.32-9.35) vs 4.34 (4.16-4.53), P < 0.0001], while rates of stroke/systemic embolism and major bleeding were lower after 1 year of follow-up. CONCLUSION: Compared to previously published registries from India, the GARFIELD-AF registry describes clinical profiles and outcomes in Indian patients with AF of a different etiology. The registry data show that compared to the rest of the world, Indian AF patients are younger in age and have more diabetes and CAD. Patients with a higher stroke risk are more likely to receive anticoagulation therapy with VKA but are underdosed compared with the global average in the GARFIELD-AF. CLINICAL TRIAL REGISTRATION-URL: http://www.clinicaltrials.gov. Unique identifier: NCT01090362

    Advances in tecnological development and present status of the spiny lobster (Panulirus argus) from egg to commecial size / <br> Avanços no desenvolvimento tecnológico e status atual do cultivo de lagostas (Panulirus argus) do ovo ao tamanho comercial

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    The purpose of this review is to sumarize the studies on culture of Caribbean spiny lobster (Panulirus argus). Spiny lobster became a highly valued marine organism, since then, have had a manifold increase over the years in Brazil. However, most fisheries are fully exploited, and one of the few ways to increase production is through aquaculture. Keeping the larval spiny lobster alive in the laboratory through these delicate stages is very difficult. The first complete culture of Caribbean spiny lobster from hatch to puerulus stage occurred in 2006 at Mie Prefectural Fisheries Station in Japan. This result reflects the increasing availability of information on optimal culturing conditions, such as optimal environmental parameters, feeding, and tank design. Still, there are significant problems to overcome in the establishment of large-scale culture of phyllosoma. These further challenges include the control of bacterial diseases and excessive aggregation of larvae, the use of prepared diets such as artificial foods, and the reduction of high operating costs. In addition possibilities for the present are exploitation of juveniles from densely populated areas and utilization of natural food resources as feed for the lobster. In conclusion it is possible farming juvenile spiny lobsters in growout system.<p><p>A proposta desta revisão é resumir as informações sobre os estudos do cultivo de lagosta vermelha (Panulirus argus). As lagostas espinhosas tornaram-se, desde o início de sua exploração, um produto marinho de relevante importância econômica para o Brasil. No entanto, é notória a ocorrência da sobrepesca e, para efeito de minimizar essa situação uma das soluções é o seu cultivo. A larvicultura de lagostas em condições laboratoriais é sobremodo difícil, devido ao alto grau de sensibilidade da larva. O primeiro cultivo completo da lagosta vermelha desde a eclosão até o estágio de puerulus ocorreu em 2006 na Estação de Pesca na Prefeitura de Mie no Japão. Este resultado refletiu em um aumento na disponibilidade de informações para o cultivo em condições ótimas, tal como ótimos parâmetros ambientais, alimentação e o desenho do tanque. Ainda há uma significante quantidade de problemas a serem resolvidos antes de estabelecer o cultivo de filosomas em escala comercial. Estes desafios incluem o controle de doenças bacterianas e excessiva agregação das larvas, o uso de dietas preparadas tal como alimentos artificiais, e a redução de alto custo operacional. Além disso, as possibilidades para o presente são a exploração de juvenis de áreas densamente habitadas e a utilização de alimentos naturais como alimento para lagostas. Podemos concluir que é possível cultivar os juvenis de lagostas em sistemas de engorda
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