11 research outputs found

    Diagnosis of Leishmania infantum infection by Polymerase Chain Reaction in wild mammals

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    Visceral leishmaniasis is a chronic infectious disease caused by Leishmania infantum (synonym: Leishmania chagasi) and transmitted by the sandfly Lutzomyia longipalpis in Brazil. It is an endemic zoonosis in several regions of the country, including Belo Horizonte (State of Minas Gerais). In urban areas, the domestic dog is susceptible and considered the most important animal reservoir. However, L. infantum has been previously diagnosed in other species, including captive primates and canids. This study aimed to evaluate the presence of the agent DNA in captive animals as well as some free ranging animals from the Zoo-Botanical Foundation of Belo Horizonte by Polymerase Chain Reaction. Eighty one blood samples from primates, carnivores, ruminants, edentates, marsupial, and a monogastric herbivore were analyzed. Three primates Alouatta guariba (brown howler monkey), and two canids Speothos venaticus (bush dog) were positive, demonstrating the importance of leishmaniasis control in endemic areas for preservation of wildlife species in captivity

    Teste de ELISA indireto para diagnóstico sorológico de leishmaniose visceral em canídeos silvestres Indirect ELISA for the serological diagnosis of visceral leishmaniasis in wild canids

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    Na América do Sul, alguns canídeos silvestres são considerados reservatórios naturais da Leishmania chagasi. A resposta imunológica desses animais à Leishmania é pouco conhecida, havendo a necessidade de métodos diagnósticos adequados para esse fim. No presente estudo, é descrita a padronização do ensaio imunoenzimático indireto (ELISA) para o diagnóstico sorológico de leishmaniose visceral em canídeos silvestres brasileiros. Foram estudadas amostras de soro e plasma de 12 canídeos cativos: sete lobos-guará (Chrysocyon brachyurus), três raposinhas (Lycalopex vetulus) e dois cachorros-do-mato (Cerdocyon thous). As amostras de um C. brachyurus e uma L. vetulus, cativos em área endêmica para LV, que apresentavam doença clínica e positividade em testes de Imunofluorescência Indireta e Reação em Cadeia de Polimerase, foram utilizadas como controles positivos. Foram comparados os conjugados anti-IgG de cão e proteína A, ambos ligados a peroxidase, cujos testes detectaram quatro (04/12) e três (03/12) C. brachyurus soropositivos para anticorpos anti-Leishmania sp., respectivamente. As médias das densidades ópticas (DOs) das amostras negativas foram nitidamente mais baixas do que as médias das DOs dos positivos tanto no ELISA com anti-IgG de cão (4,8 vezes) como com proteína A (15,5 vezes). Os soros de três C. brachyurus positivos no ELISA indireto foram avaliados por Western blotting e identificaram 22 bandas, sendo imunodominantes as de peso molecular de 19, 22, 24, 45 e 66 kDa. Os testes ELISA com a proteína A e o conjugado anti-IgG de cão apresentaram respectivamente concordância excelente (Kappa = 1; p<0,001) e moderada (Kappa = 0,8; p<0,0015), com o Western blotting. Ambos foram, portanto, considerados adequados a avaliações de triagem de animais cuja resposta humoral de anticorpos indica contato com o parasito, úteis para subsidiar estudos para adequação de metodologias específicas para os canídeos silvestres.<br>In South America, some wild canids are considered natural reservoirs of Leishmania chagasi. The immunological response of wild canids to Leishmania is not well understood, and the development of diagnostic methods is necessary for such purpose. In the present study, the standardization of an enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA) for the serodiagnosis of visceral leishmaniasis (VL) in Brazilian species of wild canids is described. Serum and plasma samples from 12 captive wild canids were studied: seven from maned wolves (Chrysocyon brachyurus), three from hoary foxes (Lycalopex vetulus), and two from crab-eating foxes (Cerdocyon thous). Samples from C. brachyurus and L. vetulus, both captive in an endemic area for VL, presenting clinical disease and positivity in Indirect Immunofluorescence Reaction and Polymerase Chain Reaction tests were used as positive controls. The antibody anti-dog IgG and Protein A, both conjugated with horseradish peroxidase, were compared in indirect ELISA tests which detected four (04/12) and three (03/12) seropositive C. brachyurus for anti-Leishmania antibodies, respectively. The ELISA tests were able to clearly distinguish negative from positive samples, as the mean optical density (OD) of the negative samples was 4.8 and 15.5 times lower than those of the positive ones either using anti-dog IgG and Protein A, respectively. Samples from three ELISA - positive C. brachyurus were analyzed by Western blotting and identified immunodominant bands of 19, 22, 24, 45 and 66 kDa, among 22 protein bands detected. The ELISAs with protein A and anti-dog IgG showed respectively excellent (Kappa = 1.0; p<0.001) and moderate (Kappa = 0.8; p<0.0015) agreement with the Western blotting assay. The ELISA tests showed to be adequate for screening studies to identify antibody responses, thus indicating contact with Leishmania infection by wild canids

    Brazilian greenhouse gas emissions: the importance of agriculture and livestock Emissões de gases do efeito estufa do Brasil: importância da agricultura e pastagem

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    Data from the 1990-1994 period presented in the "Brazil's Initial National Communication" document indicated that the country is one of the top world greenhouse gas (GHG) emitters. A large majority of Brazil's GHG emissions come from deforestation mainly of the Amazon biome for agriculture and livestock land uses. This unique inventory is now out of date. Thus, the aims of this review were (i) to update estimates of the GHG emissions for the Brazilian territory, (ii) to estimate the sinks to provide calculations of the GHG net emissions for the 1990-2005 period, (iii) to calculate the actual and estimate shares of agricultural and livestock activities, and (iv) to discuss in light of the new figures and patterns the best mitigation options for Brazil. Total emissions in CO2-eq increased by 17% during the 1994-2005 period. CO2 represented 72.3% of the total, i.e. a small decrease, in favour of non-CO2 GHG, in relation to 1994 when its share was 74.1%. The increase of all GHG excluding Land Use Change and Forestry (LUCF) was 41.3% over the period 1994-2005. Climate Analysis Indicators Tool (CAIT) - World Resources Institute (WRI) estimated a higher increase (48.9%) that classified Brazil at the 69th position. Using our estimates Brazil will fall to the 78th position. But in both cases Brazil increased in clearly lower values than the tendency calculated for China and India, two major emitters, with increases of 88.8% and 62.1%, respectively. Brazil's increase is less than those presented for some countries in Annex 1 that are submitted to a quota of reduction, e.g. Spain with 55.6% of increase and New Zealand with 45.8%. Brazil also is below the average increase shown by non-Annex I countries, estimated to be 61.3%, but above the world average (28.1%). Besides the effort to curb emissions from the energy and deforestation sectors, it is now a top priority to implement a national program to promote mitigation efforts concerning the agricultural and livestock sectors. These mitigation options should not be only focused on emission reductions, but also prone enhancement of the carbon sink. Such a program would be easy to be implemented, because several mitigation strategies have already proven to be efficient, simple to adopt and economically viable.<br>Os resultados referentes ao período de 1990-1994 apresentados na Comunicação Nacional brasileira indicam que o país é um dos maiores emissores de gases do efeito estufa (GEE) do mundo. O documento também estabelece que a maior parte da emissão de GEE advém do desmatamento, principalmente do bioma Amazônia, para dar lugar á agricultura e pecuária. Este único inventário está agora ultrapassado. Os objetivos desta revisão foram: (i) atualizar a estimativa da emissão de GEE para o território brasileiro; (ii) estimar a possível fixação de C que permita calcular a emissão líquida de GEE para o período de 1990-2005; (iii) calcular a contribuição efetiva e compartilhada das atividades agrícolas e pecuárias; e (iv) discutir sob a luz dos novos conhecimentos as melhores opções de mitigação para o Brasil. A emissão total de GEE em equivalente em CO2 aumentou em 17% durante o período de 1994-2005. O CO2 foi responsável por 72,3% do total, ou seja, houve uma pequena diminuição em relação aos outros GEE, uma vez que em 1994 sua participação foi de 74,1%. O aumento de todas as fontes dos GEE, excluída mudança do uso da terra e reflorestamento, foi de 41,3% durante o período de 1994-2005. Climate Analysis Indicators Tool (CAIT) - World Resources Institute (WRI) estimaram um crescimento maior (48,9%), que classifica o Brasil na 69ª posição no ranking mundial de emissores. Utilizando as estimativas deste estudo, o Brasil ocuparia a 78ª posição. Em ambos os casos, porém, o Brasil claramente aumentou suas emissões num ritmo menor do que os que foram calculados para a China e Índia, dois dos maiores emissores, com aumentos de respectivamente 88,8 e 62,1%. O Brasil reduziu suas emissões em taxa maior do que alguns países do Anexo I, sujeitos a uma quota de redução. É o caso da Espanha e a Nova Zelândia que aumentaram em 55,6% e 45,8% suas emissões. O Brasil também está abaixo da média de aumento apresentado pelos países que não são do Anexo I, o qual foi estimado em 61,3%. No entanto, está acima da média global que foi de 28,1%. Além de trabalhar pela redução das emissões dos setores de energia e desmatamento, o Brasil deve agora ter como meta prioritária a implantação de um programa nacional de incentivo ás mitigações nos setores agrícola e pecuário. Tais opções de mitigação não deverão se concentrar somente na redução das emissões, mas também favorecer a fixação de carbono. Tal programa seria de fácil implementação, pois diversas estratégias de mitigação já provaram ser eficientes, fáceis de adotar e economicamente viáveis

    Anemia and anti-tuberculosis treatment outcome in persons with pulmonary tuberculosis: A multi-center prospective cohort study

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    Background: Tuberculosis (TB) remains a major plague of humanity. People with TB (PWTB) are commonly anemic. Here, we assessed whether the severity of anemia in PWTB prior to anti-TB treatment (ATT) was a risk factor for an unfavorable outcome. Methods: Patients ≥ 18 years old with culture-confirmed drug-susceptible pulmonary TB enrolled between 2015 and 2019 in a multi-center Brazilian cohort were followed for up to 24 months and classified according to anemia severity (mild, moderate, and severe), based on hemoglobin levels. A multinomial logistic regression model was employed to assess whether anemia was associated with unfavorable outcome (death, failure, loss to follow-up, regimen modification or relapse), compared to treatment success (cure or treatment completion). Results: Among 786 participants who met inclusion criteria, 441 (56 %) were anemic at baseline. Patients with moderate/severe anemia were more HIV-seropositive, as well as more symptomatic and had higher frequencies of unfavorable outcomes compared to the other groups. Moderate/severe anemia (adjusted OR [aOR]: 7.80, 95 %CI:1.34–45.4, p = 0.022) was associated with death independent of sex, age, BMI, HIV and glycemic status. Conclusion: Moderate/severe anemia prior to ATT was a significant risk factor for death. Such patients should be closely monitored given the high risk of unfavorable ATT outcomes
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