56 research outputs found

    UMA OUTRA UNIVERSIDADE É POSSÍVEL: AFETOS, POLÍTICA E AGENDA DE VIDA

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    Esse texto debate com as questões colocadas no 6o Edicc, procurando pensar a universidade no contexto político contemporâneo, e as alternativas que se apresentam para sua transformação

    Estranhas entranhas: de antropologias, e úteros

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    Esse artigo busca explorar as sinergias e fabulações possíveis ao pensar e discutir, de uma perspectiva antropológica, as temáticas que se desdobram a partir da concepção (simbólica e concreta, material-semiótica) dos “úteros”. Ao tomar o útero como foco, emergem questões (histórica e teoricamente problemáticas) como a do feminino, seus deslocamentos e (im)possíveis estabilizações; a dos corpos e seus agenciamentos que implicam classificações, regulações e (des)controles; e conexões esboçáveis entre as expressões estéticas, estruturas e arranjos socioantropológicos e as temáticas de gênero/corpo/sexualidade e reprodução. O texto perpassa por abordagens que levam em conta o “corpo” no pensamento grego e na biomedicina, no pensamento ameríndio e melanesiano, com enfoque privilegiado sobre temáticas do útero, sangue (menstrual) e gênero. Propõe, por fim, o reconhecimento da importância política dessas temáticas na antropologia

    Supressão da menstruação : ginecologistas e laboratorios farmaceuticos re-apresentando natureza e cultura

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    Orientador : Suely KofesDissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias HumanasResumo: A supressão dos sangramentos menstruais era possível desde o lançamento dos primeiros contraceptivos hormonais, na década de 1960. No entanto, os primeiros contraceptivos foram formulados de maneira que ocorressem sangramentos mensais. Nessa dissertação de mestrado em Antropologia Social, procuro seguir parte da trajetória social de alguns contraceptivos hormonais que podem provocar a supressão dos sangramentos mensais, lançados a partir de 1999 no mercado brasileiro. Através do material produzido pela indústria farmacêutica na divulgação desses contraceptivos e da fala de alguns ginecologistas sobre eles, procuro delinear alguns traços do contexto de relações entre ginecologistas, mulheres, contraceptivos e indústria farmacêutica, pensando também como, a partir dessas relações, determinadas noções e concepções de gênero, menstruação e contracepção e os conceitos de natureza e cultura são acionadosAbstract: The suppression of menstruation has been possible since the first hormonal contraceptives, produced in the decade of 1960. However, the first contraceptives were patterned in such a way that mensal bleedings would occur. In this dissertation for the master degree in Social Anthropology, I intend to follow the social trajectory of some hormonal contraceptives that may cause the suppression of menstrual bleeding available in the Brazilian market since 1999. Through the material produced by the pharmaceutical industry to advertise these contraceptives and what some gynecologists say about them, I intend to draw some traces of the context of relationships between gynecologists, women, contraceptives and pharmaceutical industry, thinking also about how, through these relationships, some notions and conceptions of gender, menstruation and contraception and the concepts of nature and culture are displayed.MestradoMestre em Antropologia Socia

    Sob a pele: implantes subcutâneos, hormônios e gênero

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    Neste artigo, discutimos o desenvolvimento dos implantes subcutâneos de hormônios. Após apresentar alguns dos elementos e controvérsias que envolveram seu surgimento no Brasil, e partindo da atuação do médico baiano Elsimar Coutinho para esse processo, ressaltamos a estabilização desse formato alternativo de administração de hormônios: a via subcutânea. Discutimos a atualização da sua nomeação como “chips”, explorando algumas conexões com o anúncio de pesquisas envolvendo o desenvolvimento tecnológico da via subcutânea, das atuais cápsulas de silicone microporoso para placas de silício e titânio, ativáveis por redes de dados digitais. Tomando como foco o laboratório brasileiro de manipulação Elmeco, que produz implantes há várias décadas, discutimos as diversas formulações de hormônios que têm sido disponibilizadas através da via subcutânea. Procuramos demonstrar como a diversidade dos hormônios empregados está pautada por uma imagética binária de gênero, e o quanto o uso dos implantes hormonais mobiliza elementos ligados a masculinidades e feminilidades. Espera-se que a análise desse processo contribua para problematizar dinâmicas do mercado da medicalização e processos vitais ligados a corpos, gênero, sexualidade e reprodução.In this article, we discuss the development of hormone-based subcutaneous implants. After presenting some of the elements and controversies that were implied in implants appearance in Brazil, and taking as a focus the work of the Brazilian M.D. Elsimar Coutinho, we examine the stabilization of this alternative format of hormone delivery: subcutaneous implants. We discuss its re-conceptualization as “chips”, exploring the connections with the announcement of researches evolving the technological development of subcutaneous methods, from contemporary silicone capsules to a microchip-based device containing micro-reservoirs that can be activated through a wireless signal. Focusing on Brazilian pharmaceutical laboratory called Elmeco, that has been producing silicone implants for decades, we discuss certain hormone formulations that have been made available subcutaneously. We seek to demonstrate how the diversity of hormones being used is determined by binary gender imagery, and how the use of subdermic hormonal implants mobilizes elements connected to femininities and masculinities. We hope this analysis contributes to problematize market dynamics of medicalization and vital processes connected to bodies, gender, sexuality and reproduction

    O podcast Mundaréu como uma experiência de antropologia pública

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    O podcast “Mundaréu” foi lançado em 2019, com o objetivo de comunicar o que é realizado pela Antropologia, área pouco conhecida fora dos limites das Ciências Sociais e fora da universidade. Há um intuito de formação, já que o Mundaréu pretende traduzir e discutir para estudantes em início de carreira o que faz e como trabalha a Antropologia, e também de extensão, no momento em que as Ciências Humanas têm sido abertamente questionadas e invalidadas como campo científico. Como um podcast mensal com cerca de quarenta minutos de duração, o Mundaréu almeja desafogar os olhos, conquistar os ouvidos e ampliar o alcance da Antropologia. As duas autoras produzem o podcast e coordenam uma equipe de estudantes das duas universidades, Universidade de Brasília e Universidade Estadual de Campinas. Os episódios recebem duas convidadas, uma antropóloga e sua interlocutora, e têm a chance de apresentar e problematizar a confecção antropológica. A partir do conceito de “mutualidade”, esse texto aborda os principais desafios para produzir uma antropologia pública e provocadora através do podcast Mundaréu.Palavras-chave: Podcast. Antropologia. Divulgação Científica. Mundaréu. Mutualidade  The Mundaréu podcast as an experiment in public anthropology Abstract:“Mundaréu” is a podcast that was launched in 2019, with the purpose of communicating what is done by Anthropology, an area little known outside the limits of the Social Sciences and outside the university milieu. Professional training is addressed, since Mundaréu intends to translate and discuss for students in their early careers what Anthropology does and how it works. Also, the podcast aims outreach, at a time when the Humanities have been openly questioned and invalidated as a scientific field. As a monthly frequency and a duration of about 40 minutes, Mundaréu wants to unburden the eyes, conquer the ears, and expand the range of Anthropology. Both authors produce the podcast and coordinate a team of students from their universities, University of Brasília, and the State University of Campinas. The program receives two guests, an anthropologist and her interlocutor, and in dialogue, they have the chance to present and discuss the anthropological fabrication. Starting from the idea of “mutuality”, this article approaches the main challenges to produce a public and provocative Anthropology with the Mundaréu podcast.Keywords: Podcast. Anthropology, Science Communication, Mundaréu, Mutualit

    SONORIDADES, ESCUTAS E APRENDIZADOS DE ANTROPOLOGIA COM O USO DE PODCASTS EM SALA DE AULA

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    This article analyzes the active perception of sounds by students listening to a podcast in the context of learning about Anthropology. It starts from the listening of a podcast that deals with themes relevant to Anthropology and Social Sciences: Mundaréu. This podcast was inserted in 14 courses offered at the University of Brasilia in 2020, in an experiment conducted by the Mundaréu team. The team took episodes of the podcast so that the students could listen to it and discuss later in class the themes related to the subject and the episode. From this experimentation, data was gathered, among a form with 122 answers, an evaluation of the experience with 35 answers and a third specific evaluation of a discipline with 38 answers from the students, which served as a guide for this research. With this, we intend to highlight the possibilities that listening to podcasts offers to understand more "closely" stories and experiences that bring students closer to knowledge in real, everyday life.Este artigo analisa a percepção ativa dos sons e da escuta por estudantes ao ouvir um podcast no contexto de aprendizagem de Antropologia. Parte-se aqui da escuta de um podcast que aborda temas pertinentes à Antropologia e às Ciências Sociais: o Mundaréu. Ele foi inserido em 14 disciplinas ofertadas na Universidade de Brasília no ano de 2020, em um experimento realizado pela própria equipe do Mundaréu. A equipe levou episódios do podcast para que as estudantes escutassem e discutissem posteriormente em sala de aula os temas pertinentes à matéria e ao episódio. Dessa experimentação, foram reunidos dados, dentre um formulário com 122 respostas, uma avaliação da experiência com 35 respostas e uma terceira avaliação específica, de uma disciplina, com 38 respostas das estudantes, que serviram de guia para esta pesquisa. Com isso, pretende-se evidenciar as possibilidades que a escuta dos podcasts oferecem para entender mais “de perto” histórias e experiências que aproximam os alunos do conhecimento na prática, no cotidiano

    Direct tissue-sensing reprograms TLR4+ Tfh-like cells inflammatory profile in the joints of rheumatoid arthritis patients

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    Funding Information: We thank Cláudia Andrade for technical support and Juliana Gonçalves for testing samples for SARS-CoV-2 exposure. We are extremely grateful to all the participants of the study and to the whole rheumatology department at Hospital Egas Moniz that made this study possible. This work was supported by Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) PTDC/MEC-REU/29520/2017, by iNOVA4Health UID/Multi/04462 and by Portuguese Society for Rheumatology (SPR) grants to H.S. H.S. is supported by FCT through IF/01722/2013 and CEECIND/01049/2020, DAS and RCT were supported by FCT through PD/BD/137409/2018 and UID/Multi/04462, respectively. Publisher Copyright: © 2021, The Author(s).CD4+ T cells mediate rheumatoid arthritis (RA) pathogenesis through both antibody-dependent and independent mechanisms. It remains unclear how synovial microenvironment impinges on CD4+ T cells pathogenic functions. Here, we identified a TLR4+ follicular helper T (Tfh) cell-like population present in the blood and expanded in synovial fluid. TLR4+ T cells possess a two-pronged pathogenic activity whereby direct TLR4+ engagement by endogenous ligands in the arthritic joint reprograms them from an IL-21 response, known to sponsor antibody production towards an IL-17 inflammatory program recognized to fuel tissue damage. Ex vivo, synovial fluid TLR4+ T cells produced IL-17, but not IL-21. Blocking TLR4 signaling with a specific inhibitor impaired IL-17 production in response to synovial fluid recognition. Mechanistically, we unveiled that T-cell HLA-DR regulates their TLR4 expression. TLR4+ T cells appear to uniquely reconcile an ability to promote systemic antibody production with a local synovial driven tissue damage program.publishersversionpublishe
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