15 research outputs found

    Acurácia do RNAm HPV no diagnóstico de lesões precursoras e do câncer cervical uterino : revisão sistemática

    Get PDF
    Tese de Doutorado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Doutora em Ciências da Saúde.O câncer cervical é a terceira neoplasia maligna mais comum em mulheres e a quarta em mortalidade em todo o mundo. Estudos recentes demonstraram que o rastreio baseado no teste de HPV de alto risco, em comparação com o teste de citologia, resultou em incidência significativamente mais baixa de NIC3+. Neste cenário, um teste com boa acurácia poderá ser usado sozinho ou em algoritmo no rastreio de lesões precursoras. Estudos prévios relataram que os testes de RNAm HPV, que revelam a expressão atual do oncogene HPV e evidências de sua desregulação por detecção de proteínas virais, possuem essas características. Esta revisão sistemática teve como objetivo avaliar a acurácia do biomarcador de RNAm HPV em esfregaços cervicais para identificar neoplasia intraepitelial cervical (NIC) 2 ou 3 e câncer cervical. Como objetivos secundários, especificou a acurácia dos testes de RNAm HPV entre mulheres com citologia de lesão cervical menor anterior e comparou a acurácia do teste de RNAm HPV e o teste de DNA hrHPV entre essas mulheres. Estudos elegíveis foram identificados por meio da pesquisa de bases de dados eletrônicas no Medline via Pubmed, Lilacs, Cochrane Library, Embase e literatura cinza, de trabalhos publicados entre janeiro de 1990 e junho de 2018. Esta revisão incluiu estudos observacionais em que o teste de diagnóstico de RNAm HPV foi comparado ao teste de referência, histopatológico. Após a triagem, 61 estudos, incluindo 29.674 pacientes preencheram os critérios de inclusão da análise principal e foram analisados. Outros 8 estudos foram incluídos exclusivamente na análise de acurácia do RNAm HPV após triagem primária com DNA hrHPV, totalizando 69 estudos. A dicotomização foi realizada definindo NIC2, NIC 3 ou câncer invasivo (NIC2+) versus NIC1, infecção por HPV e normal (NIC-1). A análise foi discriminada pelos seguintes testes: Aptima, PreTect HPV Proofer, NucliSens EasyQ HPV, OncoTect e Quantivirus. Ao analisarmos por técnica, Aptima, com 28 estudos, exibiu sensibilidade e AUC superiores, mostrando para os desfechos NIC2+ e NIC3+ uma AUC de 0,8876 e 0,9184, uma sensibilidade combinada de 92,8% (IC 95% 91,9-93,7) e 95,6% (IC 95% 94,5-96,5), respectivamente; e PreTect HPV Proofer apresentou especificidade superior, de 79,4% (IC 95% 78,3-80,5) e 83,9% (IC 95% 82,2-85,5). Como conclusão este estudo demostra de que o teste de RNAm HPV é uma ferramenta adequada para o rastreio do câncer do colo do útero

    Perfuração de septo nasal em paciente com Hanseníase Recidivante: um relato de caso: Perforation of nasal septo in a patient with Recurrent Leprosy: a case report

    Get PDF
    INTRODUÇÃO A hanseníase é uma doença crônica infectocontagiosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis, que acomete principalmente os nervos superficiais da pele e troncos nervosos periféricos e ao longo de sua evolução pode levar ao aparecimento de lesões nasais como a perfuração do septo. Este estudo teve como objetivo relatar caso de um portador de hanseníase virchowiana que evoluiu com corrosão do septo nasal atendido em uma unidade básica de saúde (UBS) da região norte do Brasil. APRESENTAÇÃO DO CASO Paciente do sexo masculino, 40 anos, agricultor, com diagnóstico de hanseníase virchowiana no ano de 2010, de classificação multibacilar (MB), sendo tratado com esquema de poliquimioterapia (PQT), com alta após 18 meses. No entanto, cinco meses após sua alta retornou a UBS apresentando recidiva do quadro, reações hansênicas, progredindo com corrosão do septo nasal. CONCLUSÃO Foi possível observar que a perfuração do septo nasal no paciente com hanseníase é um evento raro e pouco descrito na literatura médica, tornando-se importante o estudo de medidas preventivas pela atenção primária à saúde para evitar a progressão de lesões nasal até o evento de corrosão, através de um diagnóstico precoce de lesões de risco e garantia de tratamento adequado

    SARS-CoV-2 introductions and early dynamics of the epidemic in Portugal

    Get PDF
    Genomic surveillance of SARS-CoV-2 in Portugal was rapidly implemented by the National Institute of Health in the early stages of the COVID-19 epidemic, in collaboration with more than 50 laboratories distributed nationwide. Methods By applying recent phylodynamic models that allow integration of individual-based travel history, we reconstructed and characterized the spatio-temporal dynamics of SARSCoV-2 introductions and early dissemination in Portugal. Results We detected at least 277 independent SARS-CoV-2 introductions, mostly from European countries (namely the United Kingdom, Spain, France, Italy, and Switzerland), which were consistent with the countries with the highest connectivity with Portugal. Although most introductions were estimated to have occurred during early March 2020, it is likely that SARS-CoV-2 was silently circulating in Portugal throughout February, before the first cases were confirmed. Conclusions Here we conclude that the earlier implementation of measures could have minimized the number of introductions and subsequent virus expansion in Portugal. This study lays the foundation for genomic epidemiology of SARS-CoV-2 in Portugal, and highlights the need for systematic and geographically-representative genomic surveillance.We gratefully acknowledge to Sara Hill and Nuno Faria (University of Oxford) and Joshua Quick and Nick Loman (University of Birmingham) for kindly providing us with the initial sets of Artic Network primers for NGS; Rafael Mamede (MRamirez team, IMM, Lisbon) for developing and sharing a bioinformatics script for sequence curation (https://github.com/rfm-targa/BioinfUtils); Philippe Lemey (KU Leuven) for providing guidance on the implementation of the phylodynamic models; Joshua L. Cherry (National Center for Biotechnology Information, National Library of Medicine, National Institutes of Health) for providing guidance with the subsampling strategies; and all authors, originating and submitting laboratories who have contributed genome data on GISAID (https://www.gisaid.org/) on which part of this research is based. The opinions expressed in this article are those of the authors and do not reflect the view of the National Institutes of Health, the Department of Health and Human Services, or the United States government. This study is co-funded by Fundação para a Ciência e Tecnologia and Agência de Investigação Clínica e Inovação Biomédica (234_596874175) on behalf of the Research 4 COVID-19 call. Some infrastructural resources used in this study come from the GenomePT project (POCI-01-0145-FEDER-022184), supported by COMPETE 2020 - Operational Programme for Competitiveness and Internationalisation (POCI), Lisboa Portugal Regional Operational Programme (Lisboa2020), Algarve Portugal Regional Operational Programme (CRESC Algarve2020), under the PORTUGAL 2020 Partnership Agreement, through the European Regional Development Fund (ERDF), and by Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT).info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    A ESTRUTURA DE ROTEIRO NOS DISCURSOS DE CRIANÇAS

    No full text
     Analisa a organização do discurso de 50 crianças de três a sete anos de idade, de creches e escolas particulares de Fortaleza. Os dados foram obtidos por meio da aplicação de entrevistas, sobre eventos corriqueiros tais como: o café corriqueiro, a ida à escola, a ida para cama. A porcentagem (26%) de ordem lógica (OL)no discurso do grupo de três a cinco foi menor do que a porcentagem observada no grupo de cinco a sete anos (74%). Apesar da prevalência da OL no discurso das crianças mais velhas, a análise estatística ( rs=36,3; ns=0,02) revela que, mesmo no discurso das crianças mais jovens, a ordem lógica já está estabelecida. Isto indica que a estrutura geral de roteiros encontra-se estabelecida mesmo em crianças na fase pré-escolar e que estas se apoiam em tais estruturas para a produção coerente do discurso

    Estudo comparativo entre estibogluconato de sódio BP 88® e antimoniato de meglumina no tratamento da leishmaniose cutânea II. Toxicidade bioquímica e cardíaca Comparative study between sodium stibogluconate BP 88®and meglumine antimoniate in cutaneous leishmaniasis treatment. II. Biochemical and cardiac toxicity

    No full text
    Foi avaliada a toxicidade de dois antimoniais pentavalentes em 111 pacientes com leishmaniose cutânea. Quarenta e sete pacientes receberam antimoniato de meglumina (Grupo I) e 64 pacientes, estibogluconato de sódio BP 88® (Grupo II), 20mg SbV/kg/dia por 20 dias. Realizou-se a avaliação de aminotransferases, fosfatase alcalina, amilase, creatinina, uréia, exame de urina e eletrocardiograma, antes do tratamento e no décimo e vigésimo dias. Observou-se maior freqüência de valores anormais de aminotransferases no décimo e vigésimo dias de tratamento no grupo II (p < 0,001) e maior proporção de valores anormais de amilase no décimo dia no mesmo grupo (p < 0,001). Houve maior variação dos níveis de aminotransferases, fosfatase alcalina e amilase nos primeiros dez dias no grupo II (p < 0,01). No vigésimo dia observou-se maior variação nos níveis de aminotransferases no grupo II (p = 0,02 e p = 0,03, respectivamente). Quarenta e três porcento dos pacientes do grupo I e 54% dos pacientes do grupo II apresentaram alterações eletrocardiográficas (p = 0,30).<br>Toxicity of two antimonial pentavalents were evaluated in 111 patients with cutaneous leishmaniasis. Forty seven patients received meglumine antimoniate (Group I) and 64 patients, sodium stibogluconate BP 88® (Group II), 20mg SbV/kg/day for 20 days. Evaluation of aminotransferases, alkaline phosphatase, amilase, creatinine, urea, urine analysis and electrocardiogram were performed at baseline, on the tenth and twentieth day of treatment. Greater frequency of aminotransferase abnormal levels were observed on the tenth and twentieth days in group II (p < 0,001) and a greater proportion of amilase abnormal levels at the tenth day in the same group (p < 0,001). There was a greater variation of aminotransferases, alkaline phosphatase and amilase in the first ten days of treatment in group II (p < 0,01). On the twentieth day there was a greater variation of aminotransferase levels in group II (p = 0,02 and p = 0,03, respectively). Forty three percent of group I and 54% of group II showed electrocardiographic abnormalities (p = 0,30)
    corecore