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    All mixed up in the terrain: The geographic knowledge of mamelucos applied by Jesuits in the cartographic production of Paraguayan Backlands (1746-1753)

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    Cartographic images made by Jesuits in the 18th century turned out to be transnational and locally mixed cognitive experiences, as these missionary agents of a global institution were forced to establish a collaborative relationship with the multicultural spaces where they settled and undertook their activities. One of the cartographic genres developed by the missionaries, the Paraquariae Provinciae, combined information and geographical knowledge of the mamelucos, a mestizo social type of Amerindian with white Portuguese settler which has been widely acknowledged but poorly elucidated by the historiography making process. The present paper aims to address these issues by applying concepts and methods of critical cartography in order to compare maps built by the Jesuits.Las imágenes cartográficas realizadas por los jesuitas en el siglo XVIII resultaron ser experiencias cognitivas transnacionales y localmente mixtas, ya que estos agentes misioneros de una institución global se vieron obligados a establecer una relación de colaboración con los espacios multiculturales donde se asentaron y desarrollaron sus actividades. Uno de los géneros cartográficos desarrollados por los misioneros, el Paraquariae Provinciae, combinó información y conocimiento geográfico de los mamelucos, ampliamente reconocido pero poco dilucidado por el proceso de elaboración historiográfico. El presente trabajo tiene como objetivo abordar estos temas aplicando conceptos y métodos de cartografía crítica para comparar los mapas construidos por los jesuitas

    Aprendendo com roteiros a comunicar por carta geográfica: cultura visual institucional de sertões e fronteiras conquistadas (século XVIII)

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    backwoodsmen and missionaries anticipated in the 17th century the development of a visual culture of the far lands of the coast of America through the elaboration of maps. They were used to communicate different messages, such as exploitation rights over metal-rich lands or the trajectory of the company of Jesus. With the advancement of the Portuguese Crown's geopolitical interests to these lands, in the 18th century, it had to face its deficient condition of maps. To this end, it installed governors who implanted an institutional visual culture based on the creation and circulation of maps to communicate backlands and conquered borders. This culture appropriated the visuality constructed by the itineraries’ backwoodsmen and Jesuit´s maps as shown by the official correspondence and maps of this time.Los sertanistas y misioneros de la América del siglo xviii continuaron una tradición cultura visual de origen castellano basada en bocetos, dibujos de itinerarios y mapas que comunicaban su sentido del espacio, el territorio y los lugares atados a sus recuerdos. Con el peso político que alcanzaron los mapas durante este período, producto de las disputas por la definición de los límites territoriales ibéricos, la Corona portuguesa se enfrentó a la necesidad de superar el déficit de su acervo cartográfico de las tierras interiores. Para ello, la Corona movilizó a gobernantes que además de implementar políticas de mapeo del territorio desarrollaron una cultura visual institucional que se apropió del conocimiento geográfico generado por los guiones y los mapas de los  jesuitas, empleando estos recursos para la elaboración de imágenes cartográficas diseñadas con el fin de representar y comunicar áreas y territorios remotos como parte de una agenda imperial de las regiones y las fronteras conquistadas, como se evidencia en la correspondencia oficial y los mapas de la época.Sertanistas e missionários na América do século xviii continuaram uma tradição castelhana de cultura visual baseada em esboços, desenhos de itinerário e mapas que comunicaram seu sentido de espaço, território e lugar vinculado às suas memórias. Com o peso político alcançado pelos mapas nesse período, devido às disputas pela definição dos limites territoriais ibéricos, a Coroa portuguesa se viu diante da necessidade de superar sua condição deficitária de mapas das terras interiores. Para tanto, mobilizou governadores que, ao implantarem políticas de mapeamento do território, também desenvolveram uma cultura visual institucional que se apropriou dos conhecimentos geográficos gerados pelos roteiros e pelos mapas de jesuítas, e os utilizou na confecção de suas imagens cartográficas com o objetivo de comunicar e traduzir campos e sertões para uma agenda imperial de sertões e fronteiras conquistadas, como mostram a correspondênciaoficial e os mapas de época

    Disputed by "chãos de terra": expansion and its impact about the land of the São Paulo city (1765-1848)

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    Este artigo trata da administração municipal e a terra urbana no Império Português entre a segunda metade do século XVIII e as primeiras décadas do século XIX. A idéia central é a de que a política do Império de estímulo ao comércio colonial e a maior liberalização do comércio desde a transferência da família real para o Rio de Janeiro incentivaram os conflitos de terra em cidades-entreposto como São Paulo.This article treats of municipal administration and the urban land in Portuguese Empire among in the second mid eighteeth century and the first decades of ninetheeth century. The central ideal is that the Empire’s policy of stimulation of colonial commerce and the more liberalization of commerce since the change of royal family for Rio de Janeiro encouraged the conflitcts of lands in cidades-entreposto, like São Paulo

    A Nova História Cultural

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    HUNT, Lynn. A Nova História Cultural. Trad. Jefferson Luis Camargo. São Paulo, Martins Fontes, 1992 (O Homem e a História)

    Mãos que oram, mineram e desenham: cartografia colaborativa e construção visual de fronteiras na América do Sul (1746)

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    In the 18th century, the dispute between the Iberian monarchies for the definition of their territorial limits created a context for the restoration of social alliances on the borders, combining old enemies, such as Jesuits and backwoodsman, in the production of cartographic images that communicated their actions and reiterated their existence in these regions. Such disputes, therefore, foster the development of a visual culture of the sertões outside the official circles of military engineers trained in the academies and hired by the Crowns and inclusive of social agents with field experience and scientific knowledge who worked collaboratively. His images reached the status of supporting document and reached official levels. This conclusion is demonstrated by a letter and map of the lands of the platinum basin made in 1746 and interpreted under the theoretical-methodological guidelines of the sociocultural history of the most recent cartography and which reviews the thesis of cartography as a mere exercise of state power and domination in favor of its understanding as a communicative tool for the rights of other social agents.No século XVIII a disputa entre as monarquias ibéricas pela definição de seus limites territoriais criou um contexto para a recomposição de alianças sociais nas fronteiras, aliando antigos inimigos, como jesuítas e sertanistas, na produção de imagens cartográficas que comunicavam suas ações e reiteravam sua existência nestas regiões. Tais disputas, portanto, fomentam o desenvolvimento de uma cultura visual de sertões externa aos círculos oficiais de engenheiros militares formados nas academias e contratados pelas Coroas e inclusiva de agentes sociais portadores de experiência de terreno e conhecimentos científicos que atuaram colaborativamente. Suas imagens alcançaram status de documento comprobatório e chegaram às instâncias oficiais. Tal conclusão é demonstrada por uma carta e mapa das terras da bacia platina feitos em 1746 e interpretados sob as diretrizes teórico-metodológicas da história sociocultural da cartografia mais recente e que revisa a tese da cartografia como mero exercício de poder e dominação dos Estados em favor do seu entendimento como ferramenta comunicativa de direitos de outros agentes sociais

    Diáspora, produção e circulação de conhecimentos no Atlântico: as contribuições de um açoriano para o entendimento da geografia do sul do Brasil (1750-1781)

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    Na diáspora açoriana podem ser identificados legados na produção e disseminação de conhecimentos geográficos. O entendimento da geografia da América do Sul na segunda metade do século XVIII foi ampliado graças às explorações, mapeamento, levantamento de dados e produção de informações realizadas por um migrante do Faial. De modo geral, a historiografia focaliza a migração de casais e suas formas estáveis de fixação no território de adoção. Mas a diáspora açoriana teve uma leva de emigrados solteiros, como foi o caso de Antonio da Silveira Peixoto. Através de suas cartas, de correspondências oficiais, de funcionários régios e mapas de engenheiros militares será acompanhado o fenômeno da produção e circulação de conhecimentos da geografia do sul do Brasil com o objetivo de contribuir para uma história deste tema mais inclusiva e em interseção com a própria história das migrações

    A Nova História Cultural

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    HUNT, Lynn. A Nova História Cultural. Trad. Jefferson Luis Camargo. São Paulo, Martins Fontes, 1992 (O Homem e a História)

    Desenhos de itinerário

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    Desenhos de itinerário são um tipo de imagem cartográfica que mostram que um mapa não é uma imagem-objeto genérica, mas variável nas suas características formais, finalidades e formas de produção. Por terem sido produzidos em campo e em circunstância de mapeamento alguns destes desenhos demonstram marcas de etnogeografias nativas, derivadas da maneira como grupos indígenas ocupavam, usavam e percorriam os espaços. Apesar de estudos anteriores admitirem a contribuição da geografia indígena no processo de expansão territorial do Brasil e de pesquisas recentes defenderem a figura do índio como agente ativo na história ainda não são feitas conexões consistentes entre etnogeografias e imagens cartográficas. Este texto mostra como um desenho de itinerário feito por um padre durante expedições de mapeamento dos sertões do sul do Brasil flexibiliza o conceito de mapa normatizado pela cultura moderna. Para traçar as características essenciais de um desenho de itinerário e verificar seu diálogo com etnogeografias nativas foram lidos em conjunto um desenho e diários de jornada escritos pelos agentes sociais envolvidos na circunstância de produção deste desenho. Os resultados alcançados foram interpretados à luz de questões colocadas pela história sociocultural da cartografia mais recente e pela proposta teórico-metodológica que propõe a identificação dos diferentes gêneros da imagem cartográfica.Los dibujos del itinerario son un tipo de imagen cartográfica que muestran que un mapa no es una imagen de objeto genérica, sino que varía en sus características formales, propósitos y formas de producción. Debido a que se produjeron en el campo y bajo condiciones de mapeo, algunos de estos dibujos muestran las marcas de las etnogeografías nativas, derivadas de la forma en que los grupos indígenas ocuparon, usaron y viajaron por los espacios. Aunque los estudios anteriores admiten la contribución de la geografía indígena en el proceso de expansión territorial de Brasil y las investigaciones recientes sostienen que la figura del indio como agente activo en la historia, todavía no hay conexiones constantes entre las etnogeografías y las imágenes cartográficas. Este texto muestra cómo un dibujo de itinerario realizado por un sacerdote durante las expediciones de mapeo en el interior del sur de Brasil hace que el concepto de mapa estandarizado por la cultura moderna sea más flexible. Para rastrear las características esenciales de un diseño de itinerario y para verificar su diálogo con las etnogeografías nativas, se leyeron juntos un dibujo y revistas escritas por los agentes sociales involucrados en las circunstancias de producción de este diseño. Los resultados obtenidos se interpretaron a la luz de las preguntas planteadas por la historia sociocultural de la cartografía más reciente y por la propuesta teórico-metodológica que propone la identificación de los diferentes géneros de la imagen cartográfica.Itinerary drawings are a type of cartographic image that show that a map is not a generic object image, but variable in its formal characteristics, purposes and forms of production. Because they were produced in the field and under mapping conditions, some of these drawings demonstrate the marks of native ethnogeographies, derived from the way indigenous groups occupied, used, and traveled the spaces. Although previous studies admit the contribution of indigenous geography in the process of territorial expansion of Brazil and recent research advocates the figure of the Indian as an active agent in history, there are still no consistent connections between ethnogeographies and cartographic images. This text shows how an itinerary drawing made by a priest during mapping expeditions in the hinterlands of southern Brazil makes the concept of map standardized by modern culture more flexible. In order to trace the essential characteristics of an itinerary drawing and to verify its dialogue with native ethnogeographies, a drawing and journals written by the social agents involved in the production circumstance of this design were read together. The results obtained were interpreted in the light of questions posed by the socio-cultural history of the most recent cartography and by the theoretical-methodological proposal that propose the identification of the different genera of the cartographic image.Les dessins de routage sont un type d'image cartographique qui montre qu'une carte n'est pas une image d'objet générique, mais qu'elle présente des caractéristiques formelles, des objectifs et des formes de production variables. Comme ils ont été réalisés sur le terrain et dans des conditions cartographiques, certains de ces dessins montrent les marques des ethnogéographies autochtones, dérivées de la manière dont les groupes autochtones occupaient, utilisaient et parcouraient les espaces. Bien que des études antérieures aient admis la contribution de la géographie autochtone au processus d'expansion territoriale du Brésil et des recherches récentes pour défendre la figure de l'Indien en tant qu'agent actif de l'histoire, il n'y a toujours pas de liens cohérents entre ethnogéographies et images cartographiques. Ce texte montre comment un itinéraire tracé par un prêtre au cours d'expéditions cartographiques dans l'arrière-pays du sud du Brésil assouplit le concept de carte normalisé par la culture moderne. Afin de retracer les caractéristiques essentielles d'un projet d'itinéraire et de vérifier son dialogue avec les ethnogéographies autochtones, un dessin et des journaux écrits par les agents sociaux impliqués dans les conditions de production de ce projet ont été lus ensemble. Les résultats obtenus ont été interprétés à la lumière des questions posées par l'histoire socioculturelle de la cartographie la plus récente et par la proposition théorico-méthodologique proposant l'identification des différents genres de l'image cartographique

    AUDITORIA DAS OBRIGAÇÕS PREVIDENCIÁRIAS

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    Este trabalho tem como objetivo mostrar um estudo sobre a auditoria nas obrigaçõesprevidenciárias a que estão submetidas às empresas em decorrência da folha depagamento. A auditoria utiliza-se de procedimentos e técnicas para averiguar se osresponsáveis pelo departamento de pessoal realizam de forma correta a apuração eo devido desconto em folha de pagamento dessas contribuições, além do repassedas informações a que as empresas estão obrigadas ao INSS. Neste ponto aauditoria torna-se um importante instrumento, pois tem como objetivo relatar aconfiabilidade e segurança da rotina de pessoal e suas contingências
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