10 research outputs found

    Amarrar ressonâncias: considerações sobre desenho e antropologia

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    Este artigo visa reunir considerações da antropologia sobre o desenho, articulando-as a aprendizagens recebidas em minha experiência de campo com artistas inga, na Colômbia. Primeiramente, apresenta-se um conjunto de autores que têm renovado os usos e compreensões do desenhar na pesquisa em antropologia e/ou autores que consideram as implicações do desenho para seus sujeitos de pesquisa, inclusive por meio de uma discussão das noções de desenho, design, grafismo e imagem, entre outras. Em segundo lugar, apresentam-se considerações de meus interlocutores de pesquisa sobre o desenho. Para finalizar, o artigo levanta algumas questões, a fim de sugerir alcances, efeitos e ressonâncias dessas reflexões para a pesquisa em antropologia.This article seeks to bring together anthropological considerations about drawing, in articulation with examples from my own fieldwork with Inga artists in Colombia. Firstly, I present a conjunction of authors who have renewed the uses and understanding of drawing in anthropological research and/or authors who consider the implications of drawing among their subjects, including a discussion on the notions of drawing, design, designs (as graphic inscriptions) and image, among others. Secondly, I present some considerations from my research subjects about drawing. Finally, the article raises some questions in order to suggest the extent, effects and resonances of these thoughts for research in anthropology

    Dos corpos, a terra: notas sobre a criatividade no trabalho de Rosa Tisoy

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    Este artigo propõe olhar para obras como Sara Indi (Milho de Sol) e Kanimi Alli Uñangapa (Sou Boa Semente), da artista inga Rosa Tisoy, buscando situá-las enquanto lugares onde o conhecimento se realiza como efeito da co-presença de seres que ali se encontram e lugares da criatividade, onde a vida se perpetua entre diferentes seres. Conhecer, como criar, é partilhar samai (“alento”) e depende de um bonito pensar – suma yuyay –, aspecto importante do bem viver – suma kaugsay. Situado como lugar do conhecimento (um “lugar de vida e pensamento”), o trabalho de Rosa transita por fluxos criativos que percorrem as chagras (roças) e o chumbe (faixa tecida, com desenhos)

    Chão em Chamas: Simbologias de um México em Busca de Redenção

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    Erosão num pedaço de papel

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    Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2019.Esta tese busca caminhar palavras sobre minhas aprendizagens com os artistas ingas Benjamín Jacanamijoy Tisoy, Carlos Jacanamijoy Tisoy, Kindi Llajtu, Rosa Tisoy Tandioy, Tirsa Taira Chindoy Chasoy e outros amigos, com especial destaque à yacha mamita Merceditas Tisoy de Jacanamijoy, em Bogotá e no Valle de Sibundoy, Colômbia. A palavra caminhar (purij) é usada com frequência por meus amigos, em referência à maneira com que tudo o que faz parte da existência possui um caminhar. Por meio de um caminhar, a criatividade flui e dá muitas coisas, como plantas e quadros. Assim, “caminhar palavras” é escrever como quem traça uma linha no papel e amarra um percurso por meio de um desenho, ou como quem tece, ou semeia a terra. Um caminhar se refere a atividades como passear e viajar pela terra; dedilhar fios de tecido na confecção de chumbes (uma faixa de lã desenhada, que se usa principalmente sobre o ventre, feito cinto) e outras prendas de vestir; semear e cuidar do crescimento das plantas; e seguir linhas que podem virar desenhos, entre muitas outras coisas. Caminhar é ver a criatividade que flui através das muitas coisas que nascem e crescem nos caminhos de alguém. Isto envolve uma maneira de fazer bem/bonito, ou melhor, suma ruray (suma: bom, bonito; ruray: fazer, em inga). Aprendi, com meus amigos, que territórios da existência se ampliam através do suma ruray, seja porque é desse modo que pessoas se fazem, ou porque é assim que se recorda aqueles que vieram de outros tempos, sejam antes ou depois (ñujpa, nos dois casos). Suma ruray é uma dimensão do suma kaugsay (bom/bonito viver), junto com suma yuyay (bom/bonito pensar). Também é como a terra se expande. Mais do que arte, como conceberíamos no ocidente, a vida como um todo nasce e cresce a partir de um bonito fazer. Assim, uma obra pode se tornar uma erosão, que desfaz e refaz seu próprio lugar de aparição e existência.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico (CNPq).This thesis seeks to walk words (“caminar palabras”) about my learnings with the Inga artists Benjamín Jacanamijoy Tisoy, Carlos Jacanamijoy Tisoy, Kindi Llajtu, Rosa Tisoy Tandioy, Tirsa Taira Chindoy Chasoy and other friends, with a special mention to yacha Mamita Merceditas Tisoy, in both Bogotá and the Valle de Sibundoy, Colombia. The word walk is often used by my friends, in reference to the ways in which everything that exists has a walk. By walking, creativity flows and many things, such as plants and paintings, are made. In that sense, “to walk words” is writing as one who draws a line on paper and “ties” (amarra) a route through a drawing, or as one who weaves, or one who sows the earth. The word “walking” refers to activities such as wayfaring and traveling the earth; strumming strands of fabric in the making of a chumbe (a woolen band covered by designs, which is mainly worn over the womb, like a belt) and other dressing itens; sowing and taking care of plant growth; and following lines that can become drawings, among many other things. Walking is a manner of seeing how creativity flows through one’s path. It involves one’s beautiful making/good making, or rather their suma ruray (suma: good, beautiful; ruray: to make, in Inga). I learned from my friends that existential territories grow through suma ruray, either because this is how people are made, or because this is how to remember those who came from other times, times before or after (ñujpa, in both cases). Suma ruray is a dimension of suma kaugsay (good/beautiful living), along with suma yuyay (good/beautiful thinking). It is also how the earth expands. More than art, as we would conceive it in the West, life as a whole grows through one’s suma ruray. Thus a working can become an erosion, making and unmaking its own place of appearance and existence

    JOGOS DE BARBANTE, LINHAS, AMARRAÇÕES E OUTRAS FIGURAS NA COMPOSIÇÃO DE ETNOGRAFIAS ESCRITAS E SENSORIAIS

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    Proposto por Luis Felipe Kojima Hirano (UFG) e por Tatiana Lotierzo (USP), o dossiê n. 64 da Iluminuras, com previsão de publicação em março de 2023, abordará o tema "Jogos de barbante, linhas, amarrações e outras figuras na composição de etnografias escritas e sensoriais". A antropologia atual vem adotando imagens que implicam uma maneira de pensar relações como fluxos, transformações e devires. Nesse sentido, alguns antropólogos adotam figuras-chave para a composição de seus textos: encontram-se aqui, por exemplo, as “linhas” que Tim Ingold (2007) propõe percorrer, os “jogos de barbante [string figures]” que mobilizam a escrita de Donna Haraway (2016), sendo ambos voltados a possibilidades de “conhecer com” e não mais “sobre” ou “a partir de”. Essas formulações remetem e devem muito, por sua vez, a relações com mundos vastos, muito além dos limites do acadêmico e a preocupações com a perpetuação da vida em um cenário de devastação ambiental sem precedentes.  Para Ingold (2007), as linhas são um campo de investigação antropológica, pois a própria vida é vivida ao longo de linhas, deixando pegadas quando caminhamos, inscrições e costuras quando escrevemos e tecemos, mas também ao observarmos, narrarmos e desenhamos. A linha não pode ser confundida com linearidade ou como um conector entre pontos, ela deve ser pensada como um fluxo transformacional que permite produzir novas correspondências.  Haraway (2016) retoma o jogo de barbante navajo Ma’ii Ats’áá’ Yílwoí (“Coiotes correndo em direções opostas”), que remonta ao desmanche dos padrões arranjados por Deus Fogo pelo trickster Coiote. Jogos de barbante são feitos e desfeitos com diferentes mundos de SF – science facts, speculative fabulations, speculative feminism, string figures – que envolvem a passagem de padrões desejados ou não pelas mãos de diferentes jogadores e, com isso, uma responsa-habilidade (response-ability) pela continuação do jogo, pela perpetuação dos mundos, de modo a “ficar com os problemas”.   Merecem atenção muitos outros exemplos de pensamentos e movimentos que se concebem e se distribuem através de linhas e fluxos em movimento, sugerindo estabilizações provisórias – até que outro jogador receba a trama dos fios –, para logo se transformar em novas perguntas. É o caso dos desenhos – como os desenhos yanomami que compõem uma nova topologia com o papel, adentrando a terra-floresta (Kopenawa e Albert, 2015; Garcia dos Santos, 2014), os grafismos e outras composições –, dos caminhos e territórios sentidos ao caminhar pegadas, dos pontos riscados e dos Adinkra em filosofias africanas e amefricaladinoamericanas (Gonzales, 1998 e Rios, 2019) e das inúmeras amarrações com linhas envolvendo diferentes superfícies – corpos, cestaria, tecidos, papel, cantos e outras –, e esses são apenas alguns engajamentos criativos possíveis, que recordamos em meio à vasta gama de possibilidades de conhecimento através/em “emaranhados intra-ativos” (Barad, 2007).   Buscamos pensar em que medida e de que modo imagens/figurações como jogos de barbante, linhas e amarrações, entre outras, mudam o escopo e os efeitos da pesquisa em antropologia. O dossiê receberá artigos e ensaios com imagens e/ou sons desdobrados de etnografias escritas e sensoriais que tenham encontrado, em seus caminhos, perguntas e respostas envolvendo a importância de figurações que busquem envolver o conhecimento ali presentificado em fluxos que não pretendem estancá-lo, mas sim dar-se o risco de mover o barbante sem deixar que ele se desfaça. &nbsp

    Dwellings, jabuticabas, and affections — trajectories with Sylvia Caiuby Novaes

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    Sylvia Caiuby Novaes é professora do Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo (USP) e dedica-se há cerca de 50 anos à pesquisa e ao ensino em antropologia. Entre outras realizações, ela é uma das pioneiras da antropologia visual no Brasil, é fundadora do Laboratório de Imagem e Som da Antropologia (LISA) e editora responsável pela revista Gesto, Imagem e Som. Revista de Antropologia (GIS). Nesta entrevista, realizada por mais de 30 orientandos de diferentes gerações, Sylvia fala sobre sua trajetória, projetos, visão de mundo, suas diversas viagens, o fascínio pelas pesquisas de campo e a universidade. Ao contar sobre sua trajetória acadêmica e pessoal, Sylvia traz reflexões sobre sua relação com a fotografia e a produção de imagens.  Sylvia Caiuby Novaes is a Professor in the Department of Anthropology at the University of São Paulo (USP) and has been dedicated to research and teaching in anthropology for nearly 50 years. Among other accomplishments, she is one of the pioneers of visual anthropology in Brazil, is the founder of the Laboratory of Image and Sound of Anthropology (LISA) and the editor in charge of the Gesture, Image and Sound.  Journal of Anthropology (GIS). In this interview, conducted by more than 30 advisees from different generations, Sylvia talks about her trajectory, projects, worldview, her various travels, her fascination with field research and the university. When telling about her academic and personal trajectory, Sylvia reflects on her relationship with photography and the production of images

    Contours of the (in)visible: Redemption of Cham, racism and aesthetics in Brazilian paintings of the nineteenth century

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    A tela A Redenção de Cam (1895), de autoria de Modesto Brocos é um retrato de família marcado pelas distintas gradações de cor da pele entre seus membros, num movimento clareador que vai do negro (a avó) ao branco (o neto). Vencedora da medalha de ouro na Exposição Geral de Belas Artes de 1895, a pintura foi incorporada ao artigo apresentado por João Batista de Lacerda, diretor do Museu Nacional, no I Congresso Mundial das Raças em 1911, servindo de ilustração à tese do cientista, para quem o Brasil seria branco em três gerações. No mais, o quadro é fruto de um momento pós-emancipação, marcado pela forte adesão ao racialismo na esfera pública e da emergência de uma série de planos quanto ao destino da população de ascendência negra na ordem livre e republicana. A despeito de sua apropriação por Lacerda, a presente dissertação analisa A Redenção de Cam com base da hipótese de que a pintura procura demonstrar sua própria tese sobre o embranquecimento. Argumentamos que a tela concorre para fixar a imagem de um corpo negro branqueador, sobretudo na medida em que procura atribuir forma explícita a uma ideia ainda incerta, tanto aos olhos da ciência, quanto nos debates que ganhavam espaço junto à opinião pública de seu tempo. Logo, procuraremos discutir em que medida a pintura possibilita vislumbrar certas variáveis constitutivas de uma estética que, por sua vez, revela-se uma importante via de acesso a modos de ver profundamente imbricados em processos fundamentais daquilo que hoje entendemos como preconceito racial. Procuramos levar adiante a proposição de alguns críticos atuais, segundo os quais a tela é preconceituosa, observando em maior detalhe as soluções pictóricas empregadas pelo artista na caracterização da cena e de suas personagens. Será essencial, nesse trajeto, o diálogo com outras imagens, por meio do qual se tornarão mais evidentes certas tendências marcantes no tratamento pictórico de personagens de ascendência negra no período e também as especificidades de A redenção de Cam com relação a esses modelos.Modesto Brocoss painting Redemption of Cham (1895) is a family portrait marked by the different colour shades of each characters skin, in a lightening movement from black (the grandmother) to white (her grandson). Awarded the golden medal in the 1895 Brazils General Fine Arts Exhibition, in 1911 the painting was incorporated as an illustration to the paper presented in the First Universal Races Congress by João Batista de Lacerda, the director of the National Museum, in order to exemplify the scientists thesis, arguing that in three generations, Brazil would be a white country. The painting is a post-emancipation work, marked by the strong adherence to racialism in the public sphere and by various projects regarding the black peoples destiny in the Brazilian free, Republican order. Despite of the paintings appropriation by Lacerda, the present master thesis analyzes Redemption of Cham through the hipothesis that it intends to demonstrante its own thesis on whitening. It will be argued that the painting contributes to fix the image of a black whitening body, especially when it seeks to attribute explicit form to an idea that still was not a consensus at that time, neither through the eyes of science, nor in the wider public debates on that issue. It will be asked to what extent the painting allows for envisaging certain aspects of an aesthetics that, in itself, could reveal to be an important chanel for accessing ways of seeing deeply embedded in fundamental processes of what is currently understood as racial discrimination. The thesis is aimed at developing the proposition made by recent critics, according to whom Redemption of Cham is biased by racial prejudice, taking a closer look at the ways adopted by the artist to depict the scene and its characters. In such an analysis, the dialogue between this painting and other images will be crucial in order to render visible certain patterns used to depict non-whites at that time, as well as the particularities of Redemption of Cham

    JOGOS DE BARBANTE, LINHAS, AMARRAÇÕES E OUTRAS FIGURAS NA COMPOSIÇÃO DE ETNOGRAFIAS ESCRITAS E SENSORIAIS

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    Proposto por Luis Felipe Kojima Hirano (UFG) e por Tatiana Lotierzo (USP), o dossiê n. 64 da Iluminuras, com previsão de publicação em março de 2023, abordará o tema "Jogos de barbante, linhas, amarrações e outras figuras na composição de etnografias escritas e sensoriais". A antropologia atual vem adotando imagens que implicam uma maneira de pensar relações como fluxos, transformações e devires. Nesse sentido, alguns antropólogos adotam figuras-chave para a composição de seus textos: encontram-se aqui, por exemplo, as “linhas” que Tim Ingold (2007) propõe percorrer, os “jogos de barbante [string figures]” que mobilizam a escrita de Donna Haraway (2016), sendo ambos voltados a possibilidades de “conhecer com” e não mais “sobre” ou “a partir de”. Essas formulações remetem e devem muito, por sua vez, a relações com mundos vastos, muito além dos limites do acadêmico e a preocupações com a perpetuação da vida em um cenário de devastação ambiental sem precedentes.  Para Ingold (2007), as linhas são um campo de investigação antropológica, pois a própria vida é vivida ao longo de linhas, deixando pegadas quando caminhamos, inscrições e costuras quando escrevemos e tecemos, mas também ao observarmos, narrarmos e desenhamos. A linha não pode ser confundida com linearidade ou como um conector entre pontos, ela deve ser pensada como um fluxo transformacional que permite produzir novas correspondências.  Haraway (2016) retoma o jogo de barbante navajo Ma’ii Ats’áá’ Yílwoí (“Coiotes correndo em direções opostas”), que remonta ao desmanche dos padrões arranjados por Deus Fogo pelo trickster Coiote. Jogos de barbante são feitos e desfeitos com diferentes mundos de SF – science facts, speculative fabulations, speculative feminism, string figures – que envolvem a passagem de padrões desejados ou não pelas mãos de diferentes jogadores e, com isso, uma responsa-habilidade (response-ability) pela continuação do jogo, pela perpetuação dos mundos, de modo a “ficar com os problemas”.   Merecem atenção muitos outros exemplos de pensamentos e movimentos que se concebem e se distribuem através de linhas e fluxos em movimento, sugerindo estabilizações provisórias – até que outro jogador receba a trama dos fios –, para logo se transformar em novas perguntas. É o caso dos desenhos – como os desenhos yanomami que compõem uma nova topologia com o papel, adentrando a terra-floresta (Kopenawa e Albert, 2015; Garcia dos Santos, 2014), os grafismos e outras composições –, dos caminhos e territórios sentidos ao caminhar pegadas, dos pontos riscados e dos Adinkra em filosofias africanas e amefricaladinoamericanas (Gonzales, 1998 e Rios, 2019) e das inúmeras amarrações com linhas envolvendo diferentes superfícies – corpos, cestaria, tecidos, papel, cantos e outras –, e esses são apenas alguns engajamentos criativos possíveis, que recordamos em meio à vasta gama de possibilidades de conhecimento através/em “emaranhados intra-ativos” (Barad, 2007).   Buscamos pensar em que medida e de que modo imagens/figurações como jogos de barbante, linhas e amarrações, entre outras, mudam o escopo e os efeitos da pesquisa em antropologia. O dossiê receberá artigos e ensaios com imagens e/ou sons desdobrados de etnografias escritas e sensoriais que tenham encontrado, em seus caminhos, perguntas e respostas envolvendo a importância de figurações que busquem envolver o conhecimento ali presentificado em fluxos que não pretendem estancá-lo, mas sim dar-se o risco de mover o barbante sem deixar que ele se desfaça. &nbsp

    Machado de Assis e Silvio Romero: escravismo, “raça” e cientificismo em tempos de campanha abolicionista (década de 1880)

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