7,178 research outputs found

    Privileging Micro over Macro? A History of Conflicting Positions

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    Mainstream macroeconomists agree that we live in the age of microfoundations. The recent worldwide financial crisis may have emboldened critics of this microfoundational orthodoxy, but it remains the dominant view that macroeconomic models must go beyond supply and demand functions to the level of “deep parameters.” Microeconomics on this view is prior to macroeconomics. The standard narrative of the rise of microfoundations locates their origins in the work of Lucas and his new classical friends and followers in the 1970s. Our purpose is to step back and to reexamine the history of the relationship of microeconomics and macroeconomics without presupposing the truth of the standard narrative, challenging the association of microfoundations with Lucas and rational expectations.microfoundations; new classical macroeconomics; Robert Lucas; new Keynesian macroeconomics; new neoclassical synthesis

    Regularization of energy-momentum tensor correlators and parity-odd terms

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    We discuss the problem of regularizing correlators in conformal field theories. The only way to do it in coordinate space is to interpret them as distributions. Unfortunately except for the simplest cases we do not have tabulated mathematical results. The way out we pursue here is to go to momentum space and use Feynman diagram techniques and their regularization methods. We focus on the energy-momentum tensor correlators and, to gain insight, we compute and regularize 2-point functions in 2d with various techniques both in coordinate space and in momentum space, obtaining the same results. Then we do the same for 2-point functions in 4d. Finally we turn to 3-point function in 4d, and concentrate on the parity-odd part. We derive in particular the regularized trace and divergence of the energy-momentum tensor in a chiral fermion model. We discuss the problems related to the parity-odd trace anomaly.Comment: 40 pages, 1 figure. v2: minor changes and typos correcte

    Purification of complex biopharmaceuticals with new processes, advanced analytics and computer-aided process design tools

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    Dissertação para obtenção do Grau de Mestre em BiotecnologiaViruses are highly efficient vectors that have been used for vaccination and gene therapy applications. However, their complexity renders downstream process particularly challenging since devices and strategies especially designed for virus purification are still lacking or need further optimization. After an introduction to the challenges of virus purification and the current strategies being employed, this dissertation presents the study of three different stages of the downstream process: clarification, ultrafiltration and chromatography. A novel clarification procedure based on diatomaceous earth was evaluated. Small-scale batch incubations led to the identification of Divergan RS – a synthetic non-charged material – as the most promising candidate for integration in a scalable filtration set-up. Ultrafiltration was addressed with the evaluation of cassette and hollow fiber modules. The results obtained show that cassette module with cut-offs in the 500 kDa range and highly hydrophilic materials enable complete recovery of infective Adenovirus while reducing process time in half when compared with the best hollow fibers. Despite the encouraging results with Adenovirus, the experiments using Retrovirus resulted in low yields and possible optimization strategies were identified. Membrane technology was also evaluated as an alternative to the packed-bed chromatography columns. By using a scale-down 96-well device, the impact of ligand density, membrane structure and feed conductivity were evaluated for the purification of Adenovirus by ion exchange chromatography. The hydrogel-grafted membrane with ligand density of 2.4 μmol cm-2 operated in bind/elute mode shown the best compromise between yield and purity. Overall, this thesis contributed to the advancement of virus purification field by exploiting innovative technologies.Fundação para a Ciência e a Tecnologia - (PTDC/EBBBIO/119501/2010

    Identification of biomarkers in Amyotrophic Lateral Sclerosis

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    Tese de mestrado em Biologia Molecular e Genética, apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, 2015A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa fatal e de rápida progressão, caracterizada pela degeneração dos neurónios motores do córtex motor, tronco cerebral e medula espinhal. A maioria dos doentes desenvolve ELA entre os 40 e 70 anos de idade e o diagnóstico baseia-se na observação clínica e testes neurofisiológicos. Os principais sintomas são fraqueza e paralisia progressiva de todos os músculos. Entre 90-95% dos casos de ELA são esporádicos (não têm base genética) e os restantes 5-10% dos casos são familiares e de transmissão autossómica dominante. De entre as mutações características de ELA familiar, cerca de 20% ocorrem no gene que codifica para a enzima Cu/Zn superóxido dismutase 1 (SOD1). Uma vez alterada a actividade enzimática da SOD1, ocorre um aumento dos níveis de anião superóxido, o que contribui para o stresse oxidativo celular. De facto, os eritrócitos de doentes com ELA apresentam mutações na SOD1, às quais acresce desregulação da actividade enzimática do glutatião peroxidase, glutatião reductase e desidrogenase da glucose-6-fosfato. A etiologia da doença é ainda desconhecida mas o stresse oxidativo, disfunções no transporte axonal e nas mitocôndrias, excitotoxicidade induzida por glutamato e neuroinflamação são alguns dos mecanismos apontados para explicar a degeneração dos neurónios motores. Actualmente, falta ainda esclarecer três questões de máxima importância em respeito a esta incapacitante doença: compreender a sua etiologia, identificar biomarcadores moleculares que possam ajudar no diagnóstico e descobrir uma terapêutica efectiva. Os glóbulos vermelhos transportam oxigénio dos pulmões para os tecidos e dióxido carbono destes para os pulmões, contribuindo também para a regulação da viscosidade sanguínea através da captação e libertação de agentes vasoactivos, como o monóxido de azoto (NO), e da modulação das propriedades mecânicas. O NO é uma molécula sinalizadora produzida no sistema nervoso central que modula a actividade neurológica e o fluxo sanguíneo. Uma vez que participa no stresse oxidativo, o NO medeia mecanismos de neuroprotecção e neurotoxicidade. Como factor neurotóxico, promove o stresse oxidativo através da sua reacção com o anião superóxido para formar peroxinitrito e, consequentemente, outros metabolitos reactivos. Estas espécies reactivas de monóxido de azoto (RNOS) podem induzir a quebra de cadeias de DNA, peroxidação lipídica, nitração e nitrosilação de proteínas, disfunção mitocondrial e apoptose, contribuindo para os processos de neuroinflamação, descritos na ELA. Uma vez sintetizado pela enzima endotelial constitutiva, denominada sintase do monóxido de azoto (eNOS), o NO pode difundir para as células musculares lisas adjacentes ou para o lúmen vascular. Uma vez no músculo liso, leva a relaxamento muscular. Quando difundido para o lúmen vascular, o NO é capturado pelos glóbulos vermelhos, que o armazenam e libertam, regulando assim a agregação e deformabilidade eritrocitárias, afectando a capacidade que estas células têm em circular pelos capilares. O influxo de NO para o eritrócito faz-se inicialmente por ligação à proteína de membrana band-3 e depende do grau de fosforilação da mesma. Uma vez dentro do glóbulo vermelho, o NO conjuga-se com a hemoglobina, dependendo do seu grau de desnaturação, e com oxigénio, induzindo a produção de metahemoglobina. É da combinação do NO com as diferentes moléculas e proteínas existentes no eritrócito que resultam o S-nitrosoglutatião (GSNO), nitritos e nitratos, compostos relativamente inertes. O GSNO é produzido pela conjugação do glutatião com o NO dentro do eritrócito e funciona como reservatório, transportador, dador e mediador endógeno de NO, sendo considerado uma molécula antioxidante. Por sua vez, os nitritos e nitratos resultam essencialmente da decomposição dos peroxinitritos, mas também da ligação do NO a oxigénio e hemoglobina. A acetilcolinesterase (AChE) está localizada na membrana externa dos eritrócitos, onde é conhecida como marcador da integridade de membrana dos mesmos, uma vez que ajuda a manter a normal circulação sanguínea e oxigenação dos tecidos. A acetilcolina (ACh) não-neuronal, substracto natural da AChE, poder ser considerada um modulador das propriedades hemoreológicas dos eritrócitos e uma molécula sinalizadora que contribui para a manutenção da homeostasia celular, tendo um papel central na microvasculatura. A ACh existe na circulação sanguínea e actua como efector da vasodilatação, uma vez que estimula a produção de NO pela eNOS, dependendo do grau de integridade da membrana. Desta forma, a ACh também participa na mobilização de NO e seus derivados no eritrócito. Para tal, a ligação da ACh plasmática à AChE da membrana do glóbulo vermelho inicia um mecanismo de transdução de sinal que envolve as proteínas Gi e band-3 de membrana, estimulando o efluxo de NO do eritrócito e a mobilização de nitritos e nitratos. Como mencionado anteriormente, os eritrócitos de doentes com ELA apresentam um excesso de espécies reactivas de oxigénio, o que sugere a implicação das mesmas em funções bioquímicas e hemoreológicas. O objectivo principal deste estudo foi avaliar e comparar os parâmetros hemoreológicos e bioquímicos dos eritrócitos de doentes de ELA com os de dadores saudáveis. Para além disso, o projecto pretendeu identificar um parâmetro que, uma vez aumentado ou diminuído na doença, por comparação à situação fisiológica normal, se pudesse destacar como biomarcador. Para tal, fez-se colheita de amostras sanguíneas de 40 controlos e de 82 doentes de ELA, depois de todos os participantes terem assinado o consentimento informado. Foram feitos testes que estimassem a agregação e deformabilidade eritrocitárias, o efluxo de NO, a actividade enzimática da AChE e as concentrações intraeritrocitárias de nitritos, nitratos e GSNO. Verificou-se que a deformabilidade e actividade da AChE estavam aumentadas nos doentes de ELA por comparação aos controlos. Por outro lado, o efluxo eritrocitário de NO e concentração intraeritrocitária de nitritos foram menores na doença. Não foram observadas diferenças significativas entre o grupo controlo e de doentes quanto à agregação e concentrações intraeritrocitárias de nitratos e GSNO. Porém, considerando exclusivamente os doentes de ELA, foi verificada uma relação entre a concentração de nitritos existente dentro dos eritrócitos e a actividade da AChE, na qual os nitritos, apesar de existirem sempre em baixas concentrações dentro dos glóbulos vermelhos dos doentes, estão aumentados em duas gamas de valores específicos de actividade da AChE. Uma vez que este aumento de nitritos é concordante com o efluxo de NO do eritrócito para os mesmos valores de actividade de AChE, pode ser sugerido um mecanismo compensatório no qual há menos libertação de NO quando os nitritos estão reduzidos no interior do glóbulo vermelho e mais efluxo de NO em valores de AChE para os quais os nitritos existem mais no interior do eritrócito. Foi igualmente demonstrada uma relação entre o efluxo de NO e a Função Respiratória dos participantes, na qual concentrações superiores de NO fora do eritrócito correspondem a uma pior função respiratória. Assim, é legítimo concluir que se o NO fosse mantido no interior do glóbulo vermelho, a Função Respiratória seria mais facilmente assegurada, ou seja, seria benéfico que o eritrócito actuasse como captador e reservatório de NO. Contudo, o estudo mostrou que o NO não é mantido no eritrócito, o que, mais uma vez e considerando o sistema pulmonar, pode ser justificado por um mecanismo compensatório no qual, quando a Função Respiratória está comprometida, o eritrócito liberta mais NO para que este possa ser utilizado pelos tecidos pulmonares. Os resultados do presente estudo indicam que o eritrócito pode contribuir para a biodisponibilidade do NO, apresentando uma deformabilidade favorável num endotélio disfuncional, como o descrito na ELA. Adicionalmente, os resultados sugerem que a AChE do eritrócito possa vir a ser um marcador na ELA. Para tal propõe-se a continuação deste estudo com a introdução de mediadores pró e anti-inflamatórios e a análise da associação com os valores da AChE.Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) is a progressive fatal neurodegenerative disease of the motor system. It is characterized by the death of the cortical, brainstem and spinal motor neurons. Most people develop ALS between the ages of 40 and 70 and the diagnosis relies on clinical observation and neurophysiological studies. Major symptoms are weakness, fatigue and progressive paralysis of all muscles. Between 90-95% of ALS cases are sporadic (sALS), without a genetic basis, and the remaining 5-10% cases are familial (fALS) and autosomal dominant inherited. Among these familial ALS mutations, about 20% occur in the gene for copper, zinc-superoxide dismutase (SOD1). When enzymatic activity of SOD1 is affected, the anion superoxide levels increase, generating cellular oxidative stress. In fact, the erythrocytes of patients with ALS present mutant SOD1 and dysregulation of the enzyme activity of glutathione peroxidase, glutathione reductase and glucose-6-phosphate dehydrogenase. At the moment three critical questions are still open: understanding the etiology of the disease, identification of molecular biomarkers and finding effective therapeutic agents. Red Blood Cells (RBCs) transport oxygen to the tissues and carbon dioxide from the tissues. Erythrocytes also contribute to the regulation of vascular tone both by affecting blood viscosity and by capturing and releasing of vasoactive agents, such as nitric oxide (NO). Nitric oxide (NO) is a signalling molecule produced in the central nervous system (CNS) that modulates neurological activity and blood flow. As a participant in oxidative stress, NO can mediate neuroprotection or neurotoxicity. As a neurotoxic factor, NO promotes oxidative stress through its reaction with superoxide anion to form peroxynitrite, and subsequently, other reactive derivatives. As a whole, these Reactive Nitric Oxide Species (RNOS), can induce DNA strand breaks, lipid peroxidation, protein nitration and nitrosylation, mitochondrial damage and cell apoptosis, contributing to neuroinflammation processes, thought to be involved in ALS. Once synthesized in endothelial cells by Endothelial Nitric Oxide Synthase (eNOS), NO can also diffuse to the adjacent smooth muscle cells or to the vascular lumen. When in the muscle, NO leads to muscle relaxation. When diffused to vascular lumen, NO is captured by RBCs that store and release this molecule, regulating erythrocyte aggregation and deformability and affecting their ability to transit across the capillaries. When scavenged by the erythrocyte, NO undergoes various reactions from which GSNO, nitrite and nitrate, relatively inert compounds, are produced. Acetylcholinesterase (AChE) is located on the outer surface of the erythrocyte membrane, where it is known as a marker of membrane integrity, maintaining normal blood rheology and tissue oxygenation. Non-neuronal acetylcholine (ACh) may be regarded as a modulator of erythrocyte hemorheological properties and as an essential cellular signalling molecule that contributes to the maintenance of cellular homeostasis, having a central role in the microvasculature. It exists in blood circulation and acts as an effector of vasodilation, since it stimulates the production of NO from eNOS, depending on the degree of endothelium integrity. ACh may also have an important role in the mobilization of NO and its derivatives in erythrocytes. In this mechanism, binding of circulating ACh with AChE in the erythrocyte membrane initiates a signal transduction mechanism that involves Gi and band 3 proteins, stimulating NO efflux and mobilization of nitrite and nitrate. As mentioned above, the RBCs of ALS patients present an excess of oxygen reactive species, which raises the hypothesis of their implication in erythrocyte biochemical and hemorheological functions. The main objective of this research was to evaluate and compare the biochemical and hemorheological parameters in RBCs of patients with ALS and of healthy donors. Therefore, this project was expected to identify a parameter that once increased or diminished in the disease may serve as a biomarker. To achieve these goals, venous blood samples from 40 healthy donors and 82 ALS patients were collected after formal consent. Tests considering erythrocyte aggregation and deformability, NO efflux, AChE enzymatic activity and intraerythrocytic concentration of nitrite, nitrate and GSNO were performed. Erythrocyte deformability and AChE activity were increased in patients with ALS in comparison to healthy donors. On the other hand, NO efflux and concentration of intraerythrocytic nitrite were lower in the disease. No significant differences were observed on the other parameters studied. However, considering ALS patients, there was a relation between the level of intraerythrocytic nitrite and AChE activity and between the efflux of NO and the Respiratory Function of patients. The results of the present study indicate that erythrocyte may contribute to control the NO bioavailability at microcirculatory level, presenting favourable deformability in the dysfunctional endothelium associated to the disease. Moreover, erythrocyte AChE should be further explored as a potential biomarker for ALS

    My Theory of Writing

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    The research is based on analysis of the writing produced throughout the GSW 1110 class. Students were asked to evaluate the writing through reflection of ideas supported and making connections to key rhetorical terms to create our own theory of writing. To start with, in the article “Shitty First Drafts,” Anne Lamott supports the idea of the importance on shaping the writing and self-assurance according to the audience’s demands. Secondly, writing process and revision strategies are approached, reinforced by Nancy Sommers in her article “Revision Strategies of Student Writers and Experienced Adult Writers.” The final aspect addressed is critical thinking, reading and writing in composing papers and analyzing sources, where this idea is highlighted by Laurie Kirszner and Stephen Mandell in their article “Thinking Critically.” It concludes with the emphasis of the importance of the lessons taught in this course, preparing the student for the GSW 1120 class

    Delinquência juvenil colectiva na Cidade da Praia: uma abordagem diacrónica

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    Este artigo pretende ilustrar as motivações dos grupos denominados thugs, apresentando os possíveis motivos da sua desmobilização iniciada no ano 2008 e a sua consequente redefinição a partir de uma resenha histórica do fenómeno da delinquência juvenil colectiva na Cidade da Praia pós-colonial. Partindo dos finais dos anos oitenta, tentaremos apontar os diversos momentos de mobilização dos jovens em actos delinquentes suportados por grupos mais ou menos organizados, caracterizando cada um desses grupos nos seus diversos contextos temporais de actuação. Apesar de os grupos de jovens delinquentes terem surgido antes dos anos de 2000, tomamos essa década como a mais violenta, no que concerne à delinquência colectiva na Cidade da Praia, com o aparecimento da figura social juvenil thugs, considerando este movimento como tendo incorporado a ideologia thug life, introduzida nos guetos negros norte-americanos nos anos de 1990 por Tupac Shakur3. Essa ideologia é transportada para o contexto cabo-verdiano pelos jovens deportados dos Estados Unidos de América e reforçada pelas novas tecnologias, num meio caracterizado por forte hibridez social. Por fim, analisaremos as respostas políticas dadas ao fenómeno da delinquência juvenil colectiva na Cidade da Praia, após a sua constituição como problema social e a consequente entrada na agenda política

    Crianças em Situação de Rua e a Sobrevivência nos Principais Mercados da cidade da Praia

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    Num país pobre e desigual como é o caso de Cabo Verde, onde os grupos dominantes apropriam-se e controlam os dispositivos produtores dos recursos, relegando os dominados para segundo plano, surge obviamente situações de exclusão e marginalidade. Sendo assim, uma parte significativa da população caboverdiana, como resposta, vê-se obrigada a buscar estratégias urgentes com vista à sua sobrevivência. A existência de uma forte economia informal, particularmente na cidade da Praia, faz com que algumas crianças e adolescentes em situação de rua vejam asseguradas a sua sobrevivência quotidiana, na medida em que esse sistema lhes possibilita a angariação de recursos que de outra forma dificilmente conseguiriam obter. Neste artigo pretende-se perceber as dinâmicas dessas crianças, sobretudo as chamados “crianças de rua" dentro e nas imediações dos principais mercados a cidade, assim como identificar as actividades económicas por elas desempenhadas e o seu papel no total funcionamento do sistema informal da Praia

    Uma Análise da Cobertura dos Mídia Sobre Questões de Direitos Humanos em Cabo Verde (2008-2009) a Partir dos Jornais ‘a Semana’, ‘Expresso das Ilhas’ e ‘a Nação

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    Este artigo é uma primeira abordagem de análise da forma como os três jornais privados cabo-verdianos, ‘A Semana’, ‘Expresso das Ilhas’ e ‘A Nação’, têm tratado as questões dos direitos humanos em Cabo Verde, no biénio 2008-2009, com maior incidência na cobertura feita da actuação da polícia e da guerra dos gangues, identificando o contexto temporal em que as notícias referentes ao tema em estudo são mais frequentes, e buscando a partir delas identificar a linha editorial dos jornais. O biénio 2008-2009 destaca-se pela extinção do jornal público ‘Horizonte’ e o aparecimento de um novo jornal privado, o ‘A Nação’. É de salientar que na última década, os cabo-verdianos, sobretudo os praienses, depararam-se com índices de violência urbana tidos como elevados, em parte por culpa de uma nova figura social – os thugs1 . Como resposta a essa situação, o Governo de Cabo Verde, através do Ministério da Administração Interna, declarou tolerância zero ao crime em 2005, principalmente ao crime associado a agrupamentos juvenis, reestruturando a polícia, colocando polícias militares patrulhando as ruas em parceria com a polícia civil, enfim, transformando o fenómeno thug num problema social.CODESRI
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