13 research outputs found

    A ESTÉTICA DO MEDO E A RECEPÇÃO DO SUSPENSE: UMA ANÁLISE DE “LEVIATHAN: AS IRMÃS VÁLIA, VELMA E VONDA”, DA OBRA O VILAREJO, DE RAPHAEL MONTES

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    Este trabalho tem como objetivo analisar o conto “Leviathan: as irmãs Vália, Velma e Vonda”, da obra O vilarejo (2015), de Raphael Montes, com base em pressupostos estéticos e concepções de autores e pesquisadores da literatura de horror, estabelecendo uma ligação entre o conto e as concepções teóricas sob o vértice da recepção estética do medo, do suspense e da surpresa. A abordagem de trabalho será qualitativa, com procedimentos técnicos na forma de pesquisa bibliográfica, com inserções interpretativas dentro das perspectivas adotadas

    MODOS DE TECER POEMAS: a poética de Eloí Bocheco expressa em duas obras para a infância

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    A literatura de Eloí Bocheco é carregada de afeto e memórias. Percorrendo as páginas de suas obras, que não são poucas e que não seguem uma única vertente de gênero, público ou estilo, fica claro que é a partir desses ingredientes que a sua escrita literária se organiza. Em Pomar de brinquedos (2009) e Cantorias de Jardim (2012), o afeto pelas frutas e flores, respectivamente, trazido ao texto pelas memórias da autora, transfigura-se em poemas lúdicos e sensíveis, inspirados na poesia folclórica, marca evidente da autora, acostumada desde muito cedo com o repertório da poesia oral. Nos poemas das obras que compõem o corpus de análise deste artigo as frutas e flores são celebradas. E tal celebração, impulsionada pela memória e pelo afeto, alcança o auge no manejo da linguagem literária, a nosso ver exemplar, por articular os elementos que Emil Staiger (1997) enumera para a poesia lírica, que nós adaptamos para a poesia de recepção infantil

    A infância de João Guimarães Rosa: biografia para crianças e literatura para jovens leitores, nasceiro e torrente

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    The childhood and the adult life of João Guimarães Rosa are on the pages of biographies, memories and studies that evidence his genius and sometimes go beyond the formal biographies for adult readers. Thus, these books were written especially for infant and juvenile public. “João, o menino Rosa” written by Lúcia Fidalgo (2011), and “João, Joãozinho, Joãozito: o menino encantado” written by Claudio Fragata (2016), are good examples of it. The first book is a biography for children and the second one is a juvenile literary book inspired by the life, childhood and the work of João Guimarães Rosa. This article is based on a qualitative research that tries to understand to what extent the two contemporary authors are placed in the dialogue with some memorialistic content of publications about the author. It was not intended to remake the itinerary research of the two authors but it was inevitable to embark on his creative paths to conclude that all the elements of his work are waiting for the infant and juvenile readers, like: the elaborations, the reminiscences of the author's life evidenced in his uncle's, his daughter’s and experts’ memories. These memories are pulsating, waiting for the infant and juvenil reader. Thus, the life of João Guimarães Rosa does not constitute a closed and untouchable circle. In this case, the carried out exercise points to the use of his memories for writing composition for children and young people today.A infância e a vida adulta de João Guimarães Rosa já ganharam as páginas de biografias, memórias e estudos que evidenciam a sua genialidade e, por vezes, ultrapassam o aspecto formal das biografias para o leitor adulto, transformando-se em obras específicas para o público infantil e juvenil. “João, o menino Rosa”, de Lúcia Fidalgo (2011), e “João, Joãozinho, Joãozito: o menino encantado”, de Claudio Fragata (2016), são exemplos dessas ocorrências. A primeira é uma biografia para crianças e a segunda é uma obra literária juvenil inspirada na vida, sobretudo na infância de João Guimarães Rosa. Este artigo, resultante de pesquisa qualitativa de natureza aplicada, procura perceber em que medida os dois autores contemporâneos se colocam em diálogo com algumas publicações de teor memorialístico sobre o autor mineiro. Não se pretendeu refazer o itinerário de pesquisa dos dois autores, embora tenha sido inevitável embarcar nos seus percursos criativos para concluir que, nas suas elaborações, as reminiscências da vida do autor mineiro evidenciadas nas memórias de seu tio, sua filha e de especialistas, estão pulsantes, à espera do leitor infantil e juvenil. Assim, a vida de João Guimarães Rosa não constitui um círculo fechado e intocável, e é nesse sentido que o exercício que se realiza aponta para o aproveitamento de suas memórias na composição da escrita para crianças e jovens na atualidade

    A infância de João Guimarães Rosa: biografia para crianças e literatura para jovens leitores, nasceiro e torrente

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    A infância e a vida adulta de João Guimarães Rosa já ganharam as páginas de biografias, memórias e estudos que evidenciam a sua genialidade e, por vezes, ultrapassam o aspecto formal das biografias para o leitor adulto, transformando-se em obras específicas para o público infantil e juvenil. “João, o menino Rosa”, de Lúcia Fidalgo (2011), e “João, Joãozinho, Joãozito: o menino encantado”, de Claudio Fragata (2016), são exemplos dessas ocorrências. A primeira é uma biografia para crianças e a segunda é uma obra literária juvenil inspirada na vida, sobretudo na infância de João Guimarães Rosa. Este artigo, resultante de pesquisa qualitativa de natureza aplicada, procura perceber em que medida os dois autores contemporâneos se colocam em diálogo com algumas publicações de teor memorialístico sobre o autor mineiro. Não se pretendeu refazer o itinerário de pesquisa dos dois autores, embora tenha sido inevitável embarcar nos seus percursos criativos para concluir que, nas suas elaborações, as reminiscências da vida do autor mineiro evidenciadas nas memórias de seu tio, sua filha e de especialistas, estão pulsantes, à espera do leitor infantil e juvenil. Assim, a vida de João Guimarães Rosa não constitui um círculo fechado e intocável, e é nesse sentido que o exercício que se realiza aponta para o aproveitamento de suas memórias na composição da escrita para crianças e jovens na atualidade

    Ludismo Intratextual e Extratextual: notas sobre uma metodologia para a leitura de livros literários infantis

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    Analisar e sugerir teorias e metodologias no campo da literatura infantil é tarefa que exige sintonia com vivências educativas diárias e também com noções como as de ludismo, leitura e textualidade literária. O artigo ora proposto objetiva apresentar, discutir e exemplificar as metodologias de ludismo intratextual e extratextual desenvolvidas por Sass (2007). Para tanto, apresenta-se um conjunto de referências teóricas e possibilidades de sua concretização, visando a subsidiar as práticas de mediadores de leitura em geral. Este estudo apresenta pesquisa qualitativa com abordagem bibliográfica, sinalizando para a fundamental importância da exploração do ludismo como prática e recurso decisivo para os encontros com a leitura literária

    Possibilities of literary reading in the childhood: Ludism as a methodology

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    O ludismo é um efeito buscado por textos literários cujo objetivo é dar motivo a jogos e brincadeiras. Contudo, o caráter lúdico da literatura infantil pode ser o ponto de partida para o desenvolvimento de práticas leitoras junto às crianças. Desde a publicação de Literatura e ludismo: proposta metodológica para leitura de livros literários infantis, de Vera Beatriz Sass (2007), o ludismo passou também a ser considerado uma metodologia para a formação de leitores literários. O presente artigo objetiva apresentar, discutir e exemplificar as metodologias de ludismo intratextual e extratextual desenvolvidas por Sass na obra citada. Para tanto, apresenta-se um conjunto de referências teóricas e possibilidades de sua concretização, visando a subsidiar as práticas de mediadores de leitura em geral. Este estudo apresenta pesquisa qualitativa com abordagem bibliográfica, sinalizando para a fundamental importância da exploração do ludismo como prática e recurso decisivo para os encontros com a leitura literária.El ludismo es un efecto buscado por textos literarios cuyo objetivo es dar motivo a juegos y bromas. Sin embargo, el carácter lúdico de la literatura infantil puede ser el punto de partida para el desarrollo de prácticas lectoras junto a los niños. Desde la publicación de Literatura y ludismo: propuesta metodológica para lectura de libros literarios infantiles, de Vera Beatriz Sass (2007), el ludismo pasó también a ser considerado una metodología para la formación de lectores literarios. El presente artículo tiene por objeto presentar, discutir y ejemplificar las metodologías de ludismo intratextual y extratextual desarrolladas por Sass en la obra citada. Para ello, se presenta un conjunto de referencias teóricas y posibilidades de su concreción, con el fin de subsidiar las prácticas de mediadores de lectura en general. Este estudio presenta investigación cualitativa con abordaje bibliográfico, señalando para la fundamental importancia de la explotación del ludismo como práctica y recurso decisivo para los encuentros con la lectura literaria.: Ludism is an effect sought by literary texts whose purpose is to give reason to game. However, the character of children's literature can be the starting point for the development of reading practices among children. Since the publication of Literature and ludism: methodological proposal for reading children's literary books, by Vera Beatriz Sass (2007), the ludism also came to be considered a methodology for the formation of literary readers. The present article aims to present, discuss and exemplify the methodologies of intratextual and extratextual ludicism developed by Sass in the work cited. For that, a set of theoretical references and possibilities of its concretization is presented, aiming to subsidize the practices of mediators of reading in general. This study presents a qualitative research with bibliographical approach, signaling to the fundamental importance of the exploration of ludism as practice and decisive resource for the meetings with the literary reading

    A literatura dentro da escrita: As obras de Guimarães Rosa na construção de João: O menino Rosa e João, Joãozinho, Joãozito: O menino encantado

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    Este artigo propõe-se a refletir sobre a literatura de Guimarães Rosa dentro de duas publicações que se baseiam em sua biografia e obra: João: o menino rosa, de Lúcia Fidalgo (2011), e João, Joãozinho, Joãozito: o menino encantado, de Cláudio Fragata (2016). Esta última é uma obra literária juvenil que tem como enredo a biografia de Guimarães Rosa narrada de forma a entrelaçar sua própria vida com sua literatura. A primeira é uma biografia para crianças que também se aproxima da obra roseana. Nos dois casos, há uma intertextualidade evidente com a obra de Guimarães Rosa, a qual estará ligada, no caso de Fidalgo (2011), ao o conto A terceira margem do rio, da obra Primeiras Estórias, ao passo que em Fragata (2016), a relação ocorrerá com a novela Campo Geral, da obra Manuelzão e Miguilim. A intertextualidade será concebida a partir dos estudos de Jenny (1979) e Reis (1981). O objetivo, por fim, é verificar como os autores concebem o seu processo de criação, tendo em vista a utilização da obra roseana, num percurso que nomeamos, neste trabalho, de “literatura dentro da escrita”, uma liberdade que tomamos para caracterizar a intertextualidade
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