50 research outputs found

    A Aula-entrevista como instrumento didático: um olhar para as diversidades

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    A escola precisa ser transformada, verdadeiramente reinventada, afim de que ela esteja adaptada ao contexto social, moderno e atual passando por profundas mudanças e exigirá, portanto, dos professores uma proposta mais flexível e plural, com uma atenção mais personalizada para os estudantes. Neste sentido, o presente relato de experiência objetiva trazer uma discussão sobre a importância atribuída a Aula-entrevista pelo/a professor/a alfabetizador/a e que uso ele realiza desse instrumento didático, mostrando os possíveis encaminhamentos lógicos e dramáticos que ele pode proporcionar. A Aula–entrevista é um dos instrumentos didáticos criados pelo Grupo de Estudos Sobre Educação Metodologia de Pesquisa e Ação (GEEMPA), Organização não Governamental, que trabalha com a formação continuada de professores alfabetizadores. Segundo Freitag (2011), a proposta do GEEMPA concretiza na prática o construtivismo de Piaget, dando um sentido didático para as elaborações teóricas de Ferreiro e Teberosky (1988). No contexto da alfabetização, a Aula-entrevista oportuniza um encontro individual entre professor e aluno possibilitando diagnosticar a zona de aprendizagem acerca da leitura e da escrita, ou seja, as hipóteses de pensamento do aluno. Para o professor, este instrumento permite orientar seu trabalho pedagógico, ao conhecer o universo cultural e as particularidades de cada um para lidar com a diversidade sociocultural presente na sala de aula

    Diversidade de concepções entre alunos sobre usos e funções sociais da escrita e da leitura

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    Considerando que cada ser humano é único, mas que aprende com os outros e compartilha, portanto, visões do mundo, este texto tem por objetivo apresentar os primeiros resultados de uma pesquisa que investiga as concepções de alunos do Ensino Fundamental I acerca das atividades de escrita e de leitura. Na continuação do estudo elaborado por Spinillo, Albuquerque e Lins e Silva (1996), ao questionar alunos de diferentes níveis escolares e condições socioculturais sobre “Para que serve ler e escrever?” mais de vinte anos depois, pretende-se identificar uma diversidade de concepções sobre os usos e as funções sociais destas atividades, propostas nas escolas e presentes no dia a dia da sociedade. Pois, as experiências de vida e os conhecimentos prévios dos sujeitos são diferentes em função da classe social à qual pertencem; enquanto para os alunos de classe baixa, a relação com os saberes escolares é uma relação “profissional”, de adaptação às situações, os alunos de classe média e alta consideram este saber pela importância deste objeto de saber, como um fim em si (Charlot, 1996). Assim, entre os alunos de escolas públicas e de escolas particulares, os primeiros tendem a associar a linguagem escrita a objetivos futuros a um nível individual como conseguir um emprego, melhorar de vida; os segundos associam a usos escolares, ou seja, a ganhos imediatos no contexto escolar e como fator importante para o desenvolvimento de habilidades intelectuais

    Educação, Diversidade e Inovação

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    Agradecemos, em primeiro lugar, a oportunidade de coordenar este dossiê, e poder assim contribuir para o debate no contexto da academia e de outros espaços. A elaboração dos autores desse dossiê demonstra o engajamento social, humano e político como forma de resistência a favor da liberdade de expressão e inserção de todos

    Chapitre 8 - De marin à enseignant de techniques maritimes : une prise de position identitaire

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    « [Être marin] c’est toujours notre métier, ça restera toujours notre métier, jusqu’au bout. La seule chose, c’est que le grand bateau, il n’est plus là. Le grand bateau, c’est ici [au lycée maritime]. » Adrien, enseignant de techniques maritimes Le système français de formation professionnelle aux métiers de la mer regroupe douze lycées maritimes. Le corps enseignant y est composé de professeurs de disciplines générales et de profes..

    “Todos podem aprender, mas não é fácil” - Entrevista com Esther Pillar Grossi

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    Diante da perspectiva desse dossiê "Educação, Diversidade e Inovação", no dia 24/08/2018, às 8h da manhã, via Skype, realizamos essa entrevista, estando  a entrevistada em Porto Alegre, na sua residência e a  entrevistadora em Brasília, também na sua residência.A Professora Doutora Esther Pillar Grossié uma grande educadora brasileira, presidente de uma ONG, o Grupo de Estudos sobre Educação, Metodologia de Pesquisa e Ação (Geempa) sediada em Porto Alegre e que há 48 anos tem feito a diferença na educação. Ao longo desse período trabalha na formação de alfabetizadores no Brasil e Colômbia, a partir de uma proposta didática-pedagógica pós-construtivista, elaborada pela entrevistada junto com uma equipe de científicos. Essa entrevista marca uma oportunidade de dialogar sobre uma visão inovadora e revolucionária da educação

    Regulação da aprendizagem na didática profissional

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    A Didática Profissional é uma corrente de origem francesa que visa compreender o desenvolvimento de adultos com ênfase na formação profissional e na análise do trabalho. Este artigo apresenta uma revisão sistemática da literatura cujo objetivo foi identificar e analisar estudos sobre a regulação da aprendizagem na Didática Profissional com vista à formação de competências profissionais. Foram encontrados 83 artigos em 6 diferentes repositórios digitais, dos quais 26 foram analisados de acordo com as questões norteadoras da investigação. Os resultados obtidos indicam a predominância de análises do exercício profissional na docência, especialmente na área de Exatas, entretanto, os trabalhos são majoritariamente pesquisas bibliográficas com poucos relatos de experiências. Embasado na relevância da temática e com base nas discussões desta pesquisa, considera-se que a literatura carece de abordagens que investiguem apropriadamente formas explícitas de regulação e da utilização de instrumentos para análise do trabalho voltados ao desenvolvimento de competências profissionais

    Construção de significados e ambiguidades na supervisão de estágio em psicologia

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    Na formação de psicólogos, o tripé supervisão-estágio-ensino é fundamental para o desenvolvimento de competências profissionais. Todavia a relação estreita entre estas três esferas ocasiona, por vezes, uma compreensão nebulosa sobre a práxis concernente a cada um destes campos. À luz do dialogismo bakhtiniano e da intersubjetividade, este artigo visa a analisar a construção de significados sobre supervisão de estágio, por meio das ambiguidades que enlaçam esta atividade. Foi possível analisar que as ambiguidades permeadas pelo tripé formativo ocasionam tensões nas relações intersubjetivas, sendo balizadoras na construção de novos significados sobre a atividade de supervisão. Estes significados são tecidos pela negociação com as outridades que permeiam essa atividade formativa e pelo contexto em que são realizadas. Isto posto, estudos desta natureza propiciam uma compreensão mais ampla sobre conhecimentos teóricos/práticos concernentes ao campo da supervisão, o que pode ensejar a construção de estratégias facilitadoras na formação de psicólogos

    Analisando a Participação e a Aprendizagem em Comunidades Virtuais a partir da Teoria de Barbara Rogoff.

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    O avanço nas telecomunicações tem viabilizado formas cada vez mais sofisticadas de interação social entre indivíduos geograficamente distantes. Estes recursos têm sido utilizados para diversos fins, dentre eles viabilizar o surgimento das comunidades virtuais de aprendizagem. No entanto, ainda há uma carência de instrumentos que auxiliem na avaliação processual da aprendizagem nestes contextos. Neste artigo, é discutida a adequabilidade da teoria sociocultural de Barbara Rogoff, em especial a noção dos “planos de análise”, como estratégia para avaliar de forma processual a aprendizagem em comunidades virtuais. São apresentados os principais construtos da teoria, os trabalhos encontrados na literatura que a utilizam no contexto de comunidades virtuais, e as possibilidades de investigação ainda não exploradas

    Dual Mobility Bearing Articulations Result in Lower Rates of Dislocation After Revision Total Hip Arthroplasty.

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    Introduction: The purpose of our study is to directly compare the rates of instability after revision total hip arthroplasty (THA) between a modular dual mobility (DM) and a conventional polyethylene single-bearing surface. Methods: We retrospectively reviewed a consecutive series of patients who underwent revision THA from 2012 to 2016 at a single institution with a minimum of 2 years of follow-up. Rates of re-revision, dislocation, complications, and short-form (SF-12) scores were compared between the DM and single-bearing groups. To control for confounding variables, a multivariate logistic regression analysis was performed. Results: Of the 267 revision THA patients, 94 patients had a DM bearing articulation (36%), whereas 173 patients (64%) had a conventional single-bearing with a mean follow-up of 37.8 months (range 24 to 73 months). The DM group was more likely to undergo revision THA for instability compared with the single-bearing group (8.5% versus 1.2%, P ≤ 0.005) but had reduced incidence of postoperative dislocations (2.1% versus 8.7%, P = 0.067) and no difference in the rates of re-revisions (9.6% versus 11.6%, P = 0.770). When controlling for confounding variables, patients who received a DM liner had lower rates of dislocation postoperatively than those of single-bearing (odds ratio 0.12, P = 0.019). Discussion: Even with a selection bias of surgeons using DM for patients at high risk of instability, patients undergoing revision THA with a DM bearing have reduced rates of dislocation at the intermediate-term follow-up. Further study is needed to identify any potential longer-term complications which may result from a modular DM bearing

    Effect of phytase supplementation on plasma and organ myo-inositol content and erythrocyte inositol phosphates in chickens

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    ‘Woody breast’ (WB) and ‘white striping’ in broiler meat is a global problem. With unknown etiology, WB negatively impacts bird health, welfare and is a significant economic burden to the poultry industry. New evidence has shown that WB is associated with dysregulation in systemic and breast muscle-oxygen homeostasis, resulting in hypoxia and anaemia. However, it has been observed that phytase (Quantum Blue (QB) a modified, E. coli-derived 6-phytase) super dosing can reverse dysregulation of muscle-oxygen homeostasis and reduces WB severity by ~5%. The objective of this study was to assess whether levels of Ins(1,3,4,5,6)P5, the main allosteric regulator of haemoglobin, are influenced by changes in plasma myo-inositol arising from super dosing with phytase. To enable this, methods suitable for measurement of myo-inositol in tissues and inositol phosphates in blood were developed. Data were collected from independent trials, including male Ross 308 broilers fed low and adequate calcium/available phosphate (Ca/AvP) diets supplemented with QB at 1,500 phytase units (FTU)/kg, which simultaneously decreased gizzard InsP6 (P<0.001) and increased gizzard myo-inositol (P<0.001). Similarly, male Cobb 500 broiler chicks fed a negative control (NC) diet deficient in AvP, Ca and sodium or diet supplemented with the QB phytase at 500, 1000 or 2,000 FTU/kg increased plasma (P<0.001) and liver (P=0.007) myo-inositol of 18d-old birds at 2,000 FTU/kg. Finally, QB supplementation of Cobb 500 breeder flock diet at 1,250 FTU/kg increased blood myo-inositol (P<0.001) and erythrocyte Ins(1,3,4,5,6)P5 (P=0.011) of their 1d-old hatchlings. These data confirmed the ability of phytase to modulate inositol phosphate pathways by provision of metabolic precursors of important signalling molecules. The ameliorations of WB afforded by super doses of phytase may include modulation of hypoxia pathways that also involve inositol signalling molecules. Elevations of erythrocyte Ins(1,3,4,5,6)P5 by phytase supplementation may enhance systemic oxygen carrying capacity, an important factor in the amelioration of WB and WS myopathy
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