56 research outputs found

    Gastroenterite aguda em crianças internadas na área de Lisboa

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    Introdução: A Gastroenterite Aguda (GEA) é uma patologia com importante morbilidade sendo a segunda causa de internamento na idade pediátrica. Objetivo: Caracterizar a GEA, em crianças internadas em dois hospitais da área de Lisboa com diferentes características demográficas. Métodos: Estudo prospetivo de Maio 2011 a Junho 2012. Pesquisados potenciais agentes etiológicos por técnicas convencionais e de biologia molecular em amostras de fezes e analisados dados epidemiológicos e clínicos. Resultados: Total de 140 amostras de crianças com GEA com identificação do agente em 83,6%: 64,3% vírus, 27,9% parasitas e 21,4% bactérias. Os agentes mais frequentes foram rotavírus (26,4%), norovírus II (13,6%), enterovírus (12,1%), Microsporidia (11,4%), Escherichia coli (9,3%), Campylobacter jejuni (7,9%), Giardia sp. (5,7%), Cryptosporidium sp. (5%) e Salmonella sp. (4,3%). Coinfecções (2 ou mais agentes) em 40 doentes (28,6%). Mediana de idade de 1,4 anos (min-5 dias; max-17 anos) sendo a etiologia viral mais frequente abaixo dos 5 anos (p<0.01), com o rotavírus identificado em crianças mais jovens (média=1,7 anos). Dois picos sazonais: o rotavírus entre Janeiro e Março e norovírus entre Agosto e Outubro. Apenas 10 (7,1%) doentes estavam vacinados para rotavírus, mas nenhum com o esquema completo. A presença de sangue nas fezes (p=0.02) e a febre (p=0.039) foram mais frequentes na infeção bacteriana, os vómitos (p<0.01) e os sintomas respiratórios (p=0.046) na infeção por rotavírus. Registaram-se complicações clínicas em 50 doentes (35,7%): desidratação (47), invaginação íleo-cecal (1), adenite mesentérica (1) e apendicite fleimonosa (1). Conclusão: Os vírus são os agentes mais frequentes de GEA sobretudo na criança pequena (idade <5 anos), sendo o rotavírus e norovírus os principais agentes. O número de coinfecções foi significativo mas não se associou a maior morbilidade. A ausência de identificação de agente em alguns casos pode refletir a necessidade de outros meios diagnósticos ou a existência de agentes ainda desconhecidos

    Freeform 3D printing using a continuous viscoelastic supporting matrix

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    Embedded bio-printing has fostered significant advances toward the fabrication of soft complex tissue-like constructs, by providing a physical support that allows the freeform shape maintenance within the prescribed spatial arrangement, even under gravity force. Current supporting materials still present major drawbacks for up-scaling embedded 3D bio-printing technology towards tissue-like constructs with clinically relevant dimensions. Herein, we report a a cost-effective and widely available supporting material for embedded bio-printing consisting on a continuous pseudo-plastic matrix of xanthan-gum (XG). This natural polisaccharide exhibits peculiar rheological properties that have enabled the rapid generation of complex volumetric 3D constructs with out of plane features. The freedom of design within the three orthogonal axes through the independent and controlled bio-printing process opens new opportunities to produce on demand large arbitrary shapes for personalized medicine. Additionally, we have demonstrated the versatile functionality of XG as a photocurable gel reservoir to engineer perfused cell-laden hydrogel constructs, addressing other practical biomedical applications such as in vitro models and organ-on-chip platforms.publishe

    A hybrid bi-objective optimization approach for joint determination of safety stock and safety time buffers in multi-item single-stage industrial supply chains

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    In material requirements planning (MRP) systems, safety stock and safety time are two well-known inventory buffering strategies to protect against supply and demand uncertainties. While the role of safety stocks in coping with uncertainty is well studied, safety time has received only scarce attention in the supply chain management literature. Particularly, most previous operations research models have typically considered the use of such inventory buffers in a separate fashion, but not together. Here, we propose a decision support system (DSS) to address the problem of integrating optimal safety stock and safety time decisions at the component level, in multi-supplier multi-item single-stage industrial supply chains under dynamic demands and stochastic lead times. The DSS is based on a hybrid bi-objective optimization approach that simultaneously optimizes upstream inventory holding costs and β-service levels, suggesting multiple non-dominated Pareto-optimal solutions to decision-makers. We further explore a weighted closed-form analytical expression to select a single Pareto-optimal point from a set of non-dominated solutions, thereby enhancing the practical application of the proposed DSS. We describe the implementation of our approach in a major automotive electronics company operating under a myriad of components with dynamic demand, uncertain supply and requirements plans with different degrees of sparsity. We show the potential of our approach to improve β-service levels while minimizing inventory-related costs. The results suggest that, in certain cases, it appears to be more cost-effective to combine safety stock with safety time compared to considering each inventory buffer independently.This work has been supported by the European Structural and Investment Funds in the FEDER component, through the Operational Competitiveness and Internationalization Pro-gram (COMPETE 2020) [Project No. 39479, Funding reference: POCI-01–0247-FEDER-39479]

    Yeast biocontrol against green mold in pear orange postharvest

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    The objective of this study was to evaluate the efficiency of the enzyme β-1, 3-glucanase and the mechanisms of action produced by yeasts in the biological control ofgreen mold in post-harvest oranges of the pear variety. The Fully Casualized Delineation(FCD) was used. The results were submitted to analysis of variance (ANOVA), in triplicate,compared with Tukey&amp;#39;s test at a 5% probability level (p &amp;lt; 0.05), using the statisticalsoftware Sisvar. It was found that the killer activity was observed in 85.7% of the yeastsevaluated. The yeast Candida peltata URM4681 showed better production of β-1.3-glucanase, between 1.071 and 5.422 µg mL -1 . A factorial delineation 2 3 was used in amedium composed of yeast extract, soybean extract and meat extract to increaseenzymatic production, reaching an increase of 4.351 times comparing the assay of lowerand higher activity. The in situ assays showed a reduction in the number of infected fruitstreated with the enzymatic extract, being on average 78.5% when compared with thecontrol treatment (distilled water). As for sporulation, the enzymatic extract, which had anaverage of 8.4 spores, did not differ statistically from the IMZ and TBZ fungicides, both in apreventive and curative manner. Regarding the severity of the disease, it was noted thatthe fruits treated with enzymatic extract, had an average damage of 7.57 %, also notdiffering statistically from fungicides, both preventive and curative. Our studies suggestthat C. peltata URM4681, makes this a good candidate for biocontrol against green mold.Patógenos do gênero Penicillium spp. representam uma das principais doenças fúngicas durante a pós-colheita, o controle químico ainda é o método mais utilizado, no entanto, o uso de leveduras como agentes decontrole biológico vem sendo desenvolvido para reduzir o uso de fungicidas e o avanço da doença de formasustentável. O objetivo do presente estudo foi avaliar a eficiência da enzima β-1,3-glucanase e osmecanismos de ação produzidos por leveduras no controle biológico do bolor verde em pós-colheita delaranjas da variedade pera. Foi utilizado o Delineamento Inteiramente Casualizado (DIC). Os resultadosforam submetidos à análise de variância (ANOVA), em triplicata, comparado com o teste de Tukey ao nívelde 5% de probabilidade (p &amp;lt; 0,05), empregando o software estatístico Sisvar. Constatou-se que a atividadekiller foi observada em 85,7% das leveduras avaliadas. A levedura Candida peltata URM4681 apresentoumelhor produção de β-1,3-glucanase, entre 1,071 e 5,422 µg mL -1 . Foi empregado um delineamento fatorial2 3 em meio composto por extrato de levedura, extrato de soja e extrato de carne para aumento da produçãoenzimática, alcançando um aumento de 4,351 vezes comparando o ensaio de menor e maior atividade. Osensaios in situ, mostraram uma redução do número de frutos infectados tratados com o extrato enzimático,sendo em média 78,5% quando comparado com o tratamento controle (água destilada). Quanto àesporulação, o extrato enzimático, que teve média 8,4 esporos, não diferindo estatisticamente dos fungicidasIMZ e TBZ, tanto de forma preventiva quanto curativa. Com relação à severidade da doença, notou-se que osfrutos tratados com extrato enzimático, apresentaram dano de em média 7,57 %, também não diferindoestatisticamente dos fungicidas, tanto preventiva quanto curativa. Nossos estudos sugerem que os múltiplosmodos de ação apresentados pela levedura C. peltata URM4681, tornam esse micro-organismo um bomcandidato como agente de biocontrole

    Isolation of Root Endophytic Bacteria in Elephant Grass (\u3cem\u3ePennisetum purpureum\u3c/em\u3e Schum.) Cultivars

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    Elephant grass (Pennisetum purpureum Schum.) is one of the most productive warm-season grasses. Farmers utilize elephant grass in different forms, such as cut-and-carry operations, grazing, conserved forage (silage, hay), and as an energy source (Lira et al. 2010). Nitrogen (N) is an essential element for plant growth and development and it is usually a limiting factor for forage production in the tropics (Boddey et al. 2004). Biological N fixation (BNF) may occur in warm-season grasses by their association with diazotrophic bacteria. These bacteria colonize different niches in the host plant. Endophytic bacteria form colonies inside the plant tissue whereas epiphytic bacteria colonize plant external surfaces (Compant et al. 2010). Both types of bacteria may benefit host plants (Badri et al. 2009). This study evaluated endophytic diazotrophic bacteria density associated to the roots of different elephant grass cultivars (cvs. ‘Elefante B’, ‘Venezuela’, and ‘Pioneiro’) using two N-free growth media, at different evaluation periods

    AS MÍDIAS SOCIAIS DO PROJETO FÍSICA E ARTES EM INTEGRAÇÃO

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    O projeto Física e Artes em Integração é um projeto integrado do IFC de Brusque, coordenado pelos professores Daniel Zanella dos Santos, Marcos João Correia e Tiago Rafael de Almeida Alves. Seu objetivo é integrar as disciplinas de Artes e Física em uma série de atividades que envolvem o estudo de acústica e a construção e prática de instrumentos feitos com material reciclado. Esse resumo irá falar, mais especificamente, das mídias sociais do projeto, sendo elas a página do Instagram e o canal do Youtube. O nosso canal do Youtube surgiu após o projeto de construção do e-book (um manual com o passo-a-passo para a fabricação dos instrumentos e com os conceitos de acústica) ser finalizado, com a ideia de expandir os conhecimentos. Com a chegada da pandemia e, junto com ela o isolamento social, o projeto precisou adaptar-se para atividades online. Deste modo, decidimos criar um canal do Youtube com vídeos da construção dos instrumentos. Para isso, foram divididas as etapas para o andamento do canal entre os membros do projeto: roteiro e texto, apresentação dos vídeos, operação das câmeras e áudio, edição dos vídeos e, por fim, criação da música da vinheta. A operação dos vídeos aconteceu no laboratório de áudio visual disponível no IFC Brusque, onde foram disponibilizados os materiais, como câmeras profissionais, microfone de lapela, chroma-key e soft box. Vale ressaltar, também, que foi feito um vídeo piloto, para testar qualidade do som, roteiro, entre outras coisas. Os vídeos contam com a aparição do personagem Tim Lattes, que é uma junção dos nomes do cantor e compositor Tim Maia e do cientista brasileiro César Lattes, representando bem a união da música com a física, criado pelos integrantes do projeto. A motivação para a criação dos vídeos foi, principalmente, trazer o conhecimento de forma mais tecnológica e divertida, mesmo em um tempo paralisado pela pandemia, além de conseguir alcançar um maior número de pessoas, já que as redes sociais facilitam o acesso ao conteúdo de forma mais prática. Junto com o canal do YouTube, o projeto também conta com uma página do Instagram, administrada pela aluna Emily Merlo, com a ajuda das alunas Maele de Oliveira Silva e Gabrieli Aparecida Cunha. No momento, a página, seguindo as orientações da coordenação geral de comunicação (CECOM), parou com a publicação de postagens durante o período eleitoral, como é comum nas instituições federais. O perfil tem como objetivo principal a divulgação e expansão dos conhecimentos e atividades futuras do projeto. As redes sociais do projeto têm como maior objetivo espalhar seus conhecimentos, englobando o mundo das exatas com o mundo artístico e ensinando cada um deles, com fácil acesso para todo tipo de público com o interesse em aprender tanto a construção dos instrumentos passo-a-passo quanto a física envolvida na execução deles

    TUBOS PARA FLAUTAS FEITOS COM POLIETILENO DE ALTA DENSIDADE (PEAD) RECICLADO

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    Esta é uma das atividades de pesquisa do projeto integrado Física e Artes em Integração, do Campus Brusque, que visa substituir os canos de PVC utilizados para fazer as flautas por tubos de plástico PEAD (polietileno de alta densidade) reciclado. Os tipos de plástico são reconhecíveis facilmente nas embalagens pelo símbolo triangular (que se refere a produtos recicláveis) com o número dois (podendo variar) por dentro e com a nomenclatura “PP” escrita. Todos esses plásticos são produzidos a partir da polimerização do gás propileno ou propeno. Trata-se de um tipo de plástico que pode ser moldado quando submetido a temperatura elevada, por isso é classificado como um termoplástico. Ele tem propriedades muito semelhantes às do polietileno (PE), mas seu ponto de amolecimento é mais elevado. É importante dar ênfase ao termoplástico, que, a uma dada temperatura, apresenta alta viscosidade podendo ser conformado e moldado. Exemplos de termoplásticos são o polipropileno, o polietileno, o polimetil-metacrilato e o policloreto de vinil, entre outros. Sabendo disso, o nosso objetivo é usar o PEAD para fazer flautas, de modo que não precisemos comprar canos PVC, o que gera mais consumo e lixo e desvia dos propósitos do projeto de promover sustentabilidade e reciclagem. A ideia é criar um molde para os tubos cilíndricos e preenche-lo com esse plástico reciclável. Como o PEAD é um material de fácil acesso, pretendemos criar um método que possa ser reproduzido em casa. Fizemos um primeiro teste de molde, com uma forma reta, para ver quanto tempo leva para derreter e a quantidade ideal para cada “fornada”. Basicamente, testar as condições para analisar e estudar como o plástico se comporta. Usamos 4 garrafas de desinfetantes e umas 20 tampinhas plásticas que deram ao todo 750 gramas de PEAD, colocado em uma forma antiaderente. Deixamos durante 2 horas e 50 minutos no forno, a 180°C, e logo em seguida levamos para nosso molde, que era uma forma igual, vazia, que colocamos em cima da outra, com 2 galões de água, para deixar pressionando. O resultado parcial obtido foi ótimo para analisarmos como vamos prosseguir com o projeto de pesquisa, pois vimos que temos que usar menos plásticos, assim não levará tanto tempo. Também percebemos que o material tem potencial para fazer flautas iguais às de PVC, pois o plástico derretido, depois de esfriar, fica com uma ótima resistência. O próximo passo é a arrecadação de mais plásticos PEAD, tipo embalagens de produtos como: leite, suco e água, em embalagens de xampu, em sacolas plásticas, entre outros. Também será pensado em um molde para o formato cilíndrico que iremos usar, além de outra forma de prensar o plástico assim que sai do forno, já que é algo importante na parte de confecção das flautas. Além disso, o plástico poderá abranger futuramente outros instrumentos, como chocalho de platinela ou o braço da viola de lata, já que é algo moldável e totalmente reciclável

    DA BIOLOGIA PARA A MÚSICA

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    O projeto Física e Artes em Integração colocou em ação um novo trabalho de pesquisa, no ano de 2022, que visa alcançar resultados inovadores e bioecológicos, com o desenvolvimento de instrumentos musicais a partir da utilização da kombucha. Esta é uma bebida que teve origem na China há cerca de dois mil anos e quando é consumida, pode promover diversos benefícios à saúde, dentre eles é possível citar: fortalecimento do sistema imunológico, melhora das funções gastrointestinais e ação desintoxicante. Tais proveitos podem ser encontrados no líquido (kombucha) por consequência da presença de probióticos, microrganismos vivos. O chá precisa passar por um processo de fermentação (no qual ocorre a transformação do açúcar em álcool e, posteriormente, de álcool em ácido acético) dada pela cultura simbiótica de bactérias e leveduras (SCOBY) que são formadas dentro da bebida, assim compondo e assumindo papel importante na mesma. Na pesquisa, o objetivo principal é a construção de tambores utilizando o SCOBY (placa gelatinosa, com formato semelhante a uma panqueca, composta por proteínas e celulose) como matéria-prima para a produção da “pele” dos instrumentos. A placa gelatinosa, após seca, tende a adquirir um aspecto semelhante ao de couro, sendo assim, a produção dos tambores com tal material pode ser bem sucedida. Vários testes foram feitos, com a ajuda da professora de Biologia do câmpus, Tatiane Sueli Coutinho, para compreender o material biológico trabalhado e adquirir scoby’s. Dessa forma, buscamos uma espessura que se imagina adequada para um couro de tambor. Nem todos os testes foram bem sucedidos, contudo, conseguimos encontrar um padrão para a produção da placa gelatinosa, havendo diversas delas prontas para o início das secagens. Essa etapa é de extrema importância, pois será possível deduzir se há necessidade de mudanças na produção da kombucha e progredir para a produção dos instrumentos. A secagem ainda não foi propriamente iniciada, no entanto, testes avulsos para melhor compreensão do material trabalhado levaram a uma conclusão de que quando a placa está limpa e exposta ao sol, tende a assumir um aspecto rígido que é, salve engano, adequado para suprir a função de “pele” de tambor. No entanto, tal afirmação só poderá ser comprovada durante o estágio da produção dos instrumentos musicais, pois será nesse momento que os testes de funcionamento dos instrumentos serão feitos e, assim, pode haver a necessidade de mudanças nos processos das fases anteriores, as quais ainda estão em andamento

    OFICINAS DE INSTRUMENTOS COM MATERIAIS RECICLÁVEIS

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    Depois de dois anos de atividades remotas, o projeto integrado Física e Artes em Integração voltou a realizar as oficinas com instrumentos de materiais reciclados nas salas de aula no ano de 2022. A atividade está ocorrendo nas disciplinas de Artes e Física do curso de ensino médio integrado em química do IFC-Brusque, utilizando- se dos saberes científicos e artísticos para a construção dos instrumentos no laboratório maker. O Lab-maker é uma sala com equipamentos (como impressoras 3D, cortadora à laser e furadeira de bancada), ferramentas e materiais para o desenvolvimento de diversos projetos, incluindo a construção dos instrumentos musicais. A dinâmica das aulas acontece da seguinte maneira: em primeiro lugar, cada aluno fez a escolha de dois instrumentos trabalhados pelo projeto, um de percussão e outro de notas, para construir. Os instrumentos de percussão são: chocalho de grão, chocalho de platinela e pau-de-chuva. Os instrumentos de notas são: flauta transversal, flauta doce, flauta de Pã, viola de lata e sinopet. Depois, os alunos vão para o lab-maker durante as aulas de Artes e Física para construir os instrumentos. Para os alunos não ficarem perdidos na hora de construir o seu instrumento, o projeto desenvolveu um e-book (a ser publicado ainda em 2022 pela editora do IFC) e um canal no Youtube (chamado Oficina pé de lata) com as orientações e passo-a-passo da elaboração dos instrumentos musicais. Com a ajuda deste material, muitos alunos relataram boas experiências ao construir os instrumentos, dizendo que os proporcionaram um ambiente de colaboração etrabalho em equipe. Também relataram que essa construção os ajudou a se conectar mais com a música e aprender mais sobre ela. O projeto também realiza oficinas de extensão ministradas pelos alunos do Instituto Federal Catarinense de Brusque, destinadas a crianças e pessoas com deficiência. As oficinas, previstas para ocorrerem entre outubro e novembro, acontecem de uma forma mais lúdica, como contação de histórias, ou para ensinar a construir um instrumento simples, como um chocalho, ou tantas outras propostas que os alunos podem fazer. O público atendido, visando abordar questões de inclusão e transformação social, são as turmas das APAEs de Brusque e Guabiruba e de escolas de educação infantil ao redor do campus. O projeto também vai criar uma orquestra aberta para alunos e comunidade externa. Nesta orquestra serão criados arranjos pensando na sonoridade dos instrumentos construídos. Os encontros para ensaio serão semanais e serão planejadas apresentações ao longo do ano. Para isso tudo acontecer, criamos caixas para fazer a coleta de materiais reciclados que serão usados na construção dos instrumentos. Com essas atividades, o projeto quer espalhar conhecimento científico e artístico junto à sustentabilidade

    Mitochondrial haplogroup H1 is protective for ischemic stroke in Portuguese patients

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    <p>Abstract</p> <p>Background</p> <p>The genetic contribution to stroke is well established but it has proven difficult to identify the genes and the disease-associated alleles mediating this effect, possibly because only nuclear genes have been intensely investigated so far. Mitochondrial DNA (mtDNA) has been implicated in several disorders having stroke as one of its clinical manifestations. The aim of this case-control study was to assess the contribution of mtDNA polymorphisms and haplogroups to ischemic stroke risk.</p> <p>Methods</p> <p>We genotyped 19 mtDNA single nucleotide polymorphisms (SNPs) defining the major European haplogroups in 534 ischemic stroke patients and 499 controls collected in Portugal, and tested their allelic and haplogroup association with ischemic stroke risk.</p> <p>Results</p> <p>Haplogroup H1 was found to be significantly less frequent in stroke patients than in controls (OR = 0.61, 95% CI = 0.45–0.83, p = 0.001), when comparing each clade against all other haplogroups pooled together. Conversely, the pre-HV/HV and U mtDNA lineages emerge as potential genetic factors conferring risk for stroke (OR = 3.14, 95% CI = 1.41–7.01, p = 0.003, and OR = 2.87, 95% CI = 1.13–7.28, p = 0.021, respectively). SNPs m.3010G>A, m.7028C>T and m.11719G>A strongly influence ischemic stroke risk, their allelic state in haplogroup H1 corroborating its protective effect.</p> <p>Conclusion</p> <p>Our data suggests that mitochondrial haplogroup H1 has an impact on ischemic stroke risk in a Portuguese sample.</p
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