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    Redução da concentração alveolar mínima (CAM) em cães anestesiados com isoflurano associado a fentanila

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    A utilização transoperatória de opióides previne as respostas autonômicas ao estímulo doloroso resultando em melhor estabilidade hemodinâmica, reduz as exigências de agentes anestésicos intravenosos ou inalatórios como também a dor e o desconforto no pós-operatório. Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito de uma dose de fentanila em infusão contínua na CAM do isoflurano em cães. Para tanto, foram utilizados seis cães, fêmeas, sem raça definida, com peso variando entre dez e quinze kg, na faixa etária entre dois e quatro anos. No primeiro episódio anestésico (G1), a CAM do isoflurano foi determinada de forma duplicada em cada animal. Após determinação da CAM, foi administrada fentanila na dose de 30 ?g/kg durante 20 minutos seguido por infusão contínua na velocidade de 0.2 ?g/kg/min. Decorridos 60 minutos de infusão, a CAM isoflurano-fentanila foi determinada de forma duplicada em cada animal. No segundo episódio anestésico (G2), cada animal recebeu solução salina administrada numa dose inicial durante 20 minutos seguida por infusão contínua, utilizando-se o mesmo volume do fentanila. A CAM do isoflurano foi igualmente determinada de forma duplicada. Observou-se que a fentanila reduziu significativamente (P0,05). Através dos resultados obtidos, foi possível concluir que a administração de fentanila na dose de 0.2 ?g/kg/min em infusão contínua reduz significativamente (

    Tratamento cirúrgico associado à terapia antifúngica convencional na esporotricose felina

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    Esporotricose é causada pelo fungo Sporothrix schenckii, que infecta os humanos e animais. Os gatos domésticos apresentam elevado potencial zoonótico pela riqueza parasitária encontrada nas lesões cutâneas e a transmissão zoonótica pode correr principalmente através de contato com exsudatos de lesões, mordeduras ou arranhaduras de gatos. É relatado o caso de um gato com esporotricose que, após 19 meses de tratamento regular com itraconazol, apresentou uma nova lesão localizada na bolsa escrotal. Após 5 meses de tratamento, não havendo regressão da lesão, foi realizada a exérese da bolsa escrotal e orquiectomia. A terapia antifúngica foi mantida durante 2 meses após o procedimento cirúrgico. Três meses após a suspensão do itraconazol, o animal ainda permanece sem lesões. O objetivo deste estudo foi relatar a associação do tratamento cirúrgico à terapêutica convencional da esporotricose felina, após falência da mesma utilizada isoladamente. No caso relatado, a excisão cirúrgica da bolsa escrotal e orquiectomia representaram uma opção terapêutica em associação com agentes antifúngicos

    Esporotricose conjuntival felina

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    A esporotricose é uma zoonose causada pelo fungo dimórfico Sporothrix schenckii, na qual o gato doméstico é descrito como uma importante fonte de infecção. Devido à carência de estudos das alterações oculares que ocorrem na esporotricose felina, descreve-se um caso de acometimento oftálmico em um gato, proveniente da região metropolitana do Rio de Janeiro, sem histórico de trauma ocular. Realizou-se exame clínico completo, onde foram observadas lesões cutâneas ulceradas e conjuntivite. Foi realizada coleta de secreção presente em uma lesão cutânea ulcerada e do saco conjuntival do globo ocular esquerdo para exame citopatológico e cultura micológica, sendo o diagnóstico confirmado através do isolamento em cultura de Sporothrix schenkii em ambas as localizações. Iniciou-se tratamento com cetoconazol na dose de 50 mg/gato/a cada 24 horas e após 75 dias observou-se a cicatrização das lesões cutâneas e ausência de alterações conjuntivais

    SEROPREVALENCE OF LEISHMANIASIS, TOXOPLASMOSIS, AND LEPTOSPIROSIS IN THE DOMESTIC FAUNA OF AN ANTHROPIZED ENVIRONMENT OF THE ATLANTIC FOREST IN THE CITY OF RIO DE JANEIRO

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    O Campus da Fiocruz Mata Atlântica (CFMA) representa uma das principais frentes de crescimento urbano da cidade do Rio de Janeiro. O presente estudo avalia o ambiente associado à soroprevalência de leishmaniose visceral canina (LVC), toxoplasmose e leptospirose em cães e de toxoplasmose em gatos e aves de produção pertencentes aos moradores do CFMA. Amostras de sangue obtidas pelo censo foram utilizadas para avaliar a frequência de prevalência através de ensaios sorológicos. A proporção de soroprevalência de toxoplasmose, leptospirose e LVC em cães foi de 37,2%, 6,2% e 1,2%, respectivamente. A soroprevalência de leptospirose foi significativamente menor (P = 0,03) em cães de áreas antropizadas (3%), mas essa foi a única região com casos de leishmaniose. Para toxoplasmose, houve maior soroprevalência (50%) em cenários rurais. Nos gatos, a soroprevalência de toxoplasmose foi de 32,1% e em aves foi de 18,1%. A soroprevalência nesses animais foi semelhante nos ambientes estudados. Os resultados demonstram a soroprevalência de Leishmania sp., Toxoplasma gondii e Leptospira spp. em cães, gatos, galinhas e patos residentes em ambientes antropizados da Mata Atlântica, no município do Rio de Janeiro, sendo possível, ainda, associar os resultados entre essas espécies de animais domésticos e o ambiente de moradia
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