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Do assédio moral à violência interpessoal: relatos sobre uma empresa júnior
O objetivo deste artigo é analisar a violência interpessoal vivenciada por sujeitos que atuam ou atuaram profissionalmente em uma empresa júnior (EJ). Para tanto, desenvolvemos um referencial teórico que apresenta e pondera sobre a teoria relativa ao assédio moral no trabalho. De modo sucinto, o assédio moral geralmente é caracterizado, nos Estudos Organizacionais, como condutas hostis, impróprias, repetitivas e prolongadas por meio de posturas, palavras, gestos e/ou situações humilhantes que envolvem o trabalhador, ou um grupo, durante a jornada de trabalho. Neste artigo, questionamos o conceito de assédio moral, que é intimamente relacionado à intencionalidade dos sujeitos, e, em contrapartida, propomos o conceito de violência interpessoal, isto é, o ato de agredir o sujeito física e/ou discursivamente e/ou por atitudes e/ou comportamentos prejudiciais, sejam propositais ou não. Em seguida, analisamos alguns relatos de violência interpessoal experienciadas por atuais ou ex-empresários juniores à luz desse conceito; realizamos uma pesquisa empírica de cunho qualitativo, na qual utilizamos a metodologia da história oral e analisamos os dados de acordo com a técnica hermenêutica/dialética. Constatamos que os tipos de violência relatados são, na maioria dos casos, naturalizados pelas próprias vítimas e pelo corpo social em decorrência de uma práxis tida como necessária para a incorporação do sujeito. Destacamos, ainda, o nítido imbricamento das categorias violência interpessoal e violência simbólica
Contribution d’une catégorisation des RPS à la prédiction du stress et du burnout (ou du mal-être au travail) des soignants
Health-care professionals are strongly affected by distress at work. Our goal is to study the usefulness of a psychosocial risk measure, compared to a measure of psychosocial and organizational work constraints, on the prediction of distress among a population of caregivers. This measure is based on the categorization of psychosocial risk factors issued from the College of experts chaired by Gollac. Seven hundred and fifty-seven health-care professionals filled out a questionnaire composed of measures of psychosocial risks, psychosocial and organizational work constraints specific to caregivers, as well as stress and burnout. Results indicate that the measure of psychosocial risk better predicted the levels of stress and burnout than the measure of psychosocial and organizational work constraints
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