13 research outputs found
A percepção de agentes comunitárias de saúde sobre o planejamento reprodutivo com adolescentes
Objective: to know the community health workers’ perception of reproductive life planning carried out with adolescents. Method: a qualitative study with ten agents from a Family Health Basic Unit. The Focal Group was used for data collection. Content Analysis was used. Results: the agents believed in the importance of reproductive life planning with adolescents, considering the little intra-family dialogue and the difficulty in approaching the subject during home visits. They recognized the need to approach reproductive planning in a broader way, meeting self-knowledge, respecting others, and preventing violence. Conclusion: the agents’ perception can be favored or impaired by a close relationship with health professionals. The theme should be discussed with adolescents, as many have no communication with their parents, representing a taboo in many homes, either for cultural reasons or because they believe it is an incentive to sexual practice.Objetivo: conhecer a percepção de agentes comunitárias de saúde sobre o planejamento reprodutivo realizado com os adolescentes. Método: estudo qualitativo com dez agentes de uma unidade básica de saúde da família. Para a coleta de dados foi utilizado Grupo Focal. Utilizou-se a Análise de Conteúdo. Resultados: as agentes acreditavam na importância do planejamento reprodutivo com adolescentes, considerando o pouco diálogo intrafamiliar e a dificuldade em abordar o assunto nas visitas domiciliares. Reconheciam a necessidade de abordar o planejamento de modo ampliado, ao encontro do autoconhecimento, do respeito com o próximo e da prevenção das violências. Conclusão: a percepção das agentes pode ser favorecida ou prejudicada pela relação de proximidade com os profissionais de saúde. A temática deve ser discutida com os adolescentes, pois muitos não possuem comunicação com os pais, representando um tabu em muitos lares, seja por questões culturais ou por acreditarem ser um incentivo à prática sexual
CONTEÚDOS REPRESENTACIONAIS DE MULHERES E HOMENS SOBRE A VIOLÊNCIA
A violência permeia a sociedade, de modo que homens e mulheres cometem e são acometidos por esse fenômeno de maneira diferenciada. Objetivou-se descrever os conteúdos da representação social de mulheres e homens usuários da Estratégia Saúde da Família sobre a violência. Estudo qualitativo, com 32 usuários de oito Estratégias Saúde da Família, coletado por entrevistas e analisado pelo software IRAMUTEQ. Aprovação de Comitê de Ética. A agressividade e autoria da violência foi representada aos homens, enquanto o sexo feminino foi representado como frágil e, consequentemente, vítima. A desigualdade, a discriminação, o ciúme, o tráfico e a dependência de drogas e a impunidade foram alguns dos fatores representados como geradores de violência. Como fatores de proteção e prevenção, os participantes representaram o diálogo e a educação. Acredita-se que o conhecimento dos usuários contribuirá na construção de estratégias mais eficazes para detecção, enfrentamento e prevenção da violência
Cuidados com o recém-nascido: a contribuição do pai no aleitamento materno
Objetivou-se identificar a contribuição do pai no aleitamento materno e nos cuidados com o recém-nascido. Trata-se de um estudo exploratório, descritivo, com abordagem qualitativa, realizado na maternidade de um Hospital Universitário no sul do Rio Grande do Sul. Coletaram-se os dados nos meses de agosto e outubro de 2016, através de entrevistas semiestruturadas, as quais foram tratadas pela Análise de Conteúdo. Participaram 30 pais. A análise dos dados resultou em três categorias: “As contribuições dos pais nos cuidados realizados quando o bebê chora”, “As contribuições dos pais durante o aleitamento materno” e “As contribuições positivas que os pais acreditam que poderão realizar durante o aleitamento materno”. A contribuição paterna nos cuidados com o bebê, durante o aleitamento materno, mostrou-se bastante ativa, estando a figura paterna incluída na vivência e responsabilização da paternidade
A violência de gênero sob a ótica ecosociocultural / Gender-based violence from an ecosociocultural perspective
Assim como a violência é um constructo social, a não violência também o é. Por ser uma problemática complexa faz-se necessário adotar uma abordagem ecossistêmica uma vez que pode acarretar sérios danos à saúde não só das mulheres, mas de todos os envolvidos nas situações conflituosas e da sociedade como um todo. Estudo teórico reflexivo, embasado na identificação e análise de elementos teóricos obtidos a partir da leitura de livros impressos e artigos de periódicos nacionais e internacionais. Um sistema vivencia uma perturbação que o leva a se readaptar. Essa auto-organização o proporciona uma evolução. Para que fosse elaborada uma lei que protegesse as mulheres dos distintos crimes de gênero que vinham sofrendo fez-se necessário uma “perturbação”. Precisou que a biofarmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes sofresse repetidas agressões, intimidações e tentativas de homicídio por parte de seu marido para se criar a lei que leva seu nome
Representações sociais de pessoas usuárias da Atenção Primária à Saúde sobre violência: estudo de gênero
RESUMOObjetivo: Analisar a estrutura e os conteúdos das representações sociais das pessoas usuárias da atenção primária à saúde sobreviolência.Método: Estudo qualitativo fundamentado na Teoria das Representações Sociais, realizado nas unidades de saúde de Rio Grandecom 150 pessoas entre janeiro e abril de 2019 por meio de evocações livres e entrevistas, tratadas por software e análise contextual,respectivamente.Resultados: Violência contra pessoas, violência, violência física, dependência de substâncias e assalto formaram a representaçãono núcleo central. As pessoas representaram a violência como a interpessoal, incluindo intrafamiliar e urbana. Às mulheres foirelacionada a violência doméstica e o exercício da violência verbal, enquanto nos homens houve maior relação com a violência urbanae uso da violência física.Considerações finais: Por meio da representação social da violência, torna-se possível a reflexão sobre a temática no cenário daatenção primária à saúde, contribuindo para a elaboração de estratégias e ações direcionadas.Palavras-chave: Violência. Atenção primária à saúde. Estratégia saúde da família. Gênero e saúde. Enfermagem
Aplicativos móveis para prevenção e resposta à violência doméstica contra mulheres: uma Prospecção Tecnológica
Objetivo: identificar os aplicativos móveis desenvolvidos para prevenção e resposta à violência doméstica contra mulheres
Abordagens de prevenção primária, secundária e terciária voltadas a homens autores de violência contra mulheres: revisão sistemática
Objetivou-se mapear e identificar as ações, as estratégias e os programas de prevenção primária, secundária e terciária aplicadas ao homem autor de violência contra mulheres, de modo a levantar a dinâmica interdisciplinar/interprofissional quando na atuação de equipes e/ou serviços na abordagem de prevenção da violência
Violência contra a mulher: Ação extensionista com usuários da Atenção Primária à Saúde no município de Rio Grande-RS
O tema da Violência contra a Mulher é uma importante questão de saúde pública, pois afeta a pessoa que sofre e também a sociedade. Assim, este estudo teve como objetivos relatar a realização de uma ação de extensão com homens e mulheres, usuários (as) de Estratégias Saúde da Família, para falar sobre a violência contra a mulher, e descrever a percepção dos participantes sobre a importância da ação de extensão. O estudo foi desenvolvido em nove Estratégias Saúde da Família do município do Rio Grande/RS, totalizando 35 participantes. Os usuários (as) demonstraram conhecimento ao citarem as formas de violência e os direitos das mulheres, como a Lei Maria da Penha. Ainda, identificaram a falta de responsabilização do Estado. Por fim, avaliaram a ação de forma positiva, sugerindo continuidade das ações também em outros espaços
Motivos que levam mulheres e homens a buscar as unidades básicas de saúde
Objetivo: identificar os motivos que levam mulheres e homens a buscarem as unidades básicas de saúde. Método: estudo descritivo, qualitativo, realizado em oito Estratégias Saúde da Família. Participaram 32 pessoas, sendo 16 mulheres e 16 homens, entre o período de janeiro e abril de 2019. Utilizou-se entrevista semiestruturada para a coleta e Análise de Conteúdo para o tratamento. Resultados: homens e mulheres acreditavam que o sexo feminino procura mais em razão de sua fragilidade. O homem surgiu como responsável pelo cuidado de si e de outros, evidenciando uma possível mudança cultural. Conclusões: entende-se que os motivos e as percepções dos usuários são importantes para avaliar, reorganizar e fortalecer os serviços