25 research outputs found

    A apropriação de imagens de arquivo na obra de Harun Farocki e Péter Forgács

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    This paper aims to discuss the use of archival and found footage as aprocedure whose objective is to stand out aesthetical and discursive singularities thatmisplace images original senses and create new senses for them. For this purpose, someaspects of the filmography of Harun Farocki and Péter Forgács will be analyzed. These twoartists have been adopting this gesture of appropriation, causing the re-signification of theoriginal meanings of the images.Keywords

    O estatuto da diferença: estruturas infinitesimais e o campo da Comunicação

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    Resenha do livro Gabriel Tarde e a Comunicação: por um contágio da diferença, de Ericson Saint Clair

    Surveillance and control in the work of Harun Farocki

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    Este artigo busca demonstrar de que forma as imagens utilizadas por Harun Farocki nos filmes Imagens da prisão e Imagens do mundo e inscrições da guerra assumem um caráter operacional, função que as afasta de uma dimensão figurativa, produzindo associações até então não perceptíveis, que revelam aspectos de vigilância e controle aos quais o mundo da produção e do consumo está diretamente vinculado. Com base nas reflexões de Michel Foucault e Gilles Deleuze, é possível evidenciar o caráter normativo da vigilância e suas reconfigurações a partir do avanço tecnológico para um sistema de controle social que funciona de forma aberta e ampliada e tem na imagem o centro de seu mecanismo.This study aims to show how the images used by Harun Farocki in the films Prison Images and Images of the World and the Inscription of War assume an operational function, a role that distances them from a figurative dimension, producing associations not perceptible until then, which reveal the aspects of surveillance and control to which the world of production and consumption is directly linked. Based on the reflections of Michel Foucault and Gilles Deleuze, it is possible to show the normative character of surveillance and its reconfigurations from the technological advance to a system of social control that works in an open and expanded way and has the image as the center of its mechanism

    O ensaio entre a arte e a ciência: entrevista com Henri Arraes Gervaiseau

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    Henri Arraes Gervaiseau é cineasta e professor da ECA-USP. Tem artigos publicados em revistas brasileiras e estrangeiras. É autor de O abrigo do tempo: abordagens cinematográficas da passagem do tempo (2012). Entre os seus documentários, premiados no Brasil e no exterior, destacam-se: Tem que ser baiano? (1994); Terra Prometida (1997); Em trânsito (2005); Retrato de grupo (2009); Entretempos (2012). O seu projeto de pesquisa atual tem como tema central o documentário, mas particularmente de cunho ensaístico, como meio de expressão da experiência do deslocamento. Nesta perspectiva, reflexão teórica, revisão crítica e análise de uma série de obras estrategicamente escolhidas encontram-se associadas à elaboração de ensaios audiovisuais inéditos que envolvem a própria experiência existencial de deslocamento do pesquisador realizador, francobrasileiro. Henri Arraes Gervaiseau dedica-se atualmente a preparação do primeiro filme da sua Trilogia do deslocamento. Esta entrevista foi realizada por ocasião da sua visita a Porto Alegre, em março de 2015, para realização da aula inaugural do Programa de Pós-Graduação em Comunicação e Informação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGCOM/UFRGS). Na conversa, Gervaiseau reflete sobre o espaço do ensaio como lugar de produção de conhecimento, as fronteiras entre o ensaio, a arte e o texto científico e a prática ensaística no audiovisual

    Dissenso e formas de visibilidade no cinema brasileiro: diálogos entre Inabitáveis e Esse amor que nos consome

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    De que forma o cinema pode mobilizar modos de ocupação pelas próprias operações cinematográficas de imagem e de som? A inserção de novos protagonistas no circuito exibidor marca o cinema brasileiro dos últimos dez anos, criando e formando espaços para realizadores, atores e atrizes que antes estavam alocados às margens. Neste artigo, investigamos como o cinema enseja formas de ocupação por meio da interlocução de dois filmes contemporâneos brasileiros: Inabitáveis (Anderson Bardot, 2020) e Esse amor que nos consome (Allan Ribeiro, 2012). A noção de ocupação diz respeito à maneira como os corpos desfazem e refazem uma partilha do sensível. Por meio da dança, os dois filmes criam modos de ocupar os espaços públicos e privados e de conjugar a ficção e o documentário, reconfigurando assim aquilo que é dado a ver, a falar e a sentir

    A estética como ato político: entrevista com Josep Maria Català Domenech

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    Josep Maria Català Domenech é diretor da Faculdade de Comunicação da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), diretor do Mestrado em Documentário Criativo e professor de Narativa audiovisual e Estética da imagem na mesma instituição. Doutor em Ciências da Comunicação pela UAB e mestre em Teoria do cinema pela Universidade de São Francisco, Califórnia, Català vem se dedicando nas duas últimas décadas à pesquisa nas áreas da cultura visual e dos estudos da imagem. Nesta entrevista, Josep Maria Català fala sobre mudanças de mentalidade na relação dos artistas com o real como matériaprima para a fotografia e o documentário; os deslocamentos e processos de ressignificação promovidos pela arte contemporânea e pelo cinema nos processos de criação a partir do arquivo e a complexificação tanto dos dispositivos quanto da relação do espectador com as imagens. A entrevista foi realizada em julho de 2012 na Faculdade de Comunicação da UAB

    A estética como ato político : entrevista com Josep Maria Català Domenech

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    Josep Maria Català Domenech é diretor da Faculdade de Comunicação da Universidade Autônoma de Barcelona (UAB), diretor do Mestrado em Documentário Criativo e professor de Narativa audiovisual e Estética da imagem na mesma instituição. Doutor em Ciências da Comunicação pela UAB e mestre em Teoria do cinema pela Universidade de São Francisco, Califórnia, Català vem se dedicando nas duas últimas décadas à pesquisa nas áreas da cultura visual e dos estudos da imagem.Nesta entrevista, Josep Maria Català fala sobre mudanças de mentalidade na relação dos artistas com o real como matériaprima para a fotografia e o documentário; os deslocamentos e processos de ressignificação promovidos pela arte contemporânea e pelo cinema nos processos de criação a partir do arquivo e a complexificação tanto dos dispositivos quanto da relação do espectador com as imagens. A entrevista foi realizada em julho de 2012 na Faculdade de Comunicação da UAB

    A aventura crítica da semiótica

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    The critical adventure of semiotics courses through the main theses about semiotics and communication that have been discussed during the first stage of the research Critical Semiotics: Towards a theory of materialities in communication. In it, the Semiotics and Communication Cultures Research Group (GPESC) discussed the potentialities and limits of a communicational perspective not only based on the founding works of semiotic research (Saussure, Peirce) and developed in its structuralist models (Jakobson, Barthes, Hjelmslev, Lotman), but also revisited by ideas that deconstructed structuralism through the postulates of this very structuralism (Derrida, Kristeva, Deleuze, Guattari). The paper presents this suggestion by means of ten deconstructions related to concepts and theoretical problems which are key to the debate around the materialities of communication: semiotics, communication, materialities, presence, phenomenon, representamen, mediums, sign and significant, structure and system. In so doing, it suggests a move from materialities towards the immanence of a micropolitical and post- human communication.A aventura crítica da semiótica percorre as principais teses sobre a semiótica e a comunicação conforme trabalhadas na primeira etapa da pesquisa Semiótica Crítica, denominada Por uma teoria das materialidades na comunicação. Nela, o Grupo de Pesquisa Semiótica e Culturas da Comunicação procurou discutir as potencialidades e limites de uma perspectiva comunicacional não somente fundamentada nos trabalhos fundadores da semiótica (Saussure, Peirce) e desenvolvida em seus modelos estruturalistas (como em Jakobson, Barthes, Hjelmslev e Lotman), mas também revisitada pelos textos que operaram uma desconstrução do estruturalismo pelo interior dos postulados deste próprio estruturalismo (Derrida, Kristeva, Deleuze, Guattari). O artigo apresenta esta proposta pelos modos como a pesquisa trabalhou com dez desconstruções ligadas a conceitos e problemas teóricos centrais ao debate das materialidades da comunicação: semiótica, comunicação, materialidades, presença, fenômeno, representâmen, meios, signo e significante, estrutura e sistema, sugerindo uma passagem das materialidades à imanência de uma comunicação micropolítica e pós-humana

    A aventura crítica da semiótica

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    A aventura crítica da semiótica percorre as principais teses sobre a semiótica e a comunicação conforme trabalhadas na primeira etapa da pesquisa Semiótica Crítica, denominada Por uma teoria das materialidades na comunicação. Nela, o Grupo de Pesquisa Semiótica e Culturas da Comunicação procurou discutir as potencialidades e limites de uma perspectiva comunicacional não somente fundamentada nos trabalhos fundadores da semiótica (Saussure, Peirce) e desenvolvida em seus modelos estruturalistas (como em Jakobson, Barthes, Hjelmslev e Lotman), mas também revisitada pelos textos que operaram uma desconstrução do estruturalismo pelo interior dos postulados deste próprio estruturalismo (Derrida, Kristeva, Deleuze, Guattari). O artigo apresenta esta proposta pelos modos como a pesquisa trabalhou com dez desconstruções ligadas a conceitos e problemas teóricos centrais ao debate das materialidades da comunicação: semiótica, comunicação, materialidades, presença, fenômeno, representâmen, meios, signo e significante, estrutura e sistema, sugerindo uma passagem das materialidades à imanência de uma comunicação micropolítica e póshumana.The critical adventure of semiotics courses through the main theses about semiotics and communication that have been discussed during the first stage of the research Critical Semiotics: Towards a theory of materialities in communication. In it, the Semiotics and Communication Cultures Research Group (GPESC) discussed the potentialities and limits of a communicational perspective not only based on the founding works of semiotic research (Saussure, Peirce) and developed in its structuralist models (Jakobson, Barthes, Hjelmslev, Lotman), but also revisited by ideas that deconstructed structuralism through the postulates of this very structuralism (Derrida, Kristeva, Deleuze, Guattari). The paper presents this suggestion by means of ten deconstructions related to concepts and theoretical problems which are key to the debate around the materialities of communication: semiotics, communication, materialities, presence, phenomenon, representamen, mediums, sign and significant, structure and system. In so doing, it suggests a move from materialities towards the immanence of a micropolitical and posthuman communication

    O estatuto da diferença: estruturas infinitesimais e o campo da Comunicação

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    Resenha do livro Gabriel Tarde e a Comunicação: por um contágio da diferença, de Ericson Saint Clair
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