13 research outputs found

    Problematizações das práticas psi : articulações com o pensamento foucaultiano

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    A problematização das práticas de intervenção na área psi tem sido orientada, muitas vezes, por alguns conceitos foucaultianos como poder, saber e regimes de verdade e tem introduzido questões diferenciadas em relação àquelas que tradicionalmente tem-se caracterizado como uma compreensão do que são as práticas psicológicas. Se por um lado essas reflexões passam por uma desacomodação produzidas pelo olhar foucaultiano, por outro lado, esse incômodo é suscitado pelas práticas psicológicas tradicionais que desfrutam de um estatuto de legitimidade. Esses questionamentos instigam o pensar sobre deslocamentos nas formas de intervenção e compreensão das práticas psi.The problematization of the practices of intervention in Psychology has been helped by foucauldian concepts such as power, knowledge, and truth regimes. These concepts have altered the questions which have traditionally characterized views of psychological practices. However, such analysis has been accused of focusing only on the condition of visibility of power relations and modes of production of truth regimes, instead of instituting new forms of action or intervention. In this article we aim to produce a space for new links between foucauldian thought and current ways of conceiving the interventions in the psychology field

    Discursos sobre juventude e práticas psicológicas: a produção dos modos de ser jovem. Brasil

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    O jovem tem sido foco de atenção de instituições sociais, sejam públicas ou privadas. Nos discursos da sociedade sobre essa população, o jovem aparece associado, mais recentemente, à idéia de inserção nos processos sociais. No campo acadêmico, vê-se uma grande produção de pesquisas e de conhecimento em torno da juventude. Nas produções de conhecimento sobre a juventude, circula um discurso de preocupação com relação aos jovens no tocante à sua integração na ordem social, envolvendo a produção econômica e a constituição familiar. Assim, neste artigo, nos remetemos às concepções de juventude que foram sendo veiculadas em diferentes momentos sociais e a como foi se visibilizando um determinado discurso sobre a categoria juventude, articulado à noção de problema. Buscamos discutir a implicação do modo como as práticas psicológicas foram prescrevendo e legitimando esse discurso e como os jovens estão sendo afetados por determinadas práticas sociais presentes no contemporâneo, gerando diferentes formas de subjetivação que, por sua vez, serão pensadas, investidas e implicadas em relações de poder e verdade, sustentadas por saberes, como, por exemplo, o psicológico. Ainda, procuramos evidenciar como esses sujeitos, neste contemporâneo, estão sendo foco de investimento do mercado capitalista como consumidores potenciais.-I. Introdução. -II. Algumas concepções de juventude. -III. O Campo Psi: prescrições nas concepções de juventude. -IV. A inscrição do jovem no contemporâneo: de sujeito problema a sujeito consumidor. -V. À guisa de conclusão: uma categoria de juventude a ser pensada... -Bibliografia

    Intervenção na condição de vulnerabilidade social: um estudo sobre a produção de sentidos com adolescentes do programa do trabalho educativo

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    Este artigo tem por objetivo problematizar a condição de vulnerabilidade social vista como propulsora de políticas públicas. Entendemos vulnerabilidade social como uma posição de desvantagem frente ao acesso às condições de promoção e garantia dos direitos de cidadania de determinadas populações. Para realizarmos este estudo, trabalhamos com jovens do programa Trabalho Educativo, vinculado ao Serviço de Apoio Sócio-Educativo do município de Porto Alegre. Através de observações participantes realizadas no módulo básico deste programa, desenvolvemos discussões utilizando textos e vídeos que refletem temas do cotidiano. As análises desses registros foram fundamentadas na abordagem da produção de sentidos de determinados discursos, os quais, a partir de marcas identitárias, inscrevem jovens como vulneráveis. Deste modo, questionamos ações de programas sociais que, ao entenderem a priori os jovens como vulneráveis, podem atuar restringindo as possibilidades de promoção de vida, ao invés de oportunizar a produção de novos modos de subjetivação

    CASTRAÇÃO: UM TEMPO, UM LUGAR

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    O trabalho versa sobre a atualidade do conceito de castração, proposto por Sigmund Freud quando da criação da Psicanálise, no início do século que recentemente findou. Passa por distintas concepções acerca da noção de tempo para após tomar como intercessores, temáticas da contemporaneidade - mais especialmente aquelas relacionadas à rapidez com que os conhecimentos são produzidos e transmitidos assinalando a instantaneidade e fluidez dessa transmissão Reporta-se, para tanto, ao conceito de Dromologia cunhado por Paul Virilio. Dialoga, dessa forma, com questões relacionadas aos tempos atuais em que se observam tentativas de fazer desaparecer as diferenças, quer sejam das gerações, dos sexos ou das hierarquias, postulando que a sociedade de aceleração demanda uma outra exigência enquanto metáfora da castração: que se normatize um tempo intensivo em que a espera seja desqualificada enquanto tempo de passagem do desejo à ação, ensejando que os corpos sejam obrigatoriamente usados. Tema que merece uma reflexão especialmente direcionada à alteridade, problemática em foco quando nos atemos às sociedades contemporâneas. Indaga, portanto, acerca de qual norma constitui o incestuoso e o que está no pressuposto da Lei

    O protagonismo social e o governo de jovens

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    Neste artigo, buscamos problematizar a noção de protagonismo juvenil através do Plano Nacional de Juventude, um documento oficial elaborado em formato de Projeto de Lei no âmbito Estatal. Esta noção surge como efeito de discursos inscritos em saberes que descrevem e pensam esta categoria juventude e sustentam políticas, ações, programas voltados à população juvenil e no caso deste estudo, com vistas a produzir um determinado jovem protagonista e inserido nos processos sociais, que por outras vias pode se mostrar problema ou mesmo escapar a uma forma de subjetivação que se apresenta hegemonicamente na contemporaneidade. Para tanto, nos valemos da noção de governamentalidade em Foucault para discutir as questões relativas ao protagonismo juveni

    Problematizações das práticas psi : articulações com o pensamento foucaultiano

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    A problematização das práticas de intervenção na área psi tem sido orientada, muitas vezes, por alguns conceitos foucaultianos como poder, saber e regimes de verdade e tem introduzido questões diferenciadas em relação àquelas que tradicionalmente tem-se caracterizado como uma compreensão do que são as práticas psicológicas. Se por um lado essas reflexões passam por uma desacomodação produzidas pelo olhar foucaultiano, por outro lado, esse incômodo é suscitado pelas práticas psicológicas tradicionais que desfrutam de um estatuto de legitimidade. Esses questionamentos instigam o pensar sobre deslocamentos nas formas de intervenção e compreensão das práticas psi.The problematization of the practices of intervention in Psychology has been helped by foucauldian concepts such as power, knowledge, and truth regimes. These concepts have altered the questions which have traditionally characterized views of psychological practices. However, such analysis has been accused of focusing only on the condition of visibility of power relations and modes of production of truth regimes, instead of instituting new forms of action or intervention. In this article we aim to produce a space for new links between foucauldian thought and current ways of conceiving the interventions in the psychology field

    Discursos sobre juventude e práticas psicológicas: a produção dos modos de ser jovem. Brasil

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    O jovem tem sido foco de atenção de instituições sociais, sejam públicas ou privadas. Nos discursos da sociedade sobre essa população, o jovem aparece associado, mais recentemente, à idéia de inserção nos processos sociais. No campo acadêmico, vê-se uma grande produção de pesquisas e de conhecimento em torno da juventude. Nas produções de conhecimento sobre a juventude, circula um discurso de “preocupação” com relação aos jovens no tocante à sua integração na ordem social, envolvendo a produção econômica e a constituição familiar. Assim, neste artigo, nos remetemos às concepções de juventude que foram sendo veiculadas em diferentes momentos sociais e a como foi se visibilizando um determinado discurso sobre a categoria juventude, articulado à noção de problema. Buscamos discutir a implicação do modo como as práticas psicológicas foram prescrevendo e legitimando esse discurso e como os jovens estão sendo afetados por determinadas práticas sociais presentes no contemporâneo, gerando diferentes formas de subjetivação que, por sua vez, serão pensadas, investidas e implicadas em relações de poder e verdade, sustentadas por saberes, como, por exemplo, o psicológico. Ainda, procuramos evidenciar como esses sujeitos, neste contemporâneo, estão sendo foco de investimento do mercado capitalista como consumidores potenciais.-I. Introdução. -II. Algumas concepções de juventude. -III. O Campo Psi: prescrições nas concepções de juventude. -IV. A inscrição do jovem no contemporâneo: de sujeito problema a sujeito consumidor. -V. À guisa de conclusão: uma categoria de juventude a ser pensada... -Bibliografia

    O conceito de saúde e suas implicações nas práticas psicológicas

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    O artigo objetiva problematizar a relação entre saúde e Psicologia quando abordadas a partir da discussão das práticas discursivas, formas de subjetivação e relações de poder fundamentadas em uma abordagem foucaultiana. A discussão questiona como se conformam determinados modos de subjetivação mediante o dispositivo da saúde no campo das políticas públicas. Pretende-se, com isto, visibilizar como práticas em Psicologia forjam tanto o conceito de saúde no qual se sustentam essas práticas, quanto os sujeitos que são os objetos dessas práticas, enquanto o modo de como esses podem e devem ser pensados. Para percorrer a relação entre Psicologia e Saúde tomamos três eixos que constituem a Psicologia como ciência (razão, inconsciente e psicotécnicas) e procuramos demonstrar como esses eixos possibilitam a emergência da saúde no campo da Psicologia
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