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    a intervenção do enfermeiro de saúde mental

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    Atualmente a percentagem de pessoas com doença mental tem vindo a aumentar, sendo frequente encontrar pessoas com ansiedade, agressividade e/ou agitação psicomotora, internadas em unidades de cuidados intensivos. É necessário intervir junto destas, de modo a dar-lhes atenção, proporcionar a expressão de sentimentos, o esclarecimento de dúvidas, de modo a compreender as significações da experiência do internamento e ajudá-las na identificação das suas necessidades. De modo a colmatar uma necessidade sentida na prática clínica, o presente relatório foi desenvolvido tendo por base a dimensão relacional da prática de enfermagem, nomeadamente, na empatia enquanto característica do enfermeiro promotora da relação terapêutica com a pessoa com doença mental. Este tema surge da interseção de duas áreas de prestação de cuidados distintas: doente crítico e saúde mental e psiquiatria. Estabelecer uma relação terapêutica com a pessoa com doença mental, requer que o enfermeiro desenvolva competências humanas e técnicas específicas, sustentadas em teorias atuais, nomeadamente a Teoria das Relações Interpessoais de Hildegard Peplau. Com a realização do estágio, em contexto de Hospital de Dia e internamento de psiquiatria de agudos, pretendeu-se consolidar competências no relacionamento terapêutico com a pessoa com doença mental através do exercício autorreflexivo. Foram desenvolvidas atividades de grupo e individuais, que permitiram pensar a empatia na relação terapêutica, contribuindo para aumento do conhecimento na práxis de enfermagem. O caminho percorrido na área da saúde mental e psiquiatria foi um desafio pessoal e profissional, que contribuiu positivamente para o desenvolvimento consistente das competências específicas de Enfermeira Especialista em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiatria

    Identificação de fatores que influenciam a persistência na terapêutica de uma doença crónica

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    Tese de mestrado em Bioestatística, apresentada à Universidade de Lisboa, através da Faculdade de Ciências, 2016Com o crescente envelhecimento da população tem-se verificado um aumento da incidência de doenças crónicas, geralmente associadas a condições debilitantes ou fisicamente dolorosas, levando por isso a uma redução da qualidade de vida dos doentes. Vários estudos mostram que a adesão e a persistência à terapêutica de doenças crónicas são fundamentais na melhoria dos resultados em saúde, sendo essencial compreender os fatores que as influenciam. No presente estudo pretende-se identificar os fatores que influenciam o tempo até à não persistência à terapêutica de uma determinada doença crónica. Diferentes famílias de modelos de sobrevivência são também exploradas, por forma a averiguar qual a que melhor descreve o tempo até ao acontecimento em estudo. Foram analisados dados de um estudo observacional prospetivo, no qual uma coorte de 360 indivíduos com uma dada doença crónica foi seguida por um período de 18 meses. Foram considerados na análise os fatores sociodemográficos e de saúde recolhidos aquando do recrutamento dos indivíduos. Numa fase preliminar da análise de sobrevivência foram utilizados métodos não paramétricos, através dos quais se verificou que apenas as variáveis Idade, Vive sozinho e Terapêutica se mostraram relevantes. A influência destes fatores no tempo até à não persistência foi estudada através do ajustamento e comparação dos resultados obtidos através do modelo de Cox, dos modelos paramétricos de Weibull, log-normal e log-logístico e dos modelos paramétricos flexíveis propostos por Royston e Parmar. Com a modelação paramétrica espera-se obter uma melhor compreensão do perfil de risco dos doentes ao longo do tempo. Com o modelo de Cox foram selecionadas apenas as variáveis Idade, Vive sozinho e Terapêutica como as que influenciam de forma significativa o tempo até à não persistência à terapêutica. A comparação dos gráficos das estimativas das funções de sobrevivência, obtidas pelos modelos paramétricos com uma covariável e pelos modelos flexíveis, mostra como a introdução de um spline cúbico com m nós internos aumenta bastante a flexibilidade dos modelos paramétricos. O aumento do número de nós internos incluídos no modelo (até um máximo de 3 nós) contribui para a obtenção de estimativas mais precisas, fazendo também diminuir o valor de AIC associado a cada modelo. Segundo este critério e optando pelo modelo mais parcimonioso, é o modelo flexível de riscos proporcionais com 2 nós internos que se revela o mais adequado, entre os modelos ajustados. Toda a análise estatística foi feita no software R versão 3.0.1.Due to population ageing, there has been an increase in chronical diseases usually associated with debilitating or physically painful conditions, leading to a reduction in the patients’ quality of life. Several studies show that medication adherence and persistence play a crucial role in improving health results, therefore being essential to understand the factors that influence them. The present study aims to identify the factors that influence the time to non-persistence in a particular chronical disease treatment. Different families of survival analysis models are also explored in order to determine which one best describes the event in study. We analyzed data from a prospective observational study, on which a cohort of 360 individuals with a specific chronic disease was followed for 18 months. The social demographic and health factors collected during patient recruitment, were considered in the analysis. In a preliminary phase of the survival analysis non-parametric methods were used, through which only Age, Living alone and Treatment were identified as relevant variables. The influence of this factors on time to non-persistence was studied through the adjustment and the results comparison of the Cox model, Weibull, log-normal and log-logistic parametric models and the flexible parametric models proposed by Royston and Parmar. With the parametric modulation we expect to get a better understanding of patients’ risk profile over time. With the Cox Model, the only variables significantly associated to time to non-persistence were Age, Living alone and Treatment. The comparison of estimated survival functions’ graphs, obtained with the univariate parametric models and with the flexible models, shows that the introduction of a cubic spline with m internal knots greatly increases the parametric models’ flexibility. The increase in the number of internal knots included in the model (to a maximum of 3 knots) leads to more precise estimates and decreasing as well the AIC value associated with each model. According to these criteria and opting for the most parsimonious model, the one that seems to be the most appropriate between the adjusted models is the flexible proportional hazards model with 2 internal knots. All statistical analysis was performed using R Statistical Software v3.0.1

    Cuidados ao doente em fim de vida no serviço de urgência - uma necessidade em evolução

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    O recurso ao Serviço de Urgência por parte dos doentes em fim de vida é frequente sobretudo quando existem sintomas descontrolados. A abordagem paliativa necessária nesta fase colide com o contexto “urgência” e limita a intervenção do enfermeiro. Nesta revisão integrativa da literatura pretendemos identificar as dificuldades dos enfermeiros na prestação de cuidados aos doentes em fim de vida no serviço de urgência, assim como caracterizar a natureza dos cuidados prestados neste contexto. Para responder a esta problemática foram incluídos artigos, pesquisados em bases de dados eletrónicas, onde 6 cumpriram os critérios de inclusão, com anos de publicação compreendidos entre 2009 e 2015. As principais conclusões obtidas através da realização deste estudo revelam que existe necessidade de melhorias e muito esforço e dedicação por parte dos profissionais que trabalham no Serviço de Urgência, sobretudo os enfermeiros, pois este tipo de doentes necessita de cuidados centrados no alívio dos sintomas descontrolados e na promoção do conforto. Não só o doente em fim de vida necessita de cuidados de enfermagem, como os seus familiares estão igualmente fragilizados e a necessitar de cuidados prestados por toda a equip

    Funcionamento familiar : Qual o seu papel na autonomia comportamental, emocional e ideação suicida na adolescência

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    Dissertação de Mestrado apresentada ao ISPA - Instituto UniversitárioA adolescência marca um período de crise na vida familiar em que se assiste a uma passagem da infância para a vida adulta. O tipo de funcionamento familiar parece ser uma variável que influencia, tanto o processo de aquisição de autonomia, como a ideação suicida na adolescência. Através deste estudo pretendeu-se analisar qual o impacto da tipologia familiar, em termos de Coesão e a Adapatabilidade, na percepção de autonomia comportamental e emocional, bem como da ideação suicida na adolescência. Para isso, utilizaram-se quatro instrumentos que permitiram avaliar o tipo de funcionamento familiar; a autonomia comportamental; a autonomia emocional e a ideação suicida. A estes questionários responderam 187 adolescentes com idades compreendidas entre os 13 e os 16 anos. Através de comparações de médias percebeu-se que são os adolescentes com famílias funcionais, a nível da Coesão, que evidenciam níveis mais elevados de autonomia comportamental e menor ideação suicida. No entanto, os adolescentes com famílias disfuncionais, tanto a nível da Coesão como da Adaptabilidade, são os que apresentam uma maior autonomia emocional. Estes resultados apontam para que a autonomia seja um processo adaptativo do adolescente que percepciona a disfuncionalidade da família e procura apoios exteriores a esta. Já os resultados da ideação suicida indicam que um ambiente familiar funcional é uma mais valia na prevenção destes pensamentos na adolescênia.ABSTRACT: Adolescence sets up a period of crisis in family life, when the individual goes through a big change when moving on from childhood to adult life. The kind of family functioning seems to be a factor that exerts influence upon, both the process of achieving autonomy and the suicide ideation in adolescence. With the help of this study, we have intended to examine the impact of family types, according to Cohesion and Adaptability, in the perception of behavioral and emotional autonomy, as well as suicide ideation in adolescence. For that purpose, we have used four instruments which allowed us to assess both the family functioning, behavioral autonomy, emotional autonomy and suicide ideation. 187 adolescents, between 13 and 16 years old have answered to these questionnaires. Through average comparisons, we have come to the conclusion that adolescents who live in functional in terms of Cohesion, are the ones who show higher levels of behavioral autonomy and less suicide ideation. However, adolescents who live in dysfunctional families, in what concerns both Cohesion and Adaptability, are those who reveal a higher level of emotional autonomy. These results allow us to say that autonomy may be an adaptable process of any adolescent who perceives disfunctionality in the family and, consequently, looks for support outside that one. On the other hand, results of suicide ideation indicate that a functional family atmosphere favours the prevention of suicide ideation in adolescence

    Functional aspects of new helper factors for HIV replication

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    Tese de mestrado. Biologia (Microbiologia aplicada). Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2010Human immunodeficiency virus (HIV) depends on the host cell machinery to complete its life cycle. Several host proteins may help the virus to replicate and others have the ability to suppress its replication. These helper and restriction factors might be involved in many different pathways, such as RIG-I like helicases (RLH) signaling or microRNA (miRNA)-mediated silencing pathways, or could be a member of a specific group of proteins, like kinases and phosphatases. Here, we conducted a shRNA screen focused on innate antiviral defenses. Our study discovered 4 factors involved in HIV-1 replication: two participate in miRNA silencing, RNASEN and TNRC6A; and two proteins are regulators of RLH signaling pathway, ISG15 and OTUD5. RNASEN and ISG15 showed a helper factor nature regarding HIV-1, while TNRC6A and OTUD5 appear to have a restriction effect in HIV-1 replication. We also proceeded to the characterization of previously identified helper factors in other shRNA screen performed by Rato et al. For this purpose, we evaluated the effect of 13 proteins from the 14 identified in HIV-2 cycle, which exhibited a similar outcome from the one observed in HIV-1. From all kinases and phosphatases identified, we observed that one protein, CIB2, when overexpressed led to an enhanced LTR-driven expression, suggesting a role for CIB2 in HIV-1-LTR transcription. Moreover, we assessed that two of the identified proteins, SGK and CIB2, are important in HIV-1 entry, since their knockdown reduces the number of fusion events. In conclusion, this study highlights the power of small scale RNAi screens, providing new insights for the complex host-HIV interactions and instigating new possibilities for antiviral strategies.Introdução O Vírus da Imunodeficiência Humana do tipo 1 (Human Immunodeficiency Virus type 1, HIV-1) é do género Lentivirus da família Retroviridae. O seu genoma é formado por duas moléculas de RNA com cerca de 9 kb, flanqueadas por repetições terminais longas (long terminal repeats, LTR) e com 9 grelhas de leitura abertas (open reading frame, ORF). As 4 proteínas Gag – matrix (MA), cápside (CA), nucleocápside (NC) e p6 – e as 2 proteínas Env – glicoproteína de superfície gp120 (SU) e glicoproteína transmembranar gp41 (TM) – são componentes estruturais. As proteínas Pol – protease (PR), transcriptase reversa (RT) e integrasse (IN) – providenciam as funções enzimáticas. Adicionalmente, 6 ORF originam as proteínas acessórias Rev, Tat, Vif, Vpr, Nef, e Vpu, que regulam a expressão dos genes virais e que participam no processo de encapsidação, aumentando a eficiência da infecção. A fase precoce do ciclo de replicação viral inicia-se com a ligação de um virião infeccioso ao receptor celular de superfície CD4, através da glicoproteína de superfície do vírus, gp120 (SU). Esta sofre alterações conformacionais que permitem o reconhecimento dos co-receptores, em particular CCR5 e CXCR4 no HIV-1, possibilitando a fusão do invólucro viral com a membrana celular e consequentemente a entrada viral. No citoplasma, o RNA genómico viral em cadeia simples é convertido pela transcriptase reversa (RT) num intermediário de DNA de cadeia dupla, que é então transportado para o núcleo na forma de complexo de pré-integração (PIC), e integrado no genoma da célula, por acção da integrase. Na fase tardia do ciclo, os genes do DNA proviral são transcritos e traduzidos pela maquinaria da célula hospedeira em proteínas virais. As proteínas estruturais são transportadas para a membrana plasmática onde se acumulam. A poliproteína Gag liga-se ao RNA genómico do vírus e então interage com a membrana plasmática, que é forçada a se projectar e eventualmente a se separar, formando-se uma partícula que é libertada para o exterior da célula infectada. A maturação do virião, iniciada pela protéase, resulta na reorganização nuclear e a aquisição da infecciosidade viral. Vários autores focaram o seu estudo em vias celulares, que envolvem imunidade inata e defesas antivirais. Uma das vias inatas antivirais é a detecção de RNA viral através de receptores intracelulares que pertencem à família das helicases do tipo RIG-I (RIG-I like helicases, RLH). Após a ligação ao RNA, a RLH RIG-I ou MDA-5 sofre uma mudança conformacional que permite a interacção entre os domínios CARD da RLH e da proteína mitocondrial VISA. Desta interacção resulta a rápida indução de citocinas antivirais incluindo o interferão (interferon, IFN) tipo I, através da activação de IRF3-IRF7 ou NF-κB mediada por TRAF6 e TRAF3, respectivamente. Várias moléculas reguladoras participam nesta sinalização, incluindo ISG15 (IFN-stimulated gene 15), RNF125 (Ring finger protein 125), ATG5 (Autophagy related protein 5), ATG12 (Autophagy related protein 12), LGP2 (Laboratory of genetics and physiology 2), OTUD5 (OTU domain containing 5), e PIN1 (Peptidylprolyl cis/trans isomerase, NIMA-interacting 1). As possíveis interacções entre transcritos virais e a maquinaria da célula hospedeira para a tradução, o armazenamento e a degradação de mRNAs surgem como um aspecto significante da resposta antiviral. Este processo de turnover do RNA mediado por microRNAs (miRNAs) pode ocorrer em focos citoplasmáticos chamados P-bodies (mRNA processing bodies). Vários estudos revelam que os intervenientes da via miRNA que são simultaneamente componentes dos P-bodies causam supressão da replicação do HIV-1, nomeadamente a proteína TNRC6A (também conhecido por GW182), a endorribonuclease do tipo III DICER1 (dsRNA-specific endoribonuclease type III), a RNA helicase RCK/p54, e a proteína LSm1 (Sm-like protein 1). Outros componentes dos P-bodies que podem interferir são a RNase nuclear do tipo III RNASEN (RNase III nuclear), a enzima DCP1A (mRNA-decapping enzyme 1A) e o factor EDC4 (Enhancer of mRNA deccaping 4). Como todos os vírus, o HIV-1 depende da maquinaria celular para conseguir replicar-se. Este facto impulsionou estudos cujo objectivo era a identificação de factores celulares associados à replicação do HIV-1. Recentemente, vários autores exploraram como tecnologia um fenómeno biológico no qual pequenas moléculas de RNA de cadeia dupla (double stranded RNA, dsRNA) levam à degradação de mRNAs. Este processo chamado de RNA de interferência (RNA interference, RNAi) tornou-se uma ferramenta útil, podendo ser usados pequenas moléculas de RNAs de interferência (small interfering RNAs, siRNAs) ou pequenos RNAs com formato em hairpin (short hairpin RNAs, shRNAs). Neste contexto foi recentemente realizado um trabalho por Sylvie Rato e colaboradores que, através de um screen de shRNA focado em cinases e fosfatases, identificou 14 proteínas importantes para a replicação do HIV-1, nomeadamente CIB2 e SGK. Ambas as proteínas demonstraram serem importantes numa fase inicial ciclo do HIV-1, antes da integração viral e muito provavelmente na entrada do vírus. SGK (serum/glucocorticoid regulated kinase) é uma cinase que activa certas vias de potássio, sódio e cloro, também dependentes de alguns coreceptores, sugerindo um envolvimento na fusão vírus-célula. CIB2 é uma proteína regulatória de ligação ao cálcio (calcium and integrin binding regulatory protein 2), que parece interagir com integrinas e pode ter um papel importante nos canais iónicos, sugerindo uma influência na fusão vírus-célula. Uma vez que todas as funções de CIB2 são suportadas pela elevada homologia entre CIB2 e CIB1, pensa-se que CIB2 pode também interagir com DNA-PKcs (DNA-dependent protein kinase). DNA-PKcs é a unidade catalítica de um complexo proteico da cinase nuclear DNA-PK que parece estar envolvida na integração e na transcrição do HIV-1. Objectivos Neste estudo pretendeu-se: 1) Identificar novos factores celulares adjuvantes essenciais à replicação do vírus HIV-1 associados às duas vias da imunidade inata, i.e o silenciamento de genes pela via de miRNAs e a via de sinalização de RLH; 2) Avaliar o efeito das proteínas identificadas por Rato e colaboradores no ciclo viral do HIV-2 e; 3) investigar o mecanismo pelo qual CIB2 e SGK influenciam a fase precoce do HIV-1, mais concretamente na fusão e na transcrição do vírus. Materiais e Métodos Para a construção de clones shRNA, procedeu-se à transdução de células Jurkat por spinoculation, utilizando vectores lentivirais que expressam shRNAs individuais para os genes selecionados das duas vias de imunidade inata em estudo. Os clones individuais foram obtidos pelo método de ClonaCell-TCS e selecionados em meio suplementado com 2 μg/mL de puromicina. Os ensaios de replicação de HIV-1 e HIV-2 foram efectuados após a infecção dos diferentes clones por spinoculation com uma multiplicidade de infecção (Multiplicity of Infection, MOI) de 1. O HIV-1 e o HIV-2 foram produzidos por transfecção, pelo método de fosfato de cálcio dos plasmídeos pHIV-1NL4-3 e pHIV-2ROD em HEK 293T, respectivamente. A transcrição pelo HIV-LTR foi avaliada pela expressão de β-galactosidase após transfecção transiente em células HeLa-P4 com pCMV-Tat, pCMV-CIB2, pLKO.1 shRNA CIB2, pLKO.1 shRNA DNA-PKcs, pLKO.1 shSCRAM, e pcDNA3.1ZEO(+) em diferentes combinações. Para avaliar a fusão vírus-célula, os clones shRNA CIB2 e SGK foram infectados com HIV-1NL4-3 com a enzima Beta-lactamase (BlaM)-Vpr incorporada e posteriormente incubados com o flurocromo CCF2-AM. A degradação do corante pela enzima BlaM após a fusão vírus-célula foi detectada por citometria de fluxo. Resultados Dos 152 shRNA clones obtidos, 19 foram viáveis e destes, 10 foram submetidos a ensaios de replicação. Desta forma foram identificados 4 factores importantes na replicação do HIV-1: RNASEN e ISG15, cuja supressão induziu uma redução da quantidade de vírus detectada; e OTUD5 e TNRC6A cuja supressão induziu um aumento da carga viral. As proteínas previamente identificadas por Rato e colaboradores como factores adjuvantes do HIV-1 também demonstraram ter um papel importante no ciclo replicativo do HIV-2, como se pôde observar pela redução da quantidade viral detectada no sobrenadante dos clones infectados. Em relação a CIB2, os níveis de β-galactosidase obtidos na co-transfecção com CIB2 e Tat foram superiores ao controlo, evidenciando que a sobre-expressão de CIB2 leva ao aumento da transcrição de LTR. Quando quantidades crescentes de CIB2 são transfectadas com quantidades crescentes de shRNA de DNA-PKcs, observa-se uma forte diminuição dos níveis de β-gal que corresponde a uma redução da transcrição do LTR pela Tat. No ensaio de fusão vírus-célula observou-se uma diminuição da percentagem de células que sofreram fusão viral de 20% nas células Jurkat, para 7,65% e 8,10% nos clones shRNA de CIB2 e SGK, respectivamente. Conclusões Os resultados apresentados nesta tese mostram as potencialidades da tecnologia do RNAi para a compreensão da interacção entre factores celulares e o HIV-1. A identificação de factores adjuvantes e de restricção envolvidos na via de silenciamento pelos miRNAs e a via de sinalização de RLH é um passo importante para aprofundar o conhecimento relativamente às defesas antivirais inatas. Além disso, a caracterização de proteínas relevantes no ciclo de replicação do HIV-1, assim como do HIV-2, pode estimular novos estudos relativos à interacção HIV-célula. Desta forma, estes estudos poderão propor novas estratégias antivirais contra a infecção por HIV-1, importantes para encontrar tratamentos mais eficientes para a SIDA

    Analise comparativa entre os sistemas nacionais de saúde do Brasil e da Argentina

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    O presente artigo tem por objetivo apresentar os resultados parciais da pesquisa intitulada “Bem Estar Social, Saúde e Indústria Farmacêutica”. O estudo pretende analisar as relações entre a indústria farmacêutica e o sistema de saúde, em países selecionados, com foco no impacto produzido pelas alterações no ambiente regulatório internacional, a partir da instituição do TRIPS. Neste trabalho são expostos os resultados do levantamento sobre os sistemas de saúde do Brasil e da Argentina em perspectiva comparada

    Acute HIV-1 and SARS-CoV-2 infections Share Slan+ Monocyte Depletion - evidence from an hyperacute HIV-1 case report

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    © 2021 by the authors. Licensee MDPI, Basel, Switzerland. This article is an open access article distributed under the terms and conditions of the Creative Commons Attribution (CC BY) license (https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/).Monocytes are key modulators in acute viral infections, determining both inflammation and development of specific B- and T-cell responses. Recently, these cells were shown to be associated to different SARS-CoV-2 infection outcome. However, their role in acute HIV-1 infection remains unclear. We had the opportunity to evaluate the mononuclear cell compartment in an early hyper-acute HIV-1 patient in comparison with an untreated chronic HIV-1 and a cohort of SARS-CoV-2 infected patients, by high dimensional flow cytometry using an unsupervised approach. A distinct polarization of the monocyte phenotype was observed in the two viral infections, with maintenance of pro-inflammatory M1-like profile in HIV-1, in contrast to the M2-like immunosuppressive shift in SARS-CoV-2. Noticeably, both acute infections had reduced CD14low/-CD16+ non-classical monocytes, with depletion of the population expressing Slan (6-sulfo LacNac), which is thought to contribute to immune surveillance through pro-inflammatory properties. This depletion indicates a potential role of these cells in acute viral infection, which has not previously been explored. The inflammatory state accompanied by the depletion of Slan+ monocytes may provide new insights on the critical events that determine the rate of viral set-point in acute HIV-1 infection and subsequent impact on transmission and reservoir establishment.This work was funded by the following grants from Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT), Portugal, through “Apoio Especial Research4COVID-19”, project numbers 125 to S.M.F. and 803 to A.C.T. Fellowships funded by FCT (Doctorates4COVID-19, 2020.10202.BD), and Janssen-Cilag Farmacêutica were received by A.M.C.G. and G.B.F., respectively.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Influence of Femtosecond Laser Modification on Biomechanical and Biofunctional Behavior of Porous Titanium Substrates

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    [Abstract] Bone resorption and inadequate osseointegration are considered the main problems of titanium implants. In this investigation, the texture and surface roughness of porous titanium samples obtained by the space holder technique were modified with a femtosecond Yb-doped fiber laser. Different percentages of porosity (30, 40, 50, and 60 vol.%) and particle range size (100–200 and 355–500 μm) were compared with fully-dense samples obtained by conventional powder metallurgy. After femtosecond laser treatment the formation of a rough surface with micro-columns and micro-holes occurred for all the studied substrates. The surface was covered by ripples over the micro-metric structures. This work evaluates both the influence of the macro-pores inherent to the spacer particles, as well as the micro-columns and the texture generated with the laser, on the wettability of the surface, the cell behavior (adhesion and proliferation of osteoblasts), micro-hardness (instrumented micro-indentation test, P–h curves) and scratch resistance. The titanium sample with 30 vol.% and a pore range size of 100–200 μm was the best candidate for the replacement of small damaged cortical bone tissues, based on its better biomechanical (stiffness and yield strength) and biofunctional balance (bone in-growth and in vitro osseointegration).This research was funded by the Ministerio de Ciencia e Innovación del Gobierno de España (PID2019-109371GB-100), Junta de Andalucía (Spain), through the Project PAIDI P20-00671Junta de Andalucía; P20-0067
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