22 research outputs found

    A CANÇÃO DE APRESENTAÇÃO COMO UM RECURSO DE MUSICOTERAPIA NA SAÚDE MENTAL

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    Resumo: A música é uma ferramenta que tem o potencial de proporcionar ao ser humano a liberação de emoções, entre tantas outras importantes funções. Atualmente as canções são consideradas um importante recurso musicoterapêutico no contexto da Saúde Mental, e,desde o surgimento da Musicoterapia, elas são citadas neste contexto. Este artigo tem o objetivo de apresentar e refletir, através da análise de conteúdos, o uso da técnica Canção de Apresentação no âmbito da Musicoterapia inserida na Saúde Mental. A análise foi feita a partir dos relatórios catalogados de sessões em grupo, que aconteceram em uma instituição psiquiátrica particular, utilizando as canções como uma forma de apresentação dos participantes. Além de apontar diferentes tipos possí­veis de Canções de Apresentação, esta investigação mostra que essa técnica contribui para o ví­nculo terapêutico inicial, tema inicial de intervenção, processo musicoterapêutico futuro, entre outros, trazendo vários benefí­cios ao usuário e ao musicoterapeuta que a utiliza.Abstract: Music is a tool that has the potential to provide the human being with the release of emotions, among many other important functions. Currently songs are considered an important Music Therapy resource in the context of Mental Health and since the emergence of Music Therapy they are mentioned in this context. This article aims to present and reflect, through content analysis, the use of the Presentation Song technique in Music Therapy inserted in Mental Health. The analysis was made from the cataloged reports of group sessions, which happened in a particular psychiatric institution, using songs as a form of presentation of the participants. In addition to pointing out different possible types of Presentation Songs, this research shows that this technique contributes to the initial therapeutic bond, initial theme of intervention, future Music Therapy process, among others, bringing several benefits to the client and the music therapist who uses it

    As relações dos efeitos terapêuticos da Musicoterapia Improvisacional e o desenvolvimento musical de crianças com autismo

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    Este relato descreve a proposta de pesquisa que visa investigar o desenvolvimento musical de 25 crianças com autismo que passaram por tratamento de Musicoterapia Improvisacional e as possíveis relações desse desenvolvimento com os ganhos terapêuticos encontrados, a fim de evidenciar a influência do desenvolvimento musical no desenvolvimento global de crianças com autismo. O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que afeta principalmente comunicação e socialização. A Musicoterapia Improvisacional é uma forma de tratamento bastante utilizada para essa população, que utiliza técnicas da improvisação musical clínica para desenvolver vínculo, expressão e musicalidade. O trabalho se dirige às interfaces da educação musical especial com a musicoterapia, visando contribuições para as duas áreas, bem como para a área da saúde como um todo, na busca da uma melhor qualidade de vida para crianças com autismo

    O desenvolvimento musical de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo em Musicoterapia: revisão de literatura e relato de caso

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    O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um distúrbio que afeta o desenvolvimento desde a primeira infância. Estudos sobre música e cérebro enfatizam a importância da música para o desenvolvimento humano e ressaltam o papel da música para pessoas com TEA. Devido às importantes relações da música com o desenvolvimento e com o TEA, a Musicoterapia é uma possibilidade terapêutica ascendente para pessoas com esse diagnóstico, como forma de propiciar melhoras na comunicação e na socialização. O presente trabalho visa compreender o desenvolvimento cognitivo-musical de crianças com TEA por meio de uma revisão de literatura sobre o desenvolvimento musical de pessoas com TEA em intervenções musicoterapêuticas e de um relato de caso de uma criança com TEA em sessões de Musicoterapia Improvisacional Musicocentrada. Os resultados apontam para a necessidade de mais estudos sobre o tema e para a importância do desenvolvimento musical no tratamento musicoterapêutico da criança com Transtorno do Espectro do Autismo

    Musicoterapia, Autismo e Son-Rise: um estudo exploratório através de entrevista

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    A Musicoterapia e o Programa Son-Rise são duas formas de intervenção que buscam o desenvolvimento e o alcance de uma melhor qualidade de vida para a pessoa com autismo. A utilização conjunta desses dois procedimentos poderia apresentar grandes resultados, mas investigações sobre a relação entre esses temas ainda são escassas na literatura. O presente estudo analí­tico de caráter exploratório investiga possí­veis interfaces entre a Musicoterapia e o Son-Rise, através da análise de conteúdo de entrevistas realizadas com uma musicoterapeuta que utiliza da abordagem Son-Rise e com pais de crianças com autismo atendidas pela musicoterapeuta. Com isso, o trabalho visa analisar o processo musicoterapêutico sendo aplicado juntamente com o método Son-Rise e avaliar o desenvolvimento dos pacientes ao longo do mesmo. Considera-se que, sendo a música e seus elementos importantes recursos para o estabelecimento de comunicação e interação com pessoas com autismo, o musicoterapeuta pode se beneficiar da abordagem Son-Rise para estabelecer iniciativas e relações no tratamento de pessoas com autismo, na busca de melhoras significativas em sua qualidade de vida

    ANÁLISE DE CONTEÚDO DE PROCEDIMENTOS MUSICOTERAPÊUTICOSEM PACIENTES IDOSOS DA ATENÇÃO DOMICILIAR

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    O envelhecimento populacional e o aumento da prevalência de casos patológicos crônicos, com limitações fí­sicas, cognitivas e/ou sociais, associados às mudanças culturais da população, têm promovido diversas alterações nas formas de tratamento. A música tem sido cada vez mais reconhecida como um instrumento de grande potencial terapêutico, capaz de exercitar o paciente de forma única, já que seus elementos, como ritmo, harmonia e melodia, estimulam diversas partes do cérebro. Assim, a Musicoterapia surge como alternativa para a saúde integral na prevenção, na reabilitação, no tratamento de patologias e nos cuidados paliativos, principalmente para pacientes com idade avançada, sendo uma forma de tratamento ascendente na assistência domiciliar. Através de análise do conteúdo de relatórios e avaliações de sessões com pacientes domiciliares idosos foi possí­vel identificar oito dimensões da vida que podem ser beneficiadas com o trabalho de Musicoterapia. Foram também identificadas metas de tratamento personalizadas para cada paciente e propostos procedimentos musicoterapêuticos especí­ficos relacionados a cada dimensão da vida classificada. A aplicação dos procedimentos foi individualizada e observou-se expressivas melhoras nos pacientes atendidos

    Estudo de caso: musicoterapia nos cuidados paliativos prolongados em assistência domiciliar / Case study: music therapy in extended home care palliative care

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    Relato de caso de 12 sessões de Musicoterapia em domicílio com paciente em cuidados paliativos prolongados. Foram propostas intervenções musicoterapêuticas específicas para a melhora das seguintes dimensões da vida: física, emocional, comunicacional, social, cognitiva, musical, espiritual e autoconsciência

    Identification of genetic variants associated with Huntington's disease progression: a genome-wide association study

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    Background Huntington's disease is caused by a CAG repeat expansion in the huntingtin gene, HTT. Age at onset has been used as a quantitative phenotype in genetic analysis looking for Huntington's disease modifiers, but is hard to define and not always available. Therefore, we aimed to generate a novel measure of disease progression and to identify genetic markers associated with this progression measure. Methods We generated a progression score on the basis of principal component analysis of prospectively acquired longitudinal changes in motor, cognitive, and imaging measures in the 218 indivduals in the TRACK-HD cohort of Huntington's disease gene mutation carriers (data collected 2008–11). We generated a parallel progression score using data from 1773 previously genotyped participants from the European Huntington's Disease Network REGISTRY study of Huntington's disease mutation carriers (data collected 2003–13). We did a genome-wide association analyses in terms of progression for 216 TRACK-HD participants and 1773 REGISTRY participants, then a meta-analysis of these results was undertaken. Findings Longitudinal motor, cognitive, and imaging scores were correlated with each other in TRACK-HD participants, justifying use of a single, cross-domain measure of disease progression in both studies. The TRACK-HD and REGISTRY progression measures were correlated with each other (r=0·674), and with age at onset (TRACK-HD, r=0·315; REGISTRY, r=0·234). The meta-analysis of progression in TRACK-HD and REGISTRY gave a genome-wide significant signal (p=1·12 × 10−10) on chromosome 5 spanning three genes: MSH3, DHFR, and MTRNR2L2. The genes in this locus were associated with progression in TRACK-HD (MSH3 p=2·94 × 10−8 DHFR p=8·37 × 10−7 MTRNR2L2 p=2·15 × 10−9) and to a lesser extent in REGISTRY (MSH3 p=9·36 × 10−4 DHFR p=8·45 × 10−4 MTRNR2L2 p=1·20 × 10−3). The lead single nucleotide polymorphism (SNP) in TRACK-HD (rs557874766) was genome-wide significant in the meta-analysis (p=1·58 × 10−8), and encodes an aminoacid change (Pro67Ala) in MSH3. In TRACK-HD, each copy of the minor allele at this SNP was associated with a 0·4 units per year (95% CI 0·16–0·66) reduction in the rate of change of the Unified Huntington's Disease Rating Scale (UHDRS) Total Motor Score, and a reduction of 0·12 units per year (95% CI 0·06–0·18) in the rate of change of UHDRS Total Functional Capacity score. These associations remained significant after adjusting for age of onset. Interpretation The multidomain progression measure in TRACK-HD was associated with a functional variant that was genome-wide significant in our meta-analysis. The association in only 216 participants implies that the progression measure is a sensitive reflection of disease burden, that the effect size at this locus is large, or both. Knockout of Msh3 reduces somatic expansion in Huntington's disease mouse models, suggesting this mechanism as an area for future therapeutic investigation
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