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Derecho a la autodeterminación de los pueblos indígenas en el ordenamiento jurídico colombiano*
El Derecho Internacional de los Derechos Humanos ha sufrido en los últimos veinte años una transformación y renovación en lo que atañe a los indígenas, adjudicándoles a éstos una serie de prerrogativas, como un estatus propio dentro del Derecho Internacional Público, bajo la categoría de pueblos. De esta manera, las implicaciones de ostentar la condición y el reconocimiento como pueblo conducen necesariamente a la autodeterminación como derecho imputable a estos grupos humanos. Ahora bien, pese a este reconocimiento, actualmente muchos pueblos indígenas continúan siendo marginados dentro de los Estados latinoamericanos. En algunos países de la región, por ejemplo, se continúan otorgando cuantiosas concesiones a transnacionales dentro de los territorios de sus pueblos indígenas, sin realizar el idóneo procedimiento de Consulta Previa que contemplan las legislaciones internacionales y nacionales, desconociéndose, así, el derecho a la autodeterminación de estos colectivos. Frente a esta problemática, se estimó pertinente analizar hasta qué punto el derecho a la libre determinación de los pueblos indígenas está siendo protegido dentro del Estado colombiano, para lo cual se desarrolló una investigación cualitativa con análisis documental. En tal contexto, este estudio arrojó como conclusión fundamental la inexistencia de una verdadera regulación que garantice eficazmente la autodeterminación de los pueblos indígenas en Colombia. Y resulta cuestionable, incluso, la existencia de un verdadero pluralismo jurídico dentro de este Estado, en los términos a los que parece referirse el Art. 1 de la Constitución Política de 1991.International Human Rights Law has undergone a transformation and renovation in the past twenty years with respect to indigenous groups, awarding them a series of prerogatives such as a status of their own in International Public Law, under the category of peoples. In this way, the implications of having the condition of and being recognized as a people necessarily lead to establishing self-determination as a human right of these groups. However, despite this recognition, many indigenous peoples continue to be marginalized within Latin American states today. For example, some countries of the region continue to grant transnationals large concessions within the territories of their indigenous peoples, without going through the procedure of Prior Consultation as stipulated in international and as well as in national laws, thus ignoring the indigenous peoples’ right to self-determination. In the face of this problem, it was considered important to analyze the extent to which said right is being protected within the Colombian state, and a qualitative research project with documentary analysis was undertaken for that purpose. In this context, the the fundamental conclusion reached in the study was the absence of any real regulation to effectively guarantee the self-determination of indigenous peoples in Colombia. In fact, the very existence of true legal pluralism in the terms described in Article 1 of the Political Constitution of 1991 comes into question.O Direito Internacional dos Direitos Humanos vem sofrendo, nos últimos 20 anos, uma transformação e renovação no que refere aos indígenas, conferindo a estes uma série de prerrogativas, como um status próprio dentro do Direito Internacional Público, sob a categoria de povos. Dessa maneira, as implicações de ostentar a condição e o reconhecimento como povo levam necessariamente à autodeterminação como direito imputável a esses grupos humanos. Embora haja esse reconhecimento, atualmente muitos povos indígenas continuam sendo marginalizados dentro dos Estados latino-americanos. Em alguns países da região, por exemplo, continuam sendo outorgadas concessões a transnacionais dentro dos territórios de seus povos indígenas, sem realizar o idôneo procedimento de Consulta Prévia que as legislações internacionais e nacionais preveem e é desconhecido, assim, o direito à autodeterminação desses grupos. Diante dessa problemática, estimou-se pertinente analisar até que ponto o direito à livre determinação dos povos indígenas está sendo protegido dentro do Estado colombiano; para isso, desenvolveu-se uma pesquisa qualitativa com análise documental. Nesse contexto, este estudo teve como conclusão fundamental a inexistência de uma verdadeira regulamentação que garanta eficazmente a autodeterminação dos povos indígenas na Colômbia. Além disso, resulta questionável a existência de um verdadeiro pluralismo jurídico dentro deste Estado nos termos aos quais parece referir-se o artigo 1º da Constituição Política de 1991
O Estado como garantidor dos Direitos Humanos na relação entre povos indígenas e empresas: estudo da sentença T-444/19 da Corte Constitucional da Colômbia sobre a Consulta Prévia
Indigenous peoples have developed in a context of exclusion with assimilation approaches, especially in Latin America. In this sense, there have been several struggles of these peoples to prevent the imposition of the hegemonic culture on their identity, customs and traditions, in order to make their rights effective. One of these fundamental rights is prior consultation, which is established in international regulations such as ILO Convention 169 and the United Nations Declaration on the Rights of Indigenous Peoples. However, despite the promulgation of regulations whose purpose is the respect and protection of indigenous peoples, these regulations generally do not fulfill the purpose for which they were created. The study presented in the following lines was carried out using a qualitative methodology, with an analytical-descriptive perspective; Specifically, the analysis of Judgment T-444/19 of the Colombian Constitutional Court was carried out, evaluating a case in which it was evidenced how the relationship between indigenous peoples and companies is truly materialized, what is the reality of the prior consultation , as well as, what is the role of the State as guarantor of human rights within this scenario in Colombia.Los pueblos indígenas se han desarrollado en un contexto de exclusión con enfoques asimilacioncitas, especialmente en Latinoamérica. En este sentido, varias han sido las luchas de estos pueblos para impedir la imposición de la cultura hegemónica en su identidad, costumbres y tradiciones, con la finalidad de hacer efectivos sus derechos. Uno de estos derechos fundamentales, es la consulta previa, misma que se encuentra establecida en normativa internacional como es, el Convenio 169 de la OIT y la Declaración de las Naciones Unidas sobre los Derechos de los Pueblos Indígenas. Sin embargo, pese a la promulgación de normas cuyo fin es el respeto y protección a los pueblos indígenas, esta normativa por lo general, no cumplen con la finalidad para la que fueron creadas. El estudio que se presenta en las siguientes líneas se llevó a cabo mediante una metodología cualitativa, con una perspectiva analítico-descriptiva; específicamente, se realizó el análisis de la Sentencia T-444/19 de la Corte Constitucional colombiana, evaluando un caso en el que se evidenció como verdaderamente se materializa la relación de los pueblos indígenas y las empresas, cuál es la realidad de la consulta previa, así como, cuál es el papel del Estado como garante de los derechos humanos dentro de ese escenario en Colombia.Os povos indígenas se desenvolveram em um contexto de exclusão com abordagens de assimilação, especialmente na América Latina. Nesse sentido, tem havido diversas lutas desses povos para impedir a imposição da cultura hegemônica sobre sua identidade, costumes e tradições, a fim de efetivar seus direitos. Um desses direitos fundamentais é a consulta prévia, que é estabelecida em regulamentos internacionais como a Convenção 169 da OIT e a Declaração das Nações Unidas sobre os Direitos dos Povos Indígenas. No entanto, apesar da promulgação de regulamentos cujo objetivo é o respeito e a proteção dos povos indígenas, esses regulamentos geralmente não cumprem o propósito para o qual foram criados. O estudo apresentado nas falas a seguir foi realizado com metodologia qualitativa, com perspectiva analítico-descritiva; Especificamente, foi realizada a análise da Sentença T-444/19 do Tribunal Constitucional da Colômbia, avaliando um caso em que foi evidenciado como a relação entre povos indígenas e empresas realmente se materializa, qual é a realidade da consulta prévia, como bem como, qual é o papel do Estado como garantidor dos direitos humanos neste cenário na Colômbia
Delitos contra el patrimonio genético nacional desde la perspectiva del COESCCI
In Ecuador, there have been several cases in which foreign companies have patented national genetic material for the development of new inventions without the proper authorization of the Ecuadorian state. This crime, known as biopiracy has severe consequences on an environmental, economic, social, and cultural scale. To understand the scope of this crime, it is necessary to keep in mind that through the genetic resources, it is possible to generate goods and services useful for human beings, such as the development of raw materials, biotechnology, natural medicines, etc. Genetic resources are all genetic material of real or potential value, including that of plants, animals, and microorganisms (Convention on Biological Diversity, 1992). In this paper, the national and international legal framework is analyzed, specifically regarding the protection of the fauna and flora of Ecuador, to determine if this regulation is efficient at preventing the illegal access and exploitation of these genetic resources in Ecuador. Given that genetic resources are the propriety of the containing state, it is necessary to regulate their usage and exploitation to protect these species. Finally, we analyze the results from the Primer Informe Sobre Biopiratería en el Ecuador, (First report on Biopiracy in Ecuador) 2016, by the Instituto Ecuatoriano de Propiedad Intelectual (Ecuadorian Institute on Intellectual propriety) to determine the degree of impact.En Ecuador se han dado varios casos en los que empresas extranjeras han patentado material genético nacional para el desarrollo de nuevas invenciones sin contar con la debida autorización del Estado ecuatoriano. Este delito conocido como biopiratería tiene consecuencias graves a nivel ambiental, económico, social y cultural. Para comprender el alcance de este delito es necesario tener presente que mediante los recursos genéticos se puede generar bienes y servicios útiles para el ser humano, por ejemplo: el desarrollo de materias primas, biotecnología, medicinas naturales, etc. Los recursos genéticos son todo material genético de valor real o potencial, incluido el de las plantas, animales y microorganismos (Convenio sobre Diversidad Biológica, 1992). En el presente artículo se hace un análisis del marco legal nacional e internacional específicamente con relación a la protección de la flora y fauna del Ecuador, para determinar si esta normativa es eficiente al momento de evitar el acceso y aprovechamiento ilegal a estos recursos genéticos que tiene Ecuador. Debido a que los recursos genéticos son propiedad del Estado que los contiene, es necesario regular su uso y aprovechamiento para proteger estas especies. Finalmente, hacemos un análisis de los resultados del Primer Informe sobre Biopiratería en el Ecuador (2016) por parte del Instituto Ecuatoriano de Propiedad Intelectual para determinar el grado de afectación
El Derecho a la Consulta Previa a los Pueblos Indígenas en el Sistema Interamericano de Derechos Humanos
This article analyzed the contributions of ILO Convention 169 concerning Indigenous and Tribal Peoples in Independent Countries, regarding the right to prior consultation as a tool for the protection of indigenous peoples in the Inter-American Human Rights System. This analysis was based on a qualitative methodology, following the analytical-descriptive approach and using tools such as jurisprudential analysis. The research focused, particularly, on studying the sentence of the Inter-American Court of Human Rights in the case of Sarayaku v. Ecuador. From this sentence, some legal realities can be deduced that foresee the consequences of adopting the prior consultation in the legal systems of Ecuador and Colombia, as well as its impact on the socio-economic reality of those states and their indigenous peoples.El presente estudio tiene como principal objetivo analizar los aportes del Convenio No. 169 sobre Pueblos Indígenas y Tribales en Países Independientes de la Organización Internacional del Trabajo (OIT), acerca del derecho a la consulta previa como herramienta de protección de los pueblos indígenas en el Sistema Interamericano de Derechos Humanos. Este análisis se fundamentó en la metodología cualitativa, se atendió al enfoque analítico-descriptivo, se utilizaron herramientas como el análisis jurisprudencial, y se enfocó en la sentencia de la Corte Interamericana Sarayaku vs. Ecuador. Finalmente, se dedujeron algunas realidades jurídicas relativas a las consecuencias de acoger a la consulta previa en los ordenamientos jurídicos de Ecuador y Colombia; así como, su incidencia en la realidad socio-económico de estos Estados y en su población indígena
La consulta previa y su influencia en los proyectos de interés nacional estratégico en Colombia
Artículo de investigaciónLa consulta previa es un derecho fundamental que consiste en un mecanismo de participación de las comunidades étnicas e indígenas sobre las medidas administrativas o legislativas que pueden afectar su integridad social, cultural y económica, entre otros. El desarrollo que este mecanismo ha presentado en Colombia, según cifras del Ministerio del Interior (2018) puede calificarse como desmedido. En este sentido, es necesario realizar un análisis acerca del exceso de consultas previas presentadas hoy en día en Colombia. Lo anterior, tiene como finalidad identificar las posibles mejoras que pueden desarrollarse a través de la reglamentación consiente de los procesos de consulta previa, a partir de la identificación real de las afectaciones que puede constituir cada proyecto (PINES). Ponderando el interés general y la necesidad de los proyectos que se encuentran en marcha.1. INTRODUCCIÓN
2. LA CONSULTA PREVIA COMO DERECHO FUNDAMENTAL
3. FUNDAMENTO CONSTITUCIONAL DE LA CONSULTA PREVIA
4. AUTODETERMINACIÓN, CONSENTIMIENTO PREVIO LIBRE E INFORMADO DE LAS COMUNIDADES ÉTNICAS CONCLUSIONES
REFERENCIAS
5. PROYECTOS DE INTERÉS NACIONAL Y ESTRATÉGICOS – PINES
6. LA CONSULTA PREVIA Y LOS PROYECTOS DE INTERÉS NACIONAL Y ESTRATÉGICOS – PINES.
7. LA CONSULTA PREVIA Y LA CONSULTA POPULAR Y SU INFLUENCIA EN EL DESARROLLO DEL PAÍSPregradoAbogad
Regulación de la actividad económica en el ámbito internacional y libertad de establecimiento. Cuestiones societarias, fiscales de derecho de la competencia, derecho privado y arbitraje
Ponencias presentadas al Seminario Español de Derecho Internacional Privado, que tuvo lugar en Barcelona, del 18 al 20 de octubre de 2017, Universidad Autónoma de Barcelon
Jurisdicción especial indígena y su reconocimiento por parte de España: una reflexión diez años después
El libro presenta una propuesta uniforme e integral derivada de la investigación desarrollada conjuntamente por profesores nacionales y extranjeros, en atención de los encuentros y proyectos desarrollados a partir del período 2015. Su elaboración requirió un elevado nivel de coordinación y esto se refleja en su reestructuración temática y secuencial lógica. Por lo tanto, este libro constituye una contribución original, que, de modo versátil y docto, refleja el estado del arte alcanzado por la ciencia jurídica contemporánea.1-2
Recovery of Archaeological Property from the Perspective of the Venezuelan Legal System: The Case of the Kueka Abuela Sacred Stone
This paper develops the idea that the donation made by Héctor Hernández Mujica to Germany, in his capacity as president of INPARQUES in 1998, violated several legal provisions in force nationally and internationally, which protect the Canaima National Park, a UNESCO Natural World Heritage Site since 1994. In addition, it evaluates this legal regulation, which forms the system of protection of the cultural and natural heritage of Venezuela
La teoría feminista del derecho: la igualdad sexual dentro del derecho
La teoría feminista del derecho como su nombre lo indica, enfoca problemáticas en la que interviene la mujer y la lucha constante que esta ha tenido que afrontar para tener un lugar digno dentro de la sociedad en la que se respete sus derechos, libre desarrollo y determinación, a lo largo del tiempo han surgido varias teorías que explican todo el sacrificio y la lucha que tuvieron que pasar para así llegar hoy a cambiar todos esos estereotipos en los que el hombre tenga control y poder sobre ellas y puedan ser ellas mismas las que tengan en su mano la tutela de hacer cumplir sus derechos y lograr el respeto e igualdad ante los hombres. Así también se puede decir que el derecho ha sido la pieza esencial para que puedan surgir los derechos hacia las mujeres debido a que en él se refleja toda variante en la que exista desigualdad e injusticia, y se trata de corregirlos por medio de un sistema legal que valida toda acción y corrige comportamientos. El feminismo se ha convertido en una tendencia innovadora que ha ido evolucionado en las últimas décadas, que ha influido en la promulgación de derechos humanos, su trascendencia inicia desde el siglo XVI donde se reconoce el derecho a la igualdad de la mujer y se analizó la sumisión que tenía en la época como esposa, madre, sin derecho al trabajo, al voto y decidir con quién casarse.165-19