32 research outputs found

    MacIntyre e a virtude do reconhecimento da dependência em Aristóteles e Tomás de Aquino

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    Este trabalho examina as reflexões de MacIntyre, em cotejo com os dois principais filósofos com quem ele dialoga: Aristóteles e Tomás de Aquino. Inicialmente é examinada a exposição feita por MacIntyre da dependência como característica primordial do homem. Depois, é exposta a magnanimidade, que, em Aristóteles, é virtude, mas que, na leitura de MacIntyre, pode significar justamente o oposto. No passo seguinte, aprecia-se o trecho de uma prece de Tomás de Aquino que, na leitura de MacIntyre, representa a abertura para o reconhecimento da dependência humana como virtude e o ponto de afastamento daquele em relação a Aristóteles. Por fim, examina-se a proposição de MacIntyre segundo a qual o reconhecimento de que o ser humano é um animal racional e dependente constitui uma virtude essencial à reflexão moral

    Trapaça, abstração e a tese heideggeriana “O animal é pobre de mundo”. Leituras de MacIntyre e Derrida

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    A tese heideggeriana “o animal é pobre de mundo” é bastante conhecida. Associada às teses “a pedra é sem mundo” e “o homem é formador de mundo”, foi afirmada por Heidegger para examinar a condição de estar no mundo do homem. O presente estudo dedica-se ao exame daquela tese heideggeriana, a partir das leituras que lhe conferiram Alasdair MacIntyre e Jacques Derrida. A opção pelas abordagens críticas de MacIntyre e Derrida se deve a que ambas compartilham de um mesmo ponto em comum: Heidegger, ao desenvolver sua tese, não alcançou superar a tradição filosófica que traça uma linha divisória precisa e estanque entre “o homem” e “o animal”, entre “a humanidade” e “a animalidade”

    MacIntyre e a virtude do reconhecimento da dependência em Aristóteles e Tomás de Aquino

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    Este trabalho examina as reflexões de MacIntyre, em cotejo com os dois principais filósofos com quem ele dialoga: Aristóteles e Tomás de Aquino. Inicialmente é examinada a exposição feita por MacIntyre da dependência como característica primordial do homem. Depois, é exposta a magnanimidade, que, em Aristóteles, é virtude, mas que, na leitura de MacIntyre, pode significar justamente o oposto. No passo seguinte, aprecia-se o trecho de uma prece de Tomás de Aquino que, na leitura de MacIntyre, representa a abertura para o reconhecimento da dependência humana como virtude e o ponto de afastamento daquele em relação a Aristóteles. Por fim, examina-se a proposição de MacIntyre segundo a qual o reconhecimento de que o ser humano é um animal racional e dependente constitui uma virtude essencial à reflexão moral

    Trapaça, abstração e a tese heideggeriana “O animal é pobre de mundo”. Leituras de MacIntyre e Derrida

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    A tese heideggeriana “o animal é pobre de mundo” é bastante conhecida. Associada às teses “a pedra é sem mundo” e “o homem é formador de mundo”, foi afirmada por Heidegger para examinar a condição de estar no mundo do homem. O presente estudo dedica-se ao exame daquela tese heideggeriana, a partir das leituras que lhe conferiram Alasdair MacIntyre e Jacques Derrida. A opção pelas abordagens críticas de MacIntyre e Derrida se deve a que ambas compartilham de um mesmo ponto em comum: Heidegger, ao desenvolver sua tese, não alcançou superar a tradição filosófica que traça uma linha divisória precisa e estanque entre “o homem” e “o animal”, entre “a humanidade” e “a animalidade”

    Mesotelioma pleural em um cão da raça rottweiler

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    O mesotelioma é uma neoplasia difusa das membranas serosas da pleura, peritônio, pericárdio e túnica vaginal. É rara em todas as espécies animais. Os sinais clínicos apresentados são secundários ao acúmulo de efusão intracavitária característico deste tipo de tumor. Observam-se dispneia, aumento de volume abdominal, sinais de insuficiência cardíaca congestiva direita, entre outros. O diagnóstico definitivo é obtido através do exame histopatológico. Não existe tratamento efetivo. A cisplatina é a droga de escolha para a terapia paliativa. Neste trabalho é relatado um caso de mesotelioma pleural, diagnosticado na necropsia, em um cão macho da raça rottweiler. A doença apresentou-se rapidamente progressiva, havendo um curto intervalo desde o primeiro atendimento até o óbito do paciente. Clinicamente apresentava muita dispneia em função do acúmulo de efusão hemorrágica intrapleural, sendo a terapia adotada baseada nos sinais clínicos e exames complementares. É, sem dúvida, uma neoplasia com prognóstico bastante desfavorável

    Osteossarcoma apendicular em um felino

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    Tumores ósseos primários são raros em felinos, afetando gatos adultos ou idosos e com predileção pelo esqueleto apendicular. Nesta espécie, o índice de desenvolvimento de metástases é baixo e a amputação é um método eficaz de tratamento. A proposta deste trabalho é relatar um caso de osteossarcoma apendicular em um felino, sem raça definida, fêmea, de 16 anos de idade, apresentando aumento de volume na porção distal do úmero do membro anterior direito. Ao exame físico, o paciente apresentava claudicação e encontrava-se ativo e em bom estado nutricional. Foi solicitado hemograma completo, perfil bioquímico e avaliação radiológica do tórax e do membro afetado. Os valores de fosfatase alcalina (FA) e uréia encontravam-se aumentados. Os exames radiográficos indicaram imagem sugestiva de tumor ósseo, com presença de lise e perda da continuidade óssea do membro e as radiografia s torácicas não a presentara mi magens compatíveis com metástase s pul monares.O paciente foi es tabiliza do e encaminha do para o centro cirú rg ico par a realizaç ão de escapulectomia e posterior te ra pia comc arbopl atina. O animal demonstrou boa recuperação pós-cirúrgica e leve toxicidade re lacionada à quimiotera pia com linfopenia e emese

    Uso do 5-Fluorouracil associado à cirurgia como terapêutica para o carcinoma de células escamosas em cães

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    O carcinoma de células escamosas ou carcinoma epidermóide é uma neoplasia maligna de origem epidérmica. O 5-fluorouracil é um agente antineoplásico comumente administrado pela via parenteral, também sendo descrito seu uso tópico em humanos. Este trabalho relata dois casos de carcinoma de células escamosas em cães que apresentavam nódulos na região abdominal ventral. Em ambos os casos, os animais foram submetidos à quimioterapia antineoplásica neoadjuvante com 5-fluorouracil, para reduzir o tamanho dos nódulos e facilitar a exérese dos mesmos. Em um dos pacientes, utilizou-se 5-fluorouracil pomada como tratamento local e, em outro, foi feita a administração por via endovenosa. Em ambos os casos, ocorreu remissão parcial dos tumores, a qual viabilizou a realização da cirurgia com maiores margens de segurança. Este estudo demonstra que o uso de 5-fluorouracil em cães é um procedimento seguro, devendo ser considerado em casos de tumores avançados, nos quais a cirurgia imediata não é possível

    TRAPAÇA, ABSTRAÇÃO E A TESE HEIDEGGERIANA "O ANIMAL É POBRE DE MUNDO". LEITURAS DE MACINTYRE E DERRIDA

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    A   formulação   heideggeriana   de   que   “o   animal   é   pobre   de   mundo”   fundamenta-­se   na   afirmação   de   que   o   animal   é   cativo   de   seu   entorno,   em   relação   ao   qual   suas   ações   são   mediadas   por   puro   instinto.   Tal   proposição   é   analisada   por   MacIntyre,   que   faz   críticas   no   sentido   de   que   Heidegger   esquiva-­se   de   examinar   a   condição   de   animais  como  gorilas,  chimpanzés  e  golfinhos,  limitando-­se  à  tradição   filosófica   que   entende   o   mundo   dos   animais   não-­humanos   de   forma   homogênea.   Tal   como   MacIntyre,   Derrida   chama   a   atenção   para   o   fato   de   que   a   tese   heideggeriana   desenvolve-­se   a   partir   da   tradição   filosófica   que   não   contempla   as   diferenças   entre   as   variadas   espécies   animais,  e  enfatiza  a  questão  da  animalidade  do  homem,  que  em  seu   “desconstrucionismo”,   não   diferencia   corpo   e   alma,   nem   mesmo   um   corte  radical  entre  animais  não  humanos  e  seres  humanos.&nbsp
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