50 research outputs found

    Homosexualidades indígenas y descolonialidad: algunas reflexiones a partir de las críticas two-spirit

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    n uestra contribución en este artículo consistirá en el levantamiento y análisis de literatura sobre homosexualidades indígenas en Brasil, buscando señalar eventuales posibilidades de análisis a la luz, tanto de la literatura disponible como de la teoría queer , de las críticas two - spirit y de autores que trabajen con los conceptos de decolonialidad y colonialidad de género. Percibimos que existen varias posibilidades, en términos de investigación, que van más allá de los estudios que buscan determinar cuáles étnias tienen prácticas homosexuales o como representan esas prácticas, por ejemplo. l o que se propone es el análisis a partir de formas de convivencia y reflexiones en el campo de la alteridad (incluso interna); zonas de intersticios (fronteras) marcadas por ser espacios de redefiniciones de sujetos e identidades de los grupos involucrados en esos procesos, los cuales no pueden ser vistos como «pérdidas culturales»

    “Eles querem é nos por na briga deles!”: Um estudo de caso sobre faccionalismo e estratégias entre os índios Xavante (MT)

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    A partir de um estudo de caso de uma situação de conflito ocorrida no ano 2000 na aldeia xavante de São Marcos (Terra Indígena São Marcos, Mato Grosso), envolvendo diferentes facções, missionários salesianos e Funai, este artigo busca revisitar o tema do faccionalismo entre Xavante em sua relação com uma equipe da Funai, recém-chegada à área. Os dados etnográficos, após apresentados e analisados à luz da literatura disponível sobre os Xavante, são comparados com o de outros povos Jê, indicando que outras perspectivas de análise são possíveis, ainda que se trate de uma temática clássica da etnologia brasileira

    Decolonizando sexualidades : enquadramentos coloniais e homossexualidade indígena no Brasil e nos Estados Unidos

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    Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Centro de Pesquisa e Pós-Graduação sobre as Américas, Programa de Pós-Graduação em Estudos Comparados sobre as Américas, 2015.A partir da comparação entre Brasil e Estados Unidos, esta tese investiga as várias formas de manejo moral dos povos indígenas imbricadas em sua incorporação compulsória ao sistema colonial, bem como as respostas por parte dos povos indígenas nestes dois países. Tal comparação buscou incorporar as perspectivas two-spirit e decolonial a fim de compreender os caminhos a partir dos quais a subalternização da homossexualidade indígena passa a ser parte inerente da colonização. Assim, entendemos que a colonização equivale, necessariamente, à criação de um aparato burocrático-administrativo, político e psicológico (o enquadramento, em suas múltiplas formas) para normalizar as sexualidades indígenas, moldando-as à ordem colonial. Entretanto, tais práticas de disciplinamento não impedem respostas por parte dos indígenas cujas sexualidades operam fora do modelo hegemônico, de modo que tais formas de contestação nos permitem compreender mais sobre os movimentos indígenas, as relações interétnicas, políticas indigenistas e indigenistas, assim como relações de poder nestes dois contextos nacionais.From the comparison between Brazil and the United States, this thesis investigates various forms of moral management of indigenous peoples intertwined in their compulsory incorporation into the colonial system as well as the responses of the indigenous peoples in these two countries. Such a comparison sought to incorporate the two-spirit and decolonial perspectives in order to understand the paths from which the subordination of indigenous homosexuality become an inherent part of colonization. Thus, we understand that colonization necessarily mean the creation of a bureaucratic-administrative, political and psychological apparatus (straightening, in its many forms) to normalize indigenous sexuality, shaping them to the colonial order. However, such discipline practices do not prevent responses by the natives whose sexuality operates out of the hegemonic model, and such forms of contestation allow us to understand more about indigenous movements, interethnic relations, indigenous and policies, as well as relations power in these two national contexts

    Dos "índios gays" ao queer como crítica colonial: Uma agenda para o embate

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    This text, based on a conference about "Sexual Gender Diversity and Out-of-Axis", seeks to problematize some epistemological and political aspects of working with the theme "indigenous homosexuality" in contemporary Brazilian anthropology. It is proposed here, albeit experimentally, a view from which a critique can be extended not only to the question of sexuality and gender, but also to political and discursive issues, from and to the "boundaries" of the thematic and hegemonic approaches.Este texto, baseado em uma conferência sobre “Diversidade Sexual e de Gênero Fora dos Eixos” busca problematizar alguns aspectos epistemológicos e políticos de se trabalhar com a temática “homossexualidade indígena”. Propõe-se aqui, ainda que de forma experimental, um olhar a partir do qual seja possível uma crítica ampliada não apenas a questão da sexualidade e do gênero, mas a questões políticas e discursivas, desde e para as “fronteiras” dos eixos temáticos e abordagens hegemônicos

    Como ser um queer não enquadrado

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    Este texto parte da necessidade de se pensar um queer radical, que não apenas desconstrua dispositivos de poder, mas também os processos coloniais, os racismos e os enquadramentos. Assim, apresentamos o queer como um contraponto a gramática moral normativa, como forma de se deslocar dos lugares de enunciação estáveis e “enquadrados”. Nesse sentido, indicamos nossa noção de “enquadramento” e como diversos autores vem trabalhando questões referentes ao aparato colonial desde o queer – e vice-versa. Trazemos ainda uma discussão sobre axialidades, a partir das críticas two-spirit para, finalmente, construir algumas considerações sobre as possibilidades de se pensar um queer desde suas axialidades

    DIVERSIDADE SEXUAL E DE GÊNERO E NOVOS DESCENTRAMENTOS: UM MANIFESTO QUEER CABOCLO

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    Este artigo, escrito em retórica ensaística, propõe uma abordagem para a compreensão da diversidade sexual e de gênero e dos descentramentos desde um olhar queer em cuja base resida a crítica colonial e das estruturas políticas, históricas e culturas de normalização e consolidação da práxis heteropatriarcal, branca, moderna e de classe média. Deste modo,a proposta do texto vai no sentido de apontar uma sobreposição entre categorias tais como raça, etnia, sexo, dentre outras, a ser compreendida dentro de um olhar epistemopolítico radical

    Migração, “raça”, gênero e a produção de desigualdades na Amazônia brasileira: reflexões a partir da presença de haitianos em Porto Velho, Rondônia

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    À luz da imigração contemporânea de haitianos para a cidade de Porto Velho, Rondônia, este artigo pretende contribuir para a reflexão sobre a constituição e manutenção de desigualdades e hierarquias sociais na Amazônia a partir de marcadores sociais como imigrante, negro e mulher. Com este fim, este trabalho baseou-se em pesquisas de campo realizadas em Porto Velho, Rondônia, desde 2014, e pesquisas bibliográficas acerca da temática mais ampla. Marcada por constantes deslocamentos populacionais, a cidade de Porto Velho recebeu desde 2010 um grande número de imigrantes haitianos provenientes das fronteiras da Amazônia Ocidental brasileira e, posteriormente, em todo o Brasil em busca de trabalho e melhores condições de vida. A fim de compreender este fenômeno, bem como os dados produzidos ao longo da pesquisa, buscar-se-á, aqui, dialogar com autores pós-coloniais e decoloniais, como Frantz Fanon, Homi Bhabha, Kimberlé Crenshaw, Avtar Brah, Walter Mignolo e Anibal Quijano
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