25 research outputs found

    Um percurso em enfermagem de saúde mental e psiquiátrica

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    O presente relatório compreende o percurso formativo desenvolvido no âmbito do Mestrado em Enfermagem com Especialização em Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica, no qual se encontram descritas e analisadas as aprendizagens científicas, técnicas, relacionais e comunicacionais adquiridas na unidade curricular estágio. Neste documento são identificados os objetivos individuais de estágio delineados no projeto individual de estágio seguindo-se a apresentação dos campos de estágio e a descrição crítica e reflexiva das atividades desenvolvidas no alcance dos objetivos de estágio e paralelamente na obtenção das competências do enfermeiro especialista em saúde mental e psiquiátrica preconizadas e aprovadas pela Ordem dos Enfermeiros. No módulo I de estágio, designado por promoção de estilos de vida, diagnóstico e prevenção realizado na Unidade de Desabituação do Algarve, foram desenvolvidas competências no âmbito da prestação de cuidados a utentes com problemas de dependência de substâncias psicoativas, realizamos entrevistas de enfermagem e promovemos a intervenção motivacional e a modificação comportamental na procura de estilos de vida saudáveis. No segundo módulo de estágio realizado no Serviço de Internamento de Psiquiatria do Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E. – Portimão, foram desenvolvidas competências no que concerne ao acolhimento dos utentes e seus familiares, às visitas domiciliárias, às dinâmicas de grupo denominadas de “Desenho Livre” e “Comentário de Provérbios” e às técnicas de relaxamento, particularmente ao “Relaxamento Progressivo de Jacobson” e à técnica da “Respiração Abdominal” integradas no projeto “Relaxar é Viver”. O módulo III de estágio realizado na Consulta Externa de Pedopsiquiatria do Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E. – Faro permitiu-nos aprofundar conhecimentos teóricos e práticos acerca das consultas de enfermagem, realizar aconselhamentos e encaminhamentos para estruturas e recursos sediados na comunidade, assim como elaborar e implementar o projeto denominado de “Dinâmicas Musicais na Adolescência”. As experiências profissionais adquiridas no decorrer destes três módulos de estágio permitiram o crescimento pessoal e profissional no que concerne ao saber-ser, saber-fazer e saber-saber no contexto da Enfermagem de Saúde Mental e Psiquiátrica.This report comprises the training path developed in the Nurse´s Masters on Psychiatric and Mental Health, in which are described and analysed the scientific, technical, relational and communicational learning, acquired during the traineeship. In this document the individual traineeship aims defined in the individual traineeship project are questioned, followed by the presentation of the traineeship areas and the critical and reflective description of the activities developed to achieve the traineeship goals and obtain the skills of a Nurse specialist in Mental and Psychiatric Health approved by the Nurse´s Order. In the traineeship Unit I, designed by Promotion, Diagnostic and Prevention of Lifestyles, carried out in Algarve´s Unidade de Desabituação, we developed skills in the care of patients with problems of dependence on psychoactive substances, carried out interviews on Nursing and promoted the motivational intervention as also the change of behaviour to encounter healthy lifestyles. In the second unit of the traineeship, which took place in the Psychiatric Hospitalization Service of Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E.- Portimão, we acquired skills in greeting the patients and their families, residence visits, group works known as “Free draws” and “Comments on Proverbs”, relaxation techniques, specially the “Progressive relaxation of Jacobson”, and the “Abdominal Respiration” technique integrated in the “Relaxar é Viver” project. The third unit of the traineeship, which took place in Consulta Externa of Children Psychiatry, in Centro Hospitalar do Algarve, E.P.E. – Faro, allowed us to deepen theoretical and practical knowledge on nursing consultations, to make suggestions and forward the patients to structures and resources available in the community, as well as to elaborate and implement the “Dinâmicas Musicais na Adolescência” project. The work experience acquired during this three traineeship units allowed the personal and professional growing, in what concerns to be in the know and the know-how of Nursing in the Mental and Psychiatric Health area

    A new home for the long-snouted seahorse : Hippocampus guttulatus : breeding in captivity to preserve in the wild

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    Tese de doutoramento, Biologia (Biologia Marinha e Aquacultura), Universidade de Lisboa, Faculdade de Ciências, 2011Habitat degradation and intensive exploitation are threatening seahorse populations worldwide. Captive breeding may be essential to replace harvesting of natural populations and provide an alternative source of seahorses for commercial trade and supplementation programs in the wild. The present investigation evaluates the potential of Hippocampus guttulatus culture as a tool for seahorse conservation. The main goals of this study were to optimize reproduction and juvenile rearing in captivity, and to evaluate the effects of captive breeding on the reproductive success of the species. Breeding the long‐snouted seahorse in captivity proved to be a challenging but promising goal to achieve. High water flow conditions, great water columns depths, large holdfast availability, low stocking densities, balanced sex ratios, large size mates and diets rich in essential fatty acids were important to improve seahorse husbandry and reproduction. Hippocampus guttulatus juveniles were born at an exceptionally nutritionally depleted state and presented low survival rates in the first month of life. The high monounsaturated fat content and low docosahexaenoic acid level of Artemia nauplii proved to be unsuitable to fulfill the high polyunsaturated requirements of the juveniles. Optimization of the rearing system and prey quality may however improve juvenile survival. Captive breeding had a strong impact on the reproductive performance of the long‐snouted seahorse, decreasing the number, size, condition and nutritional reserves of the juveniles and, consequently, their ability to survive and to tolerate stressful conditions. The poor reproductive performance and low survival rates of captive seahorses may jeopardize the economic viability of commercial production and the success of supplementation programs in the wild, but should not be discourage. Further research that incorporates the knowledge acquired in this investigation is expected to improve the success of H. guttulatus culture and to allow developing a suitable protocol for this species.A degradação dos habitats naturais e a intensa exploração das populações estão a ameaçar as espécies de cavalos‐marinhos em todo o mundo. As características únicas destes peixes tornam‐nos particularmente sensíveis à exploração e a perturbações do seu ambiente natural e, por isso, um importante e iminente foco para conservação. Em 2002, o declínio global das populações de cavalosmarinhos levou à sua inclusão na Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas da IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza) e no Apêndice II da CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção). Tendo em conta a crescente exploração e o acentuado declínio das populações naturais, tornou‐se essencial agir no sentido de reduzir a pressão sobre os stocks naturais e preservar a sustentabilidade das populações de cavalos‐marinhos. Conjuntamente com a preservação dos habitats naturais e a restrição da captura de espécimes selvagens, a produção de cavalos‐marinhos em cativeiro assume também um papel essencial para a conservação das espécies. Para além de poder constituir uma fonte alternativa à exploração das populações naturais e assegurar, pelo menos em parte, as exigências dos mercados globais, o cultivo de cavalos‐marinhos poderá ainda constituir uma fonte de animais para os programas de reintrodução na natureza, caso uma estratégia de último recurso se torne necessária para a conservação destas espécies. O elevado valor conservacionista dos cavalos‐marinhos, aliado ao seu elevado valor comercial, têm despertado um interesse global crescente no desenvolvimento de protocolos de cultivo que permitam fechar o ciclo de vida das espécies em cativeiro. Embora o cultivo destes peixes tenha revelado inúmeros desafios ao longo do tempo, a difusão de estudos e experiências de cultivo nos últimos anos tem permitido aprofundar o conhecimento da biologia destes peixes e superar muitos dos desafios. Contudo, existem ainda importantes lacunas no cultivo de juvenis, em particular no que diz respeito à satisfação dos requisitos nutricionais. Actualmente, existem já algumas espécies de cavalos‐marinhos produzidas com sucesso em cativeiro, que asseguram parte da procura global para aquariofilia, mas para outras existe ainda um longo caminho pela frente. O cavalo‐marinho de focinho comprido, Hippocampus guttulatus, é uma das duas espécies de cavalos‐marinhos presentes em águas europeias. Esta espécie destacou‐se em meados de 2000 por apresentar uma das populações mais densas do mundo, a população da Ria Formosa no sul de Portugal. Hippocampus guttulatus é comercializado para os mercados de aquariofilia e de recordações, estando actualmente classificado como Indeterminado na Lista Vermelha das Espécies Ameaçadas da IUCN. Actualmente, a sustentabilidade da população da Ria Formosa já está também em risco, tendo‐se observado um decréscimo populacional de cerca de 85% em menos de 10 anos. Até ao início da presente investigação, pouco se conhecia sobre esta espécie de cavalo‐marinho. Este estudo constitui uma primeira abordagem ao cultivo de H. guttulatus, pretendendo optimizar a produção desta espécie em cativeiro e avaliar o seu potencial para a conservação das populações naturais. Os principais objectivos desta investigação foram: 1) optimizar as condições de manutenção e reprodução de cavalos‐marinhos em cativeiro com base no comportamento dos adultos; 2) avaliar o potencial reprodutivo dos progenitores e o efeito do tamanho parental no sucesso reprodutivo da espécie; 3) determinar os requisitos nutricionais de cavalos‐marinhos adultos e juvenis com base no perfil de ácidos gordos dos oócitos e na dinâmica lipídica durante o desenvolvimento embrionário; 4) optimizar o cultivo de juvenis e avaliar a qualidade nutricional de Artemia como dieta inicial para cavalos‐marinhos recém‐nascidos; 5) avaliar as consequências do cultivo em cativeiro para o sucesso reprodutivo da espécie e capacidade de sobrevivência dos juvenis. O cultivo de H. guttulatus revelou ser um objectivo desafiante mas possível de atingir. A reprodução desta espécie em cativeiro foi possível em sistemas de cultivo específicos, com condições ambientais adequadas e boa qualidade de água. Fluxos de água elevados, grande disponibilidade de substrato e densidades reduzidas mostraram ser condições preferenciais para a manutenção de cavalos‐marinhos em cativeiro. Embora não se tenham detectado efeitos significativos no bem‐estar dos animais, densidades elevadas e poucos substratos afectaram o comportamento social da espécie, tendo aumentado os ritmos de actividade e o tamanho dos grupos. No que diz respeito à reprodução, colunas de água elevadas, densidades reduzidas e proporções de sexos equilibradas demonstraram ser essenciais para diminuir a competição sexual e aumentar o sucesso reprodutivo da espécie. Uma coluna de água de 90 cm (i.e., cinco vezes a altura máxima da espécie) permitiu que os cavalos‐marinhos se reproduzissem, mas não foi suficiente para evitar que a parada nupcial fosse interrompida quando o casal atingia a superfície da água. Densidades elevadas e proporções de sexos desequilibradas levaram a uma maior competição sexual e à interrupção da cópula, pelo que o isolamento dos casais (que constituem a base da estrutura social desta espécie em cativeiro) poderá ser vantajoso. Tendo em conta que o sucesso reprodutivo da espécie foi determinado pelo tamanho dos reprodutores, a selecção de fêmeas e machos maiores poderá aumentar significativamente o desempenho reprodutivo desta espécie em cativeiro. Fêmeas maiores produziram ovos maiores com conteúdos nutricionais mais elevados. Machos maiores apresentaram bolsas de incubação mais volumosas e deram origem a juvenis maiores. Ambos os sexos demonstraram ter um papel decisivo no tamanho dos juvenis. Os machos conseguiram alcançar um aumento de 30% e 15% no peso e comprimento dos juvenis, respectivamente, ao diminuírem a densidade de juvenis no interior da bolsa. Esta variação no tamanho de juvenis de proles diferentes mas dos mesmos progenitores demonstrou que os machos têm uma capacidade de incubação limitada que obriga a um compromisso entre o número e o tamanho dos juvenis no interior da bolsa. O desenvolvimento de uma dieta equilibrada que preencha os requisitos nutricionais dos progenitores e juvenis é essencial para reproduzir e cultivar com sucesso esta espécie em cativeiro. Tendo em conta que a composição nutricional dos oócitos pode ser um bom indicador dos requisitos nutricionais dos reprodutores e dos juvenis recém‐nascidos, o perfil de ácidos gordos dos oócitos de H. guttulatus revelou que esta espécie tem elevados requisitos de ácidos gordos polinsaturados (PUFA), particularmente dos ácidos gordos essenciais DHA (ácido docosahexaenóico) e EPA (ácido eicosapentaenóico), e uma menor necessidade de ácidos gordos monoinsaturados (MUFA). Devido ao longo desenvolvimento embrionário dos cavalos‐marinhos, os juvenis nasceram num estado nutricional altamente carenciado, exigindo por isso uma dieta nutricionalmente rica e equilibrada. Hippocampus guttulatus recém‐nascidos demonstraram ser bastante vulneráveis às condições de cultivo, apresentando taxas de sobrevivência reduzidas (15.0‐26.7%) durante o primeiro mês de vida. O sistema de cultivo utilizado não foi o mais adequado para juvenis de cavalos‐marinhos, tendo permitido a ingestão de bolhas de ar. Por outro lado, os náuplios de Artemia provaram ser um alimento nutricionalmente inadequado para os juvenis desta espécie, incluindo os náuplios enriquecidos. O elevado conteúdo em MUFA e o reduzido nível de DHA desta presa não preencheram os elevados requisitos em PUFA dos juvenis, em particular de DHA. O enriquecimento de Artemia com ácidos gordos essenciais melhorou o perfil nutricional dos náuplios mas, tendo em conta os grandes constrangimentos nutricionais desta presa, a utilização de outras dietas vivas alternativas poderá aumentar significativamente as taxas de sobrevivência. A optimização do sistema e protocolos de cultivo irão certamente permitir melhorar o sucesso de cultivo de H. guttulatus. A manutenção de cavalos‐marinhos em cativeiro teve um grande impacto no seu desempenho reprodutivo. O ambiente artificial foi responsável por diminuir o número, tamanho, condição e reservas nutricionais dos juvenis, bem como a sua capacidade de sobreviver e de tolerar condições de stress. O pior desempenho dos reprodutores e as reduzidas taxas de sobrevivência dos juvenis em cativeiro podem constituir uma forte ameaça à viabilidade económica do cultivo de H. guttulatus, bem como ao sucesso dos programas de reintrodução no meio natural, mas não devem contudo ser desencorajadores. Este estudo constituiu uma primeira abordagem ao cultivo de H. guttulatus, deixando ainda um longo caminho de investigação pela frente até fechar o ciclo de vida da espécie e obter a primeira geração de cavalos‐marinhos em cativeiro. Como primeira abordagem, os resultados sugerem um desfecho promissor e encorajam estudos futuros que corrijam os erros e problemas detectados ao longo desta investigação e que descubram novas formas de melhorar o sucesso de cultivo desta espécie. A produção de H. guttulatus em cativeiro poderá vir a tornar‐se um projecto técnica e economicamente viável a curto prazo. Tendo em conta os elevados valores atingidos pelos cavalosmarinhos no mercado de aquariofilia, é expectável que a optimização do protocolo de cultivo desta espécie permita criar uma fonte de cavalos‐marinhos alternativa à exploração das populações naturais e comercialmente rentável, providenciando uma nova oportunidade de investimento e desenvolvimento económico, particularmente para as comunidades piscatórias que se vêem obrigadas a deixar de explorar as populações naturais de cavalos‐marinhos. Em contrapartida, a produção de H. guttulatus para programas de reintrodução na natureza não é nem deve ser, pelo menos para já, uma opção. A suplementação de populações deve ser adoptada apenas como último recurso e em situações extremas. Ate lá, outras medidas conservativas devem ser consideradas e implementadas. A captura de cavalos‐marinhos e a degradação dos seus habitats naturais constituem as principais ameaças à sustentabilidade desta espécie e, por isso, nenhum programa de conservação será bem sucedido sem antes eliminar as ameaças reais. A conservação de H. guttulatus terá, por isso, maiores hipóteses de sucesso se integrar uma abordagem multifacetada que combine investigação biológica, restrição da captura e do comércio, preservação dos habitats naturais, educação ambiental e, claro, a produção de cavalos‐marinhos em cativeiro como alternativa à exploração das populações naturais.Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT, SFRH/BD/28943/2006

    Oxidative Stress and Digestive Enzyme Activity of Flatfish Larvae in a Changing Ocean

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    Until now, it is not known how the antioxidant and digestive enzymatic machinery of fish early life stages will change with the combined effects of future ocean acidification and warming. Here we show that high pCO2 (~1600 μatm) significantly decreased metabolic rates (up to 27.4 %) of flatfish larvae, Solea senegalensis, at both present (18 °C) and warmer temperatures (+4 °C). Moreover, both warming and hypercapnia increased the heat shock response and the activity of antioxidant enzymes, namely catalase (CAT) and glutathione S-transferase (GST), mainly in post-metamorphic larvae (30 dph). The lack of changes in the activity of CAT and GST of pre-metamorphic larvae (10 dph) seems to indicate that earlier stages lack a fully-developed antioxidant defense system. Nevertheless, the heat shock and antioxidant responses of post-metamorphic larvae were not enough to avoid the peroxidative damage, which was greatly increased under future environmental conditions. Digestive enzymatic activity of S. senegalensis larvae was also affected by future predictions. Hypercapnic conditions led to a decrease in the activity of digestive enzymes, both pancreatic (up to 26.1 % for trypsin and 74.5 % for amylase) and intestinal enzymes (up to 36.1 % for alkaline phosphatase) in post-metamorphic larvae. Moreover, the impact of ocean acidification and warming on some of these physiological and biochemical variables (namely, lower OCR and higher HSP and MDA levels) were translated into larvae performance, being significantly correlated with decreased larval growth and survival or increased incidence of skeletal deformities. The increased vulnerability of flatfish early life stages under future ocean conditions is expected to potentially determine recruitment and population dynamics in marine ecosystems.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Small pelagics in a changing ocean : Biological responses of sardine early stages to warming

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    Small pelagic fishes are known to respond rapidly to changes in ocean climate. In this study, we evaluate the effects of future environmental warming (+2°C) during the early ontogeny of the European sardine, Sardina pilchardus. Warming reduced the survival of 30-day-old larvae by half. Length at hatching increased with temperature as expected, but no significant effect was observed on the length and growth at 30 days post-hatching. Warming did not significantly affect the thermal tolerance of sardine larvae, even though the mean lethal temperature increased by 1°C. In the warm conditions, sardine larvae showed signs of thermal stress, indicated by a pronounced increase in larval metabolism (Q 10 = 7.9) and a 45% increase in the heat shock response. Lipid peroxidation was not significantly affected by the higher temperature, even though the mean value doubled. Warming did not affect the time larvae spent swimming, but decreased by 36% the frequency of prey attacks. Given the key role of these small pelagics in the trophic dynamics off the Western Iberian upwelling ecosystem, the negative effects of warming on the early stages may have important implications for fish recruitment and ecosystem structure.Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT

    Seahorses under a changing ocean: the impact of warming and acidification on the behaviour and physiology of a poor-swimming bony-armoured fish

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    Seahorses are currently facing great challenges in the wild, including habitat degradation and overexploitation, and how they will endure additional stress from rapid climate change has yet to be determined. Unlike most fishes, the poor swimming skills of seahorses, along with the ecological and biological constraints of their unique lifestyle, place great weight on their physiological ability to cope with climate changes. In the present study, we evaluate the effects of ocean warming (+4°C) and acidification (ΔpH = −0.5 units) on the physiological and behavioural ecology of adult temperate seahorses, Hippocampus guttulatus. Adult seahorses were found to be relatively well prepared to face future changes in ocean temperature, but not the combined effect of warming and acidification. Seahorse metabolism increased normally with warming, and behavioural and feeding responses were not significantly affected. However, during hypercapnia the seahorses exhibited signs of lethargy (i.e. reduced activity levels) combined with a reduction of feeding and ventilation rates. Nonetheless, metabolic rates were not significantly affected. Future ocean changes, particularly ocean acidification, may further threaten seahorse conservation, turning these charismatic fishes into important flagship species for global climate change issues

    Distinct Bleaching Resilience of Photosynthetic Plastid-Bearing Mollusks Under Thermal Stress and High CO2 Conditions

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    The impact of temperature on photo-symbiotic relationships has been highly studied in the tropical reef-forming corals but overlooked in less charismatic groups such as solar-powered sacoglossan sea slugs. These organisms display one of the most puzzling symbiotic features observed in the animal kingdom, i.e., their mollusk-plastid association, which enables them to retain photosynthetic active chloroplasts (i.e., kleptoplasts) retrieved from their algae feed sources. Here we analyze the impact of thermal stress (+4°C) and high pCO2 conditions (ΔpH = 0.4) in survival, photophysiology (i.e., bleaching, photosynthetic efficiency, and metabolism) and stress defense mechanisms (i.e., heat shock and antioxidant response) of solar-powered sacoglossan sea slugs, from tropical (Elysia crispata) and temperate (E. viridis) environments. High temperature was the main factor affecting the survival of both species, while pH only affected the survival of the temperate model. The photobiology of E. viridis remained stable under the combined scenario, while photoinhibition was observed for E. crispata under high temperature and high pCO2. In fact, bleaching was observed within all tropical specimens exposed to warming (but not in the temperate ones), which constitutes the first report where the incidence of bleaching in tropical animals hosting photosynthetic symbionts, other than corals, occurs. Yet, the expulsion of kleptoplasts by the tropical sea slug, allied with metabolic depression, constituted a physiological response that did not imply signs of vulnerability (i.e., mortality) in the host itself. Although the temperate species revealed greater heat shock and antioxidant enzyme response to environmental stress, we argue that the tropical (stenotherm) sea slug species may display a greater scope for acclimatization than the temperate (eurytherm) sea slug. E. crispata may exhibit increased capacity for phenotypic plasticity by increasing fitness in a much narrower thermal niche (minimizing maintenance costs), which ultimately may allow to face severe environmental conditions more effectively than its temperate generalist counterpart (E. viridis)

    Marine Objects Recognition Using Convolutional Neural Networks

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    One of the challenges of maritime affairs is automatic object recognition from aerial imagery. This can be achieved by utilizing a Convolutional Neural Network (CNN) based algorithm. For purposes of these research a dataset of 5608 marine object images is collected by using Google satellite imagery and Google Image Search. The dataset is divided in two main classes ("Vessels" and "Other objects") and each class is divided into four sub-classes ("Vessels" sub-classes are "Cargo ships", "Cruise ships", "War ships" and "Boats", while "Other objects" sub-classes are "Waves", "Marine animals", “Garbage patches" and "Oil spills"). For recognition of marine objects, an algorithm constructed with three CNNs is proposed. The first CNN for classification on the main classes achieves accuracy of 92.37 %. The CNN used for vessels recognition achieves accuracies of 94.12 % for cargo ships recognition, 98.82 % for cruise ships recognition, 97.64 % for war ships recognition and 95.29 % for boats recognition. The CNN used for recognition of other objects achieves accuracies of 88.56 % for waves and marine animals recognition, 96.92 % for garbage patches recognition and 89.21 % for oil spills recognition. This research has shown that CNN is appropriate artificial intelligence (AI) method for marine object recognition from aerial imagery

    Size does matter: An assessment of reproductive potential in seahorses

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    In most animals, the mother plays the key role in reproduction, but male pregnancy in seahorses raises the question of whether the female still is the only determinant of offspring size or if she shares some responsibility with the male. This study evaluates the effects of both male and female size on the reproductive output of the long-snouted seahorse, Hippocampus guttulatus. Results demonstrated that, with regard to reproductive potential, the bigger the better. Seahorses preferred similar-sized or larger mates. Larger females produced bigger eggs with larger yolk reserves. Larger males had larger brood pouches, but did not produced larger broods. Male size was negatively correlated with embryo density and positively correlated with juvenile size. Both parents proved to play a decisive role in the reproductive output of this species. Newborn juveniles from the same parents were 15% bigger and 30% heavier when incubated in smaller and lower-density broods. This trade-off between the number and size of embryos inside the brood pouch clearly indicates a limited carrying capacity of the male, and demonstrates that the size of newborn seahorses can be, in part, paternally determined.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Compromised development of flatfish (Solea senegalensis) larvae under ocean warming and acidification

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    The continuous CO2 uptake by the oceans is changing the seawater chemistry and is estimated to lead to a drop of 0.4-0.5 units in seawater pH by the end of the century [1]. Concomitantly, the oceans are also becoming warmer, and the global sea surface temperature is expected to increase about 4°C by 2100 [2]. Early life stages are expected to be the most vulnerable to climate changes as they lack of well-developed gills with specialized ion-regulatory mechanisms to regulate and maintain their internal ionic environment [3-5]. Nevertheless the knowledge of their capacity to cope under such conditions remains poorly understood.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Relação entre equilíbrio, risco de queda e funcionalidade em indivíduos com doença de Parkinson

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    Introdução e Objetivos: Muitos estudos evidenciam o aumento do risco de queda em pessoas com Doença de Parkinson (DP), mesmo quando comparados com indivíduos da mesma idade sem DP. O impacto das quedas é muitas vezes devastador, com implicações significativas no grau de independência e qualidade de vida. As alterações de equilíbrio são apontadas como uma das principais causas para o aumento deste risco. O objetivo do presente estudo foi verificar a existência de relação entre equilíbrio, risco de queda e funcionalidade em indivíduos com DP. Materiais e Métodos: Foram incluídos no estudo 17 indivíduos (72,5±7,5 anos), com diagnóstico de Doença de Parkinson classificada entre os estádios 1 e 4 da Escala de Hoehn e Yahr Modificada (EHY), com um score >24 pontos no Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e que se encontravam a realizar Fisioterapia bissemanal na Associação Portuguesa de Doentes de Parkinson. Foi avaliado o equilíbrio com a Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), o risco de queda com o Timed Up and Go Test (TUG) e a funcionalidade com a Unified Parkinson Disease Rating Scale (UPDRS) - Parte II. Resultados: 29,4% dos participantes referiram ter caído pelo menos uma vez no mês antecedente. Mais de 41,2% dos indivíduos demoraram mais de 11,5 segundos a realizar o TUG (12,8±6,8), o que permitiu identificar a presença de risco de queda. Foi encontrada uma correlação significativa de intensidade moderada e em sentido negativo entre a EEB e o TUG (rs= -0,577; p=0,015). Quanto à funcionalidade nas atividades da vida diária, as pontuações variaram entre 4 (mínimo) e 19 (máximo). Conclusão: As principais limitações deste estudo foram a reduzida dimensão da amostra e a ausência de dados sobre o tipo de intervenção fisioterapêutica realizada pelos participantes, o número de anos de evolução da DP e a terapêutica medicamentosa. Relativamente aos indivíduos com DP desta amostra, o estudo demonstrou que estes indivíduos apresentam risco de queda e que este está relacionado com o equilíbrio, contudo a funcionalidade nas AVD parece não estar afetada pela presença de risco de queda. São necessários mais estudos com amostras de maior dimensão para comprovar estes resultados.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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