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Traços de manufactura na utensílagem óssea gravettense esolutrense de Vale Boi (Vila do Bispo, Algarve)
Es presenta una proposta de metodologia d’anàlisi de traces de manufactura deixades pels utensilis lítics sobre la superfície dels artefactes en òs i asta de cronologia gavetiana i solutriana, recuperats del jaciment arqueològic de Vale Boi. Aquesta metodologia té en compte els atributs morfològics, així com també les alteracions tafonòmiques que es veriquen a les superficies òssies.This is a methodological analysis of the traces of manufacture left by the lithic tools on the gravettian and solutrean bone tools surface from Vale Boi. We take in acount the morphological atributes and also the taphonomical alterations the osseous artefacts suffered during the time they were buried.Apresenta-se aqui uma proposta de metodologia de análise dos traços de manufactura deixados pelos utensílios líticos sobre a superfície dos artefactos em osso e em haste de cronologia gravettense e solutrense, recuperados do sítio arqueológico de Vale Boi. Esta metodologia tem em conta os atributos morfológicos, mas também as alterações tafonómicas que se verificaram nas superfícies ósseas
La compraventa de mercaderías en los Estados Unidos: referencia a las reglas de la oferta y la aceptación
Este artículo examina la formación de contratos en los Estados
Unidos, específicamente la compraventa de mercaderías regulada por el
Código Uniforme de Comercio (UCC). El propósito es informativo y
analítico, y sienta las bases para un posterior análisis de las nuevas tendencias
en el comercio electrónico. Comienza con las raíces de los cuerpos
normativos que regulan los contratos en los Estados Unidos y luego se
analizan las reglas de la oferta y la aceptaciónThis paper examines the formation of contracts in the United
States, specifically the sale of goods regulated by the Uniform Commercial
Code (UCC). The purpose is informative and analytical, and lays the
foundation for further analysis of new trends in e-commerce. It begins with
the roots of the regulatory bodies governing contracts in the United States
and then analyzes the laws of offer and acceptanc
Organizational Influence on Knowledge Co-production
Interdisciplinary and transdisciplinary approaches are needed to effectively address the challenges facing our complex social-ecological systems. To meet this need, many approaches, including co-production, have been proposed to overcome the difficult relationship between science and governance, often termed a ‘gap’, which can continue to impede natural resource problem solving. Co-production is an iterative process that engages scientists, managers, and community members in knowledge creation and problem solving. Evidence indicates that participants are more likely to view co-produced knowledge as more salient, legitimate, and credible, and that they are more likely to use it. Evidence also indicates that this iterative and inclusive process can foster relationships between participants that enhance their ability to collaborate going forward. Despite these potential benefits, siloed and ‘static’ approaches to natural resource science and management can create organizational structures and cultures that are not conducive to collaborative research processes like co-production. This study focuses on seven co-production case studies to examine how organizational structures and cultures within the Rocky Mountain Research Station (RMRS) enable or constrain co-production processes and their subsequent outcomes. In-depth interviews with participants indicate that by adjusting performance evaluations to value the time and energy that collaborative work requires, as well as by adjusting funding to compensate for this additional time, RMRS could enhance their support of scientists’ engagement in collaborative process like co-production. However, participants also indicate that RMRS may have to invest in more scientists overall, especially those that focus on addressing management needs, to enhance their capacity as an organization to engage in co-production processes
Aligning DoD Cost Analysis Competencies to Third Party Standards
In an attempt to improve certification training programs, the National Defense Authorization Act (NDAA) of 2020 mandated changes to certification requirements for all acquisition related career fields directing the implementation of certification programs based on nationally or internationally accredited third-party standards (NDAA, 2019). This research focused on DoD’s Defense Acquisition University’s (DAU) Business Cost Estimating (BUS-CE) Program’s compliance with the NDAA. The study has one major research question that focuses on determining how well aligned the Defense Acquisition University’s (DAU) BUS-CE certification program’s competency model is to its relevant third-party standard, the International Cost Estimating and Analysis Association\u27s (ICEAA) Cost Estimating Body of Knowledge (CEBoK) competency model. A second review further addresses the research question by looking at the comprehensiveness of DAU’s BUSCE competency model when compared to CEBoK’s competency model. The research found that of the 223 learning objectives in the DAU BUS-CE competency model, 67% were aligned with ICEAA’s CEBoK competency model and of the 398 objectives in the ICEAA CEBoK competency model, 42% aligned with DAU’s competency model. The research identified significant knowledge areas lacking in the DAU BUS-CE competency model that were covered in the CEBoK competency model
Estratégia Nacional para Energias Domesticas em Cabo Verde
Garantir a sustentabilidade do aprovisionamento de energia para a cocção de
alimentos constitui um importante desafio, para Países em Desenvolvimento,
particularmente os da Africa Sub-Shaeriana, onde uma faixa significativa das
famílias depende de recursos naturais escassos e formas de converter energia para
a cocção de alimentos, extremamente poluentes, com impactos negativos para a
saúde, qualidade de vida e equilíbrio ecológico e ambiental.
A exposição aos subprodutos da combustão da biomassa, particularmente as micropartículas
e o monóxido de carbono, figura entre as principais causas de infecções
respiratórias crónicas e agudas, que afecta principalmente as mulheres e crianças
nas zonas rurais.
O relatório da Organização Mundial da Saúde de 2002, classifica o problema da
poluição doméstica causada pela queima de combustíveis sólidos como o quarto
maior factor de risco para a saúde nos países em desenvolvimento, sendo a maioria
das vítimas mulheres, que normalmente são as responsáveis pela preparação das
refeições, e recém nascidos e crianças de até cinco anos de idade, que passam
parte do tempo perto das cozinhas
A utilização destes combustíveis também diminui as oportunidades de
desenvolvimento de actividades geradoras de rendimento devido ao facto de as
mulheres despenderem uma parte considerável do tempo disponível na procura de
lenha e na preparação dos alimentos em fogões pouco eficientes.
Por outro lado a crescente procura de lenha para satisfação das necessidades
energéticas das famílias, vem exercendo uma grande pressão sobre a frágil
cobertura vegetal dos Países destas regiões, com consequências gravosas para o
ambiente como a desertificação, degradação dos solos, redução da capacidade de
retenção de aguas pluviais etc.
Nos últimos tempos, Instituições como a ONU (Millenium Development Goals) e o
Banco Mundial (PRSPs) têm realçado a inter relação existente entre o aumento do
acesso das populações a fontes de energias modernas e a redução da pobreza,
defendendo por isso a implementação de medidas para impulsionar a transição dos
agregados pobres do uso de combustíveis tradicionais (biomassa) para energias
modernas.
Ao nível da região Saheliana foi instituído no âmbito do CILSS o Programa PREDAS
- Programa Regional de Promoção das Energias Domesticas e Alternativas no
Sahel -, que estabeleceu como objectivos específicos: (i) ajudar os estados
membros do CILSS a conceber, adoptar e implementar um plano estratégico para
as energias domesticas; (ii) constituir uma rede de profissionais e especialistas
Sahelianos na área de energias domestica e iniciar um sistema de informação tecnológica sobre energias; e (iii) ajudar os Estados membros do CILSS a conceber
e promover o seguimento ecológico dos recursos lenhosos disponíveis.
Em termos de utilização de energias domésticas, a situação de Cabo Verde é muito
diferente do contexto dos restantes Países da sub-região, apresentando
actualmente níveis de consumo percapita de GPL muito superiores. No entanto, nas
zonas rurais e periferias dos centros urbanos a lenha e os resíduos são ainda os
principais recursos energéticos utilizados na preparação dos alimentos.
Estas preocupações estão identificadas em documentos de carácter estratégicos já
elaborados nomeadamente: O IV Plano Nacional de Desenvolvimento, O Plano
Energético Nacional (PEN), O Plano de Acção Florestal Nacional (PAFN), O Plano
Estratégico de Desenvolvimento da Agricultura, o Documento de Estratégia de
Crescimento e Redução da Pobreza (DERCP) e o Plano de Acção Nacional para o
Ambiente (PANA II).
É neste contexto que se enquadra a elaboração do presente documento “
Estratégia Nacional para Energias Domesticas em Cabo Verde”, visto como um
instrumento integrador das políticas concernentes ao sector de energias domésticas
definidos nos planos nacionais
O Quadro Nacional de Bio-Segurança para Cabo Verde
A aplicação das biotecnologias é hoje considerada uma parte importante da
solução aos problemas gerados pela insegurança alimentar e a redução da
pobreza no mundo. Contudo, há necessidade da avaliação dos riscos reais
associados à liberação dos Organismos Geneticamente Modificados (OGMs)
desde que existe a possibilidade potencial de danos ao ambiente e à saúde
humana, pela alteração da diversidade biológica.
Face ao desenvolvimento acelerado da biotecnologia moderna e face ao
desconhecimento das reais consequências das interacções dos OGMs com os
diversos ecossistemas, a comunidade internacional adoptou o Protocolo de
Cartagena sobre a Bio-segurança como um instrumento de prevenção dos riscos
provenientes de produtos biotecnológicos. Este Protocolo é um instrumento
jurídico internacional de cariz obrigatório adoptado pela Conferência das Partes
aquando da Convenção “Quadro das Nações Unidas sobre a Diversidade
Biológica (CDB)”, em 1992. A Convenção, reconhecendo o enorme potencial da
biotecnologia moderna para a resolução dos problemas antes mencionados,
objectiva “contribuir para assegurar um nível adequado de protecção para a
transferência, manipulação e utilização segura dos organismos vivos
modificados resultantes da biotecnologia moderna, e que possam ter efeitos
adversos para a conservação e utilização sustentável da diversidade biológica,
considerando igualmente os riscos para a saúde humana, e centrando-se
especificamente nos movimentos transfronteiriços”.
O governo de Cabo Verde, consciente da importância que se relaciona à
protecção da biodiversidade das ilhas e da saúde pública contra os potenciais
riscos dos OGMs, assinou, através do Decreto nº 11/2005 de 26 de Setembro, o
Protocolo de Cartagena sobre a Bio-segurança. Com a ratificação do PCB, a 1 de
Novembro de 2005, o país comprometeu-se a cumprir as exigências e
obrigações do Protocolo, dentre as quais, a elaboração e materialização do O objectivo primário do Projecto para o desenvolvimento do Quadro Nacional
de Bio-segurança ou, simplesmente, Projecto Nacional de Bio-segurança (PNB),
é o de desenvolver um Quadro Nacional de Bio-segurança para CV, de acordo
com as necessidades relevantes do protocolo de Cartagena, considerando
principalmente que “cada parte deve tomar as medidas legais, administrativas e
outras apropriadas para implementar suas obrigações sob o protocolo”.
Para a implementação do Plano, Cabo Verde fez uma análise do cenário actual
da biotecnologia e da Bio-segurança, propôs um quadro jurídico institucional
Nacional e elaborou um plano de acção para implementação do Quadro
Nacional de Bio-segurança (QNB). Este Quadro consiste num conjunto de
instrumentos políticos, legais, administrativos e técnicos, próprios para atingir
as necessidades relevantes do Protocolo de Cartagena. Especificamente, o
quadro visa o estabelecimento de bases científicas e sistemas transparentes de
tomada de decisão que habilitem o país a beneficiar dos potenciais benefícios da
biotecnologia moderna, assegurando a máxima protecção do ambiente, saúde
humana e animal dos potenciais riscos dessa biotecnologia; assegurar que a
investigação, liberação e manuseio de produtos da biotecnologia moderna
sejam desenvolvidos de forma a minimizar os potenciais riscos para o ambiente,
saúde humana e animal e; assegurar o manuseio e o movimento transfronteiriço
seguros de produtos derivados da biotecnologia moderna.
Entretanto, embora o país não dispõe de nenhuma política que aborde a
questão concreta da Bio-segurança, existem prioridades nacionais no contexto
de objectivos maiores de desenvolvimento, como o desenvolvimento
sustentável, conservação da biodiversidade, desenvolvimento agrícola,
segurança alimentar, etc., sob os quais uma política de biotecnologia e Biosegurança
no quadro do QNB será desenvolvida. Ela será alicerçada nas
políticas existentes para os vários sectores, principalmente, nos domínios do
ambiente (conservação da biodiversidade), da saúde pública, da agricultura
(protecção fitossanitária e sanidade animal) e da pesca, embora a investigação
neste domínio seja ainda incipiente. O desenvolvimento e a implementação do quadro nacional de Bio-segurança enfatizam e priorizam o reforço da
capacitação institucional e técnico para o manuseamento dos OGMs,
permitindo a adequação e reorganização das estruturas existentes. Não
obstante, o país pode utilizar os produtos da biotecnologia moderna já
disponíveis, em benefício da produção alimentar, da saúde humana e animal,
do ambiente, do melhoramento do sector florestal, da pesca e da indústria.
Para concretizar o plano, foi proposta a criação de um sistema administrativo e
institucional composto por seis órgãos, nomeadamente, a Autoridade Nacional
Competente, o Conselho Nacional de Bio-segurança; o Comité Regulador (CR)
/Monitorização e Fiscalização; o Secretariado Técnico (ST); o Painel Técnico
Científico (PTC) e; o Comité Público. Cada um desses órgãos tem funções
específicas que vão desde a orientação das vertentes políticas do país até a
sensibilização e educação do público no referente ao assunto. A proposta inclui
uma Autoridade Nacional Competente única, sob a alçada do Ministério do
Ambiente e Agricultura, como o órgão responsável pela autorização ou não da
introdução/criação de OGMs, pela coordenação de todas as actividades ligadas
à Bio-segurança; e pela recepção de pedidos de autorização e a gestão de
notificações, sejam eles para importação, liberação, propagação ou
comercialização; ou uso directo para a alimentação, derivado ou produtos do
processamento de produtos alimentares, através do Secretariado Técnico.
O diploma legislativo proposto estabelece as normas de segurança e
mecanismos de fiscalização à importação, exportação, trânsito, produção,
manipulação, manuseamento e utilização de organismos geneticamente
modificados (OGM) e seus produtos, em conformidade com o princípio da
precaução e tendo em vista a protecção da vida e a saúde do homem, dos
animais e das plantas, bem como, o meio ambiente. As normas estabelecidas
pelo diploma aplicam-se a todas as entidades públicas e privadas envolvidas na
importação, exportação, trânsito, produção, manipulação, manuseamento e
utilização de OGM e seus produtos, sem prejuízo do regime fixado para as
operações de comércio externo de e para Cabo Verde e demais legislação aplicável. O diploma também não se aplica aos movimentos transfronteiriços de
fármacos para seres humanos, que sejam OGM e seus produtos, e que estejam
sujeitos a legislação específica.
E finalmente, visando assegurar que o QNB para Cabo Verde seja cabalmente
activo no país, foi concebido um plano de acção quinquenal para sua
operacionalização. Este plano de acção consiste num conjunto de actividades
que deverão ser adoptadas e realizadas nos próximos cinco anos, sendo estas: o
estabelecimento de um quadro institucional e administrativo de Bio-segurança;
estabelecimento de um sistema de consciencialização, educação e participação
para bio-segurança; criação de capacidade local para o manuseio da
biotecnologia; reforço da capacidade local institucional existente no domínio da
biotecnologia/bio-segurança; estudo dos impactos da biotecnologia moderna
na agricultura local (incluindo produção pecuária e aquacultura); manutenção
do uso seguro de produtos farmacêuticos e alimentares como uma prioridade
no domínio da saúde pública e; certificação de um conjunto de medidas e
políticas efectivas que acompanhem as constantes mudanças
Comparison of data-driven methods for downscaling ensemble weather forecasts
International audienceThis study investigates dynamically different data-driven methods, specifically a statistical downscaling model (SDSM), a time lagged feedforward neural network (TLFN), and an evolutionary polynomial regression (EPR) technique for downscaling numerical weather ensemble forecasts generated by a medium range forecast (MRF) model. Given the coarse resolution (about 200-km grid spacing) of the MRF model, an optimal use of the weather forecasts at the local or watershed scale, requires appropriate downscaling techniques. The selected methods are applied for downscaling ensemble daily precipitation and temperature series for the Chute-du-Diable basin located in northeastern Canada. The downscaling results show that the TLFN and EPR have similar performance in downscaling ensemble daily precipitation as well as daily maximum and minimum temperature series whatever the season. Both the TLFN and EPR are more efficient downscaling techniques than SDSM for both the ensemble daily precipitation and temperature
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