278 research outputs found

    O uso da educação permanente em saúde para a melhoria do acolhimento humanizado na atenção básica

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    Recentemente a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS) divulgou, no Dia Mundial da Saúde, uma carta apontando as melhorias e conquistas que a expansão da oferta de saúde nas Américas apresentou nos últimos anos, aproximando as pessoas de serviços e levando a assistência a um número cada vez maior de usuários. Essa tem sido a bandeira de muitos países na América Latina em busca de uma universalidade dos sistemas na perspectiva de um atendimento igualitário e equânime à todas as pessoas, sem nenhum tipo de distinção

    A participação de preceptores de ensino na rotina das unidades de saúde pública: Facilitadores do conhecimento e incremento na equipe multidisciplinar.

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    A Política Nacional da Atenção Básica trouxe uma luz e um destaque para um trabalho essencial na melhora da oferta de saúde em todo o Brasil. A assistência que a Atenção Básica conseguiu por meio das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e das Unidades de Saúde da Família (USF), permitiu que os serviços de suporte ao usuário ofertados a partir desses programas, alcançassem um número ainda maior de municípios em todo o país (1). Com o avanço de programas para melhorar a experiência da população junto ao Sistema Único de Saúde (SUS), uma das maiores necessidades na oferta de um melhor serviço recaia sobre a mão de obra. A contratação de profissionais médicos que se habilitassem a trabalhar no SUS sempre foi uma dificuldade em todo o país, principalmente nos pequenos municípios, que encontravam limitações maiores na hora de atrair candidatos. Ainda, tem sido um desafio para o Brasil, inclusive reconhecido pelo Programa Mais Médicos, a contratação de profissionais da saúde para atuar junto às comunidades tradicionais, como comunidades indígenas, ribeirinhas e remanescentes de quilombos. Uma forma de melhorar esse cenário foi com a criação do Programa Mais Médicos, que possibilitou uma entrada maior de profissionais junto ao Sistema Único de Saúde, levando profissionais para desenvolver suas práticas em todo o país, bem como promover diagnósticos importantes, como a necessidade da expansão na oferta de vagas em cursos de Medicina por todo o Brasil, tornando o acesso à essa formação mais próxima daqueles que sonhavam com a carreira (2). Com esse objetivo, uma série de grupos educacionais se estruturaram para abrigar esses novos cursos, promovendo grandes investimentos em estrutura e capital humano para formar profissionais que pudessem suprir a necessidade de médicos que conseguissem reconhecer na saúde pública, um campo com grande potência para ser explorado. Dessa forma, as unidades de UBS e USF passaram a ser usadas como cenário de prática para a formação desses alunos, que desde o primeiro ano iniciaram a sua vivência junto ao sistema (3). Esse incremento de futuros profissionais que poderiam melhorar os fluxos de trabalho dentro das unidades de saúde, foi mais do que motivo para que os municípios fizessem parcerias com as instituições de ensino no sentido de ofertar esses campos para que o aluno vivenciasse tudo o que o SUS possui. No sistema de contrapartida, algumas instituições ainda assumiram o compromisso de investir na ampliação, reforma e construção de espaços que pudessem melhorar a qualidade nos atendimentos e na permanência de seus alunos junto a esses locais, promovendo mais conforto para o usuário e também para o estudante (3). No sentido de facilitar a imersão desses alunos nesse vasto campo de atuação e formação, coube as instituições agregarem aos seus corpos docentes e de outros profissionais, formar um grupo de preceptores que pudessem acompanhar os alunos junto à essas vivências. O grupo, com profissionais médicos e de outras formações, como enfermagem, fisioterapia, psicologia, nutrição, entre outras graduações, consegue a partir dessa equipe multidisciplinar, traduzir para o aluno como se dá a atuação desse grupo na maioria dos programas de assistência que estão, principalmente, vinculados na Atenção Básica. Acompanhados desses preceptores, o aluno passa a entender que faz total sentido as equipes que estão nesses espaços terem o acompanhamento de outros profissionais que possam fazer diagnósticos e indicar os tratamentos corretos para a maioria das doenças que chegam até esses locais. Porém, a permanência desses profissionais, que na maioria das vezes já contribuiu com projetos e têm experiências bastante significativas em seus currículos, pode ser algo positivo no incremento dos conhecimentos não só daquele aluno que o acompanham, mas também da equipe inserida nessa unidade de aprendizado (4). Alguns preceptores conseguem vislumbrar durante essa permanência nas unidades, intervenções que possam melhorar fluxos, capacitar os trabalhadores desses locais, bem como se aproximar da equipe e rediscutir os processos. Esse comportamento pró-ativo do preceptor, carece dele um olhar ampliado sobre o sistema e também a possibilidade de construir pontes de relacionamento com os outros profissionais, principalmente com as coordenações. Tudo isso para que os alunos e os preceptores possam contribuir positivamente com o enriquecimento do conhecimento desse grupo, fazendo uma Educação Permanente em Saúde (4). É notório que o aluno pode contribuir com a equipe das unidades onde ele fará a sua prática levando um pouco do conhecimento que ele está buscando nas universidades para dentro das UBS’s e USF’s. O conhecimento científico estará sempre dentro das instituições de ensino, e o que se propõe a discutir e levar para o aluno durante esse período de graduação, se levado para dentro desses espaços públicos de saúde, pode não só formar e melhorar o conhecimento do restante dos profissionais, mas pode, tranquilamente, diminuir as relações de poder que existem dentro desses espaços, como também agregar na formação e na educação desses trabalhadores. Já que a educação é transformadora, preceptores e alunos estão nesses espaços para aprender, porém, eles podem ensinar bastante. O Brasil é claramente um país marcado por políticas públicas setoriais e as políticas de formação de médicos sempre estiveram desligadas das políticas de saúde propriamente dita. O Programa Mais Médicos (5) foi capaz de alinhar essas políticas, trazendo a formação do médico para dentro do Sistema Único de Saúde e, com isso, aproximando o estudante de medicina da realidade social. De fato, o artigo 3º, inciso IV, trata justamente da aproximação do médico em formação da sua prática, o que possibilita conhecer a realidade social e os desafios que ela traz para a atuação profissional médica, diante da ampla vulnerabilidade social do país

    Irs2 Silencing Increases Apoptosis And Potentiates The Effects Of Ruxolitinib In Jak2v617f-positive Myeloproliferative Neoplasms.

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    The recurrent V617F mutation in JAK2 (JAK2V617F) has emerged as the primary contributor to the pathogenesis of myeloproliferative neoplasms (MPN). However, the lack of complete response in most patients treated with the JAK1/2 inhibitor, ruxolitinib, indicates the need for identifying pathways that cooperate with JAK2. Activated JAK2 was found to be associated with the insulin receptor substrate 2 (IRS2) in non-hematological cells. We identified JAK2/IRS2 binding in JAK2V617F HEL cells, but not in the JAK2WT U937 cell line. In HEL cells, IRS2 silencing decreased STAT5 phosphorylation, reduced cell viability and increased apoptosis; these effects were enhanced when IRS2 silencing was combined with ruxolitinib. In U937 cells, IRS2 silencing neither reduced cell viability nor induced apoptosis. IRS1/2 pharmacological inhibition in primary MPN samples reduced cell viability in JAK2V617F-positive but not JAK2WT specimens; combination with ruxolitinib had additive effects. IRS2 expression was significantly higher in CD34+ cells from essential thrombocythemia patients compared to healthy donors, and in JAK2V617F MPN patients when compared to JAK2WT. Our data indicate that IRS2 is a binding partner of JAK2V617F in MPN. IRS2 contributes to increased cell viability and reduced apoptosis in JAK2-mutated cells. Combined pharmacological inhibition of IRS2 and JAK2 may have a potential clinical application in MPN.

    Erratum of Enteropathic arthritis in Brazil: data from the Brazilian registry of spondyloarthritis

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    Universidade Federal de Minas GeraisInstituto Insper de Educação e PesquisaUniversidade de São Paulo Disciplina de ReumatologiaUniversidade de BrasíliaHospital Geral de GoiâniaUniversidade de CampinasUniversidade Federal do AmazonasPontifícia Universidade CatólicaFaculdade de Medicina de São José do Rio PretoHospital Evangélico de CuritibaUniversidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal do ParanáHospital Geral de FortalezaUniversidade Estadual do Rio de JaneiroSanta Casa do Rio de JaneiroSanta Casa de São PauloHospital de BaseUniversidade Federal do Mato Grosso do SulUniversidade Federal de PernambucoUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Medicina Souza MarquesHospital do Servidor Público EstadualUniversidade de São Paulo Instituto de Ortopedia e TraumatologiaUniversidade Federal de Santa CatarinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Santa Casa de Belo HorizonteUniversidade Federal do CearáEscola de Medicina e Saúde PúblicaUniversidade Federal do ParáUniversidade Federal do Espírito SantoUNIFESPSciEL

    Enteropathic arthritis in Brazil: data from the brazilian registry of spondyloarthritis

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    Inflammatory bowel diseases (Crohn's disease and ulcerative rectocolitis) have extraintestinal manifestations 25% of the patients, with the most common one being the enteropathic arthritis. METHODS: Prospective, observational, multicenter study with patients from 29 reference centers participating in the Brazilian Registry of Spondyloarthritis (RBE), which incorporates the RESPONDIA (Ibero-American Registry of Spondyloarthritis) group. Demographic and clinical data were collected from 1472 patients and standardized questionnaires for the assessment of axial mobility, quality of life, enthesitic involvement, disease activity and functional capacity were applied. Laboratory and radiographic examinations were performed. The aim of this study is to compare the clinical, epidemiological, genetic, imaging, treatment and prognosis characteristics of patients with enteropathic arthritis with other types of spondyloarthritis in a large Brazilian cohort. RESULTS: A total of 3.2% of patients were classified as having enteroarthritis, 2.5% had spondylitis and 0.7%, arthritis (peripheral predominance). The subgroup of individuals with enteroarthritis had a higher prevalence in women (P < 0.001), lower incidence of inflammatory axial pain (P < 0.001) and enthesitis (P = 0.004). HLA-B27 was less frequent in the group with enteroarthritis (P = 0.001), even when considering only those with the pure axial form. There was a lower prevalence of radiographic sacroiliitis (P = 0.009) and lower radiographic score (BASRI) (P = 0.006) when compared to patients with other types of spondyloarthritis. They also used more corticosteroids (P < 0.001) and sulfasalazine (P < 0.001) and less non-steroidal anti-inflammatory drugs (P < 0.001) and methotrexate (P = 0.001). CONCLUSION: There were differences between patients with enteroarthritis and other types of spondyloarthritis, especially higher prevalence of females, lower frequency of HLA-B27, associated with less severe axial involvement.As doenças inflamatórias intestinais (doença de Crohn e retocolite ulcerativa) apresentam manifestações extraintestinais em um quarto dos pacientes, sendo a mais comum a artrite enteropática. MÉTODOS: Estudo prospectivo, observacional e multicêntrico, realizado com pacientes de 29 centros de referência participantes do Registro Brasileiro de Espondiloartrites (RBE), que se incorpora ao grupo RESPONDIA (Registro Ibero-americano de Espondiloartrites). Dados demográficos e clínicos de 1472 pacientes foram colhidos, e aplicaram-se questionários padronizados de avaliação de mobilidade axial, de qualidade de vida, de envolvimento entesítico, de atividade de doença e de capacidade funcional. Exames laboratoriais e radiográficos foram realizados. Objetivamos, neste presente artigo, comparar as características clínicas, epidemiológicas, genéticas, imagenológicas, de tratamento e prognóstico de enteroartríticos com os outros espondiloartríticos nesta grande coorte brasileira. RESULTADOS: Foram classificados como enteroartrite 3,2% dos pacientes, sendo que 2,5% tinham espondilite e 0,7%, artrite (predomínio periférico). O subgrupo de indivíduos com enteroartrite apresentava maior prevalência de mulheres (P < 0,001), menor incidência de dor axial inflamatória (P < 0,001) e de entesite (P = 0,004). O HLA-B27 foi menos frequente no grupo de enteroartríticos (P = 0,001), mesmo se considerado apenas aqueles com a forma axial pura. Houve menor prevalência de sacroiliíte radiológica (P = 0,009) e também menor escore radiográfico (BASRI) (P = 0,006) quando comparado aos pacientes com as demais espondiloartrites. Também fizeram mais uso de corticosteroides (P < 0,001) e sulfassalasina (P < 0,001) e menor uso de anti-inflamatórios não hormonais (P < 0,001) e metotrexato (P = 0,001). CONCLUSÃO: Foram encontradas diferenças entre as enteroartrites e as demais espondiloartrites, principalmente maior prevalência do sexo feminino, menor frequência do HLA-B27, associados a uma menor gravidade do acometimento axial.Universidade Federal de Minas GeraisInstituto Insper de Educação e PesquisaUniversidade de São PauloUniversidade de BrasíliaHospital Geral de GoiâniaUniversidade de CampinasUniversidade Federal do AmazonasPontifícia Universidade CatólicaFaculdade de Medicina de São José do Rio PretoHospital Evangélico de CuritibaUniversidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Federal do ParanáHospital Geral de FortalezaUniversidade Estadual do Rio de JaneiroSanta Casa do Rio de JaneiroSanta Casa de São PauloHospital de BaseUniversidade Federal do Mato Grosso do SulUniversidade Federal de PernambucoUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Medicina Souza MarquesHospital do Servidor Público EstadualUniversidade de São Paulo Instituto de Ortopedia e TraumatologiaUniversidade Federal de Santa CatarinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Santa Casa de Belo HorizonteUniversidade Federal do CearáEscola de Medicina e Saúde PúblicaUniversidade Federal do ParáUniversidade Federal do Espírito SantoUNIFESPSciEL

    2017 recommendations of the Brazilian Society of Rheumatology for the pharmacological treatment of rheumatoid arthritis

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    The objective of this document is to provide a comprehensive update of the recommendations of Brazilian Society of Rheumatology on drug treatment of rheumatoid arthritis (RA), based on a systematic literature review and on the opinion of a panel of rheumatologists. Four general principles and eleven recommendations were approved. General principles: RA treatment should (1) preferably consist of a multidisciplinary approach coordinated by a rheumatologist, (2) include counseling on lifestyle habits, strict control of comorbidities, and updates of the vaccination record, (3) be based on decisions shared by the patient and the physician after clarification about the disease and the available therapeutic options; (4) the goal is sustained clinical remission or, when this is not feasible, low disease activity. Recommendations: (1) the first line of treatment should be a csDMARD, started as soon as the diagnosis of RA is established; (2) methotrexate (MTX) is the first-choice csDMARD; (3) the combination of two or more csDMARDs, including MTX, may be used as the first line of treatment; (4) after failure of first-line therapy with MTX, the therapeutic strategies include combining MTX with another csDMARD (leflunomide), with two csDMARDs (hydroxychloroquine and sulfasalazine), or switching MTX for another csDMARD (leflunomide or sulfasalazine) alone; (5) after failure of two schemes with csDMARDs, a bDMARD may be preferably used or, alternatively a tsDMARD, preferably combined, in both cases, with a csDMARD; (6) the different bDMARDs in combination with MTX have similar efficacy, and therefore, the therapeutic choice should take into account the peculiarities of each drug in terms of safety and cost; (7) the combination of a bDMARD and MTX is preferred over the use of a bDMARD alone; (8) in case of failure of an initial treatment scheme with a bDMARD, a scheme with another bDMARD can be used; in cases of failure with a TNFi, a second bDMARD of the same class or with another mechanism of action is effective and safe; (9) tofacitinib can be used to treat RA after failure of bDMARD; (10) corticosteroids, preferably at low doses for the shortest possible time, should be considered during periods of disease activity, and the risk-benefit ratio should also be considered; (11) reducing or spacing out bDMARD doses is possible in patients in sustained remission

    Epidemiologic profile of juvenile-onset compared to adult-onset spondyloarthritis in a large Brazilian cohort

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    Objective To analyze the clinical and epidemiologic characteristics of juvenile-onset spondyloarthritis (SpA) (< 16 years) and compare them with a group of adult-onset (≥ 16 years) SpA patients. Patients and methods Prospective, observational and multicentric cohort with 1,424 patients with the diagnosis of SpA according to the European Spondyloarthropathy Study Group (ESSG) submitted to a common protocol of investigation and recruited in 29 reference centers participants of the Brazilian Registry of Spondyloarthritis (RBE – Registro Brasileiro de Espondiloartrites). Patients were divided in two groups: age at onset<16 years (JOSpA group) and age at onset ≥ 16 years (AOSpA group). Results Among the 1,424 patients, 235 presented disease onset before 16 years (16.5%). The clinical and epidemiologic variables associated with JOSpA were male gender (p<0.001), lower limb arthritis (p=0.001), enthesitis (p=0.008), anterior uveitis (p=0.041) and positive HLA-B27 (p=0.017), associated with lower scores of disease activity (Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index – BASDAI; p=0.007) and functionality (Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index – BASFI; p=0.036). Cutaneous psoriasis (p<0.001), inflammatory bowel disease (p=0.023), dactylitis (p=0.024) and nail involvement (p=0.004) were more frequent in patients with adult-onset SpA. Conclusions Patients with JOSpA in this large Brazilian cohort were characterized predominantly by male gender, peripheral involvement (arthritis and enthesitis), positive HLA-B27 and lower disease scores.Objetivo Analisar as características clínicas e epidemiológicas das espondiloartrites (EpA) de início juvenil (< 16 anos) e compará-las com um grupo de pacientes com EspA de início na vida adulta (≥ 16 anos). Pacientes e métodos Coorte prospectiva, observacional e multicêntrica com 1.424 pacientes com diagnóstico de EspA de acordo com o European Spondyloarthropathy Study Group (ESSG) submetidos a um protocolo comum de investigação e recrutados em 29 centros de referência participantes do Registro Brasileiro de Espondiloartrites (RBE). Os pacientes foram divididos em dois grupos: idade no início<16 anos (grupo EspAiJ) e idade no início ≥ 16 anos. Resultados Entre os 1.424 pacientes, 235 manifestaram o início da doença antes dos 16 anos (16,5%). As variáveis clínicas e epidemiológicas associadas com a EspAiJ foram: gênero masculino (p<0,001), artrite em membro inferior (p=0,001), entesite (p=0,008), uveíte anterior (p=0,041) e HLA-B27 positivo (p=0,017), em associação com escores mais baixos de atividade da doença (Bath Ankylosing Spondylitis Disease Activity Index – BASDAI; p=0,007) e de capacidade funcional (Bath Ankylosing Spondylitis Functional Index – BASFI; p=0,036). A psoríase cutânea (p<0,001), a doença inflamatória intestinal (p=0,023), a dactilite (p=0,024) e o envolvimento ungueal (p=0,004) foram mais frequentes em pacientes com EspA de início na vida adulta. Conclusões Nessa grande coorte brasileira, os pacientes com EspAiJ se caracterizavam predominantemente pelo gênero masculino, envolvimento periférico (artrite e entesite), HLA-B27 positivo e escores de doença mais baixos.Universidade Federal de PernambucoInsper Instituto de Educação e PesquisaUniversidade de São Paulo Faculdade de Medicina Divisão de ReumatologiaUniversidade de BrasíliaHospital Geral de GoiâniaUniversidade de CampinasUniversidade Federal do AmazonasPontifícia Universidade CatólicaHospital Evangélico de CuritibaUniversidade Federal do Rio de JaneiroUniversidade Estadual do Rio de JaneiroFaculdade de Medicina de São José do Rio PretoUniversidade Federal do ParanáHospital Geral de FortalezaSanta Casa do Rio de JaneiroSanta Casa de São PauloHospital de Base do Distrito FederalUniversidade Federal do Mato Grosso do SulUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de Medicina Souza MarquesHospital do Servidor Público EstadualUniversidade de São Paulo Instituto de Ortopedia e TraumatologiaUniversidade Federal de Santa CatarinaUniversidade Federal de São Paulo (UNIFESP)Santa Casa de Belo HorizonteUniversidade Federal de Minas GeraisUniversidade Federal do CearáEscola de Medicina e Saúde PúblicaUniversidade Federal do ParáUniversidade Federal do Espírito SantoUNIFESPSciEL

    Avaliação físico-química e microbiológica de águas procedentes de soluções alternativas de abastecimento na Região Metropolitana da Baixada Santista, Estado de São Paulo, Brasil

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    Water is essential to life but its contamination may endanger public health. This study evaluated the physical-chemical and microbiological quality of alternative water supply solutions located in the Baixada Santista / SP. 67 samples (41 water spouts, 13 springs and 13 wells) were initially collected, and then 22 new collections were made. Total coliforms and Escherichia coli, according to the methodology of APHA (2012) and the contents of chloride, free residual chlorine (in treated waters), apparent color, hardness, iron, fluoride, nitrate, nitrite, odor, pH, total dissolved solids, and sulfate turbidity, were counted according to the techniques described by ANVISA (2005). Of the total of the samples, 56 (83,6%) were not in compliance with Decree 2914/2011 of the Ministry of Health, which refers to the potability of water for human consumption. The tests with the highest percentage of unsatisfactory results were E. coli, 39 (58,2%); apparent color 16 (23,9%) and nitrate, 15 (22,4%). A frequent monitoring of the quality of these waters is suggested – carrying out measures for their treatment, such as chlorination-, as well as a clarification to consumers about the quality of these waters by the competent bodies and the media for the benefit of the population’s health.A água é indispensável e essencial à vida, mas sua contaminação pode colocar em risco a saúde pública. Foram avaliadas a qualidade físico-química e a microbiológica da água de soluções alternativas de abastecimento localizadas na Região Metropolitana da Baixada Santista/SP. Foram coletadas 67 amostras (41 de água de bicas, 13 de nascentes e 13 de poços) e realizadas 22 novas coletas, quanto à pesquisa e contagem de coliformes totais e Escherichia coli, conforme a metodologia da APHA (2012) e os teores de cloreto, cloro residual livre (nas águas tratadas), cor aparente, dureza, ferro, fluoreto, nitrato, nitrito, odor, pH, sólidos totais dissolvidos, sulfato e turbidez, segundo as técnicas descritas pela Anvisa (2005). Do total, 56 (83,6%) foram reprovadas com base na Portaria no 2.914/2011 do Ministério da Saúde, que dispõe sobre a potabilidade da água para consumo humano. Os ensaios com maior percentual de resultados insatisfatórios foram: E. coli, 39 (58,2%); cor aparente, 16 (23,9%) e nitrato, 15 (22,4%). Sugere-se um monitoramento frequente da qualidade das referidas águas, a realização de medidas para o seu tratamento, como a cloração, e um esclarecimento aos consumidores quanto à qualidade dessas águas por parte dos órgãos competentes e da mídia em benefício da saúde da população
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