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    O diagrama V como ferramenta de integração analítica de conhecimentos teórico-conceituais e metodológicos na saúde

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    Objetivo: Produzir uma reflexão sobre a capacidade do diagrama V de integrar os conhecimentos teóricos-conceituais e metodológicos obtidos de sistemas, modelos e teorias complexas e não explicitamente identificáveis. Métodos: Estudo de reflexão com característica analítica. Resultados: Apresenta-se o diagrama V como um instrumento capaz de garantir uma análise integrada entre conhecimentos do domínio teórico-conceitual (visão de mundo e filosofia, teorias, princípios, constructos e conceitos) e a análise ou produção de conhecimentos metodológicos (registros de dados, transformações, asserções de conhecimento e asserções de valor). São usados exemplos relacionados ao Sistema Único de Saúde e atenção em Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas. Conclusões: O diagrama V é um instrumento capaz de produzir uma análise integrada dos conhecimentos contidos em produções ligadas a modelos e teorias complexas e não explicitamente identificáveis como um modelo, teoria ou referencial teórico aplicando procedimentos dedutivos e indutivos. Palavras-chave: Modelos teóricos. Conhecimento. Pesquisa em enfermagem

    A comunicação na unidade de terapia intensiva oncológica: Uma revisão sistemática sobre os vieses que interferem e ou participam na comunicação entre enfermeiros e pacientes oncológicos / Communication in the oncological intensive care unit: A systematic review of vieses that interfer and or participate in communication between nurses and oncological patients

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    Introdução: O processo de comunicação é imprescindível em qualquer área ou setor de atuação, e não se estabelece apenas pela verbalização das palavras, mas, também na sensibilidade para alcançar mensagens subliminares à realização do cuidado adequado. No espaço da unidade de terapia intensiva, percebe-se que o enfermeiro não pode ser considerado um mero executante de técnicas ou procedimentos, mas, como o responsável por elaborar e implementar uma série de ações de cuidados direcionados à preservação da assistência humanizada e ética fundamentada em sua capacidade de comunicação Objetivo: Levantar e discutir vieses que possam interferir ou participar na comunicação entre os profissionais de enfermagem e os pacientes oncológicos internados na unidade de terapia intensiva. Métodos: Trata-se de um estudo baseado na revisão sistemática da literatura de forma retrospectiva. Utilizou-se os bancos de dados on-line (PubMed, Google Scholar, MEDLINE, Up to Date, LILACS, SCIELO, Embase e Web of Science) na busca de artigos originais, revisões e meta-análises condizentes ao tema. A unidade de terapia intensiva foi escolhida pela gravidade dos pacientes internados, principalmente os oncológicos devido à complexidade da assistência a eles destinada. Resultados: Identificamos que a comunicação fornecida pelo enfermeiro demonstra conhecimento amplo e a sua assistência é baseada em estratégias para a tomada de decisões. Por mais que seja imprescindível que o enfermeiro neste setor tenha o perfil adequado para entender as peculiaridades clínicas e pessoais de cada paciente, a disponibilização de treinamentos não é rotineira tampouco exigida, além disso, identificou-se que não é correto se referir ao processo de comunicação apenas como uma habilidade técnica, pelo fato do enfermeiro não ser um mero executante delas, mas, o responsável por elaborar e implementar ações baseadas no cuidado ao paciente oncológico preservando a assistência humanizada e ética, por isso, ferramentas de auxílio neste contexto da comunicação podem fornecer mais subsídios ao enfermeiro nesta ação. Para tanto, a carga de trabalho deve estar adequada para não inferir negativamente o lado emocional do enfermeiro e prejudicar a qualidade do cuidado aos pacientes. Conclusão: A habilidade de comunicação pode permitir novas reflexões e discussões proporcionando melhorias na assistência. As ferramentas de auxílio podem fornecer eficácia no atendimento, porém, a busca por aperfeiçoamento neste processo é fundamental à melhor assistência, refletindo no tratamento e na reabilitação do paciente oncológico internado.

    Vias de sinalização da angiogênese e sua relação na progressão tumoral: Uma revisão sistemática / Signaling ways of angiogenesis and their relationship in tumoral progression: A systematic review

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    Introdução: A formação dos novos vasos sanguíneos a partir de vasos pré-existentes é denominado angiogênese. Na progressão do câncer, esse processo é impulsionado pela superexpressão de fatores pró-angiogênicos, criando um desequilíbrio local em relação aos antiangiogênicos, portanto, embora os tumores tenham a capacidade de crescimento e progressão, mesmo associados ao suprimento ineficiente e da condição de hipóxia, a distribuição de drogas e sua eficácia local também são reduzidas. Os fatores de crescimento exercem funções na regulação juntamente com seus receptores expressos em células endoteliais e em algumas neoplasias mantendo a regularização do fluxo sanguíneo e aporte de oxigênio. Objetivo: Descrever sobre a dependência tumoral aos mecanismos angiogênicos e sua relação molecular. Métodos: Trata-se de um estudo baseado na revisão sistemática da literatura. Utilizou-se as bases de dados da PubMed, Google Scholar, dentre outros. Os artigos foram publicados durante o período de 2011 a 2020. Como resultado obtivemos 72 artigos, sendo 46 selecionados para a construção. Resultados: O crescimento tumoral requer a presença de vasos sanguíneos para suprir as necessidades de nutrientes e oxigênio por meio da secreção de substâncias que estimulam a angiogênese. Entretanto, estes vasos apresentam anormalidades estruturais e funcionais, comprometendo o crescimento tumoral. A angiogênese possui relação com a inflamação mostrando-se mostram-se como pró-inflamatórios, e os inibidores angiogênicos inibindo a inflamação. Conclusão: De acordo com a literatura as vias envolvidas na angiogênese tumoral ainda são complexas. O entendimento atual sobre o microambiente do tumor ainda é limitado, porém, consiste em vários fatores pró-angiogênicos, que são secretados por células tumorais, linfócitos ou macrófagos que ativam estas vias de sinalização juntamente com as citocinas pró-inflamatórias promovendo angiogênese tumoral, assim, reduzir a inflamação neste microambiente pode produzir um efeito anti-angiogênico

    Prevalence aspects of intestinal parasitosis in Santo André district\'s children, Vitória - ES

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    Introdução: Doenças entéricas, resultantes de infecção por parasitas, representam importante problema de saúde pública em todo mundo, intensificado principalmente em países com maior freqüência de problemas sócio-econômicos. Objetivos: Estudar a prevalência e fatores relacionados às parasitoses intestinais, em um bairro de Vitória-ES, caracterizado por classe econômica baixa e suprido por saneamento básico. Métodos: A análise de 100 amostras de fezes de crianças de 1 a 4 anos de idade e de 60 plantas de alface foi realizada através do método de sedimentação. As informações sobre as crianças foram obtidas através de entrevista com os pais. Resultados: Das 100 amostras de fezes 40 (40%) apresentaram resultado positivo para parasitas intestinais. Os parasitas observados nas amostras de fezes foram G. duodena/ís (24%), A. /umbricoídes (15%), T. trichiura (5%), E. histolytica (3%), S. stercoralis (3%), H. nana (1%), ancilostomídeos (1%) e E. vermicularis (1%). A prevalência de parasitas entéricos em amostras de alface foi de 23,3%, da seguinte forma: Strongyloides sp (10%), Giardia sp (8,3%), Ascaris sp (3,3%) e Trichuris sp (1,6%). Conclusão: Embora a área estudada seja provida de saneamento básico, a alta prevalência de parasitas entéricos, observada em crianças e em plantas de alface, sugere que a intensificação no diagnóstico e tratamento da população suscetível, associada a campanhas de educação em saúde e melhorias nos serviços de vigilância em saúde, pode contribuir para a redução dos casos positivos.Introduction: Intestinal disease resulting from infection with enteric parasites constitutes an important worldwide public health issue mainly in countries with social and economic problems. Objectives: To study the prevalence and related factors of intestinal parasitic disease in a neighborhood area of Vitória-ES characterized by its low economic status and supplied by basic sanitation. Methods: Analyses of 100 fecal samples from children within 1 to 4 years of age and 60 lettuce plants were carried out by the sedimentation method and information on the children was obtained by interviewing parents. Results: From 100 fecal samples 40% showed positive results for intestinal parasites. G. duodenalis was observed in 24% of fecal samples, A. lumbricoides in 15%, T. trichiura in 5%, E. histolytica in 3%, S. stercoralis in 3%, H. nana in 1%, ancylostomids in 1%, and E. vermicularis in 1%. The prevalence of enteric parasites in lettuce samples was 23.3% as folJow Strongyloides sp (10%), Giardia sp (8,3%), Ascaris sp (3,3%) and Trichuris sp (1,6%). Conclusion: Although the studied area is provided with basic sanitation, the high prevalence of enteric parasites observed in children and in lettuce plants suggests that intensified diagnosis and treatment in that susceptible population associated with health educative campaigns and improvement of health surveillance would contribute to the reduction of positive cases

    Teorias e técnicas de enfermagem em saúde mental

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    Molecular Characterization of Noroviruses and HBGA from Infected Quilombola Children in Espirito Santo State, Brazil

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    Made available in DSpace on 2015-10-02T12:45:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license.txt: 1914 bytes, checksum: 7d48279ffeed55da8dfe2f8e81f3b81f (MD5) monica_ferreira_etal_IOC_2013.pdf: 1638011 bytes, checksum: 2d31083792c82cb4b2cbc9b37d72d041 (MD5) Previous issue date: 2013Universidade Federal do Espírito Santo. Departamento de Ciências da Saúde. São Mateus, ES, Brasil / Universidade Federal do Espírito Santo. Programa de Pós-Graduação em Doenças Infecciosas. Vitória, ES, Brasil.Universidade Federal do Espírito Santo. Departamento de Ciências da Saúde. São Mateus, ES, Brasil.Universidade Federal do Espírito Santo. Departamento de Patologia. Vitória, ES, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale. Nantes, France / Centre de Recherche en Cancérologie.Nantes, France / Université de Nantes. Nantes, France.Institut National de la Santé et de la Recherche Médicale. Nantes, France / Centre de Recherche en Cancérologie.Nantes, France / Université de Nantes. Nantes, France.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Fundação Oswaldo Cruz. Instituto Oswaldo Cruz. Laboratório de Virologia Comparada e Ambiental. Rio de Janeiro, RJ, Brasil.Universidade Federal do Espírito Santo. Departamento de Patologia. Vitória, ES, Brasil.Noroviruses (NoV) are the main etiological agents of gastroenteritis outbreaks worldwide and susceptibility to NoV infection has been related to the histo-blood group antigen (HBGA). This study aimed to determine the prevalence of NoV strains and to evaluate the HBGA phenotype and genotype of children from semi-isolated Quilombola communities, descendents of black slaves in Brazil. A total of 397 children up to eleven years old, with and without diarrhea, from Quilombola Communities in the Espirito Santo State, Brazil, were investigated for the presence of NoV from August 2007 to September 2009. Feces were collected from all the children, and blood from the NoV positive children. NoV was screened by reverse transcription-PCR with primers for the RNA-dependent RNA polymerase region; genogroup was determined by PCR with primers for the C and D regions and genotyped by sequencing. HBGA phenotype was performed by gel-spinning and FUT2 and FUT3 were analyzed by PCR or sequencing analysis. NoV were detected in 9.2% (12/131) of diarrheic and 1.5% (4/266) of non-diarrheic children (p,0.05, Fisher’s exact test). GI and GII genogroups were present in 12.5% and 87.5% of the samples, respectively. The following genotypes were characterized: GII.4 (25%), GII.12 (25%), GII.6 (12.5%) and GI.1 (6.3%), GI.3 (12.5%) and GI.4 (6.3%). Children infected with NoV showed the A (n = 6), O (n = 6), and B (n = 2) HBGA phenotypes, and 13 of them were classified as secretors (Se) and one as a non secretor (se). Mutations of Se40, 171,216,357,428,739,960 were found for the FUT2 gene and mutations of Le59, 202, 314 for the FUT3 gene. The only se child was infected by NoV GI, whereas the Se children were indiscriminately infected by GI or GII. This study showed rates of NoV infection in symptomatic and asymptomatic Quilombola children consistent with other studies. However, children under 12 months were seven times more affected than those between 1 and 5 years old. GII.12 was as frequent as GII.4 and GI.1 and GI.4 were described for the first time in Brazil. Owing to the small number of cases studied, no clear pattern of susceptibility and/or HBGA resistance could be inferred
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