79 research outputs found

    Manejo sustentável de fruteiras na caatinga: flora nas fazendas

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    Na atualidade, a conservação da biodiversidade e dos serviços ambientais representa um dos maiores desafios globais, em função do elevado nível das pressões antrópicas sobre os ecossistemas naturais. Neste contexto, a devastação da Caatinga vem se tornando cada vez mais preocupante não só para os amantes da conservação da natureza, mas também para os diversos setores produtivos que estão direta ou indiretamente ligados a exploração de seus recursos naturais. Apesar de a Caatinga ser o único bioma exclusivamente brasileiro, este ainda é pouco valorizado e carente de estudos. Assim, estamos perdendo um patrimônio único no mundo mesmo antes de conhecer seu potencial. Diante desse cenário de desconhecimento e destruição, ações voltadas para a sustentabilidade da Caatinga se fazem cada vez mais urgentes a fim de revertermos esse quadro. Nessa ótica, o projeto Manejo Sustentável de Fruteiras da Caatinga (SUFICA), em parceria com produtores da região do Vale do Submédio São Francisco, vem buscando identificar formas mais amigáveis de uso das áreas agrícolas, visando o desenvolvimento de uma agricultura sustentável. Nessa publicação, vamos falar sobre a vegetação da Caatinga e sua importância para a manutenção dos serviços ambientais nos agroecossistemas e apresentar parte dos resultados obtidos nas áreas de estudo do projeto.Salvado

    Manejo sustentável de fruteiras na caatinga: práticas agrícolas de baixo impacto

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    A fruticultura contribui para o desenvolvimento socioeconômico do semiárido, visto que esta atividade envolve uma cadeia produtiva ampla, com predomínio de grandes produtores exportadores, enquanto a produção de médios e pequenos agricultores atende o mercado interno. No entanto, diante da crescente demanda por alimentos saudáveis e preocupação com a degradação ambiental acelerada pelas atividades agrícolas, os produtores enfrentam também o desafio de aumentar a produtividade e reduzir os impactos ambientais. Este material foi produzido pela equipe do projeto Manejo Sustentável de Fruteiras da Caatinga (SUFICA) em parceria com produtores de uva e manga do Vale do São Francisco. A ideia é reunir informações que possam ajudar os produtores de frutas a utilizar práticas de baixo impacto ambiental em complementação ou como alternativa ao manejo convencional, de modo a manter o solo, reduzir o ataque de pragas, atrair a fauna benéfica tais como polinizadores e predadores e promover o sequestro de carbono para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Estas ações de intensificação ecológica foram selecionadas a partir de uma lista prévia baseada, em evidências de ações de manejo para fruticultura de zonas semiáridas, sobre sua eficiência na promoção de hábitats para a biodiversidade com ganhos em termos de conservação e para a produtividade agrícola de frutas, posteriormente discutida com os produtores. Assim, as técnicas aqui apresentadas são identificadas pelos produtores como úteis e que poderiam ser utilizadas em fazendas de grande, médio e pequeno porte da região, e cumprir requisitos de certificação de mercados locais e de exportação.Salvado

    Manejo sustentável de fruteiras na caatinga: aves nas fazendas

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    Esta cartilha integra a série Manejo Sustentável de Fruteiras na Caatinga e apresenta espécies de aves que ocorrem nas fazendas produtoras de uva e manga no semiárido Nordestino. O projeto SUFICA produziu estas informações em parceria com cientistas, produtores e supermercados do Brasil, Chile e Reino Unido. Assim, esta cartilha pretende informar sobre cenários ganha-ganha para a agricultura e para a conservação, que podem ser gerados pelo uso de práticas de baixo impacto e sustentáveis para as populações de aves, de modo a favorecer espécies que são benéficas para a produção. Mais de 440 espécies de aves ocorrem na Caatinga e algumas delas são exclusivas deste ambiente e, por isso, muitas espécies de aves podem desaparecer devido a perda de vegetação. Às ameaças crescentes, incluindo devido a expansão e intensificação da agricultura, muitas populações de aves tornaram-se pequenas. Assim é muito importante conservar as aves em paisagens agrícolas.Salvado

    The Cool Farm Biodiversity metric: an evidence-based online tool to report and improve management of biodiversity at farm scale

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    Halting biodiversity loss and achieving food security are both aims of the United Nations 2030 Agenda for Sustainable Development, but there is complex interplay between them. Agriculture drives biodiversity loss, but biodiversity provides benefits to agriculture. There is substantial potential to develop ‘win-win’ solutions for biodiversity and people within productive farmland, by boosting wildlife that can be supported, whilst maintaining yield and other services. To achieve this, farmers need to be able to assess the impacts of their management on biodiversity at farm scale. While suitable tools exist to drive improvement in biodiversity management, none incorporates evidence on the effectiveness of specific management practices. In this study we present the Cool Farm Biodiversity metric, which generates a farm-scale action-based biodiversity management assessment, scored using expert judgements and expert assessment of experimental evidence. The metric is designed to be biome-specific, so it responds to conservation aims, ecosystem processes and farming systems in particular biomes. To demonstrate that the metric is responsive to changes in farm management, we present an example of use on a large arable farm from the temperate forest biome

    The Cool Farm Biodiversity metric: An evidence-based online tool to report and improve management of biodiversity at farm scale

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    Halting biodiversity loss and achieving food security are both aims of the United Nations 2030 Agenda for Sustainable Development, but there is complex interplay between them. Agriculture drives biodiversity loss, but biodiversity provides benefits to agriculture. There is substantial potential to develop ‘win-win’ solutions for biodiversity and people within productive farmland, by boosting wildlife that can be supported, whilst maintaining yield and other services. To achieve this, farmers need to be able to assess the impacts of their management on biodiversity at farm scale. While suitable tools exist to drive improvement in biodiversity management, none incorporates evidence on the effectiveness of specific management practices. In this study we present the Cool Farm Biodiversity metric, which generates a farm-scale action-based biodiversity management assessment, scored using expert judgements and expert assessment of experimental evidence. The metric is designed to be biome-specific, so it responds to conservation aims, ecosystem processes and farming systems in particular biomes. To demonstrate that the metric is responsive to changes in farm management, we present an example of use on a large arable farm from the temperate forest biome

    Effects of antiplatelet therapy on stroke risk by brain imaging features of intracerebral haemorrhage and cerebral small vessel diseases: subgroup analyses of the RESTART randomised, open-label trial

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    Background Findings from the RESTART trial suggest that starting antiplatelet therapy might reduce the risk of recurrent symptomatic intracerebral haemorrhage compared with avoiding antiplatelet therapy. Brain imaging features of intracerebral haemorrhage and cerebral small vessel diseases (such as cerebral microbleeds) are associated with greater risks of recurrent intracerebral haemorrhage. We did subgroup analyses of the RESTART trial to explore whether these brain imaging features modify the effects of antiplatelet therapy

    Global maps of soil temperature

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    Research in global change ecology relies heavily on global climatic grids derived from estimates of air temperature in open areas at around 2 m above the ground. These climatic grids do not reflect conditions below vegetation canopies and near the ground surface, where critical ecosystem functions occur and most terrestrial species reside. Here, we provide global maps of soil temperature and bioclimatic variables at a 1-km² resolution for 0–5 and 5–15 cm soil depth. These maps were created by calculating the difference (i.e., offset) between in-situ soil temperature measurements, based on time series from over 1200 1-km² pixels (summarized from 8500 unique temperature sensors) across all the world’s major terrestrial biomes, and coarse-grained air temperature estimates from ERA5-Land (an atmospheric reanalysis by the European Centre for Medium-Range Weather Forecasts). We show that mean annual soil temperature differs markedly from the corresponding gridded air temperature, by up to 10°C (mean = 3.0 ± 2.1°C), with substantial variation across biomes and seasons. Over the year, soils in cold and/or dry biomes are substantially warmer (+3.6 ± 2.3°C) than gridded air temperature, whereas soils in warm and humid environments are on average slightly cooler (-0.7 ± 2.3°C). The observed substantial and biome-specific offsets emphasize that the projected impacts of climate and climate change on near-surface biodiversity and ecosystem functioning are inaccurately assessed when air rather than soil temperature is used, especially in cold environments. The global soil-related bioclimatic variables provided here are an important step forward for any application in ecology and related disciplines. Nevertheless, we highlight the need to fill remaining geographic gaps by collecting more in-situ measurements of microclimate conditions to further enhance the spatiotemporal resolution of global soil temperature products for ecological applications.publishedVersio
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