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    ANÁLISE PRELIMINAR DA TIPOLOGIA DE CLASSIFICADORES EM CINCO LÍNGUAS ARAWÁK: TARIANA, PALIKUR, BAURE, PARESÍ E MEHINÁKU

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    A pesquisa tem como objetivo verificar de forma preliminar o sistema de classificadores em cinco línguas pertencentes à família Arawák: Tariana, Palikur, Baure, Paresí e Mehináku. Os classificadores são geralmente definidos como morfemas que classificam os nomes de acordo com critério semântico (SENFT, 2000). Este tipo de classificação é baseado principalmente em princípios semânticos que resultam na categorização de objetos, seres vivos, conceitos, ações e eventos. Desse modo, os nomes podem apresentar diferentes morfemas classificadores que vão designar algumas propriedades inerentes do referente. Partindo de uma análise morfossintática da tipologia de classificadores, apresentam-se quatro tipos de sistemas de classificadores que estão bem definidos nas línguas do mundo: numerais, nome, genitivos (possuidores) e verbais (GRINEVALD, 2000). Diante disso, como resultado preliminar, observamos que a língua Tariana apresenta todos os quatro tipos, a língua Palikur e Paresí exibem classificadores numerais, genitivos e verbais; na língua Baure foi identificado apenas dois tipos que são os numerais e verbais. Com relação à língua Mehináku, um estudo mais detalhado necessita ser realizado para categorizar morfossintaticamente os tipos de classificadores, uma vez que os estudos desse fenômeno nessa língua apenas apresentam uma descrição no domínio semântico. É importante mencionar que no domínio semântico todas as línguas analisadas nesse trabalho apresentam classificadores que se referem a sua forma (ex. redondo, grande, comprido etc)

    “Aukê/Aukeré era Mehin, que virou Cupen”: O olhar do indígena sobre (O outro) o homem branco em diferentes práticas discursivas

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    O contato entre os indígenas e os não indígenas (“brancos”) configura-se em uma relação não amistosa em quase todas as comunidades indígenas existentes no Brasil, o qual trouxe consequências devastadoras, e a figuração do indígena na história desse país foi/é retratada a partir de um olhar exterior e eurocêntrico, construindo uma imagem estereotipada sobre os povos indígenas que habitam este país. Em muitas mídias, o índio sempre foi/é descrito a partir do olhar do não indígena, porém, pouco se reflete sobre o olhar do indígena acerca deste Outro. O presente artigo tem como proposta fazer uma leitura, em perspectiva discursiva, sobre a visão que os indígenas têm sobre o homem branco, um ser que é totalmente estranho, designado como o Outro, o diferente. Para estabelecer essa reflexão, o trabalho tem por objeto as narrativas que explicam a origem e o contato com o homem branco para dois distintos povos: Timbira (Aukê/ Aukeré) e Ikpeng (“Pïrínop meu primeiro contato”). O estudo apoia-se principalmente no referencial teórico proposto por Michel Foucault e em suas contribuições sobre regularidade, formação discursiva, prática discursiva e relações de saber e de poder, buscando reconhecer e compreender, nas condições de exercício da função enunciativa que sustenta o acontecimento discursivo das narrativas indígenas sobre as relações interétnicas, as regularidades – bem como as singularidades – enunciativas que fundam práticas discursivas sobre as relações de alteridade. Portanto, espera-se que este trabalho possa reafirmar a importância das tradições culturais e das línguas indígenas existentes no Brasil, ao favorecer espaços de circulação de saberes desqualificados pela hierarquia dos saberes, mas cuja força de insurreição deve-se continuamente ampliar, sobretudo em um contexto histórico em que predomina a dominação colonialista sobre negros, indígenas, estrangeiros, etc.Palavras-chave: prática discursiva, alteridade, Timbira/Ikpeng, não indígenas.</p

    “Aukê/Aukeré era Mehin, que virou Cupen”: O olhar do indígena sobre (O outro) o homem branco em diferentes práticas discursivas

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    The contact between indigenous and non-indigenous people (‘white’) has not been a friendly relationship in almost all Brazilian indigenous community, which has brought devastating consequences. Moreover, the presence of indigenous people in the history of this country has been portrayed from an outsider and Eurocentric perspective prompting a stereotyped image. In mass media, the indigenous people have generally been described from a non-indigenous point of view; however, little reflection is made upon the view of indigenous people about this Other. This work aims at displaying, from a discursive view, the indigenous people’s perspective on white people, a complete strange being, known as the Other, the different. To incite this reflection, the current study has as its object the narratives that explain the origin and contact with white men for two distinct communities: Timbira (Aukê/Aukeré) and Ikpeng (“Pïrínop my first contact”). The study is based mainly on the theoretical framework proposed by Michel Foucault and his contributions on regularity, discursive formation, discursive practices and hierarchy of knowledge, and power, aiming at recognizing and understanding regularities, in terms of performing enunciative functions, which sustain the discourse event in indigenous narratives in interethnic relations; it also examines the regularities as well as the formulated singularities which underlie the varied practices about the relation of the otherness. Hence, it is expected that this work can reaffirm the importance of preserving existing cultural traditions and indigenous languages in Brazil, as well as promote spaces of circulation of knowledge underestimated by the hierarchy of knowledge, but whose resurrection potential should continuously expand, mainly within a historical context in which the colonialist domination predominates over black people, indigenous people, foreigners, etc.Keywords: discursive practices, otherness, Timbira/Ikpeng, non indigenous people.O contato entre os indígenas e os não indígenas (“brancos”) configura-se em uma relação não amistosa em quase todas as comunidades indígenas existentes no Brasil, o qual trouxe consequências devastadoras, e a figuração do indígena na história desse país foi/é retratada a partir de um olhar exterior e eurocêntrico, construindo uma imagem estereotipada sobre os povos indígenas que habitam este país. Em muitas mídias, o índio sempre foi/é descrito a partir do olhar do não indígena, porém, pouco se reflete sobre o olhar do indígena acerca deste Outro. O presente artigo tem como proposta fazer uma leitura, em perspectiva discursiva, sobre a visão que os indígenas têm sobre o homem branco, um ser que é totalmente estranho, designado como o Outro, o diferente. Para estabelecer essa reflexão, o trabalho tem por objeto as narrativas que explicam a origem e o contato com o homem branco para dois distintos povos: Timbira (Aukê/ Aukeré) e Ikpeng (“Pïrínop meu primeiro contato”). O estudo apoia-se principalmente no referencial teórico proposto por Michel Foucault e em suas contribuições sobre regularidade, formação discursiva, prática discursiva e relações de saber e de poder, buscando reconhecer e compreender, nas condições de exercício da função enunciativa que sustenta o acontecimento discursivo das narrativas indígenas sobre as relações interétnicas, as regularidades – bem como as singularidades – enunciativas que fundam práticas discursivas sobre as relações de alteridade. Portanto, espera-se que este trabalho possa reafirmar a importância das tradições culturais e das línguas indígenas existentes no Brasil, ao favorecer espaços de circulação de saberes desqualificados pela hierarquia dos saberes, mas cuja força de insurreição deve-se continuamente ampliar, sobretudo em um contexto histórico em que predomina a dominação colonialista sobre negros, indígenas, estrangeiros, etc.Palavras-chave: prática discursiva, alteridade, Timbira/Ikpeng, não indígenas

    he typological research in Brazilian indigenous languages

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    O foco do presente artigo é discutir alguns aspectos tipológicos importantes de línguas indígenas brasileiras, principalmente em relação aos aspectos fonológicos. Utilizamos dois fenômenos fonológicos bastante comuns em línguas naturais: nasalização e palatalização. Para nasalização utilizamos três línguas que pertencem à família Tupí-Guaraní (Parakanã, Mbyá e Guajá) e para o fenômeno de palatalização utilizamos três línguas da família Aruák (Mehináku, Palikur e Paresi). O objetivo é discutir a importância da pesquisa tipológica e fonológica em línguas geneticamente semelhantes, como também verificar os padrões de nasalidade e palatalização para postular possíveis generalizações e especificidades que possam contribuir, posteriormente, para a constatação de tendências e padrões em línguas indígenas brasileiras. Um resultado geral desse estudo mostra que mesmo em línguas relacionadas existem diferentes padrões no que diz respeito aos fenômenos estudados que podem contribui com os estudos translinguisticos que verifica não apenas as similaridades, mas também as diferenças encontradas nos fenômenos linguísticos nas línguas do mundo.The focus of the present paper is to discuss some important typological aspects of Brazilian indigenous languages, mainly regarding the phonological aspects. We use two phonological phenomena quite commons on nature languages: nasalization and palatalization. For nasalization we use three languages that belongs to the Tupi-Guarani family (Parakanã, Mbyá and Guajá) and for the phenomenon of palatalization we use three languages of the Arawak family (Mehinaku, Palikur and Paresi). The aim is to discuss the importance of typology and phonology research as well to verify the patterns of nasalization and palatalization for possible generalizations that might point to some trends and patterns in Brazilian indigenous languages. A general result of this study shows that even in related languages there are different patterns with regarding to the studied phenomena, contributing with the translinguistic studies that verify not only the similarities but also the differences found of linguistic phenomena in the languages of the world

    “Aukê/Aukeré was Mehim who became Cupen”: The view of indigenous people about (the Other) the white man in different discursive practices

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    O contato entre os indígenas e os não indígenas (“brancos”) configura-se em uma relação não amistosa em quase todas as comunidades indígenas existentes no Brasil, o qual trouxe consequências devastadoras, e a figuração do indígena na história desse país foi/é retratada a partir de um olhar exterior e eurocêntrico, construindo uma imagem estereotipada sobre os povos indígenas que habitam este país. Em muitas mídias, o índio sempre foi/é descrito a partir do olhar do não indígena, porém, pouco se reflete sobre o olhar do indígena acerca deste Outro. O presente artigo tem como proposta fazer uma leitura, em perspectiva discursiva, sobre a visão que os indígenas têm sobre o homem branco, um ser que é totalmente estranho, designado como o Outro, o diferente. Para estabelecer essa reflexão, o trabalho tem por objeto as narrativas que explicam a origem e o contato com o homem branco para dois distintos povos: Timbira (Aukê/ Aukeré) e Ikpeng (“Pïrínop meu primeiro contato”). O estudo apoia-se principalmente no referencial teórico proposto por Michel Foucault e em suas contribuições sobre regularidade, formação discursiva, prática discursiva e relações de saber e de poder, buscando reconhecer e compreender, nas condições de exercício da função enunciativa que sustenta o acontecimento discursivo das narrativas indígenas sobre as relações interétnicas, as regularidades – bem como as singularidades – enunciativas que fundam práticas discursivas sobre as relações de alteridade. Portanto, espera-se que este trabalho possa reafirmar a importância das tradições culturais e das línguas indígenas existentes no Brasil, ao favorecer espaços de circulação de saberes desqualificados pela hierarquia dos saberes, mas cuja força de insurreição deve-se continuamente ampliar, sobretudo em um contexto histórico em que predomina a dominação colonialista sobre negros, indígenas, estrangeiros, etc.Palavras-chave: prática discursiva, alteridade, Timbira/Ikpeng, não indígenas.The contact between indigenous and non-indigenous people (‘white’) has not been a friendly relationship in almost all Brazilian indigenous community, which has brought devastating consequences. Moreover, the presence of indigenous people in the history of this country has been portrayed from an outsider and Eurocentric perspective prompting a stereotyped image. In mass media, the indigenous people have generally been described from a non-indigenous point of view; however, little reflection is made upon the view of indigenous people about this Other. This work aims at displaying, from a discursive view, the indigenous people’s perspective on white people, a complete strange being, known as the Other, the different. To incite this reflection, the current study has as its object the narratives that explain the origin and contact with white men for two distinct communities: Timbira (Aukê/Aukeré) and Ikpeng (“Pïrínop my first contact”). The study is based mainly on the theoretical framework proposed by Michel Foucault and his contributions on regularity, discursive formation, discursive practices and hierarchy of knowledge, and power, aiming at recognizing and understanding regularities, in terms of performing enunciative functions, which sustain the discourse event in indigenous narratives in interethnic relations; it also examines the regularities as well as the formulated singularities which underlie the varied practices about the relation of the otherness. Hence, it is expected that this work can reaffirm the importance of preserving existing cultural traditions and indigenous languages in Brazil, as well as promote spaces of circulation of knowledge underestimated by the hierarchy of knowledge, but whose resurrection potential should continuously expand, mainly within a historical context in which the colonialist domination predominates over black people, indigenous people, foreigners, etc.Keywords: discursive practices, otherness, Timbira/Ikpeng, non indigenous people

    O fenômeno de nasalização em línguas Tupí-Guaraní

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    Tupí-Guaraní, tronco Tupí. Para averiguação do processo de nasalidade em línguas Tupí-Guaraní utiliza-se como pressuposto teórico principal a abordagem tipológica de Walker (1998), para verificar e compreender, a partir de uma hierarquia tipológica de harmonia nasal, segmentos que podem ser gatilhos ou alvos do espalhamento nasal. O estudo também utiliza as considerações de Ohala (1993)  e Cohn (1990, 1993) para examinar o processo de nasalização como efeito fonético ou fonológico. A abordagem tipológica permitiu observar o comportamento de consoantes e vogais em relação à nasalidade, possibilitando sua classificação em termos de papéis que desempenham, sejam como gatilhos, alvos, bloqueadores ou transparentes. Além disso, verifica-se também a direcionalidade da nasalização que é predominantemente à esquerda (regressiva). Os resultados mostram que, na família Tupí-Guaraní, há o predomínio de vogais nasais como engatilhadoras, seguidas de consoantes nasais, ou ambas. Os alvos são predominantemente vogais, glides e líquidas; já as obstruintes surdas, em geral, comportam-se como bloqueadoras, mas há línguas em que elas são transparentes ao processo. O domínio da nasalidade nessas línguas é preeminentemente de dois tipos: Local, quando é consoante nasal (N) e a longa distância quando é vogal nasal (Ṽ)

    Estudo da incidência de ovos de parasitas em academias a céu aberto de Belo Horizonte, MG: Study of the incidence of parasite eggs in open-air gyms in Belo Horizonte, MG

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    O presente estudo buscou avaliar as condições das superfícies de Academias a Céu Aberto em Belo Horizonte, MG, de forma qualitativa, por meio da coleta de material na superfície de aparelhos que contemplam este programa. Foi avaliada a presença de estruturas parasitárias nesses locais, obtendo informações que foram relacionadas com dados da literatura. Nas Academias analisadas, não foram encontradas estruturas parasitárias. Os resultados ficaram diferentes do esperado, de acordo com dados da literatura. Entretanto, esse achado pode estar relacionado ao contexto em que o projeto foi realizado e às medidas de enfrentamento à pandemia da Covid-19

    Multidifferential study of identified charged hadron distributions in ZZ-tagged jets in proton-proton collisions at s=\sqrt{s}=13 TeV

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    Jet fragmentation functions are measured for the first time in proton-proton collisions for charged pions, kaons, and protons within jets recoiling against a ZZ boson. The charged-hadron distributions are studied longitudinally and transversely to the jet direction for jets with transverse momentum 20 <pT<100< p_{\textrm{T}} < 100 GeV and in the pseudorapidity range 2.5<η<42.5 < \eta < 4. The data sample was collected with the LHCb experiment at a center-of-mass energy of 13 TeV, corresponding to an integrated luminosity of 1.64 fb1^{-1}. Triple differential distributions as a function of the hadron longitudinal momentum fraction, hadron transverse momentum, and jet transverse momentum are also measured for the first time. This helps constrain transverse-momentum-dependent fragmentation functions. Differences in the shapes and magnitudes of the measured distributions for the different hadron species provide insights into the hadronization process for jets predominantly initiated by light quarks.Comment: All figures and tables, along with machine-readable versions and any supplementary material and additional information, are available at https://cern.ch/lhcbproject/Publications/p/LHCb-PAPER-2022-013.html (LHCb public pages

    Study of the BΛc+ΛˉcKB^{-} \to \Lambda_{c}^{+} \bar{\Lambda}_{c}^{-} K^{-} decay

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    The decay BΛc+ΛˉcKB^{-} \to \Lambda_{c}^{+} \bar{\Lambda}_{c}^{-} K^{-} is studied in proton-proton collisions at a center-of-mass energy of s=13\sqrt{s}=13 TeV using data corresponding to an integrated luminosity of 5 fb1\mathrm{fb}^{-1} collected by the LHCb experiment. In the Λc+K\Lambda_{c}^+ K^{-} system, the Ξc(2930)0\Xi_{c}(2930)^{0} state observed at the BaBar and Belle experiments is resolved into two narrower states, Ξc(2923)0\Xi_{c}(2923)^{0} and Ξc(2939)0\Xi_{c}(2939)^{0}, whose masses and widths are measured to be m(Ξc(2923)0)=2924.5±0.4±1.1MeV,m(Ξc(2939)0)=2938.5±0.9±2.3MeV,Γ(Ξc(2923)0)=0004.8±0.9±1.5MeV,Γ(Ξc(2939)0)=0011.0±1.9±7.5MeV, m(\Xi_{c}(2923)^{0}) = 2924.5 \pm 0.4 \pm 1.1 \,\mathrm{MeV}, \\ m(\Xi_{c}(2939)^{0}) = 2938.5 \pm 0.9 \pm 2.3 \,\mathrm{MeV}, \\ \Gamma(\Xi_{c}(2923)^{0}) = \phantom{000}4.8 \pm 0.9 \pm 1.5 \,\mathrm{MeV},\\ \Gamma(\Xi_{c}(2939)^{0}) = \phantom{00}11.0 \pm 1.9 \pm 7.5 \,\mathrm{MeV}, where the first uncertainties are statistical and the second systematic. The results are consistent with a previous LHCb measurement using a prompt Λc+K\Lambda_{c}^{+} K^{-} sample. Evidence of a new Ξc(2880)0\Xi_{c}(2880)^{0} state is found with a local significance of 3.8σ3.8\,\sigma, whose mass and width are measured to be 2881.8±3.1±8.5MeV2881.8 \pm 3.1 \pm 8.5\,\mathrm{MeV} and 12.4±5.3±5.8MeV12.4 \pm 5.3 \pm 5.8 \,\mathrm{MeV}, respectively. In addition, evidence of a new decay mode Ξc(2790)0Λc+K\Xi_{c}(2790)^{0} \to \Lambda_{c}^{+} K^{-} is found with a significance of 3.7σ3.7\,\sigma. The relative branching fraction of BΛc+ΛˉcKB^{-} \to \Lambda_{c}^{+} \bar{\Lambda}_{c}^{-} K^{-} with respect to the BD+DKB^{-} \to D^{+} D^{-} K^{-} decay is measured to be 2.36±0.11±0.22±0.252.36 \pm 0.11 \pm 0.22 \pm 0.25, where the first uncertainty is statistical, the second systematic and the third originates from the branching fractions of charm hadron decays.Comment: All figures and tables, along with any supplementary material and additional information, are available at https://cern.ch/lhcbproject/Publications/p/LHCb-PAPER-2022-028.html (LHCb public pages

    Measurement of the ratios of branching fractions R(D)\mathcal{R}(D^{*}) and R(D0)\mathcal{R}(D^{0})

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    The ratios of branching fractions R(D)B(BˉDτνˉτ)/B(BˉDμνˉμ)\mathcal{R}(D^{*})\equiv\mathcal{B}(\bar{B}\to D^{*}\tau^{-}\bar{\nu}_{\tau})/\mathcal{B}(\bar{B}\to D^{*}\mu^{-}\bar{\nu}_{\mu}) and R(D0)B(BD0τνˉτ)/B(BD0μνˉμ)\mathcal{R}(D^{0})\equiv\mathcal{B}(B^{-}\to D^{0}\tau^{-}\bar{\nu}_{\tau})/\mathcal{B}(B^{-}\to D^{0}\mu^{-}\bar{\nu}_{\mu}) are measured, assuming isospin symmetry, using a sample of proton-proton collision data corresponding to 3.0 fb1{ }^{-1} of integrated luminosity recorded by the LHCb experiment during 2011 and 2012. The tau lepton is identified in the decay mode τμντνˉμ\tau^{-}\to\mu^{-}\nu_{\tau}\bar{\nu}_{\mu}. The measured values are R(D)=0.281±0.018±0.024\mathcal{R}(D^{*})=0.281\pm0.018\pm0.024 and R(D0)=0.441±0.060±0.066\mathcal{R}(D^{0})=0.441\pm0.060\pm0.066, where the first uncertainty is statistical and the second is systematic. The correlation between these measurements is ρ=0.43\rho=-0.43. Results are consistent with the current average of these quantities and are at a combined 1.9 standard deviations from the predictions based on lepton flavor universality in the Standard Model.Comment: All figures and tables, along with any supplementary material and additional information, are available at https://cern.ch/lhcbproject/Publications/p/LHCb-PAPER-2022-039.html (LHCb public pages
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