21 research outputs found

    Floristic differentiation of a deciduous seasonal forest tree stratum, Jaguari, RS, Brazil

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    This study aims at determining and differentiating the floristic groups of a Deciduous Seasonal Forest’s arboreal component, located on the ridge of the Southern Plateau, in Southern Brazil. Individuals with diameter at breast height ≥ 5.0 cm were sampled in sixty-two plots measuring 10 m × 10 m, which were systematically installed in the forest. Three floristic groups were found: Middle Stage, including 54 species, with Casearia sylvestris as an indicator species; Advanced Stage, with 38 species and Pilocarpus pennatifolius as the indicator species; and Altered Forest, with 27 species and Apuleia leiocarpa, Helietta apiculata, and Machaerium paraguariense as indicator species. A higher proportion of climax light-demanding individuals was reported in the Middle Stage and Altered Forest groups, contrasting with the Advanced Stage group, in which climax shade-tolerant species were predominant. In addition, the groups were differentiated according to their dispersion strategy, with specific syndromes occurring in each group (Middle Stage: zoochory; Advanced Stage: autochory; Altered Forest: anemochory)

    ARBORIZAÇÃO DE UMA ÁREA VERDE NO CAMPUS DA UFSM, SANTA MARIA, RS, BRASIL

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    O presente trabalho tem como objetivo caracterizar a arborização de uma área verde localizada no campus da UFSM por meio da descrição da diversidade, origem e aspectos morfométricos de espécies arbóreas e arbustivas. A área de estudo localiza-se no município de Santa Maria (29º41’Sul e 53º48’Oeste). Na amostragem realizou-se um censo dos indivíduos com altura maior ou igual a 2 m. Foram amostrados 247 indivíduos, pertencentes a 33 espécies, distribuídas em 29 gêneros e 14 famílias botânicas, e 3 indivíduos mortos. As famílias Fabaceae (8 espécies), Bignoniaceae (4), Malvaceae (3) e Myrtaceae (3) apresentaram maior número de espécies. As famílias Myrtaceae (76 indivíduos), Bignoniaceae (53) e Fabaceae (48) tiveram as maiores freqüências de indivíduos. Constatou-se maior freqüência nos gêneros Handroanthus (21,1%) e Eugenia (15,6%), e nas espécies Handroanthus chrysotrichus (Mart. ex A. DC.) Mattos (20,0%), Eugenia uniflora L. (15,6%). Quanto à origem, verificou-se a maior riqueza (21) e maior freqüência absoluta (163 indivíduos) de espécies nativas. A maior parte dos indivíduos apresentou diâmetro entre 2,1 15,5 cm (126). As árvores amostradas apresentaram baixa esbeltez, tendendo a diminuir quando aumenta o diâmetro

    VARIAÇÕES ESTRUTURAIS ENTRE GRUPOS FLORÍSTICOS DE UM REMANESCENTE DE FLORESTA OMBRÓFILA MISTA MONTANA EM NOVA PRATA - RS

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    http://dx.doi.org/10.5902/1980509818452This study aimed to diagnosis structural variations between floristic groups in a remnant of Montane Mixed Ombrophylous Forest in Nova Prata, RS state. To do so, 71 plots with dimensions of 10 x 100 m were inventoried, distributed by the process of systematic sampling in Two Stages. All individuals with circumference at breast height equal to or above 30.0 cm were measured. The cluster analysis based on the abundance of species in each plot was conducted by using Ward connection method and it allowed classifying the plots in four distinct floristic groups. Intermediate Stage, Border Forest, Advanced Stage and Degraded Forest Groups presented Matayba elaeagnoides Radlk, Lithrea brasiliensis Marchand, Campomanesia xanthocarpa O.Berg and Myrciaria floribunda floribunda (West ex Willd.) O. Berg, respectively, as the most characteristic species. Greater variation in the proportion of understory species and pioneers was found. The highest number of species with the aggregated spatial distribution pattern was observed. The diameter and hypsometric structures indicated the groups have a good renewal capacity and a denser bottom canopy, respectively, although they have some different characteristics. In summary, the groups presented structural variations that evidenced the need to consider the clusters in the event of intervention in the forest.http://dx.doi.org/10.5902/1980509818452O presente trabalho teve como objetivo diagnosticar variações estruturais entre os grupos florísticos de uma Floresta Ombrófila Mista Montana, em Nova Prata - RS. Para isso, foram inventariadas 71 parcelas de 10 x 100 m, distribuídas pelo processo de Amostragem Sistemática em Dois Estágios. Foram mensurados todos os indivíduos com circunferência a altura do peito igual ou superior a 30,0 cm. A análise de agrupamento, baseada na abundância das espécies em cada parcela, foi realizada utilizando o método de ligação Ward e a distância euclidiana como medida de parecença, a qual permitiu classificar as parcelas em quatro grupos florísticos distintos. Os grupos Estágio Intermediário, Floresta de Borda, Estágio Avançado e Floresta Degradada apresentaram Matayba elaeagnoides Radlk., Lithraea brasiliensis Marchand, Campomanesia xanthocarpa O.Berg e Myrciaria floribunda (West ex Willd.) O. Berg, respectivamente, como espécies mais características. Foi encontrada maior variação da proporção de espécies de sub-bosque e pioneiras. Constatou-se o maior número de espécies com o padrão de distribuição espacial agregado. As estruturas diamétrica e hipsométrica indicaram que os grupos possuem boa capacidade de renovação e um dossel inferior mais denso, porém, distinguindo-se em algumas características. Em síntese, os grupos apresentaram variações estruturais que evidenciam a necessidade de se considerar os agrupamentos no caso de intervenção na floresta

    STRUCTURAL VARIATIONS BETWEEN FLORISTIC GROUPS IN A REMNANT OF MONTANE MIXED OMBROPHYLOUS FOREST IN NOVA PRATA, RIO GRANDE DO SUL STATE

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    O presente trabalho teve como objetivo diagnosticar varia\ue7\uf5es estruturais entre os grupos flor\uedsticos de uma Floresta Ombr\uf3fila Mista Montana, em Nova Prata - RS. Para isso, foram inventariadas 71 parcelas de 10 x 100 m, distribu\ueddas pelo processo de Amostragem Sistem\ue1tica em Dois Est\ue1gios. Foram mensurados todos os indiv\uedduos com circunfer\ueancia a altura do peito igual ou superior a 30,0 cm. A an\ue1lise de agrupamento, baseada na abund\ue2ncia das esp\ue9cies em cada parcela, foi realizada utilizando o m\ue9todo de liga\ue7\ue3o Ward e a dist\ue2ncia euclidiana como medida de parecen\ue7a, a qual permitiu classificar as parcelas em quatro grupos flor\uedsticos distintos. Os grupos Est\ue1gio Intermedi\ue1rio, Floresta de Borda, Est\ue1gio Avan\ue7ado e Floresta Degradada apresentaram Matayba elaeagnoides Radlk., Lithraea brasiliensis Marchand, Campomanesia xanthocarpa O.Berg e Myrciaria floribunda (West ex Willd.) O. Berg, respectivamente, como esp\ue9cies mais caracter\uedsticas. Foi encontrada maior varia\ue7\ue3o da propor\ue7\ue3o de esp\ue9cies de sub-bosque e pioneiras. Constatou-se o maior n\ufamero de esp\ue9cies com o padr\ue3o de distribui\ue7\ue3o espacial agregado. As estruturas diam\ue9trica e hipsom\ue9trica indicaram que os grupos possuem boa capacidade de renova\ue7\ue3o e um dossel inferior mais denso, por\ue9m, distinguindo-se em algumas caracter\uedsticas. Em s\uedntese, os grupos apresentaram varia\ue7\uf5es estruturais que evidenciam a necessidade de se considerar os agrupamentos no caso de interven\ue7\ue3o na floresta.This study aimed to diagnosis structural variations between floristic groups in a remnant of Montane Mixed Ombrophylous Forest in Nova Prata, RS state. To do so, 71 plots with dimensions of 10 x 100 m were inventoried, distributed by the process of systematic sampling in Two Stages. All individuals with circumference at breast height equal to or above 30.0 cm were measured. The cluster analysis based on the abundance of species in each plot was conducted by using Ward connection method and it allowed classifying the plots in four distinct floristic groups. Intermediate Stage, Border Forest, Advanced Stage and Degraded Forest Groups presented Matayba elaeagnoides Radlk, Lithraea brasiliensis Marchand, Campomanesia xanthocarpa O.Berg and Myrciaria floribunda floribunda (West ex Willd.) O. Berg, respectively, as the most characteristic species. Greater variation in the proportion of understory species and pioneers was found. The highest number of species with the aggregated spatial distribution pattern was observed. The diameter and hypsometric structures indicated the groups have a good renewal capacity and a denser bottom canopy, respectively, although they have some different characteristics. In summary, the groups presented structural variations that evidenced the need to consider the clusters in the event of intervention in the forest

    DINÂMICA DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM FLORESTA ESTACIONAL DECIDUAL RIPÁRIA NO NOROESTE DO RIO GRANDE DO SUL

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    O objetivo deste trabalho foi analisar mudanças temporais em nível de comunidade e de população em dois fragmentos de Floresta Estacional Decidual ripária, na região do Alto Uruguai, no Rio Grande do Sul, Brasil. Foram instaladas sistematicamente 36 parcelas, distribuídas em faixas perpendiculares à margem do rio. O desenho amostral foi aplicado nos dois fragmentos, cada um contendo 18 parcelas com dimensões de 10 m x 20 m, onde foram amostrados os indivíduos com diâmetro à altura do peito (DAP) igual ou maior a 5 cm. A vegetação foi inventariada nos anos de 2015 a 2019. As curvas de rarefação indicaram que não houve diferença de riqueza entre as ocasiões. A análise da dinâmica mostrou taxa de mudança em densidade de indivíduos positiva no primeiro ano de monitoramento, quando também ocorreu a maior variação líquida em área basal. Nos últimos dois anos a vegetação apresentou taxas de mudança negativas para densidade e dominância. Os resultados evidenciaram flutuações pouco expressivas na densidade, no número de espécies raras, na proporção de indivíduos e de espécies de cada grupo ecológico, bem como da distribuição diamétrica da comunidade e das espécies de maior valor de cobertura. As espécies que tiveram maior valor de cobertura foram Matayba elaeagnoides Radlk., Campomanesia xanthocarpa (Mart.) O.Berg, Gymnanthes klotzschiana Müll.Arg. e Actinostemon concolor (Spreng.) Müll.Arg., indicando que as mesmas são mais representativas nos fragmentos

    COMUNIDADES ARBUSTIVO-ARBÓREAS DE ÁREAS DE VEGETAÇÃO SECUNDÁRIA DOMINADA PELA Dodonaea viscosa

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    Este trabalho teve como objetivo caracterizar comunidades arbustivo-arbóreas com ocorrência natural de Dodonaea viscosa Jacq, localizadas em áreas degradadas e abandonados pela agricultura. O estudo foi realizado no município de Encruzilhada do Sul, em áreas com vegetação secundária em diferentes estágios de regeneração (inicial e médio). Foram instaladas e inventariadas 52 parcelas através das quais foi realizada a análise florística e estimados os parâmetros estruturais da população. Não houve indícios de mudança no estágio sucessional do fragmento, que é composto por um número reduzido de espécies pioneiras, isto devido principalmente a condições desfavoráveis do ambiente. A grande variação encontrada na área basal nas diferentes condições ecológicas indica que a espécie Dodonaea viscosa Jacq. dá resposta as variações de sítio. A presença desta vegetação arbórea em áreas de pouca atração agrícola pode tornar-se uma excelente fonte de renda para os produtores rurais, uma vez que possui potencial para fornecimento de lenha e pagamento por serviços ambientais

    ANÁLISE QUALI-QUANTITATIVA DA ARBORIZAÇÃO DE CINCO PRAÇAS EM JERÔNIMO MONTEIRO, ESPÍRITO SANTO

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    A arborização urbana constitui elemento de suma importância para a obtenção de níveis satisfatórios de qualidade de vida. No entanto, poucas cidades brasileiras possuem planejamento efetivo para arborização. A presente pesquisa teve como intuito realizar uma avaliação quali-quantitativa da arborização de cinco praças públicas do município de Jerônimo Monteiro, Espírito Santo. Nas praças analisadas foram amostrados 50 indivíduos distribuídos em 13 espécies e seis famílias botânicas. As espécies que tiveram maior frequência relativa na arborização foram Licania tomentosa (Benth.) Fritsch (52%) e Terminalia catappa L. (12%). Três das cinco praças tiveram valores acima do recomendado para o Índice de Densidade Arbórea (IDA) e apenas duas para o Índice de Sombreamento Arbóreo (ISA). Observou-se a presença de interações ecológicas na maioria dos indivíduos arbóreos, principalmente de liquens, indicando uma boa qualidade do ar e baixa poluição atmosférica. Indivíduos com fitossanidade e qualidade de copa regular ou ruim foram encontrados em todas as praças, sendo mais evidente onde ocorre a espécie L. tomentosa. Em geral, a arborização das praças precisa de melhorias que incluem a implantação de mais espécies nativas, preferencialmente regionais, e manejo da poda que mantenha as características morfométricas específicas da copa das árvores

    FENOLOGIA DE DUAS ESPÉCIES ARBÓREAS NA CIDADE DE ALEGRE - ES

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    O estudo das estruturas externas dos vegetais ao longo do tempo é chamado de fenologia. Em ambientes urbanos, o estudo das fenofases das plantas subsidia, por exemplo, o planejamento da arborização urbana e a solução de problemas que envolvam as fases fenológicas, contribuindo para a criação de áreas verdes dentro das cidades. Este trabalho teve como objetivo analisar as fenofases das duas espécies mais abundantes do Bairro Centro de Alegre - ES, Moquilea tomentosa (Benth.) (Oiti) e Cenostigma pluviosum (DC.) E. Gagnon & G.P. Lewis (sibipiruna). Foram consideradas as seguintes progressões das fenofases: folhas jovens, maduras ou velhas; frutos verdes, maduros ou caindo/dispersando sementes; e flores em botão ou antese. As análises foram realizadas quinzenalmente quando havia floração e frutificação e mensalmente quando não havia uma destas fenofases, durante o período de outubro/2018 a setembro/2020. A espécie M. tomentosa teve correlação significativa para a precipitação apenas com folhas jovens e para temperatura com folhas jovens e velhas. A C. pluviosum teve correlação significativa com a precipitação para folhas velhas, frutos maduros e dispersando sementes e com a temperatura para as progressões folhas jovens e velhas e frutos dispersando sementes. Conclui-se que a C. pluviosum demonstra melhor adaptação às condições do cultivo por apresentar todas as fenofases de forma expressiva

    FENOLOGIA DE DUAS ESPÉCIES ARBÓREAS NA CIDADE DE ALEGRE - ES

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    O estudo das estruturas externas dos vegetais ao longo do tempo é chamado de fenologia. Em ambientes urbanos, o estudo das fenofases das plantas subsidia, por exemplo, o planejamento da arborização urbana e a solução de problemas que envolvam as fases fenológicas, contribuindo para a criação de áreas verdes dentro das cidades. Este trabalho teve como objetivo analisar as fenofases das duas espécies mais abundantes do Bairro Centro de Alegre - ES, Moquilea tomentosa (Benth.) (Oiti) e Cenostigma pluviosum (DC.) E. Gagnon & G.P. Lewis (sibipiruna). Foram consideradas as seguintes progressões das fenofases: folhas jovens, maduras ou velhas; frutos verdes, maduros ou caindo/dispersando sementes; e flores em botão ou antese. As análises foram realizadas quinzenalmente quando havia floração e frutificação e mensalmente quando não havia uma destas fenofases, durante o período de outubro/2018 a setembro/2020. A espécie M. tomentosa teve correlação significativa para a precipitação apenas com folhas jovens e para temperatura com folhas jovens e velhas. A C. pluviosum teve correlação significativa com a precipitação para folhas velhas, frutos maduros e dispersando sementes e com a temperatura para as progressões folhas jovens e velhas e frutos dispersando sementes. Conclui-se que a C. pluviosum demonstra melhor adaptação às condições do cultivo por apresentar todas as fenofases de forma expressiva

    EFEITOS DA CHUVA ÁCIDA EM RECURSOS FLORESTAIS

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    A poluição atmosférica tem aumentado em níveis preocupantes, gerando consequências danosas a saúde humana e ao meio ambiente. A chuva ácida é um fator que está atrelado à elevação do grau poluente no ar, a qual tem recebido atenção científica, devido seu possível prejuízo. Com o objetivo de aglomerar informações sobre os efeitos da chuva ácida, foi realizada uma revisão bibliográfica em artigos científicos que tratam da deposição ácida e recursos florestais. Os resultados compilados evidenciaram vários problemas decorrentes da chuva ácida: lixiviação de nutrientes; necrose; desfolhação; elevação da acidez do solo; restrição à ocorrência de fungos micorrízicos. Ficou evidente a importância de experimentos com chuva ácida simulada, pois identificam efeitos da acidez sobre as plantas. Constatou-se também que espécies vegetais são bons bioindicadores da qualidade ambiental. Portanto, é de grande importância que se esclareçam os danos oriundos da precipitação ácida sobre ecossistemas florestais, sendo que a prevenção evitará danos ecológicos e financeiros
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