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    AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE CICATRIZANTE DE PREPARADOS À BASE DE JUCÁ (Caesalpinia ferrea Mart.)

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    A Cesalpinia ferrea, conhecida popularmente como jucá, possui diversas atividades farmacológicas comprovadas. Na região nordeste do Brasil esta planta é frequentemente usado no tratamento de feridas cutâneas, apresentando bons resultados, o que desperta grande interesse nos estudos biotecnológicos e farmacológicos dessa espécie. O objetivo desse estudo foi avaliar a atividade cicatrizante da vagem de jucá (C. ferrea) isolada ou em associação com o açúcar, na cicatrização de feridas cutâneas de coelhos. Foram utilizados 40 coelhos (Oryctalagus cunicullus) adultos, divididos em cinco grupos: controle, pó das vagens in natura, pó das vagens in natura acrescido de açúcar (1:1), jucá em pomada com veículo glicerinado, e jucá acrescido de açúcar em pomada com veículo glicerinado, administrados três vezes ao dia. Após anestesia dissociativa foi realizada a confecção cirúrgica de feridas padronizadas, na dimensão de 2,5 cm2. Foram realizadas avaliações clínicas diárias, análises macroscópicas e histopatológicas das lesões nos dias três e dez após a confecção cirúrgica das feridas. Os resultados revelaram que não houve diferença significativa entre os grupos com relação ao tempo de cicatrização, porém o tratamento tópico com pomada formulada com o pó oriunda da vagem de jucá promoveu um aumento significativo da contração da área da lesão no terceiro e décimo dia.

    AVALIAÇÃO MACROSCÓPICA DA ATIVIDADE CICATRIZANTE DA PLANTA Luehea divaricata (Açoita-cavalo) NA TERAPÊUTICA TÓPICA DE FERIDAS CUTÂNEAS

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    O uso de fitoterápicos, com os mais diferentes objetivos, é feito desde tempos remotos. Dentre eles, a planta Luehea dicaricata (açoita-cavalo), tem sido proposta popularmente para fins diversos, incluindo a cicatrização de feridas. Porém, sua indicação popular, carece de investigações científicas mais aprofundadas. Com base nisto, este trabalho teve como objetivo avaliar a atividade cicatrizante de uma formulação a base de gel de quitosana acrescido ao extrato etanólico da casca do caule de L.divaricata nas concentrações de 2% e 4%. Para tal foram produzidas feridas cirúrgicas no dorso de ratos Wistar, sendo utilizados 40 ratos machos divididos em cinco grupos. Para comparação de resultados utilizou-se para controle positivo, um gel comercial a base de ácidos graxos essenciais, vitaminas A e E, óleos de copaíba e melaleuca e no grupo controle negativo, nada foi utilizado. Foi feito ainda um grupo em que se utilizou apenas a quitosana. Após 24 horas da cirurgia, iniciou-se o tratamento com aplicações duas vezes ao dia. A evolução da cicatrização foi avaliada diariamente e a mensuração da área das feridas feita a cada três dias. Os resultados da avaliação macroscópica foram submetidos à Análise de Variância e comparação de médias pelo Teste T ao nível de 5% de significância. Formulações tópicas a base de gel de quitosana e extrato de L. divaricataa 4%, aplicadas duas vezes ao dia, podem ser benéficas ao processo cicatricial do ponto de vista macroscópico, visto que podem otimizar a fase de fibroplasia da cicatrização. Além disso, a referida formulação induz menor exsudação, facilitando o processo cicatricial. 

    AVALIAÇÃO DO POTENCIAL TÓXICO REPRODUTIVO DO EXTRATO DO FRUTO DE Buchenavia sp EM RATOS MACHOS IMPÚBERES DA LINHAGEM WISTAR

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    O objetivo deste trabalho foi avaliar os possíveis efeitos tóxicos do extrato aquoso do fruto de Buchenavia sp. sobre o sistema  reprodutivo de ratos impúberes, pesquisando as atividades androgênica e antiandrogênica e sinais de toxicidade sistêmica. Foi empregado o protocolo de curta duração (Teste de Hershberger)., Foram utilizados 64 ratos impúberes, divididos em oito grupos de oito animais: controle positivo, controle negativo, extrato 250mg/100g, extrato 500mg/100g, extrato 1000mg/100g,  extrato 250mg/100g + testosterona,  extrato 500mg/100g + testosterona,  extrato 1000mg/100g + testosterona,. Os resultados mostram que durante o período de realização dos tratamentos, o extrato aquoso do fruto da Buchenavia sp  não apresentou atividade androgênica ou antiandrogênica em ratos impúberes segundo o protocolo de curta duração, bem como, não influenciou no ganho de peso dos animais e não levou a observação de alterações degenerativas, inflamatórias ou necróticas dos órgãos analisados e não desencadeou toxicidade sistêmica

    Estudo retrospectivo de diagnósticos post-mortem de cães e gatos necropsiados no Setor de Patologia Animal da Universidade Federal do Piauí, Brasil de 2009 a 2014

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    Knowledge of the main causes of death in dogs and cats provides grants for monitoring, planning and evaluation of measures to reduce the percentage of death of these animals. Therefore, the present paper was developed to analyze the diagnostic postmortem of dogs and cats in Animal Pathology Laboratory – UFPI from August 2009 to August 2014, establishing the frequency of causes that led to the animal deaths. 361 dogs and 86 cats were necropsied in this period. Of the dogs, 56.7% were males and 43.3% females. Regarding age at death, in the group of dogs, 29.4% had less than 1 year; 27.7% between 1.1 to 5 years; 23.3% 5.1 to 10 years and 9.1% over 10.1 years. In the group of cats, 61.6% were male and 38.4% female, of which 29.1% were less than 1 year; 39.5% 1.1 to 5 years; 18.6% 5.1 to 10 years and 2.3% over 10.1 years. The main causes of death in dogs were infectious disorders (23.8%), degenerative diseases (14.4%), circulatory disorders (10.2%) and neoplasms 8.6%. In cats, infectious disorders (18.6%), urinary (15.1%), trauma (8.1%) and neoplasms (8.1%) were the leading causes of death. It is concluded that the main causes of death in both pet animal species, diagnosed in animal-UFPI Pathology sector, were infectious diseases. Local veterinary services should be made aware of these results, leading to measures for paying more attention to these diseases and the adoption of prophylactic measures to reduce the occurrence of such diseases in pets.O conhecimento das principais causas de óbito em cães e gatos fornece subsídios para o monitoramento, planejamento e avaliação de medidas que visam reduzir o percentual de óbito desses animais em uma dada localidade. O presente trabalho compilou os diagnósticos post-mortem de cães e gatos necropsiados no Laboratório de Patologia Animal – da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Estado do Piauí, Brasil, no período de agosto de 2009 a agosto de 2014, estabelecendo a frequência das doenças que culminaram com o óbito dos animais. Nesse período foram necropsiados 361 cães e 86 gatos. Dos cães, 56,7% eram machos e 43,3% fêmeas. Em relação à idade no momento do óbito, 29,4% tinham menos de um ano; 27,7% entre 1,1 a 5 anos; 23,3% de 5,1 a 10 anos e 9,1% acima de 10,1 anos. Em relação aos felinos, 61,6% eram machos e 38,4% eram fêmeas, dos quais 29,1% tinham menos de um ano; 39,5% de 1,1 a 5 anos; 18,6% de 5,1 a 10 anos e 2,3% acima de 10,1 anos. Nos cães as principais causas de óbito foram distúrbios infecciosos (23,8%), doenças degenerativas (14,4%), distúrbios circulatórios (10,2%) e neoplasias 8,6%. Em gatos, os distúrbios infecciosos (18,6%), urinários (15,1%), traumáticos (8,1%) e neoplasias (8,1%) foram as principais causas de morte. Conclui-se que a principal causa de morte, tanto em cães quanto gatos, diagnosticada no setor de Patologia Animal – UFPI foram as doenças infecciosas, estes resultados contribuem para que o clínico dedique maior atenção a essas enfermidades, visando adoção de medidas profiláticas que reduzirão a sua ocorrência nos animais de companhia da região estudada.

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear un derstanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5–7 vast areas of the tropics remain understudied.8–11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world’s most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepre sented in biodiversity databases.13–15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may elim inate pieces of the Amazon’s biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological com munities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple or ganism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region’s vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most ne glected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lostinfo:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Pervasive gaps in Amazonian ecological research

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    Biodiversity loss is one of the main challenges of our time,1,2 and attempts to address it require a clear understanding of how ecological communities respond to environmental change across time and space.3,4 While the increasing availability of global databases on ecological communities has advanced our knowledge of biodiversity sensitivity to environmental changes,5,6,7 vast areas of the tropics remain understudied.8,9,10,11 In the American tropics, Amazonia stands out as the world's most diverse rainforest and the primary source of Neotropical biodiversity,12 but it remains among the least known forests in America and is often underrepresented in biodiversity databases.13,14,15 To worsen this situation, human-induced modifications16,17 may eliminate pieces of the Amazon's biodiversity puzzle before we can use them to understand how ecological communities are responding. To increase generalization and applicability of biodiversity knowledge,18,19 it is thus crucial to reduce biases in ecological research, particularly in regions projected to face the most pronounced environmental changes. We integrate ecological community metadata of 7,694 sampling sites for multiple organism groups in a machine learning model framework to map the research probability across the Brazilian Amazonia, while identifying the region's vulnerability to environmental change. 15%–18% of the most neglected areas in ecological research are expected to experience severe climate or land use changes by 2050. This means that unless we take immediate action, we will not be able to establish their current status, much less monitor how it is changing and what is being lost

    Antinociceptive effect of propolis from two different vegetations

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    The aim of this study was to evaluate the analgesic effect of propolis, comparing solutions prepared from propolis obtained from the apiary of the Centre for Agricultural Sciences (CCA) of the Federal University of Piauí, with the extract from the Apis Flora Laboratory. Forty eight mice were divided into six groups treated with hydroethanol solution (vehicle, 20mL/Kg, p.o.), dipyrone (positive control, 50mL/Kg, p.o.), propolis solution 10% (obtained from CCA and Apis Flora, 20mL/Kg, p.o.) and propolis 20% solution (obtained from CCA and Apis Flora, 20mL/Kg, p.o.). The nociceptive stimulus was induced by intraperitoneal (i.p.) administration of 0.6% acetic acid 20 minutes after administration of each treatment. The number of writhing was performed, for a period of 20 minutes, and the inhibition percentage of the painful sensation provided by each treatment were calculated. The results showed that the control group, treated with hydroethanol solution, was significantly different from all others, and those treated with propolis solution at 10% and 20% from, both sources do not differ significantly from each other and not the positive control, showing similar analgesic effect

    Phytochemical and toxicological evaluation of extracts of the fruit of Buchenavia sp.

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    O gênero Buchenavia, conhecido popularmente como “mirindiba” ou “birindiba”, é endêmico e nativo do Brasil, encontrado nos cerrados e mata latifoliada, citada nos estados do Piauí e Tocantins como tóxica para animais de produção. Este trabalho teve como objetivo analisar a composição fitoquímica do extrato etanólico e frações dos frutos de Buchenavia sp., a toxicidade aguda em ratos e a atividade do extrato etanólico frente à Artemia salina. Foram realizadas analises fitoquímicas do extrato etanólico de Buchenavia sp e suas frações acetato de etila e aquosa. Também se verificou o potencial toxico desta planta frente a A. salina, nas concentrações de 1, 10, 100 e 1000 μg/mL e controle (solução salina), e toxicidade aguda onde três grupos de seis ratos foram tratados com frações acetato de etila, aquosa e controle, na dosagem de 5000 mg/Kg.  O extrato etanólico dos frutos de Buchenavia sp. apresenta fenóis simples, leucoantocianidinas, flavanonas e triterpenos pentacíclicos. Foi verificada a ação toxica do extrato etanólico do fruto de Buchenavia sp. na concentração 1000 μg/mL. As frações acetato de etila e aquosa não apresenta manifestações clínicas de toxicidade aguda
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