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    Associação entre dor, analgossedação e mortalidade de pacientes em unidade terapia intensiva / Association between pain, analgosedation and mortality of patients in intensive care unit

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    Objetivos: Associar presença de dor, utilização de analgossedação e SOFA com mortalidade de pacientes em ventilação mecânica em UTI.Métodos: Estudo transversal e prospectivo em unidade de terapia intensiva de um hospital terciário. Amostra de 162 pacientes. Os dados clínicos e SOFA foram obtidos em prontuário eletrônico. Foi realizada aplicação da Behavioral pain scale, pelos enfermeiros. Resultados: Prevaleceram pacientes idosos, masculinos, neurológicos, cirúrgicos e óbitos. Houve maior mortalidade em pacientes com dor intensa, cirúrgicos e idosos. A maioria dos pacientes não apresentou dor e obtiveram duas associações de sedoanalgésicos, o Fentanil foi a droga mais utilizada. O SOFA não atuou como índice prognóstico, já a dor intensa preditou mortalidade. Conclusão: A identificação da dor e utilização de sedoanalgesia através de escalas auxilia a tomada de decisão e adequado manejo do paciente em UTI, visando melhor prognóstico. Há necessidade de mais estudos na área envolvendo enfermeiros

    Avaliação da experiência de dor pós-operatória em pacientes de unidade de terapia intensiva

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    OBJETIVO: Verificar a experiência dos pacientes submetidos a grandes cirurgias que realizaram pós-operatório em unidade de terapia intensiva. MÉTODO: Trata-se de estudo observacional, prospectivo, avaliando pacientes admitidos na unidade de terapia intensiva em pós-operatório e que tiveram alta para uma das enfermarias do hospital. Todos assinaram termo de consentimento livre e esclarecido.. Foram excluídos os pacientes com dificuldades na comunicação. A coleta de dados foi por meio de entrevista composta por 13 questões relacionadas a dor. RESULTADOS: Foram incluídos 167 pacientes, sendo 69,5% do sexo masculino, de 50 a 59 anos, permanecendo de um a três dias internados na unidade de terapia intensiva. Oitenta e cinco por cento dos pacientes não relataram dificuldades para expressar a dor, 98,8% foram questionados e medicados rapidamente quando apresentaram sintomas de dor, 54,5% foram abordados somente sobre a presença ou não de dor, não utilizando escalas de mensuração e a situação mais dolorosa relatada foi o incômodo devido à incisão cirúrgica e posição no leito. CONCLUSÃO: Houve maior preocupação da equipe de enfermagem com a ocorrência de dor e não com a qualidade, intensidade ou quanto o estímulo doloroso poderia estar gerando incômodo ao paciente, além da não utilização de escalas para avaliação clínica e individual da dor, necessitando de um treinamento contínuo com os profissionais de enfermagem no sentido de abordar e valorizar as queixas álgicas dos pacientes

    Desempenho do óxido nítrico na sepse: uma revisão de escopo

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    Objetivo: Mapear as evidências disponíveis sobre as ações do óxido nítrico na fisiopatologia da sepse e sua relação com a gravidade de pacientes sépticos. Método: Revisão de escopo de acordo com a metodologia do Joanna Briggs Institute. Realizou-se busca por estudos que evidenciaram as ações do óxido nítrico na sepse e se o aumento dele está associado à gravidade de pacientes sépticos. Dois revisores independentes fizeram o mapeamento das informações utilizando um instrumento de extração de dados previamente elaborado. Os dados foram analisados quanto à sua relevância, sendo posteriormente extraídos e sintetizados. Resultados: De 1.342 estudos, 11 foram incluídos na revisão. O primeiro foi publicado em 2017 e o último, em 2022. A maioria dos estudos foi desenvolvida nos Estados Unidos, na China e na Alemanha. Os estudos apresentaram informações referentes as ações do óxido nítrico, sintetizando sua biodisponibilidade e os inibidores endógenos relacionados a sua produção, além de abordarem a relação do óxido nítrico com a gravidade da sepse. Conclusão: A produção de óxido nítrico fisiológico durante a sepse atua como protetor vascular, principalmente na microcirculação, porém, em altas concentrações, contribui para a disfunção vascular, que subverte a fisiologia da regulação da pressão arterial, causando profunda vasodilatação e hipotensão refratária e aumentando a gravidade de pacientes sépticos

    Identification of delirium and subsyndromal delirium in intensive care patients

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    ABSTRACT Objective: identify delirium and subsyndromal delirium in intensive care patients; age, hospitalization time, and mortality. Method: a retrospective, quantitative study conducted in the Intensive Care Unit, using the Richmond Agitation-Sedation Scale to evaluate sedation and the Intensive Care Delirium Screening Checklist for the identification of delirium, with the participation of 157 patients. For statistical analysis, the t-test and the Chi-square test was carried out. Results: the majority presented subsyndromal delirium (49.7%). Mortality was 21.7%. The relationship between delirium and its subsyndromal with hospitalization time was statistically significant for both (p=0.035 and p <0.001), while age was significant only in the subsyndromal delirium (p=0.009). Conclusion: the majority of the patients presented subsyndromal delirium. The length of hospital stay was statistically significant in delirium and subsyndroma delirium. Age was significant only in subsyndromal delirium. The mortality of patients with delirium was higher than the others

    Prevalência de delirium em pacientes de terapia intensiva e associação com sedoanalgesia, gravidade e mortalidade

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    Objetivo: Estabelecer a prevalência do delirium e sua subsíndrome em pacientes de terapiaintensiva e associar com uso de sedoanalgesia, gravidade e mortalidade.Método: Realizado em duas Unidades de Terapia Intensiva de pacientes adultos, trata-se de estudoquantitativo e transversal, com 157 pacientes, utilizando as escalas Richmond Agitation-Sedation Scale para avaliação do nível de sedação e Intensive Care Delirium ScreeningChecklist para delirium. Foi aplicado o teste t e qui-quadrado para análise estatística.Resultados: A prevalência de delirium foi 22,3% e da subsíndrome 49,7%. Foramencontradas associações do uso de midazolan com a presença de delirium (p=0,05) e deliriumsubsindromático (p<0,01), uso de clonidina com o aparecimento de delirium (p<0,01) e defentanil com o delirium subsindromático (p=0,09). Não houve diferenças significativas entremortalidade de paciente com delirium (p=0,40) e delirium subsindromático (p= 0,86), bemcomo associação com o escore de mortalidade.Conclusão: O uso de sedoanalgesia está associado à presenta de delirium e deliriumsubsindromático. Não foram encontradas associações estatísticas significativas entre osescores de gravidade e mortalidade.Palavras-chave: Hipnóticos e sedativos. Delirium. Unidade de terapia intensiva. Cuidados deenfermagem

    Asociación entre nivel de sedación y mortalidad de pacientes con ventilación mecánica en cuidados intensivos

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    Objetivo Asociar el nivel de sedación, los criterios para la interrupción diaria de la sedación y la mortalidad de los pacientes con ventilación mecánica en una Unidad de Cuidados Intensivos. Método Estudio prospectivo, longitudinal y cuantitativo realizado con pacientes utilizando la Escala de Agitación-Sedación de Richmond (RASS) y el Sepsis-related Organ Failure Assessment (SOFA) score, a través de un protocolo de atención administrado por enfermeros en la unidad para la interrupción diaria de la sedación, una vez al día. La prueba Chi Square se utilizó para verificar la asociación entre variables y la prueba T para análisis independientes. Resultados Participación de 204 pacientes. La mayoría eran hombres, quirúrgicos, edad entre 40 y 60 años, en sedoanalgesia con fentanilo, midazolam y propofol, con un tiempo de sedación de uno a cinco días y una estancia promedio de 10,7 días. Estaban en sedación moderada y tenían un alto riesgo de mortalidad. Hubo una correlación estadística entre la muerte en pacientes en sedación profunda y la sensibilidad en relación con el alta de la Unidad de Cuidados Intensivos de aquellos que se sometieron a la interrupción diaria de la sedación y fueron reevaluados diariamente. Conclusión La interrupción diaria de la sedación guiada por la Escala de Agitación-Sedación de Richmond ayuda a controlar la sedación, lo que favorece el tratamiento y la recuperación de pacientes y guía la toma de decisiones de los enfermeros. Sin embargo, en este estudio, no fue un factor independiente para predecir la mortalidad en cuidados intensivos.Objetivo Associar nível de sedação, critérios de desligamento diário das drogas sedoanalgésicas e mortalidade de pacientes em ventilação mecânica em Unidade de Terapia Intensiva. Método Estudo prospectivo, longitudinal e quantitativo, realizado com pacientes, por meio da Escala de Agitação e Sedação de Richmond (do inglês, RASS) e o Sepsis-related Organ Failure Assessment, através de protocolo assistencial gerenciado por enfermeiro da unidade para a interrupção diária da sedação, uma vez ao dia. O teste estatístico de Qui Quadrado foi utilizado para verificar associação entres variáveis e o teste T para análises independentes. Resultados Participaram 204 pacientes. A maioria era do sexo masculino, idade entre 40 e 60 anos, cirúrgicos, em sedoanalgesia com fentanil, midazolan e propofol, com tempo de sedação de um a cinco dias e média de permanência de 10,7 dias. Estavam com sedação moderada e apresentavam risco alto para mortalidade. Houve correlação estatística entre óbito em pacientes com sedação profunda, e sensibilidade em relação à alta da Unidade de Terapia Intensiva daqueles que sofreram a interrupção da sedação e foram reavaliados diariamente. Conclusão A interrupção diária da sedação guiada pela Escala Richmond auxilia no controle da sedação, o que favorece o tratamento e recuperação do paciente e direciona a tomada de decisão do enfermeiro. Porém, neste estudo, não se configurou como fator independente para previsão de mortalidade em terapia intensiva.Objective To associate the sedation level, criteria for daily interruption of sedation and mortality of patients on mechanical ventilation in an Intensive Care Unit. Method Prospective, longitudinal and quantitative study conducted with patients by using the Richmond Agitation-Sedation Scale (RASS) and the Sepsis-related Organ Failure Assessment (SOFA) score, through a care protocol managed by a nurse at the unit for the daily interruption of sedation once a day. The Chi Square test was used to check the association between variables and the T test for independent analyzes. Results Participation of 204 patients. Most were male, surgical, aged between 40 and 60 years, in sedoanalgesia with fentanyl, midazolam and propofol, with sedation time of one to five days and average stay of 10.7 days. They were in moderate sedation and at high risk for mortality. There was a statistical correlation between death in patients in deep sedation, and sensitivity in relation to discharge from the Intensive Care Unit of those who underwent daily interruption of sedation and were reassessed daily. Conclusion Daily interruption of sedation guided by the Richmond Agitation-Sedation Scale assists in the control of sedation, which favors the treatment and recovery of patients and guides nurses’ decision making. However, in this study, it was not configured as an independent factor for predicting mortality in intensive care
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