12 research outputs found

    Alta Floresta: uma colônia de Ariosto da Riva em Mato Grosso

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    Ariosto da Riva, devido à fundação de diversas cidades no Oeste e no Norte do Brasil, ficou conhecido como o último bandeirante. Assim como os verdadeiros bandeirantes, Ariosto da Riva foi sempre adjetivado de forma contraditória, como símbolo de bondade para uns e de perversidade para outros. Neste trabalho, é evidenciada a forma de colonização imposta pela INDECO, empresa de propriedade de Ariosto da Riva, na cidade de Alta Floresta, na Amazônia matogrossense, demonstrando os aspectos históricos e sociais resultantes de tal processo de colonização

    Capital paulista no Araguaia: a política de incentivo fiscal da SUDAM como fincanciadora de empreendedores

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    The expansion of the agricultural frontier in Brazil to the Amazon in the second half of the twentieth century occurred in a directed way, privileging the interests of the great capital and leaving aside a population of different ethnic groups already established in the region. The fiscal incentives implemented by the SUDAM, since 1966, favored the expansion of the businesses of families of rural farmers and entrepreneurs in the Center-South of Brazil, mainly in São Paulo, who acquired thousands of hectares of State lands, at derisory prices, mainly in the states cut by the Belém-Brasília and Cuiabá-Porto Velho highways. Among the pioneer projects approved by SUDAM, the largest landholding was the Suiá-Missu S/A Agropecuaria, until then the largest latifundio in Latin America belonging to the Ometto family, resident in the State of São Paulo. The article analyzes the business trajectory of the Ometto family from the interior of São Paulo to the state of Mato Grosso, and the main social and economic effects and impacts of the family business in Mato Grosso

    EXPROPRIAÇÃO DE TERRAS E EXCLUSÃO SOCIAL NA AMAZÔNIA MATO-GROSSENSE

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    A intensificação da ocupação da Amazônia no século XX, ocorreu por meio de políticas estabelecidas pelo governo federal. O fenômeno da expansão da fronteira agropecuária durante o governo militar acelerou-se de uma forma sem precedentes. Órgãos públicos foram criados para atrair o grande capital nacional e levá-los a expandirem os seus negócios para a Amazônia, fazendo surgir interesses distintos entre aqueles que já estavam instalados na região amazônica, com os dos capitalistas que passaram a ser os donos das terras, e assim, os conflitos socioambientais foram inevitáveis. Tensões sociais ocorreram, prolongando-se por décadas e o discurso do desenvolvimento utilizado para povoar a região, promoveu a insustentabilidade, fazendo acontecer impactos sociais, culturais e ambientais difíceis de serem reparados. Um dos capitalistas atraídos pela política federal de incentivos fiscais, que privilegiava o grande capital em detrimento das populações tradicionais, foi o Grupo Ometto, possuidores ainda hoje, de uma das maiores fortunas do país. Os Ometto implementaram, a Agroepcuária Suiá-Missú, na Amazônia mato-grossense, que estaria hoje, localizada, no município de São Félix do Araguaia, no Norte do Estado de Mato Grosso. No local de instalação da empresa, que teve o status de maior latifúndio da América Latina, estava localizada Marãiwatsédé, nome dado pelos Xavante, etnia que habitava o local há anos. As relações entre os silvícolas e os capitalistas não foram amistosas e se arrastaram de forma perversa durante décadas, excluindo a população tradicional de suas terras, condenando-a a uma situação perversa de sobrevivência e ameaçando de extinção a sua cultura.

    Comparação de Indicadores de Desenvolvimento: A Aplicação do IDH e do ISMA na região do Norte Araguaia

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     O presente trabalho tem como objetivo principal comparar os indicadores IDH e ISMA para avaliação dos municípios da Região Norte Araguaia. A pesquisa bibliográfica buscou primeiramente destacar os elementos teóricos de desenvolvimento sustentável e endógeno. Na sequência, fez-se a pesquisa histórica com resgate da colonização do Estado e da mesorregião Nordeste de Mato Grosso segundo recorte espacial do IMEA que no trabalho denominaremos de e Norte Araguaia em que o levantamento indica que os planos de ocupação e projetos de colonização deixarão externalidades ambientais negativas para a região e estado. Como terceira etapa tem-se a pesquisa descritiva quali-quantitativa, onde se consolida dados socioeconômicos e ambientais da região Norte Araguaia. E, por fim, a pesquisa buscou extrair os principais resultados aplicando o Índice de Desenvolvimento Humano IDH e Índice de Sustentabilidade dos Municípios da Amazônia – ISMA, onde os resultados obtidos da comparação do dois indicadores apontaram que devido a sua metodologia o IDH não é capaz de revelar o verdadeiro grau de desenvolvimento da região, já a análise do ISMA apontou para a existência de uma necessidade de ajustes nas políticas institucionais e econômicas para melhorar o desempenho de sustentabilidade, que segundo a metodologia do mesmo apontou que dezenove municípios da região classificaram-se com baixo desenvolvimento sustentável, dois médios e um com índice muito baixo de sustentabilidade.

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    Japanese colonization, economic history and regional development of the state of Pará

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    This paper presents a general approach of the twentieth century economic history of the great regions of the state of Para, Brazil. It also analyses the more expressive events which has been occurred during the 70 years of the Japanese immigration to northern of Para, the poorest region of that state. In that region, the Japanese undertook the more successful collective entrepreneurial of small agriculture producers in Amazon, the Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu, which is the only effective local productive arrangement in Para.Este artigo apresenta um panorama geral da história econômica das mesorregiões do estado do Pará, principalmente ao longo do século XX, analisando-se também os fatos históricos e econômicos mais relevantes que caracterizam a trajetória dos 70 anos dos japoneses na região nordeste do Pará, a mais atrasada do estado. Nessa região, os japoneses conseguiram lançar as bases e consolidar o empreendimento associativo de pequenos produtores agrícolas mais bem sucedido da Amazônia, a atual Cooperativa Agrícola Mista de Tomé-Açu, que se constitui no único arranjo produtivo local efetivo em território paraense

    Expansão da Fronteira Agropecuária do Oeste Paulista para a Amazônia: A Trajetória dos Negócios da Família Ometto e seus Desdobramentos no Mato Grosso

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    A expansão da fronteira agropecuária brasileira para a Amazônia, na segunda metade do século XX, ocorreu de forma direcionada, privilegiando os interesses do grande capital e deixando à margem uma população, de diferentes etnias, que já se encontrava instalada na Região. A política de incentivos fiscais implementada pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM, a partir de 1966, favoreceu a expansão dos negócios de famílias de fazendeiros e empresários rurais do Centro-Sul do Brasil, principalmente de São Paulo, que adquiriram milhares de hectares de terras devolutas estaduais, a preços irrisórios, principalmente nos estados cortados pelas rodovias Belém-Brasília e Cuiabá-PortoVelho. Dentre os projetos pioneiros aprovados pela SUDAM, o de maior magnitude fundiária foi o da Agropecuária Suiá-Missu S/A, até então o maior latifúndio da América Latina pertencente à família Ometto, residente no Estado de São Paulo. O artigo analisa a trajetória dos negócios da família Ometto do interior de São Paulo para o estado do Mato Grosso, e os principais efeitos e impactos sociais e econômicos dos negócios da família no Mato Grosso

    Expansão da Fronteira Agropecuária do Oeste Paulista para a Amazônia: A Trajetória dos Negócios da Família Ometto e seus Desdobramentos no Mato Grosso

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    A expansão da fronteira agropecuária brasileira para a Amazônia, na segunda metade do século XX, ocorreu de forma direcionada, privilegiando os interesses do grande capital e deixando à margem uma população, de diferentes etnias, que já se encontrava instalada na Região. A política de incentivos fiscais implementada pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM, a partir de 1966, favoreceu a expansão dos negócios de famílias de fazendeiros e empresários rurais do Centro-Sul do Brasil, principalmente de São Paulo, que adquiriram milhares de hectares de terras devolutas estaduais, a preços irrisórios, principalmente nos estados cortados pelas rodovias Belém-Brasília e Cuiabá-PortoVelho. Dentre os projetos pioneiros aprovados pela SUDAM, o de maior magnitude fundiária foi o da Agropecuária Suiá-Missu S/A, até então o maior latifúndio da América Latina pertencente à família Ometto, residente no Estado de São Paulo. O artigo analisa a trajetória dos negócios da família Ometto do interior de São Paulo para o estado do Mato Grosso, e os principais efeitos e impactos sociais e econômicos dos negócios da família no Mato Grosso.</p

    Expansão da Fronteira Agropecuária do Oeste Paulista para a Amazônia: A Trajetória dos Negócios da Família Ometto e seus Desdobramentos no Mato Grosso

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    A expansão da fronteira agropecuária brasileira para a Amazônia, na segunda metade do século XX, ocorreu de forma direcionada, privilegiando os interesses do grande capital e deixando à margem uma população, de diferentes etnias, que já se encontrava instalada na Região. A política de incentivos fiscais implementada pela Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia - SUDAM, a partir de 1966, favoreceu a expansão dos negócios de famílias de fazendeiros e empresários rurais do Centro-Sul do Brasil, principalmente de São Paulo, que adquiriram milhares de hectares de terras devolutas estaduais, a preços irrisórios, principalmente nos estados cortados pelas rodovias Belém-Brasília e Cuiabá-PortoVelho. Dentre os projetos pioneiros aprovados pela SUDAM, o de maior magnitude fundiária foi o da Agropecuária Suiá-Missu S/A, até então o maior latifúndio da América Latina pertencente à família Ometto, residente no Estado de São Paulo. O artigo analisa a trajetória dos negócios da família Ometto do interior de São Paulo para o estado do Mato Grosso, e os principais efeitos e impactos sociais e econômicos dos negócios da família no Mato Grosso.</p
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