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    Que ciência da informação precisamos para enfrentar a complexidade? = What information science we need to meet complexity?

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    Num encontro científico com a tradição e a consistência como a que este que nos reúnepossui, apoiado em especial por todos quantos vêm dedicando trabalho e entusiasmo ao ensino e àinvestigação em Ciência da Informação, é imperioso que se reflita sobre os desafios que se colocam aesta disciplina, em si mesma complexa, diante de um quadro global de máxima complexidade. Umadisciplina em que faltam consensos entre os seus praticantes e aprendizes a respeito da matriz natural -interdisciplinar ou trans e interdisciplinar?- e do campo mais geral de inserção as Ciências Sociais ouas Tecnologias da Informação e Comunicação? -, sendo certo que há um défice de debateepistemológico grave que os ENANCIB têm servido para preencher, embora haja necessidade eespaço para muito mais. Pretende-se aqui discutir, no plano interno, externo e formativo da CI, oscaminhos que urge traçar e fazer numa Era desafiante como aquela que estamos a viver, partindo demarcos recentes publicados para sinalizar o estado da disciplina em certos panoramas sócio-culturais,nomeadamente o anglo-americano e nórdico-germânico. O apelo à reflexão e ao debate construtivo,se for acatado, é um ganho precioso e vale, por isso, que contribuamos para ele.A scientific meeting with tradition and consistency like this that brings us together hassupported especially by those who have dedicated work and enthusiasm for teaching and research inInformation Science, it is imperative to reflect on the challenges facing this course in itself complex, infront of an overall framework of maximum complexity. A discipline that lack consensus among itspractitioners and learners about the natural matrix - interdisciplinary or trans and interdisciplinary?- and the more general field of integration - Social Sciences or Information and CommunicationTechnologies? Given that there is a serious epistemological debate deficit that ENANCIB have servedto fill, although there is a need and room for more. It is intended here to discuss the internal, external and training plan of the CI the ways that it is urgent to draw and make a was challenging as the onewe are experiencing, starting from recent milestones published to signal the state of discipline incertain socio-cultural landscapes, particularly the Anglo-American and Nordic-Germanic. The call toreflection and constructive debate, if heeded is a precious and worth gain, so that we contribute to it

    Documentation / Information and their paradigms: characterization and importance in research, education and professional practice

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    [Resumo] A partir de 2004 foi sendo formalizada pelos autores uma proposta de paradigmas para a área da documentação/informação, que parte de um sentido abrangente do conceito e se consubstancia na identificação da vigência de um paradigma custodial, patrimonialista, historicista/humanista e tecnicista, que modelou a actividade profissional, o ensino e as políticas públicas do universo arquivístico, biblioteconómico e museológico desde inícios de oitocentos até meados de novecentos. Consiste ainda em sinalizar a emergência de um novo paradigma pós-custodial, informacional e científico, gerado pelas profundas transformações em curso ao nível mundial e que são sintetizadas em expressões fortes, ainda que demasiado genéricas, como a Era da Informação ou a Globalização. Nesta comunicação faz-se a caracterização dos dois paradigmas propostos, enunciando os factores que estiveram na sua génese e os contextos do seu aparecimento, identificando os seus traços dominantes e mostrando a sua importância operatória, ao nível do ensino, da investigação e da prática profissional.[Abstract] Since 2004 the authors began to design a proposal of paradigms for the documentation/information field, which starts from a wide meaning for the concept and it is based on the identification of the force of a custodial, cultural, historicist/humanist and technicist paradigm, that shaped the professional activity, the education and the public policies of archival, librarian and museologist universe, since 19th century until the middle of 20th century. It also consists in pointing out the emergence of a new paradigm, postcustodial, informational and scientific, generated by the deep changes in course at world level, that are summarized in strong but too much generic expressions as Information Era or Globalization. In this paper it is made the characterization of the two paradigms proposed, referring the factors that were in their origin and the contexts of their appearance, identifying their dominant features and showing their operative importance for education, research and professional practice

    A Era da Inteligência Artificial e o nosso futuro humano

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    A historicidade de João Penha ou o tempo do poeta

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    Idrætshistorisk beskrivelse af idrættens udviklingen og sportificering i slutningen af det 19. århundrede med atletikken i København som eksempel.The Enemy’s name is Medals Around 1900 the connection between sport and outdoor life began to loosen in the sports clubs in Copenhagen. Buildings for indoor sporting activities were constructed and ideas of sporting practice changed. In the first major book about sports in Denmark in the 20th century, Idrætsbogen (Book of Sports) from 1909, American ideas of training which included diet and style of life were rejected, but in the next major book “Den danske Idræts Bog” (Book of Danish Sport) from 1935, training was defined as “systematic practice and a carefully measured way of life”. The idea of sport as an activity that affected a whole way of life was connected to the movement towards indoor sporting activities and both were central parts of a sportification process. The movement had a gender dimension as sportsmen in Copenhagen began to evolve team handball as an indoor wintergame, while female sports clubs practised gymnastics in wintertime and outdoor handball in the summer

    QUE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO PRECISAMOS PARA ENFRENTAR A COMPLEXIDADE?

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    Num encontro científico com a tradição e a consistência como a que este que nos reúne possui, apoiado em especial por todos quantos vêm dedicando trabalho e entusiasmo ao ensino e à investigação em Ciência da Informação, é imperioso que se reflita sobre os desafios que se colocam a esta disciplina, em si mesma complexa, diante de um quadro global de máxima complexidade. Uma disciplina em que faltam consensos entre os seus praticantes e aprendizes a respeito da matriz natural - interdisciplinar ou trans e interdisciplinar? - e do campo mais geral de inserção – as Ciências Sociais ou as Tecnologias da Informação e Comunicação? -, sendo certo que há um défice de debate epistemológico grave que os ENANCIB têm servido para preencher, embora haja necessidade e espaço para muito mais. Pretende-se aqui discutir, no plano interno, externo e formativo da CI, os caminhos que urge traçar e fazer numa Era desafiante como aquela que estamos a viver, partindo de marcos recentes publicados para sinalizar o estado da disciplina em certos panoramas sócio-culturais, nomeadamente o anglo-americano e nórdico-germânico. O apelo à reflexão e ao debate construtivo, se for acatado, é um ganho precioso e vale, por isso, que contribuamos para ele

    Os arquivos e o acesso global à lnformação

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    Temos insistido bastante em algo que o uso comum das palavras e a necessidade prática de designar um objecto ou coisa e de expressar uma ideia, intenção ou actividade tendem a desconsiderar importante ou imprescindível. Referimo-nos à polissemia dos termos e, no caso em foco, à flagrante polissemia de Arquivo. Com sete letras apenas este termo abrange vários sentidos opostos entre si: significa, sendo sinónimo de Fundo (termo introduzido em 1841 segundo a tradição francesa), conjunto de documentos produzidos, acumulados e arquivados (guardados e conservados) por uma qualquer entidade singular ou colectiva, pública ou privada; significa função adstrita a um processo específico de naturezajurídico-administrativa (acto conclusivo de um processo judicial ou político-administrativo: o arquivamento do processso); significa serviço e locus numa organização ou entidade destinada a absorver e a gerir o acto referido no sentido anterior; significa equipamento de arquivagem (pastas, caixas, armários, estantes); significa edifício (imóvel adaptado ou feito de novo); e significa instituição moderna surgida na sequência da Revolução Francesa (1789) criada pelo Estado para recolher documentação estatizada ou tornada pública e de acesso tendencialmente livre e gratuito (Arquivo Nacional-Torre do Tombo, Arquivo Distrital e Arquivo Municipal).&nbsp
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