49 research outputs found

    Análise dos polimorfismos GSTM1 e GSTT1 em pacientes que desenvolveram leucemias agudas

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    Leukemia is a neoplasic disease that affects bone-marrow cells. In case of Acute Leukemia (AL)the proliferating cells are immature or blasts. The causes of AL are likely to involve an interaction between genetic susceptibility and environment. Polymorphisms in genes coding metabolizing/detoxification enzymes are responsible for this susceptibility. The aim of this study was to analyze polymorphisms of GSTM1 and GSTT1 genes in order to verify if they have a role in genetic susceptibility to AL. Genomic DNA from 87 patients (24 myeloblastic, 35 lymphoblastic, 28 with no specific classification) was analyzed by a multiplex PCR methodology. Patient age variation was between 6 months and 80 years old, being 35 females and 52 males. Significant increase in the prevalence of GSTT1 null genotype was detected in the patient group comparing to controls (41,37% X 23%) (P=0.005). No difference was found in the prevalence of GSTM1 null genotype between AL patients and controls (49,42% X 50%). Our results suggest that the GSTT1 genotype may be involved in genetic susceptibility to LA.A leucemia é uma neoplasia que acomete a medula óssea. No caso das Leucemias Agudas (LA), as células em proliferação são imaturas ou blastos. A etiologia das LA pode ser explicada pela combinação de fatores genéticos e ambientais. Como exemplo das influências genéticas pode-se citar polimorfismos de genes de metabolização/detoxificação. Este trabalho tem por objetivo analisar os polimorfismos dos genes GSTM1 e GSTT1 em relação à suscetibilidade de desenvolvimento de LA. O DNA genômico de 87 pacientes (24 mielóides, 35 linfóides e 28 sem classificação determinada) foi analisado pela técnica de PCR multiplex. A idade dos pacientes variou entre seis meses e 80 anos, sendo 35 femininos e 52 masculinos. Foi detectado aumento sig-nificativo da freqüência do genótipo GSTT1 nulo quando comparado com uma população controle (41,37% X 23%) (P=0.005). A freqüência do genótipo nulo para GSTM1 nos pacientes não apresentou diferença significativa com relação aos controles (49,42% X 50%). Com isso, sugerimos que o gene GSTT1 parece estar envolvido na suscetibilidade para o desenvolvimento de LA

    Nutritional aspects and lifestyle related to depressive symptoms: a case-control study

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    Depression is a mental condition that affects more than 322 million people worldwide. The nutritional status of individuals diagnosed with depression may change. Individuals with depression may experience changes in eating habits and weight changes. The main objective of this study is to relate the nutritional aspect and lifestyle of depressive patients with the symptoms presented. Through a case-control study, nutritional status, depressive symptoms with the Beck II Inventory, physical activity, tobacco and alcohol consumption, and family history were investigated. The sample consisted of 389 individuals (217 depressive and 172 controls) with a mean age of 45.6±15.6 years (range 16 to 83 years), most of them female (78.1%). In the results obtained, most patients with depression had severe symptoms of depression. Depression was associated with a higher body mass index (BMI) and obesity. Patients with depression were less likely to consume alcohol but more likely to smoke. It is concluded that individuals with depression have a higher prevalence of overweight, smoking, family history of depression and use of medications. A multidisciplinary approach is critical for treating depression and improving patients' quality of life

    Brown bear behaviour in human-modified landscapes: The case of the endangered Cantabrian population, NW Spain

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    Large carnivores are recolonizing parts of their historical range in Europe, a heavily modified human landscape. This calls for an improvement of our knowledge on how large carnivores manage to coexist with humans, and on the effects that human activity has on large carnivore behaviour, especially in areas where carnivore populations are still endangered. Brown bears Ursus arctos have been shown to be sensitive to the presence of people and their activities. Thus, bear conservation and management should take into account potential behavioural alterations related to living in human-modified landscapes. We studied the behaviour of brown bears in the Cantabrian Mountains, NW Spain, where an endangered population thrives in a human-modified landscape. We analysed bear observations video-recorded over a 10-year period to try to identify human and landscape elements that could influence bear behaviour. Neither the occurrence nor the duration of vigilance behaviour in Cantabrian bears seemed to be influenced by the proximity of human infrastructures and activity. Our findings suggest that the general pattern of human avoidance by bears is adapted to the human-modified landscape they inhabit. Bears generally avoid people, but close presence of human infrastructures or activity did not seem to trigger an increased bear behavioural response. Coexistence between large carnivores and humans in human-modified landscapes is possible, even when human encroachment is high, provided that carnivores are not heavily persecuted and direct interactions are avoided. Further research should also document the potential existence of other responses to human presence and activity, e.g., hunting, traffic noise, and measuring stress levels with physiological indicators.This research was financially supported by the IBA (International Association for Bear Research and Management) grant project IBA-RG_16_2016 ‘Brown bear behaviour in human-dominated landscapes: the effect of human density and ecotourism’. During this research, G.B. was financially supported by a collaboration contract with the MUSE – Museo delle Scienze of Trento (Italy), J.M-P. was supported by the ARAID foundation and V.P., A.O. and R.G.G. were also financially supported by the Excellence Project CGL2017-82782-P financed by the Spanish Ministry of Economy, Industry and Competitiveness (MINECO), the Agencia Estatal de Investigación (AEI) and the Fondo Europeo de Desarrollo Regional (FEDER, EU)

    Patrones de marcaje visual en el oso pardo: un enfoque experimental

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    XV Congreso de la Sociedad Española para la Conservación y Estudio de los Mamíferos (SECEM), Córdoba, 4-7 diciembre de 2021.Peer reviewe

    Indução de síntese de homoglobina em células K562 por doxorrubicina e aclarrubicina : em busca de um mecanismo comum

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    As leucemias são neoplasias que afetam o sistema hematopoiético e compreendem 2,53% dos casos de câncer relatados. Entre as leucemias, 27,95% correspondem a casos de leucemia mielóide crônica (LMC), que apresenta como marcador genético o cromossomo Philadelphia (Ph). Presente em mais de 80% dos casos, o cromossomo Ph é derivado da translocação t(9;22) (q34;q11), que origina um gene híbrido entre a região 5´ do gene bcr e 3´do gene abl. O produto deste gene é uma proteína Bcr-Abl na qual a atividade reguladora e nuclear do domínio tirosina quinase, originado da proteína Abl, torna-se constitutiva e citoplasmática. Estas mudanças na atividade tirosina quinase afetam diferentes vias de sinalização, com consequências em vários processos celulares como adesão, proliferação e apoptose. Em nível fisiológico, foi mostrado tanto in vitro quanto in vivo que as células hematopoiéticas precursoras Ph+ se diferenciam principalmente em células eritróides. Entretanto, quase 70% dos pacientes com LMC sofrem anemia, mostrando que, as células Ph+ diferenciadas em células eritróides não conseguem amadurecer até hemácias funcionais. Isto faz da LMC um bom modelo para o estudo da diferenciação de células eritróides e suas características, como os fatores que afetam a sintese de hemoglobina (Hb). A linhagem K562 é uma linhagem celular eritroleucêmica Ph+, amplamente utilizada como modelo para estudar drogas com capacidade anti-proliferativa e/ou indutoras da síntese de hemoglobina fetal. Entre estas drogas encontram-se a aclarrubicina (ACLA) e doxorrubicina (DOX) que, embora sejam análogos químicos pertencentes à família das antraciclinas, possuem mecanismos de ação diferentes e ainda não completamente esclarecidos. Neste trabalho, foram investigados vários aspectos da biologia das células K562 durante o tratamento com estas drogas. Foi observado que o tratamento com DOX produz um aumento de tamanho nas células e bloqueio do ciclo celular na fase G2/M, afetando também grandemente a viabilidade celular, com 70% de células mortas no sétimo dia de tratamento. Já durante o tratamento com ACLA a viabilidade, tamanho e ciclo celular foram menos afetados, com aproximadamente 15% de células mortas no sétimo dia de tratamento e um bloqueio transitório do ciclo na fase G1. No entanto, as duas drogas causaram um aumento significativo da síntese de hemoglobina, principalmente DOX que induziu um aumento quase duas vezes maior que o induzido por ACLA. A análise da expressão gênica realizada através da técnica de differential display mostrou várias bandas diferencialmente representadas e com diversas cinéticas de expressão, apresentando semelhanças e diferenças quando são comparados os dois tratamentos ou células tratadas e controle. Destas bandas, 26 estão sequenciadas mostrando genes envolvidos em vários processos celulares como dano do DNA, resistência a drogas, processamento do RNA e codificação de proteinas relacionadas com ferro. Das bandas sequenciadas, 7 foram validadas por RT-PCR (ndrg1, erk2, nf2l2, atp6ap1, rfc1, phf20 e zkscan) sendo observado um aumento na sua expressão durante o tratamento, com exceção de ndrg1 para o qual a expressão foi induzida em vez de aumentada e nf2l2 onde a diferença com o controle foi pequena e não permitiu validar este gene como diferencialmente expresso. Com o objetivo de procurar por mecanismos comuns entre os vários indutores da síntese de hemoglobina em células K562, estes genes foram também analisados durante o tratamento destas células com os indutores hidroxiuréia e dGTP. Além de induzirem a expressão de hemoglobina, os dois tratamentos provocaram um aumento no tamanho das células tratadas e um bloqueio no ciclo celular na fase S. Visando futuros trabalhos envolvendo os genes diferencialmente expressos, foi ainda otimizado um sistema de transferência gênica por eletroporação. Para isto foram testados varios parâmetros como campo elétrico, resistência, capacitância, meios de eletroporação, manipulação das células e uso de inibidores de DNAses. Como resultado, foi alcançado com o eletroporador padrão uma eficiência de transfecção de 81%, similar àquela alcançada pelo nucleoporator (eletroporador de última geração). As condições estabelecidas foram 750 V/cm, resistência infinita, 500 μF, meio RPMI1640, centrifugação e sulfato de zinco pós-pulso. A relação das antraciclinas e a hidroxiuréia, assim como de outros indutores da síntese de hemoglobina, com o ferro intracelular, juntamente com a diferença na expressão, durante o tratamento, de genes afetados direta ou potencialmente pela não disponibilidade de ferro intracelular, nos permitiu gerar uma hipótese para a via de sinalização que leva à síntese de hemoglobina. Nesta, sinais de falta ou não disponibilidade de ferro nas células ativariam a maquinaria celular para a captação e internalização do ferro extra-celular, simultaneamente com síntese de proteínas que utilizam o ferro para realizar as suas funções biológicas, entre elas a hemoglobina. Do mesmo modo, propomos a via de sinalização do ferro como um alvo potencialmente afetado por drogas indutoras da síntese de hemoglobina, como as antraciclinas, cujos alvos são ainda pouco conhecidos. Contudo, mais genes desta via de sinalização, bem como outros indutores, deveram ser estudados para saber se a síntese de hemoglobina pode ser induzida por drogas mais específicas e com menos efeitos colaterais que aquelas usadas atualmente para o tratamento de câncer e outras doenças

    Indução de síntese de homoglobina em células K562 por doxorrubicina e aclarrubicina : em busca de um mecanismo comum

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    As leucemias são neoplasias que afetam o sistema hematopoiético e compreendem 2,53% dos casos de câncer relatados. Entre as leucemias, 27,95% correspondem a casos de leucemia mielóide crônica (LMC), que apresenta como marcador genético o cromossomo Philadelphia (Ph). Presente em mais de 80% dos casos, o cromossomo Ph é derivado da translocação t(9;22) (q34;q11), que origina um gene híbrido entre a região 5´ do gene bcr e 3´do gene abl. O produto deste gene é uma proteína Bcr-Abl na qual a atividade reguladora e nuclear do domínio tirosina quinase, originado da proteína Abl, torna-se constitutiva e citoplasmática. Estas mudanças na atividade tirosina quinase afetam diferentes vias de sinalização, com consequências em vários processos celulares como adesão, proliferação e apoptose. Em nível fisiológico, foi mostrado tanto in vitro quanto in vivo que as células hematopoiéticas precursoras Ph+ se diferenciam principalmente em células eritróides. Entretanto, quase 70% dos pacientes com LMC sofrem anemia, mostrando que, as células Ph+ diferenciadas em células eritróides não conseguem amadurecer até hemácias funcionais. Isto faz da LMC um bom modelo para o estudo da diferenciação de células eritróides e suas características, como os fatores que afetam a sintese de hemoglobina (Hb). A linhagem K562 é uma linhagem celular eritroleucêmica Ph+, amplamente utilizada como modelo para estudar drogas com capacidade anti-proliferativa e/ou indutoras da síntese de hemoglobina fetal. Entre estas drogas encontram-se a aclarrubicina (ACLA) e doxorrubicina (DOX) que, embora sejam análogos químicos pertencentes à família das antraciclinas, possuem mecanismos de ação diferentes e ainda não completamente esclarecidos. Neste trabalho, foram investigados vários aspectos da biologia das células K562 durante o tratamento com estas drogas. Foi observado que o tratamento com DOX produz um aumento de tamanho nas células e bloqueio do ciclo celular na fase G2/M, afetando também grandemente a viabilidade celular, com 70% de células mortas no sétimo dia de tratamento. Já durante o tratamento com ACLA a viabilidade, tamanho e ciclo celular foram menos afetados, com aproximadamente 15% de células mortas no sétimo dia de tratamento e um bloqueio transitório do ciclo na fase G1. No entanto, as duas drogas causaram um aumento significativo da síntese de hemoglobina, principalmente DOX que induziu um aumento quase duas vezes maior que o induzido por ACLA. A análise da expressão gênica realizada através da técnica de differential display mostrou várias bandas diferencialmente representadas e com diversas cinéticas de expressão, apresentando semelhanças e diferenças quando são comparados os dois tratamentos ou células tratadas e controle. Destas bandas, 26 estão sequenciadas mostrando genes envolvidos em vários processos celulares como dano do DNA, resistência a drogas, processamento do RNA e codificação de proteinas relacionadas com ferro. Das bandas sequenciadas, 7 foram validadas por RT-PCR (ndrg1, erk2, nf2l2, atp6ap1, rfc1, phf20 e zkscan) sendo observado um aumento na sua expressão durante o tratamento, com exceção de ndrg1 para o qual a expressão foi induzida em vez de aumentada e nf2l2 onde a diferença com o controle foi pequena e não permitiu validar este gene como diferencialmente expresso. Com o objetivo de procurar por mecanismos comuns entre os vários indutores da síntese de hemoglobina em células K562, estes genes foram também analisados durante o tratamento destas células com os indutores hidroxiuréia e dGTP. Além de induzirem a expressão de hemoglobina, os dois tratamentos provocaram um aumento no tamanho das células tratadas e um bloqueio no ciclo celular na fase S. Visando futuros trabalhos envolvendo os genes diferencialmente expressos, foi ainda otimizado um sistema de transferência gênica por eletroporação. Para isto foram testados varios parâmetros como campo elétrico, resistência, capacitância, meios de eletroporação, manipulação das células e uso de inibidores de DNAses. Como resultado, foi alcançado com o eletroporador padrão uma eficiência de transfecção de 81%, similar àquela alcançada pelo nucleoporator (eletroporador de última geração). As condições estabelecidas foram 750 V/cm, resistência infinita, 500 μF, meio RPMI1640, centrifugação e sulfato de zinco pós-pulso. A relação das antraciclinas e a hidroxiuréia, assim como de outros indutores da síntese de hemoglobina, com o ferro intracelular, juntamente com a diferença na expressão, durante o tratamento, de genes afetados direta ou potencialmente pela não disponibilidade de ferro intracelular, nos permitiu gerar uma hipótese para a via de sinalização que leva à síntese de hemoglobina. Nesta, sinais de falta ou não disponibilidade de ferro nas células ativariam a maquinaria celular para a captação e internalização do ferro extra-celular, simultaneamente com síntese de proteínas que utilizam o ferro para realizar as suas funções biológicas, entre elas a hemoglobina. Do mesmo modo, propomos a via de sinalização do ferro como um alvo potencialmente afetado por drogas indutoras da síntese de hemoglobina, como as antraciclinas, cujos alvos são ainda pouco conhecidos. Contudo, mais genes desta via de sinalização, bem como outros indutores, deveram ser estudados para saber se a síntese de hemoglobina pode ser induzida por drogas mais específicas e com menos efeitos colaterais que aquelas usadas atualmente para o tratamento de câncer e outras doenças
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