45 research outputs found

    Os parasitas de ovinos

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    Ilustrado, este livro apresenta informações sobre as principais parasitoses que acometem ovinos criados no Brasil, com o objetivo fornecer subsídios para a elaboração de estratégias de profilaxia das enfermidades decorrentes desse tipo de contaminação. Baseada em estudos realizados no Brasil e no exterior, a obra reproduz e comenta também resultados de dissertações e teses elaboradas por estudantes de pós-graduação da Unesp de Botucatu. De acordo com os autores, a verminose causada por nematódeos gastrintestinais constitui o principal problema sanitário dos rebanhos ovinos, animais que podem ser contaminados simultaneamente por várias das inúmeras espécies do parasita. A ocorrência de cada espécie, explicam, relaciona se com fatores como a frequência de tratamentos com anti-helmíntico, o manejo e as condições ambientais. No Sul do Brasil, por exemplo, as temperaturas baixas do inverno favorecem a ocorrência de Ostertagia (Teladorsagia spp.) circumcincta, espécie que não tem sido registrada em ovinos criados em outras regiões. Em todo o país predominam a H. contortus (durante o verão), além da Trichostrongylus spp. e O. circumcincta que incidem nos meses mais frios

    Muelleriose em caprinos em uma propriedade no município de Monte Castelo, Santa Catarina

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    Aiming to evaluate the degree of infection of lungworms in goats from Monte Castelo-SC, 12 young (6-8 months of age) and 11 adult female (more than 12 months of age) were examined during a year. Each month, fecal samples were collected directly from the rectum of animals. The Baermann method was used to recover and quantify first-stage larvae (L1) in the feces. Throughout the experimental period, only larvae of Muellerius spp. were identified. In the adult group, the prevalence of positive animals varied between 63.6% and 100%. In the young animals, L1 were only detected after March, with prevalence between 8.3% and 75%. There was no significant correlation between climatic variables and fecal larvae count. There was direct influence of age on the parasitism by Muellerius in goats and adult animals were the most affected.Com o objetivo de avaliar o grau de infecção dos helmintos pulmonares em caprinos de um rebanho do município de Monte Castelo, SC, foram avaliadas 12 fêmeas jovens (6 a 8 meses de idade) e 11 adultas (mais de 12 meses de idade) pelo período de 1 ano. Amostras de fezes foram mensalmente coletadas diretamente do reto dos animais, e foi utilizada a técnica de Baermann para recuperar e quantfcar as larvas de primeiro estágio (L1) nas fezes. Ao longo do período experimental, somentelarvas do gênero Muellerius foram identfcadas. A prevalência mensal de animais positvos no grupo das cabras adultas variou entre 63,6% e 100%, enquanto nos animais jovens as L1 foram detectadas apenas a partir de março, com prevalência entre 8,3% e 75%. Não houve correlação signifcatva entre as variáveis climátcas e contagens de larvas por grama de fezes. A idade teve influência direta na prevalência do gênero Muellerius em caprinos, sendo os animais adultos os mais acometidos

    A aplicabilidade do projeto “Coleção Cadernos de Bioquímica”/ The applicability of the project “Biochemistry Notebooks Collection”

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    No atual sistema de ensino-aprendizagem vivenciado no Brasil é possível notar a presença da metodologia do que Paulo Freire chamara de “Educação Bancária” – uma educação que é simplesmente “um ato de depositar, onde os educandos são os depositários e o educador o depositante”. Esse processo leva o educando a uma assimilação parcial e temporária de conceitos, que não serão construídos em sua estrutura cognitiva e se tornarão informações dispersas. Para contrapor a defasagem provocada por esse sistema, tem-se o conceito de metodologia ativa, a qual se utiliza da problematização como estratégia de ensino-aprendizagem, tendo como objetivo motivar o discente diante do problema, levando-o ao contato com as informações e à produção do conhecimento para solucionar os impasses e promover o seu próprio desenvolvimento. Assim, o educando deixa de ser um depositário e passa a ser o sujeito da construção do seu conhecimento. As disciplinas da área de Bioquímica são, tradicionalmente, consideradas como das mais difíceis pelos alunos nos primeiros semestres de seus cursos de graduação. O seu estudo exige do aluno uma capacidade de abstração, além de conhecimentos prévios de outras ciências para um bom desenvolvimento da disciplina. É, pois, fundamental que todo conteúdo, desde seu início, seja demonstrado da forma mais visual, palpável e interativa possível, para que cada informação seja construída pelo estudante mais efetivamente na sua estrutura cognitiva e torne o aprendizado de outras informações futuras também mais efetivo. É nesses pilares que o projeto Coleção Cadernos de Bioquímica se ancora, possibilitando que o educando disponha de um material onde possa interagir de forma dinâmica tanto com o professor quanto com suas anotações e rotas metabólicas. O objetivo deste trabalho é demonstrar como as bases deste projeto são consideravelmente aplicáveis conforme o interesse e opinião dos educandos a cerca das mesmas, para que o material possa ser devidamente utilizado dentro e fora da Universidade. Foram aplicados questionários em uma amostra não probabilística tomada a esmo de turmas das diversas disciplinas da área de Bioquímica – sendo todas contempladas – no CCQFA (UFPel). As variáveis inseridas eram perguntas que possibilitassem traçar um perfil dos educandos e confirmar as hipótese básica e hipóteses secundárias. Posteriormente, estes questionários foram inseridos na ferramenta de banco de dados SPSS (Statistical Package for the Social Sciences) e, por fim, analisados. Dada a participação de diversos estudantes, contemplando todas as disciplinas de Bioquímica oferecidas na UFPel, pôde-se constatar em números expressivos que o material proposto pelo referido projeto têm alta aplicabilidade na comunidade acadêmica e para fora dela

    Índices de maturação para o ponto ideal de colheita de maçãs ‘SCS425 Luiza’

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    This study was carried out to determine fruit maturation indexes for apple cv. SCS425 Luiza for optimum harvest period (OHP). Fruits were harvested weekly from 121 to 153 days after full bloom (DAFB) and assessed one day after harvest, and after seven months of CA storage. Considering fruit appearance, OHP for immediate consumption was between 138 and 153 DAFB. The substantial increase of ethylene production in fruit after 127 DAFB indicated they should be harvested until this date if intended to long-term storage. However, to achieve at least 50% of the fruit with red color skin corresponding to Category 1, the OHP should be from 127 DAFB. The OHP should not exceed 138 DAPF to minimize the incidence of pulp darkening and rot during storage. Maximum sensory quality of apples after storage occurred when harvested between 121 and 131 DAFB. Considering that the OHP for ‘SCS425 Luiza’ apples intended for seven months in CA storage is between 121 and 131 DAFB, the maturation indexes of these fruits were: 17.0 to 18.2 lb for flesh firmness, 10.6 to 12.3% for soluble solids content, 0.272 to 0.310% for titratable acidity, and 1.8 to 7.0 for starch index.Esse estudo foi conduzido para determinar os índices de maturação de maçãs ‘SCS425 Luiza’ para o ponto ideal de colheita. As maçãs foram colhidas semanalmente, de 121 a 153 dias após a plena floração (DAPF) e analisadas um dia após a colheita e após sete meses de armazenagem em AC. Considerando a aparência, o período ideal de colheita (PIC) das maçãs destinadas ao consumo imediato ocorreu entre 138 e 153 DAPF. O aumento acentuado da produção de etileno dos frutos a partir de 127 DAPF indicou que eles devem ser colhidos até essa data se destinados a longos períodos de armazenagem. No entanto, para colher ao menos 50% de maçãs com cor vermelha equivalente a Categoria 1, o PIC deve ser a partir de 127 DAPF. O PIC dos frutos não pode se estender além de 138 DAPF para que a incidência de escurecimento da polpa e podridões durante a armazenagem seja mínima. Máxima qualidade sensorial das maçãs após a armazenagem ocorreu quando colhidas entre 121 e 131 DAPF. Considerando que o PIC das maçãs ‘SCS425 Luiza’ destinadas à armazenagem em AC por sete meses esteja entre 121 e 131 DAPF, os índices de maturação destes frutos foram: 17,0 a 18,2 lb para a firmeza de polpa; 10,6 a 12,3% para o teor de sólidos solúveis; 0,272 a 0,310% para a acidez titulável; 1,8 a 7,0 para o índice de amido.

    Freqüência de alterações na densidade mineral ósseas em pacientes com falência ovariana prematura : análise de associação com variáveis hormonais e polimorfismos do gene do receptor do FSH

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    A Osteoporose é uma doença esquelética caracterizada pelo comprometimento da resistência óssea predispondo a um risco aumentado de fraturas em mulheres na pósmenopáusa e na população idosa. O processo de remodelamento ósseo é mediado pela atividade dos osteoblastos na formação e a atividade dos osteoclastos na reabsorção da matriz óssea. Entre os vários fatores que modulam o processo de ressorção óssea estão os hormônios esteróides sexuais. Desta forma, a diminuição dos estrogênios circulantes, como ocorre na menopausa e na Falência Ovariana Prematura (FOP) resulta em uma maior perda da massa óssea. A FOP é uma condição definida como a falência da função ovariana antes dos 40 anos de idade, causando amenorréia, hipogonadismo e níveis elevados de gonadotrofinas. Vários estudos têm sugerido que esta falência gonadal possa ser uma doença genética, sendo o gene do receptor do FSH (FSHR), considerado um dos principais genes candidatos. Entretanto faltam estudos consistentes capazes de avaliar a influência destas variantes genéticas sobre a densidade mineral óssea assim como o risco de osteoporose. Assim, estudou-se uma coorte de 32 mulheres com FOP acompanhadas na Unidade de Endocrinologia Ginecológica, Serviço de Endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com os objetivos de determinar a freqüência de alterações na DMO e analisar uma possível associação entre variáveis hormonais e densidade mineral óssea comparando-as com um grupo de referência composto por 80 mulheres, sendo 25 mulheres na pré-menopausa (PRE-M) e 55 mulheres na pós-menopausa (POS-M). Também foi pesquisado se a presença de polimorfismos do gene do receptor do FSH estava associada com alterações na densidade mineral óssea no grupo FOP. Variáveis clínicas e hormonais foram obtidas, assim como a densitometria óssea foi realizada em todas as pacientes de ambos grupos, porém a análise da freqüência das variantes Ala307Thr e Ser680Asn do exon 10 do gene do FSHR foi realizada somente das pacientes do grupo FOP. A densitometria óssea de cada paciente foi classificada como massa óssea normal ou baixa massa óssea (osteopenia ou osteoporose) pelos critérios da OMS. O IMC apresentou correlação positiva com a DMO do fêmur total (p<0.05). A freqüência de baixa massa óssea foi significativamente maior no grupo FOP do que no grupo POS-M (p=0,042). Entretanto, quando a análise foi controlada pelo uso ou não de terapia hormonal, os grupos não apresentaram diferença significativa. Identificou-se maior freqüência de baixa massa óssea em L1-L4 no grupo FOP (p<0,001) enquanto o grupo de referência POS-M apresentou maior freqüência de baixa massa óssea no fêmur total (p<0,001). Não houve associação entre as variantes Ala307Thr e Ser680Asn do gene do FSH e a densidade mineral óssea (DMO em g/cm2) em coluna ou fêmur total. Concluindo, o grupo de pacientes com FOP apresentou maior frequência de alteraçoes na DMO, em especial em coluna, quando comparado com o grupo de referência na pós-menopausa. Embora os polimorfismos estudados no exon 10 do gene do FSHR possam modificar a ação do FSH, estas variantes genéticas parecem não ter influência sobre a DMO das pacientes com FOP. Entretanto, estudos longitudinais são necessários para confirmar os resultados do presente estudo.Osteoporosis is a skeletal disease characterized by impairment of bone strength predisposing to an increased risk of fractures in postmenopausal women and in the elderly population. The process of bone remodeling is mediated by the activity of osteoblasts in the formation and activity of osteoclasts in the resorption of bone matrix. One of the factors modulating bone resorption is sex steroid hormones. Thus, the decline of circulating estrogens, as occurs in menopause and in premature ovarian failure (POF) results in greater loss of bone mass, POF is a condition defined as the failure of ovarian function before the age of 40 years, causing amenorrhea, hypogonadism and high levels of gonadotropins. Several studies have suggested that this gonadal failure can be a genetic disease, and the gene of the FSH receptor (FSHR), is considered as one of the leading candidate genes. Nonetheless, there is lacking studies that could consistently assess the influence of these genetic variants on the bone mineral density and the risk of osteoporosis. Therefore, a cohort of 32 women presenting POF and being followed at the Gynecological Endocrinology Unit, Division of Endocrinology, Hospital de Clinicas de Porto Alegre, was studied, with the objectives of determining the frequency of changes on BMD and analyze a possible association between hormonal variables and BMD, compared to a reference group composed of 80 women, with 25 in pre-menopausal (PRE-M) and 55 women in post-menopausal (POS-M). There was also searched if the presence of FSH receptor polymorphisms was associated with changes in the in bone mineral density in the group of POF. Clinical and hormonal variables were obtained as well as bone densitometry was performed in all patients in both groups; however, the analysis of the frequency of Ala307Thr and Ser680Asn variants of exon 10 of the gene of FSHR was performed only in the group of POF. Bone densitometry of each patient was classified as normal bone mass or low bone mass (osteopenia or osteoporosis) by the WHO criteria. BMI showed a positive correlation with BMD of the total femur (p <0.05). The frequency of low bone mass was significantly higher in the group of POF patients than in the POS-M group (p = 0042). However, when the analysis was controlled by the use of hormonal therapy, the no statistical difference was observed. A higher frequency of low bone mass in L1-L4 was identified in the POF group (p <0001) while the reference group of POS-M showed higher frequency of low bone mass in the total femur (p <0001). There was no association between the Ala307Thr and Ser680Asn variants of the FSHR gene and bone mineral density (BMD in g/cm2) in L1-L4 or in femur total. In conclusion, POF group presented a higher frequency of changes on BMD, mainly in lumbar spine, when compared to the reference POS-M group. While the studied polymorphisms in the exon 10 of the FSHR gene may modify the FSH actions, these genetic variants appear to have no influence on BMD of these patients. However, longitudinal studies are needed to confirm the results of this study

    El Eco de Santiago : diario independiente: Año V Número 1784 - 1900 Diciembre 06

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    Introdução: As radiações ionizantes produzem efeitos na molécula do DNA e o biomonitoramento in vivo pode ser utilizado para melhor avaliar o nível de exposição interna à radiação. Os agentes genotóxicos em populações expostas geram diferentes danos ao DNA e por existir uma variabilidade genética isso acarreta sensibilidades diferentes a estes agentes. Essa variação pode ser explicada pela existência de polimorfismos genéticos envolvidos no processo de reparo, entre eles o XRCC1 e XRCC3, responsáveis por manter a integridade do genoma das células frente a danos causados pelos agentes mutagênicos, como a radiação ionizante. Objetivo: Avaliar os efeitos mutagênicos da exposição à radiação x e gama em pacientes que realizam cintilografia miocárdica e angioplastia miocárdica e relacionar os possíveis resultados positivos com os polimorfismos dos genes de reparo, XRCC1 e XRCC3. Materiais e Métodos: Foram selecionados 57 pacientes expostos à radiação gama, e 57 expostos à radiação X. A análise da instabilidade genômica foi realizada através dos testes do micronúcleo e cometa, e a genotipagem através de sonda de TaqMan, para os polimorfismos do gene de reparo XRCC1 e XRCC3. Resultados e Conclusões: Em nosso estudo, os dados encontrados demonstram que ocorre dano ao DNA, após a exposição à radiação gama (ƿ=0,026). No entanto, não observamos ocorrer influência dos diferentes genótipos em ambos polimorfismos estudados, Arg399Gln e Thr241 Met, embora a presença do genótipo mutado Met/Met, parece ter indicado menor radiossensibilidade. Apesar desta diferença não ter alcançado os níveis de significância esperados, este resultado está de acordo com dados da literatura que indicam que este genótipo poderia estar associado à capacidade de reparação do DNA. Neste mesmo grupo, não encontramos diferenças estatisticamente significativas para aberrações cromossômicas (MN e NBUDs) após a exposição, para ambos polimorfismos, exceto para o genótipo normal Arg/Arg (ƿ=0,012), que parece ter indicado maior radiossensibilidade à exposição, estando de acordo com trabalhos da literatura, os quais demostram que, este genótipo pode ser associado com a diminuição da capacidade de reparo do DNA, apresentando níveis mais altos de quebras induzidas. As evidências de radiossensibilidade celular também podem ser explicadas pela alteração da proteína resultante do polimorfismo que não corrige os danos ao DNA, podendo aumentar o acúmulo de lesões no material genético, possivelmente pelo efeito da dose, tempo e tipo de exposição da radiação. Já no grupo de pacientes expostos à radiação X, observamos que não ocorre aumento nos níveis de danos ao DNA após a exposição (ƿ=0,004) e que não existe efeito de ambos polimorfismos estudados, exceto para o genótipo mutado Met/Met que parece determinar maior radiossensibilidade (ƿ=0,041). Para este grupo, observamos que ocorre aumento nas frequências de MN (ƿ<0,001) e NBUDs (ƿ<0,001), mas que os diferentes genótipos não influenciaram diferenças para estes achados. Para os dados de aberrações cromossômicas, encontrados neste grupo, a superexposição radiológica pode ser a interpretação dos achados, já que os detectores planos dos equipamentos utilizados aumentam em torno de 65% a exposição aos pacientes, quando comparados aos antigos intensificadores de imagens.Introduction: Ionizing radiations produce effects on the DNA molecule and biomonitoring in vivo may be used to better assess the level of internal radiation exposure. Genotoxic agents in exposed populations generate different DNA damage, and there is a genetic variation in sensitivity to these agents. This variation can be explained by the existence of genetic polymorphisms involved in the repair process, including XRCC1 and XRCC3, responsible for maintaining genome integrity of the cell by the damage caused by mutagenic agents, such as ionizing radiation. Objective: Assess the mutagenic effects of exposure to x and gamma radiation in patients undergoing myocardial scintigraphy and coronary angioplasty and relate the possible positive result with polymorphisms of repair genes, XRCC1 and XRCC3. Materials and Methods: 57 patients exposed to gamma radiation, and 57 exposed to x radiation were selected. Analysis of genomic instability was performed by the micronucleus comet assay, and genotyping using TaqMan probe for polymorphisms XRCC1 and XRCC3 repairing genes. Results and Conclusions: In our study the data found demonstrate that DNA damage occurs after exposure to gamma radiation (ƿ=0.026). However, we did not observed influence of the different genotypes for both polymorphisms, Arg399Gln and Thr241Met, although the presence of the mutated genotype Met/Met seems to be less radiosensitive. Despite this difference did not reach statistical significance, this result is in agreement with data reported in the literature indicating that this genotype might be associated with the ability of DNA repair. In this group, we found no statistically significant differences in chromosomal aberrations (MN and NBUDs) after exposure for both polymorphisms, except for the normal genotype Arg/Arg (ƿ= 0.012), that seems to have shown greater radiosensitivity exposure, which is consistent with literature studies, which demonstrate that this genotype may be associated with decreased DNA repair capacity, showing higher levels of induced breaks. Evidence of cellular radiosensitivity may also be explained by the alteration of the protein resulting from polymorphism that does not correct the DNA damage and may increase the accumulation of lesions in the genetic material, possibly the effect of the dose, time and type of radiation exposure. In the group of patients exposed to x-radiation, we observe that no increase in the levels of DNA damage after exposure (ƿ=0.004) and that there is no effect of both polymorphisms studied, except for the mutated genotype Met / Met that seems to determine higher radiosensitivity (ƿ=0.041). For this group, we observed an increase in the frequency of MN (ƿ<0.001) and NBUDs (ƿ<0.001), but the different genotypes did not influence differences for these findings. For the data of chromosomal aberrations found in this group, radiological overexposure may be the interpretation of the findings, since the flat detectors of the equipment used increase around 65% exposure to patients, when compared to the old image intensifiers

    Freqüência de alterações na densidade mineral ósseas em pacientes com falência ovariana prematura : análise de associação com variáveis hormonais e polimorfismos do gene do receptor do FSH

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    A Osteoporose é uma doença esquelética caracterizada pelo comprometimento da resistência óssea predispondo a um risco aumentado de fraturas em mulheres na pósmenopáusa e na população idosa. O processo de remodelamento ósseo é mediado pela atividade dos osteoblastos na formação e a atividade dos osteoclastos na reabsorção da matriz óssea. Entre os vários fatores que modulam o processo de ressorção óssea estão os hormônios esteróides sexuais. Desta forma, a diminuição dos estrogênios circulantes, como ocorre na menopausa e na Falência Ovariana Prematura (FOP) resulta em uma maior perda da massa óssea. A FOP é uma condição definida como a falência da função ovariana antes dos 40 anos de idade, causando amenorréia, hipogonadismo e níveis elevados de gonadotrofinas. Vários estudos têm sugerido que esta falência gonadal possa ser uma doença genética, sendo o gene do receptor do FSH (FSHR), considerado um dos principais genes candidatos. Entretanto faltam estudos consistentes capazes de avaliar a influência destas variantes genéticas sobre a densidade mineral óssea assim como o risco de osteoporose. Assim, estudou-se uma coorte de 32 mulheres com FOP acompanhadas na Unidade de Endocrinologia Ginecológica, Serviço de Endocrinologia do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, com os objetivos de determinar a freqüência de alterações na DMO e analisar uma possível associação entre variáveis hormonais e densidade mineral óssea comparando-as com um grupo de referência composto por 80 mulheres, sendo 25 mulheres na pré-menopausa (PRE-M) e 55 mulheres na pós-menopausa (POS-M). Também foi pesquisado se a presença de polimorfismos do gene do receptor do FSH estava associada com alterações na densidade mineral óssea no grupo FOP. Variáveis clínicas e hormonais foram obtidas, assim como a densitometria óssea foi realizada em todas as pacientes de ambos grupos, porém a análise da freqüência das variantes Ala307Thr e Ser680Asn do exon 10 do gene do FSHR foi realizada somente das pacientes do grupo FOP. A densitometria óssea de cada paciente foi classificada como massa óssea normal ou baixa massa óssea (osteopenia ou osteoporose) pelos critérios da OMS. O IMC apresentou correlação positiva com a DMO do fêmur total (p<0.05). A freqüência de baixa massa óssea foi significativamente maior no grupo FOP do que no grupo POS-M (p=0,042). Entretanto, quando a análise foi controlada pelo uso ou não de terapia hormonal, os grupos não apresentaram diferença significativa. Identificou-se maior freqüência de baixa massa óssea em L1-L4 no grupo FOP (p<0,001) enquanto o grupo de referência POS-M apresentou maior freqüência de baixa massa óssea no fêmur total (p<0,001). Não houve associação entre as variantes Ala307Thr e Ser680Asn do gene do FSH e a densidade mineral óssea (DMO em g/cm2) em coluna ou fêmur total. Concluindo, o grupo de pacientes com FOP apresentou maior frequência de alteraçoes na DMO, em especial em coluna, quando comparado com o grupo de referência na pós-menopausa. Embora os polimorfismos estudados no exon 10 do gene do FSHR possam modificar a ação do FSH, estas variantes genéticas parecem não ter influência sobre a DMO das pacientes com FOP. Entretanto, estudos longitudinais são necessários para confirmar os resultados do presente estudo.Osteoporosis is a skeletal disease characterized by impairment of bone strength predisposing to an increased risk of fractures in postmenopausal women and in the elderly population. The process of bone remodeling is mediated by the activity of osteoblasts in the formation and activity of osteoclasts in the resorption of bone matrix. One of the factors modulating bone resorption is sex steroid hormones. Thus, the decline of circulating estrogens, as occurs in menopause and in premature ovarian failure (POF) results in greater loss of bone mass, POF is a condition defined as the failure of ovarian function before the age of 40 years, causing amenorrhea, hypogonadism and high levels of gonadotropins. Several studies have suggested that this gonadal failure can be a genetic disease, and the gene of the FSH receptor (FSHR), is considered as one of the leading candidate genes. Nonetheless, there is lacking studies that could consistently assess the influence of these genetic variants on the bone mineral density and the risk of osteoporosis. Therefore, a cohort of 32 women presenting POF and being followed at the Gynecological Endocrinology Unit, Division of Endocrinology, Hospital de Clinicas de Porto Alegre, was studied, with the objectives of determining the frequency of changes on BMD and analyze a possible association between hormonal variables and BMD, compared to a reference group composed of 80 women, with 25 in pre-menopausal (PRE-M) and 55 women in post-menopausal (POS-M). There was also searched if the presence of FSH receptor polymorphisms was associated with changes in the in bone mineral density in the group of POF. Clinical and hormonal variables were obtained as well as bone densitometry was performed in all patients in both groups; however, the analysis of the frequency of Ala307Thr and Ser680Asn variants of exon 10 of the gene of FSHR was performed only in the group of POF. Bone densitometry of each patient was classified as normal bone mass or low bone mass (osteopenia or osteoporosis) by the WHO criteria. BMI showed a positive correlation with BMD of the total femur (p <0.05). The frequency of low bone mass was significantly higher in the group of POF patients than in the POS-M group (p = 0042). However, when the analysis was controlled by the use of hormonal therapy, the no statistical difference was observed. A higher frequency of low bone mass in L1-L4 was identified in the POF group (p <0001) while the reference group of POS-M showed higher frequency of low bone mass in the total femur (p <0001). There was no association between the Ala307Thr and Ser680Asn variants of the FSHR gene and bone mineral density (BMD in g/cm2) in L1-L4 or in femur total. In conclusion, POF group presented a higher frequency of changes on BMD, mainly in lumbar spine, when compared to the reference POS-M group. While the studied polymorphisms in the exon 10 of the FSHR gene may modify the FSH actions, these genetic variants appear to have no influence on BMD of these patients. However, longitudinal studies are needed to confirm the results of this study
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