2,100 research outputs found

    External dependency, value added generation and structural change: an inter-industry approach

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    The external dependency of many industries and the corresponding low value added generated in production, combined with a relatively weak export potential, create high external deficits and growing debt to GDP ratios in several open economies. In this paper we propose an empirical method to assess the evolution of these vulnerabilities, based on a new treatment of interindustry production multipliers. The (gross)output growth potential given by the column sums of the Leontief inverse matrix (backward linkage indicators) results from three terms: interindustry consumptions, value added and imported inputs. After a convenient arrangement of these terms, the evolution of backward linkage indicators can be used to detect structural changes, particularly quantifying a (net) growth effect (more value-added generation) and an external dependency effect (more imported inputs), and to classify the productive sectors accordingly. An application to the Portuguese Economy is made, using input-output tables for the years 1980, 1995 and 2005. This method can also be useful as a simple, but suggestive, device to compare the evolution of two or more economies, along their development processes in time.

    External dependency, value added generation and structural change: an interindustry approach

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    The external dependency of many industries and the corresponding low value added generated in production create high external deficits and growing debt to GDP ratios in several open economies. In this paper we propose an empirical method to assess the evolution of these vulnerabilities, based on a new treatment of interindustry production multipliers. The (gross) output growth potential given by the column sums of the Leontief inverse matrix (backward linkage indicators) results from three terms: interindustry consumptions, value added and imported inputs. After a convenient arrangement of these terms, the evolution of backward linkage indicators can be used to detect structural changes, particularly quantifying a (net) growth effect (more value-added generation) and an external dependency effect (more imported inputs), and to classify the productive sectors accordingly. An application to the Portuguese Economy is made, using input-output tables for the years 1980, 1995 and 2005. This method can also be useful as a simple, but suggestive, device to compare the evolution of two or more economies, along their development processes in time.input-output linkages; external dependency; structural change; Portugal

    National industry cluster templates and the structure of industry output dynamics: a stochastic geometry approach

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    Cluster analysis has been widely used in an Input-Output framework, with the main objective of uncover the structure of production, in order to better identify which sectors are strongly connected with each other and choose the key sectors of a national or regional economy. There are many empirical studies determining potential clusters from interindustry flows directly, or from their corresponding technical (demand) or market (supply) coefficients, most of them applying multivariate statistical techniques. In this paper, after identifying clusters this way, and since it may be expected that strongly (interindustry) connected sectors share a similar growth and development path, the structure of sectoral dynamics is uncovered, by means of a stochastic geometry technique based on the correlations of industry outputs in a given period of time. An application is made, using Portuguese input-output data, and the results do not clearly support this expectation.Clusters, Input-output analysis, Industry output dynamics

    O melhor de nós: ignorância? Confusão? Medo? Coragem? Determinação? Solidariedade?...

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    Alguns meses após ter aceite o convite para participar nos Encontros de Didáctica promovidos pela ASA-CRIAP, dei-me conta que, desta vez, me sentia muito mais insegura do que em anteriores situações semelhantes. Não sabia por onde começar, pois não encontrava as receitas que provavelmente trouxeram alguns professores a estar presentes neste fórum. Nunca fui muito adepta de receitas, nem mesmo na cozinha...! Sentia-me e sinto-me um pouco perdida porque é também assim que sinto muitos dos Colegas com quem contacto nas escolas, para já não falar dos meus estagiários. No meio de todas estas dúvidas e numa tentativa de as esquecer e de matar Saudades de Nova Iorque, lendo Pedro Paixão (2000:83), comecei a estabelecer convosco um diálogo imaginário que poderia vir a ocorrer: Como se sente? Perguntaríeis, e eu teria de responder: Confuso[ a] . Logicamente interpelar-me-iam: [ Então] Porque veio até cá? Não sei de facto dizer-lhe[ s] porquê. No momento presente, estas palavras não pretenderiam senão encontrar uma saída para ter "embarcado" em mais este desafio, ignorante que estava (não estamos todos?) das exigências e das angústias que as mais recentes convulsões e incertezas sobre a Educação estão a causar. Na altura, foi-me proposto que falasse sobre os novos referentes programáticos e sobre as novas áreas curriculares. Teria que me documentar... que estudar umas coisas... mas isso até seria positivo para as minhas aulas de Didáctica e para as minhas funções de Supervisora de estágios ... Não era nada a que já não estivesse habituada...! Lá fui lendo as "novidades"; fui a um Congresso sobre Currículo ... mas cada vez me sentia mais incapaz de vir "debitar" receitas. Desengane-se por isso quem espera encontrar certezas nas minhas palavras. Através do contacto diário com Colegas nas escolas que frequento e/ou onde lecciono, só encontro angústias ..., ouço queixas sobre o excesso de trabalho que nos é exigido ..., discussões entre os mais descrentes ou os totalmente avessos às mudanças e aqueles que ainda crêem ser possível fazer algo. O panorama não é agradável e criou, também em mim, alguma ansiedade para enfrentar aquele momento e aquele público. Como já disse antes, não sou, e se calhar nunca fui, apologista de receitas mágicas... Em Educação, e concretamente no ensino da língua Inglesa, nunca as houve ou haverá..

    Satisfação profissional dos enfermeiros de um hospital da Região Centro

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    Enquadramento: A satisfação profissional, nas últimas décadas, tem sido considerada crucial na melhoria do desempenho das organizações e pela influência que tem sobre o trabalhador. A satisfação influencia a saúde física e mental, as atitudes, o comportamento profissional e social, com repercussões na vida pessoal, familiar e laboral. Mudanças socioeconómicas e laborais têm sido responsáveis por um desgaste físico e mental dos enfermeiros, com consequências na satisfação profissional e com reflexo na qualidade dos cuidados prestados e bem-estar individual. Objetivos: Avaliar a satisfação profissional dos enfermeiros e identificar variáveis sociodemográficas e profissionais que influenciam a satisfação profissional. Métodos: Realizámos um estudo transversal com 192 enfermeiros de um hospital da região centro do país. A média de idades dos profissionais foi de 39.32 ±7.99 anos, a maioria do sexo feminino (75,5%), a viver na cidade, casado, com a categoria de “enfermeiro”, a desempenhar funções de prestação de cuidados em horário rotativo, com um contrato de trabalho de funções públicas e a exercer a profissão há 15.96 ±7.54 anos. Para a recolha de dados utilizámos um questionário com questões para avaliação das características sociodemográficas, profissionais e para avaliar a satisfação profissional utilizámos a Escala de Satisfação Profissional (Pereira, 2010). Resultados: A maioria dos enfermeiros referiu insatisfação profissional (53.65%). Os enfermeiros que apresentam índices superiores de satisfação profissional pertencem ao género masculino (p=0,002). A variável género é aquela que influencia o maior número de dimensões da satisfação profissional. Não encontrámos diferenças significativas entre a satisfação profissional e a idade (p=0,923) nem com a relação conjugal (p=0,892). Nas variáveis profissionais também não encontramos diferenças significativas com categoria profissional (p=0,410), o exercício de funções de gestão (p=0,542 e o tipo de horário (p= 0,193). Conclusões: Mais de metade dos enfermeiros apresentou insatisfação profissional, sendo o sexo feminino o mais insatisfeito. Emerge assim a necessidade da implementação de estratégias interventivas, no sentido da melhoria da satisfação profissional dos enfermeiros

    The effects of bias perception on trait impressions of people describing themselves vs. others

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    Tese de mestrado, Psicologia (Área de Especialização em Cognição Social Aplicada), Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia, 2020Past research has showed that people expect others to be biased, and these perceptions of bias, in some contexts, can be associated with negative impressions. A widely studied example of a biased claim is self-enhancement, where people blatantly describe themselves as better than others. The Hubris Hypothesis predicts that these people are evaluated negatively. The present research replicates this finding, but it shows the opposite pattern when these comparative appraisals are directed towards others. People making flattering descriptions of their relatives and loved ones were seen as biased but likeable, whereas people who did not enhance (nor denigrate) their loves ones were seen as realistic but not likeable. This research suggests a more nuanced version of the role of bias perception in impression formation, whereby biased appraisals are expected in certain domains, and they can inspire favorable impressions when directed towards others.Estudos indicam que existe uma tendência geral para as pessoas se verem de forma mais promissora que a média. Efeitos como o Better-than-average Effect (tendência verem os seus atributos como superior à média; Alicke, 2005; Brown, 1986); o Otimismo Irrealista (tendência para se achar que se tem um futuro melhor que os outros; Hoorens, 1995; Weinstein, 1980) e a Superioridade Ilusória (a crença de que se tem mais capacidades e se é mais competente que os outros; Hoorens, 1995) apoiam esta visão da perceção do próprio como sendo superior aos outros. Esta ideia é claramente enviesada, uma vez que é logicamente impossível que a maioria das pessoas seja “melhor que a média”. Porém, estudos indicam que, apesar destas crenças de superioridade estarem presentes na grande maioria da população mentalmente saudável, com autoestima médio/alto (Hoorens, 1995; Taylor & Brown, 1988), a sua explicitação através de auto-enaltecimentos não é vista favoravelmente (Hoorens, Pandelaere, Oldersma & Sedikides, 2012). Estudos anteriores mostram que as pessoas esperam que os outros sejam enviesados (Pronin, Lin, & Ross, 2002). Adicionalmente, estas perceções de enviesamento, em alguns contextos, podem estar associadas a pouca credibilidade (Wallace, Wegener, & Petty, 2020ab), havendo por vezes alguma necessidade de se ser dissociado delas (Choshen-Hillel & Caruso, 2018). Um exemplo amplamente estudado de uma asserção enviesada é o autoenaltecimento, em que as pessoas se descrevem como melhores do que as outras (semelhante ao efeito Better-than-average). Hoorens et al. (2012) investigaram o efeito de enaltecimentos no contexto social. Primeiramente, procuraram perceber as diferenças de desejabilidade social de enaltecimento de “outros” e do self. Para tal, expuseram frases de comparação social por superioridade, em que variavam o sujeito entre “eu” ou um “ele/a”. A desejabilidade social foi medida através de uma Escala de Likert, em que os participantes avaliavam o locutor da frase em diversos adjetivos (que variavam entre favorável e desfavorável). Os resultados apoiaram que enquanto um enaltecimento do self era mal visto por observadores (participantes avaliaram como desfavorável), um enaltecimento de outra pessoa (ele/ela) já era visto favoravelmente. Explicando melhor estes resultados, um autoenaltecimento é castigado socialmente (p.e., “eu sou aluno que os outros”) mas um heteroenaltecimento dos “outros” é visto favoravelmente (p.e., “ele é melhor aluno que os outros”), pois o primeiro implica a inclusão de uma visão negativa dos “outros”, podendo incluir o observador (Hoorens et al., 2012). Foi também investigado neste mesmo estudo um enaltecimento com uma comparação por igualdade (do outro e do próprio). Os resultados demonstraram que uma comparação por igualdade e um enaltecimento, ambos referentes a um “outro”, são igualmente bem-vistos. Isto é, não houve diferenças no julgamento destas duas comparações, quando o sujeito da frase se tratava de outra pessoa. Por outro lado, confirmou-se que um autoenaltecimento era visto negativamente, mas uma comparação por igualdade era vista positivamente. A esta compilação de resultados denominou-se de Hipótese de Hubris. Porém, para o presente estudo levantou-se uma questão adicional. Como variarão os resultados se os enaltecimentos forem dirigidos a uma pessoa próxima do locutor da frase? Segundo a literatura, existem evidências empíricas que apoiam que em determinadas situações, algum viés é visto (Murray, Holmes, & Griffin, 1996) e até esperado (Shaw, DeScioli, Barakzai, & Kurzban, 2017) na interação com outros próximos. Desta forma, prevê-se que se o “outro” se tratar de uma pessoa próxima do locutor, as expectativas sobre o enaltecimento deste serão maiores, podendo a sua ausência levar a uma baixa desejabilidade social. Isto é, espera-se que haja um enaltecimento de um ente próximo, ainda que se saiba que se trata de um enviesamento lógico. Assim, para a presente investigação, foram elaborados dois estudos. No primeiro procurou-se perceber a desejabilidade social e a perceção de enviesamento de quatro condições distintas: hétero enaltecimento; auto-enaltecimento; auto-comparação por igualdade; hétero comparação por igualdade. O “outro” foi definido como sendo uma pessoa próxima do locutor (parceiro/melhor amigo/filho). Os participantes avaliavam o locutor da frase tendo por base a frase apresentada, que constava uma comparação por superioridade (p.e., “Acho que sou a pessoa mais bonita que conheço”) ou uma comparação por igualdade (p.e., “Acho que não sou mais bonito nem menos bonito que as outras pessoas em geral”), podendo esta ser dirigida para o próprio ou para uma pessoa próxima (parceiro/amigo/filho(a)). Semelhantemente ao estudo de Hoorens et al. (2012), os participantes avaliaram o locutor baseando-se na impressão que formavam depois de ler a frase. Para analisar o enviesamento percebido do locutor, foram também acrescentados itens de perceção de enviesamento (e.g., “Quanto é que acha que esta pessoa está a ser objetiva?”/ “Quão enviesada (isto é irrealista) é esta opinião desta pessoa?”/ “Quanto é que esta pessoa está a exagerar?”/ “Quão distorcida é a opinião desta pessoa?”/ “Quanto é que acredita na opinião desta pessoa?”). Os participantes avaliaram o enviesamento numa Escala de Likert. No segundo estudo foram utilizados os mesmos métodos supramencionados, investigando mais detalhadamente as comparações sociais referentes apenas aos sujeitos próximos (hétero comparação por igualdade; auto comparação por igualdade). O presente estudo replica em parte os resultados de Hoorens et al. (2012), mostrando que um auto-enaltecimento provoca desejabilidade social muito fraca, levando a uma avaliação desfavorável do locutor. Por outro lado, mostra o padrão oposto quando essas avaliações comparativas são dirigidas a pessoas próximas. Pessoas que fazem descrições lisonjeiras dos seus parentes e entes queridos foram vistas como enviesadas, mas simpáticas, enquanto pessoas que não valorizam (nem denigrem) os seus próximos foram vistas como realistas, mas antipáticas. Estes estudos sugerem uma versão mais subtil do papel da perceção de enviesamento na formação de impressões, em que são esperadas avaliações tendenciosas em certos domínios, que podem suscitar impressões favoráveis quando dirigidas a outros. Desta forma, é evidente como a perceção de enviesamento pode provocar diferentes impressões em diferentes contextos. Apesar de muitas vezes estar associado a pouca credibilidade (Wallace et al., 2020ab), e havendo muitas vezes necessidade de se procurar ser objetivo e concreto (Choshen-Hillel & Caruso, 2018), existem outras situações em que algum favoritismo é aceite e até esperado aquando de interações com pessoas próximas. Os resultados destes estudos são importantes para complementar a Hipótese de Hubris de Hoorens et al. (2012), podendo sublinhar a importância da perceção de viés da formação de impressões. É também de notar como enaltecimentos de pessoas próximas podem servir como forma indireta de apresentar uma imagem mais favorável do próprio, uma vez que este tipo de comparações sociais suscitam uma boa impressão do locutor nas outras pessoas

    The trade-off unemployment rate/external deficit : assessing the economic adjustment program of the troika (European Commission, ECB and IMF) for Portugal using an input-output approach

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    This article presents an evaluation of the economic adjustment program negotiated between the Portuguese government and the Troika (European Commission, ECB and IMF) in May 2011, with an assessment different from the usual exercises. Instead of an ex-post comparison between the actual results and the proposed targets, an ex-ante assessment of the forecast errors is made. It is shown that these errors could be avoided if the productive (input-output) structure of the economy and the unemployment/external deficit trade-off were taken into account. The main conclusion of this assessment, a large under-estimation of the unemployment rate of about 4 percentage points, illustrates the technical incompetence of this adjustment program and the huge economic and social costs it unnecessarily caused. The methodology used can easily be replicated in assessing other similar programs, such those applied in Greece, Ireland and Cyprus

    O impacto económico da integração de Portugal na Europa

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    Neste artigo é descrito o impacto da adesão de Portugal à CEE sobre a economia portuguesa. São considerados três períodos: o período imediatamente seguinte à adesão, em que o impacto foi claramente positivo, permitindo à economia portuguesa crescer a um ritmo relativamente elevado; o período de preparação para a moeda única, em que se geraram problemas de competitividade externa devido à política macroeconómica seguida e às transformações do comércio mundial; e finalmente o período desde a criação da moeda única até à actualidade em que a economia portuguesa entrou em crise e em que o elevado nível de endividamento condiciona fortemente as possibilidades de crescimento futuro. Como lição geral deste período, o autor conclui que a economia portuguesa se comportou bem enquanto Portugal dispôs de margem de manobra para seguir uma política económica própria, mas que os resultados são posteriormente negativos devido ao excessivo centralismo da política económica europeia

    Complexity as Interrelatedness: an Input-Output Approach

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    In this paper we make a first attempt to link two subjects with a potentially useful, but as yet not conveniently explored, connection: the study of complexity and the (Leontief) input-output analysis. In this context, we consider economic complexity as interrelatedness between the different parts or sectors of an economy, as represented by an input-output system and one interesting question emerges, namely: should we expect to find a natural move to higher complexity as the economy grows and develops? And a related one: is a larger economy necessarily more complex than a smaller one? In a first attempt to answer these questions we propose a new measure of complexity as interrelatedness that combines a network effect and a dependency effect. In the empirical part of the paper we apply this measure of complexity to the inter-industry tables of several OECD countries, and discuss some interesting findings
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