520 research outputs found

    A propósito dum 10 de Junho: avisos à investigação em literatura portuguesa da expansão

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    Apontam-se alguns dos problemas mais persistentes nos estudos literários em torno do Renascimento em Portugal

    Canto Nono

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    1. uma reflexão sobre a história da recepção do Canto Nono d’Os Lusíadas e do lugar e função do sexo feminino nele (Canto) e nela (recepção). 2. uma definição daquilo que obsta actualmente ao estudo autêntico, desembaraçado, filológica e interpretativamente justo, dos poetas contemporâneos de Camões enquanto contemporâneos de Camões. 3. uma apresentação dum Canto Nono contemporâneo e alternativo, e do lugar também alternativo do sexo feminino nele

    Labirintos de liberdade : ambientes de clandestinidade em Inglaterra na viragem de oitocentos

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    Livro de homenagem à professora Maria Laura Bettencourt Pire

    Tras la estela de Corte-Real. El poema Sepúlveda e Lianor en la memoria de Lope de Vega, Cervantes, Calderón, Solórzano Pereira y Tirso de Molina

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    A pesar de olvidado y hasta vilipendiado por la crítica e historiografía literarias desde el siglo XIX, Jerónimo Corte-Real (¿?-Évora, 1588) fue un poeta portugués de gran importancia e influencia en el Siglo de Oro español. Autor de extensos poemas sobre la expansión portuguesa en Oriente y la batalla de Lepanto, que tuvieron una repercusión significativa en España, Corte-Real compuso también otro poema sobre un asunto mucho más casero, la historia del infeliz matrimonio formado por Lianor y Manuel Sepúlveda, que solo se publicaría en 1594, en Lisboa, algunos años después de la muerte del poeta. Este artículo argumenta que, aunque nunca contó con una traducción en español, el poema Sepúlveda e Lianor fue leído al más alto nivel, como se ve en obras de Solórzano Pereira y Tirso de Molina, llegando a incorporarse en la memoria alusiva de Cervantes, Lope de Vega y Calderón. La intertextualidad con el Sepúlveda e Lianor, aparentemente mediada por textos lusitanos sobre el canon poético del país vecino (se estudia el caso de Pedro de Mariz), evidencia la necesidad de modificar sustancialmente la interpretación que se concede a algunos textos de estos autores mayores de la literatura española.Although forgotten and even maligned by literary criticism and history since the 19th century, Jerónimo Corte-Real (?-1588) was a Portuguese poet of great importance and influence in the Spanish Golden Age. The author of large poems about Portuguese expansion in the East and the battle of Lepanto which had a significant impact in Spain, Corte-Real also composed another poem about a much more domestic affair, the story of the unfortunate marriage between Lianor and Manuel Sepúlveda, that would be published only in 1594, in Lisbon, a few years after the poet's death. This article argues that, although never translated into Spanish, the poem Sepúlveda e Lianor was read at the highest level, as witnessed by the works of Solórzano Pereira and Tirso de Molina, and even became part of the poetic memory of Cervantes, Lope de Vega and Calderón. Intertextuality with Sepúlveda e Lianor, apparently mediated by Portuguese texts about the poetic canon of the neighbouring country (the case of Pedro de Mariz is studied here), shows the need to change substantially the interpretation given to some texts written by these major authors of Spanish literature

    A fortuna crítica de Camões, em modo de 'post-scriptum'

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    Em modo de post-scriptum a toda uma série de publicações do autor acerca de Camões e da literatura portuguesa renascentista, o artigo aborda (pre)conceitos que estão na base da crítica camoniana actual e que parecem tão constitutivos dos comentários e interpretações quanto débeis nos seus fundamentos. O artigo apela a uma nova compreensão da obra de Camões, finalmente integrativa da presença dos seus vários Outros, esquecidos ou diminuídos ao longo dos séculos

    Presença da Poesia Portuguesa no «Siglo de Oro»

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    Os estudos acerca da recepção da poesia portuguesa do século XVI em Espanha sofreram sempre duma atenção excessiva a Camões. O mesmo continua a acontecer ainda hoje. No entanto, a investigação realizada sobre o Siglo de Oro ao nível do número de edições e sua relação com a popularidade das obras, da relação entre impressão tipográfica e canonicidade, das bibliotecas particulares e da proporção relativa da literatura portuguesa nos inventários que delas se conhecem, e ainda ao nível das traduções e intertextualidades concretas, permite concluir sem dificuldade acerca da circunscrição indevida e do excesso desatinado daquela atenção. A própria observação atenta de documentos espanhóis da época mostra que se exigem doravante interpretações do fenómeno da leitura portuguesa em Espanha descomprometidas com aquilo a que já Carolina Michaëlis chamava a “monomania camoniana”

    Sem exclusões: leituras de poetas portugueses no Siglo de Oro

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    Research into the reception of Portuguese Renaissance poetry among its Spanish successors of the Golden Age has remained confined to Camões for ideological reasons originating in the Portuguese secession of 1640 and its close literary correlative, Manuel de Faria e Sousa's commentaries on the author of Os Lusíadas. The present article intends to show the nedd for an epistemological turn in the field, by calling attention to the relevance of poets lately forgotten on both sides of the border, like Diogo Bernardes and Jerónimo Corte-Real, in the work of Spanish writers as great as Cervantes and Quevedo

    EMULACIÓN, FAVOR Y MERECIMIENTO: ORTA, CAMÕES Y MARTIM AFONSO DE SOUSA

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    Camões serviu-se, n'Os Lusíadas, dum texto em que Martim Afonso de Sousa fez louvor em boca própria, em detrimento do aproveitamento de textos menos lisonjeiros para com o antigo governador do Estado da Índia. Aborda-se a problemática do sujeito e da sua autonomia através do envolvimento central de Garcia de Orta com ambas as personagens em Goa

    Entre 1801 e 1900: edições da epopeia na biblioteca de D. Manuel II

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    Ao passar em revista as edições d’Os Lusíadas do século XIX, verificámos a presença de dois fenómenos caracterizadores do trabalho editorial durante a maior parte da centúria: a permanência de um ideário neoclássico e o predomínio do hibridismo. A doutrina dum Camões romântico foi muito menos dominante do que normalmente se supõe, dada a pervivência das orientações e preocupações de rigor preceptivo retórico‑poético e a rápida implementação, em torno do Tricentenário (1880), dum cientismo genético bem representativo do republicanismo da época. Em todo este processo, as edições foram combinando elementos de vária proveniência, lições textuais e aparatos paratextuais, raramente resultando em projectos autónomos e consistentes

    As traduções espanholas de «Os Lusíadas»

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    Referem‑se todas as traduções espanholas d’Os Lusíadas constantes da Biblioteca de D. Manuel II. Presta‑se especial atenção ao problema dos períodos em que o poema épico foi mais traduzido, à questão dos princípios observados pelas traduções do português para o castelhano e à questão da prioridade e primacial importância d’Os Lusíadas (por comparação com outros textos literários portugueses) como objecto de tradução na Espanha do Siglo de Oro e do último terço do século XIX
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