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    Estágios e vivências no sistema único de saúde: Educação permanente em saúde produzindo interfaces Extensão-Ensino-Pesquisa

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    Trabalho apresentado no 31º SEURS - Seminário de Extensão Universitária da Região Sul, realizado em Florianópolis, SC, no período de 04 a 07 de agosto de 2013 - Universidade Federal de Santa Catarina.A estratégia de vivências e estágios no SUS compõe parte da política de educação na saúde do SUS e as experiências prévias demonstraram grande capacidade de interferir positivamente na formação, constituem importantes dispositivos que permitem o estudante experimentar um novo espaço de aprendizagem que é o cotidiano de trabalho das organizações de saúde, fortalecendo também a educação permanente em saúde. São realizados com base nos seguintes eixos: aprendizagem significativa, pedagogias problematizadoras, multiprofissionalidade, interdisciplinaridade e transdisciplinaridade e respeito e defesa radical dos princípios e diretrizes desse sistema. O SUS constituiu-se como cenário de formação e práticas em saúde, possui papel fundamental na ordenação de formação de trabalhadores da saúde, processo este de sua responsabilidade. A educação permanente pode ser entendida como aprendizagem-trabalho, ou seja, ela acontece no cotidiano das pessoas e das organizações. Ela é feita a partir dos problemas enfrentados na realidade e leva em consideração os conhecimentos e as experiências que as pessoas já têm. Os processos de educação permanente em saúde têm como objetivos a transformação das práticas profissionais e da própria organização do trabalho. Nesse sentido, além de interferir na formação dos profissionais, as iniciativas de vivências e educação permanente também têm a potência de qualificar os processos de trabalho desenvolvidos no interior dos serviços e sistemas. A edição de Verão/2012 do projeto foi realizado em 8 estado brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Ceará e Piauí. A edição de inverno de 2012 do projeto foi realizado em 11 estado brasileiros: Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pernambuco, Ceará, Bahia, São Paulo e Piauí. Os resultados da edição de Verão/2013 ainda não foram divulgados, pois em virtude da greve nas universidades federais algumas vivências ainda estão acontecendo

    O ACOLHIMENTO - UM RELATO DE EXPERIENCIA

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    Neste artigo destacam-se duas experiências com base na questão do Acolhimento da Atenção à Saúde dentro da Política Nacional de Humanização do SUS – PNH. Uma das experiências relata uma visita a um determinado centro de saúde pública do Pará para conhecer o seu Serviço de Acolhimento; a outra é a discussão numa Roda de Conversa com relação à questão do acolhimento experimentado nessa visita somado, ocasionalmente, a uma reclamação de uma médica perita. A atenção em saúde de forma humanizada refere-se à possibilidade de assumir uma postura ética de respeito ao outro, de acolhimento do desconhecido e de reconhecimento dos seus limites, dirimindo as desigualdades sociais, resgatando a dignidade humana, transformando os serviços de saúde e oferecendo qualidade pela sua rede de saúde. Enfim, o processo da atenção humanizada pelo sistema de saúde pública deve ser definitivamente instalado, com atendimento integrado da rede; a formação dos profissionais envolvidos deve estar vinculada às necessidades sociais e aos serviços do sistema público; o atendimento ao indivíduo deve ser feito de forma humanizada, acolhendo e cuidando do corpo, condição de vida e a subjetividade da pessoa. Como base teórica, utilizam-se documentos e legislações do Ministério da Saúde – MS, os escritos e debates de Foucault (1987; 1988; 1998) sobre as questões do biopoder, os estudos de Mendonça (2009) sobre a violência e os estudos de Ferla (2007; 2008)

    Anal cancer: an essay on etiology, risk conditions, vulnerability, and care of carriers

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     Introduction: The incidence of anal cancer is influenced by individual factors and socially determined conditions of vulnerability. In Brazil, it has increased in recent decades. A probable explanation for the growing incidence is the low coverage of screening and prevention programs. Objective: The aim of this study was to reflect on risk factors, the need for early diagnosis, and care of people with anal cancer and to associate social vulnerability in the understanding of illness and care in the Unified Health System (SUS). Methods: This is a systematic literature review with consultations carried out in open electronic databases: SciELO, Digital Library of Theses and Dissertations, and CAPES Publications Portal. The descriptors used were “anal cancer,” “anal cytology,” “anal cancer precursor lesions,” “primary prevention,” “integrality in health,” and “public health policies.” Results: Ensuring access to services is a common guideline in the literature. Based on the recovered references, two axes of analysis were built: in the first, ideas to reflect on care with collective health approaches were systematized, mainly on the etiology, biological risk factors, and conditions of vulnerability for cancer development to which the subjects are exposed. In the second, ideas to propose care technologies are put forward, with evidence from similar protocols and policies, especially the “Cervical Cancer Control Program,” which deals with a pathology with cytohistological and etiological similarities, risk factors, diagnostic techniques, and skilled health professionals. Conclusion: The reviewed sources point to the possibility of incorporating, as a SUS policy, large-scale actions of prevention, screening, and early diagnosis, to qualify and expand the initiatives of promotion and care. The professional cytotechnologist can be a decisive factor in the implementation of the care policy, expanding assistance to the population and qualifying the services
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