64 research outputs found

    Declaração de valores é um efetivo controle informal para estimular comportamentos pró-ambientais?

    Get PDF

    Fechamento

    Get PDF
    Closing SectionFechament

    Consistência nos estudos empíricos em contabilidade sobre orientação temporal dos gestores: uma análise bibliográfica

    Get PDF
    Accounting researchers have increasingly turned their attention to managerial intertemporal choices. Although an increasing amount of accounting empirical studies investigates the determinants of managerial time orientation (MTO), so far there has not been any effort to integrate the empirical accounting research on MTO. This study examines the consistency in accounting empirical research – archives, surveys and experiments – which investigates the factors influencing MTO. We develop a bibliographical survey in national and international accounting journals. We identify and analyze the empirical studies that explore MTO, emphasizing the following points: (i) the name and meaning of MTO, (ii) the operational definition of MTO and (iii) the factors used to explain MTO. We observe that the empirical accounting research on MTO (i) uses different names to designate OTG, which, in turn, usually means a preference for short-term financial results at the expense of long-term effectiveness, (ii) uses different instruments to measure MTO and (iii) explores predominantly economic factors to explain MTO, even though there has not been consistency in the choice of these factors. These observations suggest that empirical accounting research on MTO is indeed chaotic, with little integration between the empirical studies, which only complicates the understanding of the theme.Key words: intertemporal choice, managerial time orientation, accounting, bibliographical analysis.Um tema que tem crescentemente chamado a atenção dos pesquisadores em contabilidade é o relativo às escolhas intertemporais dos gestores. Embora seja crescente a quantidade de estudos empíricos contábeis que investigam os fatores determinantes da orientação temporal dos gestores (OTG), não tem havido, até o momento, qualquer esforço para integrar a pesquisa empírica contábil sobre o tema. O objetivo deste estudo é, portanto, analisar a existência de consistência na pesquisa empírica em contabilidade – estudos de arquivo, levantamentos e experimentos – que investiga os fatores que influenciam OTG. Para tanto, desenvolve-se um levantamento bibliográfico nos principais periódicos nacionais e internacionais em contabilidade. Por meio desse levantamento, os estudos empíricos que exploram o tema são identificados e analisados, sendo enfatizados os seguintes pontos: (i) denominação e significado de OTG, (ii) definição operacional de OTG e (iii) fatores utilizados para explicar OTG. A partir dessa análise bibliográfica, tornou-se possível observar que a pesquisa empírica contábil sobre OTG (i) utiliza diferentes denominações para designar OTG que, por sua vez, em geral, significa uma preferência por resultados financeiros de curto prazo à custa de eficácia de longo prazo, (ii) utiliza diferentes instrumentos para mensurar OTG e (iii) explora, predominantemente, fatores econômicos para explicar OTG, muito embora sejam diversos esses fatores explorados. Essas observações sugerem que a pesquisa empírica contábil que investiga OTG é, de fato, caótica, havendo pouca integração entre os estudos empíricos realizados, o que apenas dificulta o entendimento e o aprofundamento sobre o tema.Palavras-chave: escolhas intertemporais, orientação temporal dos gestores, contabilidade, análise bibliográfica

    The small world of management accouting research in Brazil: a discussion about alternative research designs

    Get PDF

    MANAGERIAL TIME ORIENTATION: POTENTIAL DIMENSIONS AND MEANINGS

    Get PDF
    Orientação temporal dos gestores (OTG) tem sido um tema que vem recebendo crescente atenção nas últimas décadas por parte da literatura em contabilidade. No entanto, confusão ainda existe quanto ao entendimento do que OTG realmente significa. Argumenta-se que uma das razões para tanto é a ausência de estudos que busquem especificar conceitualmente as dimensões de OTG. O objetivo geral deste estudo é destacar evidências da literatura baseada em economia que contribui para um entendimento mais amplo de OTG. Especificamente, pretende-se (i) demonstrar que miopia gerencial representa apenas uma dimensão de um conceito mais amplo denominado de escolhas intertemporais e (ii) propor uma estrutura conceitual (framework) com base na qual possam ser identificadas e definidas precisamente cada uma das dimensões identificadas a partir de dois critérios: a) consistência do comportamento, em que os indivíduos apresentam diferentes níveis de consistência entre o comportamento desejado e o comportamento atual; e b) momento de ocorrência dos benefícios decorrentes das escolhas realizadas pelos indivíduos, podendo tais benefícios estarem concentrados no curto-prazo ou no longo-prazo. Com base nesses dois critérios, pode-se sugerir a existência de quatro dimensões para OTG: miopia gerencial, hiperopia gerencial, procrastinação e antecipação. Têm-se como desafios para futuras pesquisas tanto o desenvolvimento de instrumentos de mensuração capazes de captar cada uma dessas dimensões quanto a consistência entre teoria utilizada, dimensão de OTG explorada e interpretação das evidências obtidas em um mesmo estudo.Managerial time orientation (MTO) is a topic that has received increasing attention in recent decades by the accounting literature. However, confusion still exists regarding the understanding of what MTO really means. It is argued that one of the reasons for this is the lack of studies that seek to conceptually specify the dimensions of MTO. The general objective of this study is to highlight evidences of the literature based in economics that contributes to a broader understanding of MTO. Specifically, it is intended to (i) show that managerial myopia is only one dimension of a broader concept called intertemporal choices and (ii) propose a conceptual framework which can be the base to identified and precisely defined each dimension identified based on two criteria: a) consistency of behavior, where individuals have different levels of consistency between the desired behavior and current behavior; and b) timing of the benefits of the choices made by individuals, such benefits may be concentrated in short term or long term. Based on these two criteria, it may be suggested the existence of four dimensions for MTO: managerial myopia, managerial hyperopia, procrastination and anticipation. As challenges for future research there are both the development of measurement tools able to capture each of these dimensions and the consistency between the theory used, size of explored MTO and interpretation of the evidences obtained in the same study

    Stimulating Proenvironmental Behavior at Work With Informal Controls

    Get PDF
    This paper examines whether an informal control in the form of a communicated value statement can activate appropriate employees’ personal norms to promote their proenvironmental behavior. An experimental design is used where the value statement is manipulated in three-levels between-participants (environmental versus financial versus absent). Personal norms are measured, and participants are classified as holding an environmental or a business personal norm. Results show that financial value statements reduce employees’ activation of business personal norms relative to an environmental value statement. Results also show that environmental personal norms increase proenvironmental behavior at work, while business personal norms decrease proenvironmental behavior at work. Finally, results indicate that environmental value statements marginally decrease employees’ proenvironmental behavior through activated business personal norms when compared to a financial value statement. The main results of this study contribute to the literature on the behavioral effects of informal controls by showing the process through which a value statement can influence employees’ proenvironmental behavior. The main practical implication of this paper is that organizations willing to promote employees’ proenvironmental behavior is better off by not communicating an environmental value statement that can lead employees to focus on tradeoffs between short-term costs of environmental initiatives versus long-term benefits of environmental protection

    Consistência nos estudos empíricos em contabilidade sobre orientação temporal dos gestores: uma análise bibliográfica

    Get PDF
    Accounting researchers have increasingly turned their attention to managerial intertemporal choices. Although an increasing amount of accounting empirical studies investigates the determinants of managerial time orientation (MTO), so far there has not been any effort to integrate the empirical accounting research on MTO. This study examines the consistency in accounting empirical research – archives, surveys and experiments – which investigates the factors influencing MTO. We develop a bibliographical survey in national and international accounting journals. We identify and analyze the empirical studies that explore MTO, emphasizing the following points: (i) the name and meaning of MTO, (ii) the operational definition of MTO and (iii) the factors used to explain MTO. We observe that the empirical accounting research on MTO (i) uses different names to designate OTG, which, in turn, usually means a preference for short-term financial results at the expense of long-term effectiveness, (ii) uses different instruments to measure MTO and (iii) explores predominantly economic factors to explain MTO, even though there has not been consistency in the choice of these factors. These observations suggest that empirical accounting research on MTO is indeed chaotic, with little integration between the empirical studies, which only complicates the understanding of the theme.Key words: intertemporal choice, managerial time orientation, accounting, bibliographical analysis.Um tema que tem crescentemente chamado a atenção dos pesquisadores em contabilidade é o relativo às escolhas intertemporais dos gestores. Embora seja crescente a quantidade de estudos empíricos contábeis que investigam os fatores determinantes da orientação temporal dos gestores (OTG), não tem havido, até o momento, qualquer esforço para integrar a pesquisa empírica contábil sobre o tema. O objetivo deste estudo é, portanto, analisar a existência de consistência na pesquisa empírica em contabilidade – estudos de arquivo, levantamentos e experimentos – que investiga os fatores que influenciam OTG. Para tanto, desenvolve-se um levantamento bibliográfico nos principais periódicos nacionais e internacionais em contabilidade. Por meio desse levantamento, os estudos empíricos que exploram o tema são identificados e analisados, sendo enfatizados os seguintes pontos: (i) denominação e significado de OTG, (ii) definição operacional de OTG e (iii) fatores utilizados para explicar OTG. A partir dessa análise bibliográfica, tornou-se possível observar que a pesquisa empírica contábil sobre OTG (i) utiliza diferentes denominações para designar OTG que, por sua vez, em geral, significa uma preferência por resultados financeiros de curto prazo à custa de eficácia de longo prazo, (ii) utiliza diferentes instrumentos para mensurar OTG e (iii) explora, predominantemente, fatores econômicos para explicar OTG, muito embora sejam diversos esses fatores explorados. Essas observações sugerem que a pesquisa empírica contábil que investiga OTG é, de fato, caótica, havendo pouca integração entre os estudos empíricos realizados, o que apenas dificulta o entendimento e o aprofundamento sobre o tema.Palavras-chave: escolhas intertemporais, orientação temporal dos gestores, contabilidade, análise bibliográfica

    Temas emergentes em contabilidade e controle gerencial

    Get PDF
    O propósito deste Editorial é discutir temas emergentes na pesquisa em contabilidade e controle gerencial (CCG). Tratar de temas emergentes em CCG é um desafio duplo. De um lado, CCG está em constante evolução de modo sintonizado às mudanças nas organizações. Nos últimos anos, são diversos os fatores provocando tais mudanças, com destaque para os avanços tecnológicos e processo de digitalização da função financeira, a demanda para avanços em temas como sustentabilidade e diversidade, e os efeitos da pandemia COVID-19.De outro lado, a definição do que representa um tema emergente ou não, no sentido de inovação, tem como referência o estágio atual da pesquisa em CCG. Esse estágio atual não necessariamente é o mesmo quando se observa o ambiente de pesquisa internacional relativamente ao nacional. Assim, o que é um tema emergente não necessariamente levará a respostas similares quando se observa o contexto de pesquisa em CCG no Brasil versus internacional (p.ex., Estados Unidos, Canadá, Holanda e Austrália). É importante reconhecer a existência de um gap de pesquisa entre esses dois ambientes.Diante desse contexto, minha intenção ao abordar temas emergentes em CCG é considerar dois aspectos. Primeiro, temas que podem ser considerados emergentes em nível internacional. Segundo temas que já vêm sendo pesquisados em nível internacional, mas ainda carecem de maior atenção no contexto Brasileiro.Acessem o texto completo

    Efeito direto e interativo do período de avaliação sobre a orientação temporal dos gestores

    Get PDF
    O objetivo neste estudo é investigar o efeito direto e interativo do período de avaliação sobre a orientação temporal dos gestores (OTG), isto é, o horizonte de tempo entre o momento de alocação de recursos e o momento do impacto financeiro dessa alocação. Tendo por base a literatura contábil e econômica, são examinadas as seguintes hipóteses: um período de avaliação mais de longo prazo afeta positivamente a OTG e o efeito positivo de um período de avaliação mais de longo prazo sobre a OTG é maior no caso de maior importância atribuída a medidas não financeiras do que a medidas financeiras de desempenho. Aplica-se a técnica estatística de mínimos quadrados parciais (PLS) para testar as hipóteses deste estudo, sendo os dados coletados por meio de um levantamento realizado junto a 66 gestores de nível intermediário que atuam em 11 empresas. Os resultados sugerem que o período de avaliação não possui efeitos diretos sobre a OTG; no entanto, quando considerada sua interação com a medida de desempenho, os resultados indicam que o efeito do período de avaliação sobre a OTG depende da importância relativa de medidas financeiras versus não financeiras. A principal implicação desses resultados é que o uso de um período de avaliação de longo prazo em combinação com um peso maior atribuído a medidas não financeiras de desempenho não afeta positivamente a OTG; ao contrário, esse efeito positivo sobre a OTG está presente quando um período de avaliação de curto prazo está associado a menor importância de medidas não financeiras de desempenho.The aim of this paper is to investigate the direct and interactive effect of evaluation periods on managerial time orientation (MTO), the time horizon between resource allocation and its financial effect. Based on accounting and economics literature, we examine the following hypotheses: i) a longer evaluation period positively affects MTO; and ii) the positive effect of a longer evaluation period on MTO is higher in cases where nonfinancial measurements are given greater relative importance than financial measurements. Based on partial least-squares analysis, we test the hypothesis using survey data from 66 middle-level managers in 11 organizations. Our results suggest that the evaluation period does not have a direct effect on MTO; however, by considering its interaction with performance measurement, the results indicate that the effect of the evaluation period on MTO depends on the relative importance of financial versus nonfinancial measurements. The main implication of these results is that the use of a longer evaluation period, along with greater importance of nonfinancial measurements, does not positively affect MTO; on the contrary, this positive effect on MTO is present when a shorter evaluation period is associated with a lower importance of nonfinancial measurements.El objetivo en este estudio es investigar el efecto directo e interactivo del periodo de evaluación en la orientación de tiempo de gestión (OTG), es decir, el horizonte temporal entre el momento de la asignación de recursos y el tiempo de sus efectos financieros. Con base en la literatura contable y sobre economía, se examinan las siguientes hipótesis: i) un periodo de evaluación más largo afecta positivamente la OTG, y ii) el efecto positivo de un periodo de evaluación más largo sobre la OTG es mayor en el caso de que se atribuya una mayor importancia a medidas no financieras que a medidas financieras de desempeño. Para probar las hipótesis de este estudio, se aplica la técnica estadística de mínimos cuadrados parciales a los datos recopilados por medio de una encuesta realizada con 66 gerentes de nivel medio que actúan en 11 organizaciones. Los resultados sugieren que el periodo de evaluación no produce efectos directos sobre la OTG; sin embargo, cuando se tiene en cuenta su interacción con la medida de desempeño, los resultados indican que el efecto del periodo de evaluación sobre la OTG depende de la importancia relativa de las medidas financieras contra las no financieras. La principal implicación de estos resultados es que el uso de un periodo de evaluación de largo plazo, junto con una mayor importancia atribuida a medidas no financieras de desempeño, no afectan de manera positiva la OTG; por el contrario, ese efecto positivo sobre la OTG se presenta cuando un corto periodo de evaluación está asociado con una menor importancia de las medidas no financieras de desempeño

    USO DE MEDIDAS NÃO FINANCEIRAS DE DESEMPENHO, ESTRATÉGIA E ORIENTAÇÃO TEMPORAL DE GESTORES DAS ‘MELHORES EMPRESAS PARA VOCÊ TRABALHAR’

    Get PDF
    The main purpose of this study is to investigate the relationship between the use of non-financial performance measures and managerial time orientation by empirically examining normative accounting predictions with regard to the positive relationship between the use of non-financial performance measures and managerial time orientation. In addition, this paper explores the moderating effect of firm’s strategic mission on the relationship between the use of non-financial performance measures and managerial time orientation by examining whether a long-term strategic mission intensifies the positive relationship between nonfinancial performance measures and managerial time orientation. Therefore, hypotheses are developed concerning the association between the use of non-financial indicators and managerial time orientation, as well as whether strategy moderates this relationship, based on the relevant accounting literature on the theme. A survey is carried out in which questionnaires are sent to the email address of a sample of middle level managers working in companies with business in Brazil. It is applied the statistical technique of partial least squares (PLS) and subgroup analysis to test the research hypotheses. The results indicate the presence of a significant relationship between the use of non-financial performance measures and managerial time orientation, but, contrary to normative predictions and our expectations, a shorter-term orientation is associated with a greater relative importance of non-financial indicators. Moreover, contrary to our expectations either, the results indicate that the firm’s strategic mission moderates this relationship as follows: for firms pursuing a build strategy, the use of non-financial measures is negatively related to managerial time orientation. The main implication of this study is that there may be certain situations where the use of non-financial performance is does not contribute for long-term decision-making. Future research could explore these situations so that you can get a broader understanding of the effects of different performance measures on managerial time orientation.El propósito principal de ese estudio es investigar la relación entre el uso de medidas que no son financieras de desempeño y orientación temporal de los gestores al examinar empíricamente predicciones normativas de la contabilidad en lo que se refiere a la relación positiva entre el uso de medidas que no son financieras de desempeño y orientación temporal de los gestores. Además, esta investigación explota el efecto moderador de la misión estratégica de la empresa acerca de la relación entre el uso de medidas que no son financieras de desempeño y orientación temporal de los gestores al examinar si una misión estratégica de largo plazo intensifica la relación positiva entre medidas que no son financieras de desempeño y orientación temporal de los gestores. Por lo tanto, son desarrolladas hipótesis referentes a la asociación entre el uso de medidas que no son financieras y orientación temporal de los gestores, bien como, si la estrategia modera esa relación, usando como base la literatura contable relevante sobre el tema. Se realiza un levantamiento en que los cuestionarios son enviados para la dirección electrónica de una muestra de gestores de nivel intermediario actuando en empresas en el Brasil. Se utiliza la técnica estadística de mínimos cuadrados parciales (PLS) y análisis de subgrupos para testar las hipótesis de investigación. Los resultados indican la presencia de una relación significativa entre el uso de medidas que no son financieras y orientación temporal de los gestores, pero, contrario a las predicciones normativas y a las expectativas de ese estudio, una orientación temporal más de corto plazo está vinculada con una mayor importancia relativa atribuida a medidas que no son financieras de desempeño. Además, otra vez contrario a las expectativas de ese estudio, los resultados indican que la misión estratégica de una empresa modera esa relación de la siguiente manera: se buscando una estrategia de construir, uso de medidas que no son financieras de desempeño está negativamente vinculada con la orientación temporal de los gestores. La principal implicación de esa investigación es que puedan existir ciertas situaciones en que el uso de medidas que no son financieras de desempeño no contribuye para la tomada de decisiones de largo plazo. Investigación futura podría explotar esas situaciones de manera que sea posible obtener un entendimiento más amplio de los efectos de distintas medidas de desempeño acerca de la orientación temporal de los gestores.O propósito principal deste estudo é investigar o relacionamento entre o uso de medidas não financeiras de desempenho e orientação temporal dos gestores ao examinar empiricamente predições normativas da contabilidade no que se refere ao relacionamento positivo entre o uso de medidas não financeiras de desempenho e orientação temporal dos gestores. Além disso, este estudo explora o efeito moderador da missão estratégica da empresa sobre o relacionamento entre o uso de medidas não financeiras de desempenho e orientação temporal dos gestores ao examinar se uma missão estratégica de longo prazo intensifica o relacionamento positivo entre medidas não financeiras de desempenho e orientação temporal dos gestores. Portanto, são desenvolvidas hipóteses referentes à associação entre o uso de medidas não financeiras e orientação temporal dos gestores, assim como, se estratégia modera esse relacionamento, tendo por base a literatura contábil relevante sobre o tema. Realiza-se um levantamento em que os questionários são enviados para o endereço eletrônico de uma amostra de gestores de nível intermediário atuando em empresas no Brasil. Utiliza-se a técnica estatística de mínimos quadrados parciais (PLS) e análise de subgrupos para testar as hipóteses de pesquisa. Os resultados indicam a presença de um relacionamento significativo entre uso de medidas não financeiras e orientação temporal dos gestores, mas, contrário às predições normativas e às expectativas deste estudo, uma orientação temporal mais de curto prazo está associada com uma maior importância relativa atribuída a medidas não financeiras de desempenho. Além disso, novamente contrário às expectativas deste estudo, os resultados indicam que a missão estratégica de uma empresa modera esse relacionamento da seguinte maneira: se perseguindo uma estratégia de construir, uso de medidas não financeiras de desempenho está negativamente relacionada com orientação temporal dos gestores. A principal implicação deste estudo é que podem existir certas situações em que o uso de medidas não financeiras de desempenho não contribui para a tomada de decisões de longo prazo. Pesquisa futura poderia explorar essas situações de modo que seja possível obter um entendimento mais amplo dos efeitos de diferentes medidas de desempenho sobre orientação temporal dos gestores
    corecore