10 research outputs found

    RESULTADOS DO MINI-EXAME DO ESTADO MENTAL EM IDOSOS COM PERDA AUDITIVA

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    Objetivo: avaliar a função cognitiva de idosos com perda auditiva através do Mini-Exame do Estado Mental (MEEM) e analisar os resultados encontrados de acordo com o grau da perda auditiva, idade, gênero e escolaridade. Método: foram avaliados 70 idosos com perda auditiva neurossensorial ou mista bilateral, de ambos os gêneros, sem experiência com o uso de próteses auditivas. Realizaram-se os seguintes procedimentos: audiometria tonal liminar, limiar de reconhecimento de fala, índice percentual de reconhecimento de fala, imitanciometria e aplicação do MEEM. Resultados: 38 (54%) idosos atingiram o ponto de corte – grupo passa - e 32 (46%) – grupo falha, não alcançaram a pontuação mínima no MEEM. Não ocorreu correlação significante entre o grau da perda auditiva e os grupos passa e falha. O grau da perda auditiva apresentou correlação significante com os resultados obtidos na categoria de linguagem. Entre os grupos, houve diferença estatisticamente significante nas categorias de orientação temporal, espacial, cálculo e linguagem, mas não nas de registro e memória. Ainda observou-se diferença significante entre a pontuação total no MEEM e a idade, mas o gênero não influenciou nos resultados do MEEM. Houve diferença significante entre  o grau de escolaridade dos grupos passa/falha. Conclusão: o grau de perda auditiva mostrou correlação apenas com a categoria de linguagem. As categorias de registro e memória podem não ser suficientemente sensíveis para detectar qual idoso irá passar ou falhar no MEEM. Quanto maior a idade pior o desempenho geral no MEEM. O grau de escolaridade mostrou exercer influência no desempenho do MEEM

    Exposição a agrotóxicos e alterações auditivas em trabalhadores rurais

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    Rural work is one of the most dangerous occupations currently due to the intensive use of pesticides. Frequent exposure to these substances may harm rural workers’ health. Studies show that pesticide exposure can be harmful to hearing, and hearing loss might be an early sign of pesticide intoxication. Thus, the aim of this study was to analyze the relationship between exposure to pesticides and hearing changes among rural workers. The research was characterized as quantitative, with a descriptive and explicative scope and a cross-sectional design. It was carried out with 71 male rural workers exposed to pesticides residing in the municipality of Santa Rosa, in the northwest region of RS who were evaluated at a Basic Health Unit located in the rural area. The sample selection was based on a stratified random sample proportional to the age group size. Data collection was threefold: (i) a questionnaire to get information about pesticide exposure and previous and current clinical history of rural workers; (ii) hearing screening using an air-conduction test of frequencies from 250Hz to 8,000Hz; and (iii) measurement of cholinesterase levels in plasma and in erythrocyte. This study respected ethical procedures and was approved by the Human Research Ethics Committee of the Universidade Federal da Fronteira Sul. Data analysis was done through univariate and bivariate analysis and using a multivariate regression model. Results showed that 78.9% of the workers did not complete elementary school and 36.6% were from the age group of 50 to 59 years. Regarding the use of pesticides, the mean time use was 27.6 ± 13 years and most workers did not effectively wear Individual Protection Equipment. The most commonly used pesticides were herbicides, toxicological class III, and chemical group glycine. In the hearing screening, 31 (43.7%) rural workers had hearing loss in both ears, 28 (39.4%) had normal hearing, and 12 (16.9%) had unilateral hearing loss. There was a statistically significant difference between the mean of the high and low frequencies in both ears, showing a greater impairment of the high frequency thresholds. Auditory thresholds by air-conduction proved to be worse as the years of exposure to pesticides increased. The multivariate regression model showed hearing outcomes to be best predicted by age. Normal levels of erythrocyte cholinesterase were found in all rural workers. Regarding the plasma cholinesterase level, only one participant had below normal values. There was no significant correlation between hearing screening results and cholinesterase values. In this study, a large number of workers were found to have hearing loss and the largest contributing factor was age. However, it is necessary to consider that hearing loss can result from multiple factors, such as pesticide ototoxicity and noise. In fact, it is believed that the interaction between pesticides and noise enhances auditory damage. Ultimately, it is clear that the occupation of these workers is linked to a risk of hearing loss.O trabalho rural é uma das ocupações mais perigosas da atualidade devido ao uso intenso de agrotóxicos. A exposição frequente a estas substâncias pode causar danos à saúde do trabalhador rural. Estudos apontam que os agrotóxicos podem ser nocivos à audição, inclusive a perda auditiva pode ser um sinal precoce de intoxicação. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi analisar a relação entre exposição a agrotóxicos e ocorrência de alterações auditivas de trabalhadores rurais. A pesquisa caracterizou- se como quantitativa, com alcance descritivo e explicativo e delineamento transversal, realizada com 71 trabalhadores rurais, do sexo masculino, expostos a agrotóxicos, que residiam no município de Santa Rosa, região noroeste do RS, e que eram atendidos em uma Unidade Básica de Saúde localizada na zona rural. A seleção da amostra se deu através da amostragem aleatória estratificada proporcional ao tamanho da faixa etária. A coleta de dados foi realizada por três formas: (i) um instrumento para registro da caracterização do contato aos agrotóxicos, história pregressa dos trabalhadores rurais e história clínica atual; (ii) triagem auditiva para a pesquisa dos limiares aéreos das frequências de 250Hz a 8.000Hz; e (iii) a dosagem de colinesterase plasmática e eritrocitária. O projeto respeitou os procedimentos éticos e têm aprovação por Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal da Fronteira Sul. A análise dos dados deu-se através de análise univariada, bivariada e por modelo de regressão multivariada. Os resultados revelaram que 78,9% dos trabalhadores possuía ensino fundamental incompleto e que 36,6% era da faixa etária de 50 a 59 anos. Quanto ao uso de agrotóxicos, a média do tempo de uso foi de 27,6 ± 13 anos e a maioria não fazia uso efetivo de Equipamentos de Proteção Individual. Os agrotóxicos mais utilizados foram os herbicidas, classe toxicológica III e grupo químico glicina. Na triagem auditiva, 31 (43,7%) trabalhadores rurais apresentaram perda auditiva em ambas as orelhas, 28 (39,4%) audição normal e 12 (16,9%) perda auditiva unilateral. Houve diferença estatisticamente significante entre a média das frequências graves e das frequências agudas em ambas as orelhas, o que demonstra maior comprometimento dos limiares agudos. Os limiares aéreos mostraram-se piores na medida do aumento dos anos de exposição aos agrotóxicos. Para os desfechos relativos à audição, o modelo de regressão multivariada apontou como melhor preditor a idade. Na dosagem da colinesterase eritrocitária, todos os trabalhadores rurais apresentaram valores dentro da normalidade. Na dosagem da colinesterase plasmática um participante apresentou valor inferior ao normal. Não houve correlação significativa entre a triagem auditiva e o valor das colinesterases. Portanto, constatou-se um grande número de trabalhadores com perda auditiva. Neste estudo, o que mais interferiu na triagem auditiva foi a idade. Mesmo assim, é preciso considerar que a perda auditiva pode decorrer de múltiplos fatores, como a ototoxidade dos agrotóxicos e o ruído. Inclusive, acredita-se que a interação entre agrotóxico e ruído potencializa o dano auditivo. Mas, de qualquer forma, a atividade profissional destes trabalhadores oferece risco à audição

    Exposição a agrotóxicos e alterações auditivas em trabalhadores rurais

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    Submitted by Rafael Pinheiro de Almeida ([email protected]) on 2018-03-01T19:13:48Z No. of bitstreams: 1 MATTIAZZI.pdf: 6137035 bytes, checksum: 7101b6a3e18f2e23a9ccb8ea7350fe86 (MD5)Approved for entry into archive by Diego dos Santos Borba ([email protected]) on 2018-03-01T19:40:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 MATTIAZZI.pdf: 6137035 bytes, checksum: 7101b6a3e18f2e23a9ccb8ea7350fe86 (MD5)Made available in DSpace on 2018-03-01T19:40:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MATTIAZZI.pdf: 6137035 bytes, checksum: 7101b6a3e18f2e23a9ccb8ea7350fe86 (MD5) Previous issue date: 2017-12-11O trabalho rural é uma das ocupações mais perigosas da atualidade devido ao uso intenso de agrotóxicos. A exposição frequente a estas substâncias pode causar danos à saúde do trabalhador rural. Estudos apontam que os agrotóxicos podem ser nocivos à audição, inclusive a perda auditiva pode ser um sinal precoce de intoxicação. Dessa forma, o objetivo deste estudo foi analisar a relação entre exposição a agrotóxicos e ocorrência de alterações auditivas de trabalhadores rurais. A pesquisa caracterizou- se como quantitativa, com alcance descritivo e explicativo e delineamento transversal, realizada com 71 trabalhadores rurais, do sexo masculino, expostos a agrotóxicos, que residiam no município de Santa Rosa, região noroeste do RS, e que eram atendidos em uma Unidade Básica de Saúde localizada na zona rural. A seleção da amostra se deu através da amostragem aleatória estratificada proporcional ao tamanho da faixa etária. A coleta de dados foi realizada por três formas: (i) um instrumento para registro da caracterização do contato aos agrotóxicos, história pregressa dos trabalhadores rurais e história clínica atual; (ii) triagem auditiva para a pesquisa dos limiares aéreos das frequências de 250Hz a 8.000Hz; e (iii) a dosagem de colinesterase plasmática e eritrocitária. O projeto respeitou os procedimentos éticos e têm aprovação por Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Federal da Fronteira Sul. A análise dos dados deu-se através de análise univariada, bivariada e por modelo de regressão multivariada. Os resultados revelaram que 78,9% dos trabalhadores possuía ensino fundamental incompleto e que 36,6% era da faixa etária de 50 a 59 anos. Quanto ao uso de agrotóxicos, a média do tempo de uso foi de 27,6 ± 13 anos e a maioria não fazia uso efetivo de Equipamentos de Proteção Individual. Os agrotóxicos mais utilizados foram os herbicidas, classe toxicológica III e grupo químico glicina. Na triagem auditiva, 31 (43,7%) trabalhadores rurais apresentaram perda auditiva em ambas as orelhas, 28 (39,4%) audição normal e 12 (16,9%) perda auditiva unilateral. Houve diferença estatisticamente significante entre a média das frequências graves e das frequências agudas em ambas as orelhas, o que demonstra maior comprometimento dos limiares agudos. Os limiares aéreos mostraram-se piores na medida do aumento dos anos de exposição aos agrotóxicos. Para os desfechos relativos à audição, o modelo de regressão multivariada apontou como melhor preditor a idade. Na dosagem da colinesterase eritrocitária, todos os trabalhadores rurais apresentaram valores dentro da normalidade. Na dosagem da colinesterase plasmática um participante apresentou valor inferior ao normal. Não houve correlação significativa entre a triagem auditiva e o valor das colinesterases. Portanto, constatou-se um grande número de trabalhadores com perda auditiva. Neste estudo, o que mais interferiu na triagem auditiva foi a idade. Mesmo assim, é preciso considerar que a perda auditiva pode decorrer de múltiplos fatores, como a ototoxidade dos agrotóxicos e o ruído. Inclusive, acredita-se que a interação entre agrotóxico e ruído potencializa o dano auditivo. Mas, de qualquer forma, a atividade profissional destes trabalhadores oferece risco à audição.Rural work is one of the most dangerous occupations currently due to the intensive use of pesticides. Frequent exposure to these substances may harm rural workers’ health. Studies show that pesticide exposure can be harmful to hearing, and hearing loss might be an early sign of pesticide intoxication. Thus, the aim of this study was to analyze the relationship between exposure to pesticides and hearing changes among rural workers. The research was characterized as quantitative, with a descriptive and explicative scope and a cross-sectional design. It was carried out with 71 male rural workers exposed to pesticides residing in the municipality of Santa Rosa, in the northwest region of RS who were evaluated at a Basic Health Unit located in the rural area. The sample selection was based on a stratified random sample proportional to the age group size. Data collection was threefold: (i) a questionnaire to get information about pesticide exposure and previous and current clinical history of rural workers; (ii) hearing screening using an air-conduction test of frequencies from 250Hz to 8,000Hz; and (iii) measurement of cholinesterase levels in plasma and in erythrocyte. This study respected ethical procedures and was approved by the Human Research Ethics Committee of the Universidade Federal da Fronteira Sul. Data analysis was done through univariate and bivariate analysis and using a multivariate regression model. Results showed that 78.9% of the workers did not complete elementary school and 36.6% were from the age group of 50 to 59 years. Regarding the use of pesticides, the mean time use was 27.6 ± 13 years and most workers did not effectively wear Individual Protection Equipment. The most commonly used pesticides were herbicides, toxicological class III, and chemical group glycine. In the hearing screening, 31 (43.7%) rural workers had hearing loss in both ears, 28 (39.4%) had normal hearing, and 12 (16.9%) had unilateral hearing loss. There was a statistically significant difference between the mean of the high and low frequencies in both ears, showing a greater impairment of the high frequency thresholds. Auditory thresholds by air-conduction proved to be worse as the years of exposure to pesticides increased. The multivariate regression model showed hearing outcomes to be best predicted by age. Normal levels of erythrocyte cholinesterase were found in all rural workers. Regarding the plasma cholinesterase level, only one participant had below normal values. There was no significant correlation between hearing screening results and cholinesterase values. In this study, a large number of workers were found to have hearing loss and the largest contributing factor was age. However, it is necessary to consider that hearing loss can result from multiple factors, such as pesticide ototoxicity and noise. In fact, it is believed that the interaction between pesticides and noise enhances auditory damage. Ultimately, it is clear that the occupation of these workers is linked to a risk of hearing loss

    Investimentos públicos em saúde no município de Santa Rosa: um panorama das décadas de 1990 e 2000

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    A área da saúde tem assumido importância crescente nos espaços de definição das políticas públicas, de aplicação dos recursos disponíveis e da própria concepção de desenvolvimento que orienta as formações sociais no contexto da sociedade atual. Com isso, ela se converte em área na qual o planejamento, a aplicação eficiente dos recursos, a avaliação e a participação social emergem como grandes desafios aos gestores, em especial nos espaços municipais. O presente estudo tem como objetivo analisar a aplicação do fundo público, disponível pelo município de Santa Rosa, Rio Grande do Sul (RS), na área da saúde, comparando-os com os municípios de Ijuí, Cruz Alta e Santo Ângelo, identificando tendências e possíveis repercussões nas dinâmicas de desenvolvimento. Para a realização deste estudo foram utilizados dados secundários, retirados da prestação de contas do município junto ao Tribunal de Contas do Estado do RS, nos anos de 1991, 2000 e 2010. Como resultados, observou-se que o município de Santa Rosa apresenta uma tendência crescente de investimentos, mantendo-se em patamares que a diferenciam em mais de 25%, na relação com os demais, em todos os aspectos analisados. Estudos como o proposto podem contribuir para um aumento na efetividade dos gastos públicos em saúde e consequentemente na melhoria do desenvolvimento regional.

    Qualidade de vida de mães de crianças com Transtorno do Espectro Autista

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    Autistic Spectrum Disorder (ASD) has important consequences on social interaction and the possibility of acquiring autonomy, which generates permanent dependence on their families. Culturally, in our society, it is mothers who assume this role. The aim of the study was to evaluate the quality of life of mothers who have children diagnosed with ASD and correlate it with socio-demographic, obstetric and child data. Quantitative, descriptive and cross-sectional survey of 17 mothers of children with ASD attending a support group from a Specialized Rehabilitation Center (SRC). Data collection was performed in two ways: application of the WHOQOL-bref instrument and collection of socio-demographic, obstetric and child variables, through the medical records of the service. The average quality of life score of the mothers was 64.47. There was a significant correlation between maternal education and physical domain and between the variable “children's ability to interact with other children” and the social domain of mothers.  The variable “number of children” showed a significant negative correlation with the environment domain. Therefore, when analyzing the average quality of life score of these mothers, it is concluded that it is necessary to observe this population more carefully.O Transtorno do Espectro Autista (TEA) apresenta consequências importantes na interação social e na possibilidade de adquirir autonomia, o que gera dependência permanente de seus familiares. Culturalmente, em nossa sociedade, são as mães que assumem esse papel. O objetivo do estudo foi avaliar a qualidade de vida de mães que possuem filhos diagnosticados com TEA e correlaciona-la com variáveis sócio-demográficas, obstétricas e dados da criança. Pesquisa de natureza quantitativa, com alcance descritivo e delineamento transversal, realizada com 17 mães de crianças com TEA, que frequentam um grupo de apoio de um Centro Especializado em Reabilitação (CER). A coleta de dados foi realizada de duas formas: aplicação do instrumento WHOQOL-bref e coleta de variáveis sócio-demográficas, obstétricas e da criança, através dos prontuários do serviço. A média do score da qualidade de vida das mães foi de 64,47. Houve correlação significativa entre a escolaridade materna e o domínio físico e entre a variável “capacidade da criança em interagir com outras crianças” e o domínio social das mães.  A variável “número de filhos” apresentou correlação significativa negativa com o domínio meio ambiente. Portanto, ao analisarmos a média do score da qualidade de vida destas mães, conclui-se ser necessário observar mais cuidadosamente esta população.El Trastorno del Espectro Autista (TEA) tiene importantes consecuencias sobre la interacción social y la posibilidad de adquirir autonomía, lo que genera una dependencia permanente de sus familias. Culturalmente, en nuestra sociedad, son las madres las que asumen este papel. El objetivo del estudio fue evaluar la calidad de vida de las madres con hijos diagnosticados con TEA y correlacionarla con datos sociodemográficos, obstétricos e infantiles. Este es un estudio cuantitativo, descriptivo y transversal realizado con 17 madres de niños con TEA, que asisten a un grupo de apoyo de un Centro Especializado de Rehabilitación (REC). La recolección de datos se realizó de dos maneras: la aplicación del instrumento WHOQOL-bref y la recolección de variables socio demográficas, obstétricas e infantiles, a través de los registros médicos del servicio. El puntaje promedio de calidad de vida de las madres fue de 64.47. Hubo una correlación significativa entre la educación materna y el dominio físico y entre la variable "capacidad de los niños para interactuar con otros niños" y el dominio social de las madres. La variable "número de niños" mostró una correlación negativa significativa con el dominio del entorno. Por lo tanto, al analizar el puntaje promedio de calidad de vida de estas madres, se concluye que es necesario observar a esta población más cuidadosamente

    Relação entre a queixa auditiva e os achados audiológicos de um grupo de idosos ativos

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    Objetivo: investigar a presença de queixa auditiva em um grupo de idosos ativos e verificara possível relação entre a autopercepção da condição de escuta e os achados audiológicos. Métodos: foram avaliados 55 idosos socialmente ativos, de ambos os sexos e faixa etária igual ou superior a 60 anos. As variáveis analisadas foram as respostas à três perguntas: “O(a) senhor(a) acha que escuta bem?”, “O(a) senhor(a) escuta rádio ou televisão em volume muito alto?” e “O(a) senhor(a) tem dificuldade para escutar quando muitas pessoas conversam ao mesmo tempo?” que foram comparadas às médias tritonais dos limiares das frequências de 500, 1000 e 2000 Hz (MTT1) e de 3.000, 4.000 e 6.000 Hz (MTT2), Limiar de Reconhecimento de Fala (LRF) e Índice Percentual de Reconhecimento de Fala (IPRF). Resultados: os idosos que referiram não escutar bem, apresentaram piores desempenhos nas médias de todas as variáveis analisadas. Os idosos que mencionaram aumentar o volume do rádio ou televisão não apresentaram diferença estatisticamente significante na análise da MTT2 em comparação aos que não o fazem, porém, houve esta diferença quando analisadas as variáveis MTT1, LRF e IPRF. Os sujeitos que referiram dificuldade de escutar quando muitas pessoas conversam ao mesmo tempo, não apresentaram diferença estatisticamente significante, mas as médias das variáveis evidenciaram piores desempenhos destes sujeitos, quando comparados àqueles sem a queixa. Conclusão: houve presença de queixa auditiva em todas as questões e foi verificada relação entre a autopercepção da condição de escuta e os resultados da avaliação audiológica.Purpose: to investigate the presence of complaint and hearing loss in a group of active older people and verify the relation between self-perceived hearing condition and audiologic findings. Methods: 55 older people, aged 60 or more, of both sexes, socially active, were evaluated. The analyzed variables were the answers to three questions: “Do you think that your hearing is good?”, “Do you listen to radio or television on high volume?” and “Do you have difficulty to comprehend when many people are talking at the same time?”, which were compared to the tritonal average of 500, 1,000 and 2,000 Hz frequencies (TA1) and of 3,000, 4,000 and 6,000 Hz frequencies (TA2), Speech Recognition Threshold (SRT) and Speech Recognition Percentage Index (SRPI).Results: the individuals, who reported not listen well, had worst performance in the averages of all analyzed variables. The older people, who mentioned increasing the volume of the radio or television showed no statistically significant difference in the analysis of TA2 compared to those who do not, but there was this difference when analyzed TA1, SRT and SDT variables. The subjects who reported difficulty hearing, when many people talk at the same time, showed no statistically significant difference, but the averages of these individuals showed worst performance, when compared to those without this complaint. Conclusion: there was a relation between self-perceived hearing condition and the audiologic findings

    Alterações de sistema estomatognático em indivíduos disfônicos

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    RESUMO: Objetivo: verificar a presença de alterações do sistema estomatognático e sua associação com o sexo, profissão, relato de alergias e diagnóstico fonoaudiológico do tipo de disfonia em indivíduos disfônicos que procuraram atendimento em uma clínica-escola fonoaudiológica. Métodos: estudo quantitativo e retrospectivo, por meio de banco de dados. Amostra de 69 prontuários de sujeitos de ambos os sexos, com idades entre 19 e 44 anos. Coletaram-se dados sobre faixa etária, sexo, profissão, relato de alergias, diagnóstico fonoaudiológico do tipo de disfonia, tipo respiratório e dados da avaliação antroposcópica do sistema estomatognático: oclusão, alterações horizontais e transversais de mordida, largura e profundidade do palato duro, modo respiratório e tensão de lábios, língua e bochechas. Resultados: 28,99% (n=20) eram profissionais da voz; 33,33% (n=23) relataram alergias; tipo respiratório misto com 75,36% (n=52), seguido pelo superior com 20,29% (n=14) e costodiafragmaticoabdominal com 4,35% (n=3); tipo de disfonia funcional (n=42; 66,67%), seguido pelo organofuncional (n=19; 23,54%) e orgânico (n=8; 11,59%). Nas associações de alterações do sistema estomatognático com tipos e modos respiratórios, tipos de disfonia, profissionais da voz e relato de alergias não houve significâncias, apenas do sexo feminino com ausência de alterações verticais de mordida. Conclusão: os pacientes estudados eram predominantemente mulheres; adultos; não profissionais da voz; com disfonia funcional; sem relato de alergias ou alterações de sistema estomatognático; com tipo e modo respiratórios adequados, havendo associação apenas do sexo feminino com ausência de alterações verticais de mordida
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