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    Still Exists Space for Conservative Treatment in Complex Fracture of Humeral Shaft?

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    As fraturas da diáfise do úmero representam cerca de 1 a 3% de todas as fraturas, e cerca de 20% das fraturas umerais. A maioria das fraturas da diáfise do úmero, nomeadamente as oblíquas longas e as cominutivas, pode ser tratada conservadoramente, porém a tendência atual vai no sentido do tratamento cirúrgico, mesmo nas fraturas que se obtinham bons resultados com o tratamento não cirúrgico. O presente trabalho descreve o bom resultado diante de um tratamento conservador numa fratura diafisária complexa do úmero, demonstrando ainda existir espaço para o tratamento não cirúrgico, e discute a importância da relação médico-doente diante diversas opções terapêuticas.info:eu-repo/semantics/publishedVersio

    Estudo biomecânico da reabilitação do fémur contendo fraturas diafisárias (tipo A)

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    As fraturas na região diafisária do fémur são lesões complexas das quais resultam, períodos extensos de hospitalização e de reabilitação. O recurso a hastes intramedulares bloqueadas, no que diz respeito à fixação intramedular, é um dos tratamentos possíveis deste tipo de fraturas. No presente trabalho é apresentado o desenvolvimento de uma metodologia para análise biomecânica de fraturas diafisárias do fémur (tipo A), seguindo o tratamento utilizado no hospital Nossa Senhora das Dores - Brasil. Foi gerado um biomodelo e um modelo simplificado do conjunto osso-implante-parafusos. Os resultados obtidos indicam que a introdução das hastes intramedulares em aço inoxidável ou em titânio no fémur diminuem as tensões ao longo do osso, promovendo uma maior estabilidade. O modelo simplificado apresentou resultados compatíveis com o biomodelo. Este facto possibilita que o modelo simplificado se torne uma ferramenta vantajosa na análise biomecânica das fraturas diafisárias do fémur (tipo A), uma vez que não há recurso a imagens médicas

    Análise biomecânica das fraturas diafisárias do fémur (Tipo B) utilizando uma haste intramedular

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    As fraturas ósseas na região diafisária do fémur são lesões complexas das quais resultam, habitualmente, períodos extensos de hospitalização e de reabilitação. O sistema de classificação desenvolvido pelo grupo Suíço AO (Arbeitsgemeinschaft fur Osteosynthesefragen; ASIF- Association for the Study of Internal Fixation) inclui a classificação das fraturas nos ossos longos no tipo A, B, ou C. O estudo irá incidir sobre a fratura diafisária do fémur do tipo B. O recurso a hastes intramedulares bloqueadas, no que diz respeito à fixação intramedular, é um dos tratamentos possíveis deste tipo de fraturas. No presente trabalho é apresentado o desenvolvimento de uma metodologia para análise biomecânica de fraturas diafisárias do fémur (tipo B), seguindo o tratamento utilizado no hospital Nossa Senhora das Dores - Brasil. Foi gerado um biomodelo e um modelo simplificado do conjunto osso-implante-parafusos utilizando o método de elementos finitos. Os resultados obtidos indicam que a introdução das hastes intramedulares em aço inoxidável ou em titânio no fémur diminuem as tensões ao longo do osso, promovendo uma maior estabilidade. O modelo simplificado apresentou resultados compatíveis com o biomodelo. Este facto possibilita que o modelo simplificado se torne uma ferramenta vantajosa na análise biomecânica das fraturas diafisárias do fémur (tipo B), uma vez que não há recurso a imagens médicas

    Fratura femoral atípica devida a uso crônico de bifosfonato. Relato de caso

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    ResumoA relação causal entre o uso crônico dos bifosfonatos e a ocorrência de fraturas femorais atípicas não tem sido ainda estabelecida. Todavia, sabe‐se que o uso crônico dos bifosfonatos tem tido maior relação com fraturas com padrão diferente das clássicas fraturas osteoporóticas. Fraturas atípicas são ainda eventos raros e o benefício do uso dos bifosfonatos ainda é maior na prevenção e no tratamento da osteoporose. Pouco são os estudos que orientam o diagnóstico e a condução dessas fraturas, o que dificulta melhores resultados. Neste relato apresentamos caso de paciente da terceira idade com fratura femoral atípica conduzida segundo orientação da Sociedade Americana para Pesquisa Óssea e Mineral.AbstractThe causal relationship between chronic use of bisphosphonates and occurrences of atypical femoral fractures has not yet been established. Nonetheless, it is known that their chronic use is more related to fractures with a pattern differing from that of classical osteoporotic fractures. Atypical fractures are still rare events and the benefit from using bisphosphonates remains greater for prevention and treatment of osteoporosis. There are few studies guiding the diagnosis and management of these fractures, thus making it difficult to achieve better results. In this report, we present the case of an elderly patient with an atypical femoral fracture that was managed in accordance with guidance from the American Society for Bone and Mineral Research

    Posição no veículo, uso de cinto de segurança e suas conseqüências nas fraturas de face em ocupantes de carros

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    INTRODUCTION: Trauma caused by traffic accidents is among the main etiologies involved in the occurrence of facial fractures throughout the world. However, the trauma mechanisms involved are different according to the location where the study was performed, due to different conditions of development, legislation, and culture. A retrospective study was done between February 2001 and July 2006, with the purpose of determining the epidemiology and the mechanisms involved in the occurrence of facial fractures among car occupants in the metropolitan area of São Paulo. METHODS: Data were collected from 297 patients admitted with facial fractures to the emergency room of the Hospital das Clínicas, São Paulo University Medical School. Within this period, 151 individuals had been involved in traffic accidents, among which 56 (37.08%) were inside passenger cars. These were grouped based on the seating position that they were occupying at the time of the accident and the wearing of seat belts. Data concerning the number and location of fracture lines were obtained from the different groups, and a fracture/patient index (F/P I) was calculated to compare and make reference to the impact energy among these groups, for subsequent analysis and discussion. RESULTS: 323 fracture lines occurred among 56 patients who were car occupants. By applying the F/P I, we obtained higher values in the group of rear-seat passengers who were not wearing seat belts (7.23 fractures per patient), followed by the group of drivers not wearing seat belts (6.33 fractures per patient), the group of front-seat passengers not wearing seat belts (5.58 fractures per patient), the group of drivers wearing seat belts (5.54 fractures per patient) and, finally, the group of front-seat passengers wearing seat belts (4.00 fractures per patient). None of the rear-seat passengers was wearing seat belts. CONCLUSION: The data collected indicate that the driver position shows a high incidence of facial fractures, not being effectively protected by the seat belt, although the wearing of seat belts seems to have a protective role against the occurrence of facial fractures in front-seat passengers. It was not possible to evaluate the wearing of seat belts among rear-seat passengers, even though the high incidence of fractures in this group showed its high susceptibility to the occurrence of facial fractures, which highlights the need of taking protective measures against this situation.INTRODUÇÃO: Os traumatismos devidos a acidentes de trânsito estão entre as principais etiologias na ocorrência de fraturas de face em todo o mundo. No entanto os mecanismos de trauma são diferentes, conforme o local onde o estudo foi realizado, devido a condições de desenvolvimento, legislação e cultura 1, 2, 3, 4. Com o objetivo de se conhecer a epidemiologia e os mecanismos envolvidos na ocorrência de fraturas de face em ocupantes de automóveis na região metropolitana de São Paulo, foi realizado um estudo retrospectivo entre Fevereiro de 2001 e Julho de 2006. MÉTODO: Foram coletados dados de 297 pacientes admitidos com fraturas de face na sala de emergência do HC-FMUSP. Destes, 151 indivíduos estiveram envolvidos em acidentes de trânsito sendo que 56 (37,08%) estavam dentro de automóveis. Estes últimos foram agrupados baseados na posição em que estavam sentados no veículo no momento do acidente e no uso de cintos de segurança. Dados referentes ao número e localização dos traços de fratura foram obtidos nos diferentes grupos e um Índice Fraturas/Paciente (IF/P) foi idealizado para comparar e avaliar o impacto nesses grupos, e para posteriormente serem analisados e discutidos. RESULTADO: Ocorreram 323 traços de fraturas nos 56 pacientes ocupantes de carros. Aplicando-se o IF/P obtivemos maiores valores no grupo de passageiros do banco traseiro sem cinto de segurança (7,23 fraturas/ paciente), seguido pelo grupo de motoristas sem cinto de segurança (6,33 fraturas/ paciente), passageiros dianteiros sem cinto de segurança (5,58 fraturas/ paciente), motoristas com cinto de segurança (5,54 fraturas/ paciente) e por último o grupo de passageiros dianteiros com cinto de segurança (4,00 fraturas/ paciente). Nesta amostragem, não houve ocupante do banco traseiro com cinto de segurança. CONCLUSÃO: Baseado nos dados dos pacientes e nos resultados do índice foi realizada uma análise comparando-se a incidência de fraturas de face em diferentes condições dentro de um carro, levando-se em conta a posição do ocupante e o uso do cinto de segurança. Os dados indicam que a posição do motorista apresenta uma incidência elevada de fraturas de face, não oferecendo proteção efetiva mesmo com o uso do cinto de segurança, que parece ter papel protetor contra a ocorrência de fraturas de face na posição do passageiro dianteiro. Não foi possível avaliar o uso do cinto de segurança na posição do passageiro traseiro, mas a alta incidência de fraturas no grupo de ocupantes do banco traseiro sem cinto de segurança mostrou a grande suscetibilidade desta posição à ocorrência de fraturas de face, alertando para a necessidade de se tomar medidas de proteção para esta situação

    Cavilha cefalomedular antirrotativa versus placa e parafuso dinâmico no tratamento de fraturas trocantéricas instáveis da anca.

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    As fraturas da extremidade superior do fémur, nomeadamente as fraturas trocantéricas, continuam a representar um sério problema de saúde pública em idosos com osteoporose, presentando um elevado índice de morbilidade e mortalidade, apesar dos avanços registados tanto na sua prevenção como no seu tratamento. Apenas o tratamento cirúrgico pode permitir uma marcha e uma recuperação funcional precoces, por forma que o doente consiga uma autonomia próxima da anterior à lesão. Para isso, o ortopedista dispõe atualmente de um leque alargado de implantes cirúrgicos que não tem, todavia, o mesmo valor e indicações, estando na dependência da “personalidade da fratura”. O objetivo central deste trabalho foi determinar, através de um estudo comparativo, os resultados radiológicos, clínicos e ortopédicos de uma série de 116 fraturas trocantéricas instáveis do fémur (AO 31 A2), em que se utilizaram dois tipos diferentes de implantes, a cavilha cefaloendomedular antirrotativa (PFNA®) e placa e parafuso dinâmico (DHS®). Foram analisados os registos clínicos de 116 doentes com fraturas trocantéricas instáveis, com um tempo de recuo igual ou superior a 12 meses. 66 casos foram tratados com DHS® e os restantes 50 com PFNA®. Procedeu-se ao registo do tempo operatório, do tempo de internamento, do tipo e qualidade da redução da fratura, do tempo de consolidação da fratura, da necessidade de transfusão sanguínea e das complicações clínicas e ortopédicas. Os dados obtidos foram sujeitos a um estudo estatístico usando o programa SPSS - Statistical Package for Social Sciences, versão 22.0 para Windows. Considerando a totalidade das fraturas 31 A2, o DHS® apresentou taxas superiores de reduções das fraturas consideradas insatisfatórias (23,4% e 18,0% para DHS® e PFNA®, respetivamente) e de complicações clínicas (34,8% e 32,0% para DHS® e PFNA®, respetivamente) e ortopédicas (15,2% e 14,0% para DHS® e PFNA®, respetivamente). O tempo de cirurgia, a necessidade de transfusão sanguínea (53,0% e 68,0% para DHS® e PFNA®, respectivamente) e a proporção de reduções das fraturas consideradas anatómicas (21,9% e 36,0% para DHS® e PFNA®, respectivamente) foi superior no grupo do PFNA®. O tempo de internamento e as taxas de consolidação foram semelhantes nos dois tipos de implante. Restringindo a análise apenas para o tipo específico de fraturas 31 A2.2., alguns resultados estatísticos sofreram alterações. As taxas de complicações clínicas (20,7% e 14,3% para DHS® e PFNA®, respectivamente) e ortopédicas (37,9% e 31,0% para DHS® e PFNA®, respetivamente) acentuaram-se no grupo do DHS®, com taxas de transfusão (69,0% e 64,3% para DHS® e PFNA®,respetivamente) semelhantes em ambos os grupos. No tratamento das fraturas trocantéricas instáveis da anca (31 A2.2) o PFNA® mostrou ser superior ao DHS®, em termos da qualidade de redução da fratura e nas taxas de complicações clínicas e ortopédicas. Nas estantes variáveis, o PFNA® não mostrou resultados inferiores

    Study of the tibial rotational deviation

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    OBJECTIVE: to evaluate the postoperative rotational deviation of diaphyseal tibial fractures in patients treated with non-reamed, interlocking intramedullary nailing and bridge plate, using computerized tomography for measurement. METHOD: one hundred and thirteen patients with diaphyseal tibial fractures were treated; 42 fractures were treated with non-reamed, interlocking intramedullary nailing, and 71 fractures were treated with bridge plate. Tibial rotation measurements were obtained by using the CT scan. All of the fractures were classified by the AO scale, by their presentation (closed and open) and the percentage of deviation on internal and external rotation. RESULTS: no significant difference in tibial rotation was found as a function of fracture location, internal or external rotation, and types A or B of fractures. However, in the case of type C fractures and open fractures, the treatment with non-reamed, interlocking intramedullary nailing resulted in a much smaller rotation in comparison to the treatment with bridge plate (p = 0.028 and p = 0.05, respectively). CONCLUSIONS: rotational deviations, regardless of the location of the diaphyseal tibial fractures, are associated to the trauma energy, thus presenting a greater challenge to control it by using the bridge plate.OBJETIVO: avaliar o desvio rotacional pós-operatório das fraturas diafisárias da tíbia de pacientes tratadas com haste intramedular bloqueada não-fresada e placa em ponte, utilizando a tomografia computadorizada. MÉTODOS: foram tratados 113 pacientes com fraturas diafisárias da tíbia, sendo que em 42 fraturas os autores utilizaram haste intramedular bloqueada e em 71 foram utilizadas placa em ponte. O método tomográfico utilizado ara se obter as medidas da rotação tibial. Foi empregada a classificação AO das fraturas; à exposição: fechadas e expostas e a percentagem de desvios em rotação interna e externa. RESULTADOS: foi demonstrado não haver diferença significativa de rotação tibial nos seguintes parâmetros analisados: localização, rotação interna ou externa e nos tipos A e B da classificação AO. Porém, nas fraturas do tipo C e nas fraturas expostas, a haste intramedular bloqueada apresentou diferença rotacional significativamente menor (p = 0,028) e (p = 0,05), quando comparada à placa em ponte. CONCLUSÃO: independente da localização das fraturas diafisárias da tíbia, os desvios rotacionais estão relacionados à energia do trauma, apresentando uma maior dificuldade de controle com a técnica placa em ponte.Hospital Santa Teresa Prof. Dr. Donato D'Ângelo Serviço de Ortopedia e TraumatologiaUFRJ Faculdade de MedicinaHospital de IpanemaUNIFESP-EPM Departamento de Ortopedia e TraumatologiaUNIFESP, EPM, Depto. de Ortopedia e TraumatologiaSciEL

    Diagnóstico de fraturas vertebrais: oportunidades perdidas

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    ResumoAs fraturas vertebrais são o tipo mais comum de fratura osteoporótica. As mulheres na pós‐menopausa têm um risco aumentado de fraturas vertebrais osteoporóticas em comparação com as mulheres em idade fértil. As fraturas vertebrais estão associadas a um aumento na morbidade e mortalidade e à elevação do risco de fratura vertebral subsequente, independentemente da densidade mineral óssea. Apesar da ocorrência comum e das graves consequências das fraturas vertebrais, elas muitas vezes passam despercebidas ou são erroneamente diagnosticadas pelos radiologistas. Além disso, as fraturas vertebrais podem ser descritas com uma terminologia variável, que pode confundir em vez de esclarecer o médico solicitante. Foi feito um levantamento dos laudos das radiografias de coluna vertebral de um grupo de mulheres na pós‐menopausa selecionadas para participar de um estudo de osteoporose no Centro de Pesquisa Clínica do Brasil. A análise descritiva avaliou a variabilidade dos laudos em sete pacientes. Quatro radiologistas gerais independentes emitiram laudos de avaliação das fraturas vertebrais por meio de uma análise cega. O objetivo deste estudo foi avaliar a consistência desses laudos. A análise descobriu uma acentuada variabilidade no diagnóstico das fraturas vertebrais e na terminologia usada para descrevê‐las. Na prática clínica da comunidade, essa variabilidade poderia levar a diferenças no tratamento de pacientes com osteoporose, com o potencial de subtratamento ou tratamento exagerado, a depender das circunstâncias clínicas. Laudos precisos e inequívocos de fraturas vertebrais são susceptíveis de estar associados a melhores desfechos clínicos.AbstractVertebral fractures are the single most common type of osteoporotic fracture. Postmenopausal women are at increased risk for osteoporotic vertebral fractures compared with women of childbearing age. Vertebral fractures are associated with an increase in morbidity, mortality, and high risk of a subsequent vertebral fracture, regardless of bone mineral density. Despite the common occurrence and serious consequences of vertebral fractures, they are often unrecognized or misdiagnosed by radiologists. Moreover, vertebral fractures may be described by variable terminology that can confuse rather than enlighten referring physicians. We conducted a survey of spine X‐ray reports from a group of postmenopausal women screened for participation in a study of osteoporosis at Centro de Pesquisa Clínica do Brasil. A descriptive analysis evaluated the variability of reports in 7 patients. Four independent general radiologists issued reports assessing vertebral fractures through a blinded analysis. The objective of this study was to evaluate for consistency in these reports. The analysis found marked variability in the diagnosis of vertebral fractures and the terminology used to describe them. In community medical practices, such variability could lead to differences in the management of patients with osteoporosis, with the potential for undertreatment or overtreatment depending on clinical circumstances. Accurate and unambiguous reporting of vertebral fractures is likely to be associated with improved clinical outcomes

    Avaliação da remodelação óssea: um bom marcador substituto?

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    To asses fracture risk, bone mineral density (BMD) measured by dual-energy X-ray absorptiometry (DXA) is the most commonly used tool. The search for clinical risk factors is also advised and can provide a 10-year fracture probability (FRAX model). Another important determinant of bone strength is bone remodeling. High bone remodeling rates have been associated with a higher fracture risk and bone turnover markers (BTM) may offer dynamic information about skeletal status independent of BMD. The efficacy of antiresorptive agents in fracture prevention goes beyond what can be predicted by BMD especially in the beginning of the treatment. Inhibition of bone remodeling itself is certainly an important mechanism by which antiresorptive agents can rapidly reduce fracture risk. Thus, it seems quite logical to use BTM in patients with bone disease. It can also become a valuable surrogate marker in fracture prediction. However, BTM's pre-analytical and analytical variability should always be considered.O método mais utilizado para avaliação do risco de fraturas é a densitometria óssea pela técnica de DXA (absorciometria por raios-X duo-energética). A pesquisa de condições clínicas de risco também é recomendada e fornece uma estimativa da probabilidade de fratura em 10 anos (modelo FRAX). Outro fator importante é o grau de remodelação óssea. Um aumento da taxa de remodelação tem sido associado a um maior risco de fraturas e aumento dos marcadores ósseos. A medida desses marcadores fornece informação adicional independente da densitometria. A eficiência das medicações antirreabsortivas na prevenção de fraturas não é explicada apenas pelo aumento da densidade óssea. A menor remodelação óssea é um mecanismo que pode explicar a redução da taxa de fraturas principalmente no início do tratamento. A utilização desses marcadores nas doenças ósseas e na predição de fraturas torna-se lógica. No entanto, para interpretá-los corretamente sua variação pré-analítica e analítica deve ser considerada.Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) Escola Paulista de Medicina Unidade de Metabolismo Ósseo e MineralUNIFESP, EPM, Unidade de Metabolismo Ósseo e MineralSciEL
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