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Counseling children at risk in a resilient contextual perspective: a paradigmatic shift of school psychologists’ role in inclusive education
Existing evidence shows an increasing number of learning, emotional, interpersonal, and behavioural problems in school-age
children that affect their academic and social development. If not treated in a holistic and effective manner, these difficulties may
increase the probability of more serious psychosocial and academic problems during adolescence. The purpose of this paper is to
describe a school-based counseling intervention model aiming at supporting vulnerable children (children with various forms of
disabilities) and families at risk based on a resilient and eco-systemic perspective. This implies a considerable and paradigmatic
shift in school goals, in the role of educational staff and school psychologists as well as the establishment of a holistic and
comprehensive intervention model within schools; a model which will refer to a meaningful and systemic conception of
academic and mental health problems in childhood
Crianças e Risco Ambiental – Abordagem de um Grupo de Crianças
p. 39-46Considerando como principal objecto de estudo a noção de
“risco ambiental”, inicia-se este trabalho explorando o enquadramento
teórico que esta noção obriga. Assim, é apresentada
uma breve revisão da noção de risco de desenvolvimento e
abordam-se alguns dos modelos conceptuais a que actualmente
se atribuí maior importância no âmbito desta temática.
Seguidamente é descrito o estudo exploratório efectuado com
o objectivo de melhor conhecer/compreender como se estrutura,
do ponto de vista do risco ambiental, uma situação concreta
de um grupo de crianças (2-5 anos) residentes num bairro
social do Grande Porto
Apresentação da Linha de Investigação: Desenvolvimento e Risco no Desenvolvimento
p. 35-38A investigação sobre o desenvolvimento, nomeadamente na
psicologia do desenvolvimento, preocupa-se hoje com a descrição
sistemática e a exploração das mudanças que ocorrem
nos indivíduos ao longo do ciclo vital.
Com esta amplitude temporal e interesses de pesquisa necessariamente
diversificados, os membros desta Linha recorrem
a perspectivas e metodologias adequadas que permitem o
estudo do desenvolvimento. No entanto, consideramos alguns
princípios básicos que todos partilhamos como orientações da
presente Linha e dos seus Projectos
O papel dos factores de protecção na promoção da resiliência em adolescentes (um estudo de caso)
Procuramos compreender, numa perspectiva bio-ecológica, o fenómeno da resiliência num grupo de
adolescentes de risco aos quais estavam associados vários acontecimentos de vida (factores de risco) capazes
de provocar stress. Estes jovens evidenciam comportamentos resilientes ou não-resilientes nos diferentes
contextos onde se movimentam. Constituiu um dos objectivos do estudo perceber como é que actuam factores e
processos protectores tendo em conta os riscos e factores de risco que se encontram associados às vidas dos
adolescentes, para que estes demonstrem comportamentos resilientes ou não-resilientes, no contexto escolar.
Foi ainda analisada a importância e a influência da escola na promoção da resiliência nos adolescentes, que
apesar de serem oriundos de contextos de vivências menos positivas, são bem sucedidos na realização
académica, na relação com os pares e a nível das competências sociais.
Os participantes neste estudo (N=77), 28 raparigas (35,6%) e 49 rapazes (64,4%), com uma média de
idades de 12,7 anos, são provenientes do 7º ano de uma escola secundária urbana do Grande Porto. Avaliamos
o seu estatuto de risco utilizando a “Life Event Checklist” (Werner & Smith, 1992) e identificamos um grupo de
risco (N=20). A partir de uma lista verificação de resiliência adaptada de Howard & Johnson (2000) identificámos
um grupo resiliente e um grupo não resiliente. Foi utilizada uma entrevista semi-estruturada com questões
baseadas em acontecimentos de vida e nas suas expectativas para o futuro, na sua vida na escola e relação
com os pares e ainda em questões que procuraram explorar o tipo de relações que os adolescentes tinham com
as suas famílias. Dividimos estas questões em três grandes domínios: A – “Aspectos da sua vida de uma forma
geral”; B – “Vida na escola e relação com os pares”; C – “Relacionamento com a família”. A unidade de registo e
de contexto na análise de conteúdo das entrevistas foram respectivamente o tema e o parágrafo; dos temas
puderam-se definir as categorias de respostas obtidas. Complementarmente utilizamos outros instrumentos de
recolha de informação, nomeadamente o teste sociométrico em que analisamos as preferências e rejeições do
grupo de risco relativamente aos outros alunos no grupo/turma. Através das classificações do final do ano lectivo
avaliamos a competência dos alunos de risco e comparámo-la com a dos outros alunos da turma.
Apresentamos e discutimos os resultados encontrados para os dois grupos de adolescentes (resilientes e
não-resilientes), quanto à sua vida, às suas relações com a escola, grupo de pares e família. Os resultados
apontam para mais factores protectores no grupo de alunos resilientes do que no grupo de alunos não
resilientes, nomeadamente a nível das características internas, do grupo de pares, escola, família e comunidade
Consumo de álcool e vivência psicológica da gravidez num grupo de mulheres grávidas no norte de Portugal
info:eu-repo/semantics/draf
Perceção de mulheres grávidas relativamente à informação disponível acerca do consumo de álcool durante a gravidez
info:eu-repo/semantics/draf
Perspectiva do estudante universitário face á transição para o mercado de trabalho no Norte de Moçambique
L'indépendance a permis au gouvernement mozambicain de s'établir et de chercher à élargir le réseau scolaire dans le pays, du primaire au supérieur. L'investissement entrepris pour la formation de l'homme était l'un des fondements essentiels pour que les professionnels puissent générer des revenus pour le développement de la nation. Cependant, au cours des dernières années, un scénario de difficultés d'insertion d'une partie des diplômés dans les différents systèmes éducatifs du marché du travail, en raison de la mauvaise qualité de la formation, du réseau de production déficient et des politiques d'employabilité. Cet article vise à comprendre comment les étudiants finalistes du nord du
Mozambique perçoivent la transition "université - marché du travail". Dans un contexte plus étroit, l'article identifie les défis rencontrés dans l'acquisition d'un emploi ; mesure le processus de préparation
académique bénéficié ; les perspectives, les caractéristiques et les approximations du marché du travail national. Pour sa construction, une méthodologie qualitative a été utilisée, à l'aide d'entretiens
(26 étudiants finalistes et 5 responsables pédagogiques d'ESI présents dans le nord du Mozambique). Le processus de collecte des données s'est déroulé entre 2014 et 2016 et l'étude a été achevée en 2017. Les données obtenues montrent que la transition vers le marché du travail est très déficiente. La raison en est que la responsabilité de l'employabilité est reléguée au gouvernement par l'appareil d'État. Les étudiants conçoivent des compétences et des pratiques correspondant à l’esprit d’entreprise et anticipent s’ils travaillent dans d’autres domaines. Un autre des deux facteurs est la qualité de l'éducation dont ils bénéficient, soulignée dans un scénario difficile, la nécessité de
choisir une formation axée sur les compétences, une surveillance solide et des initiatives d'investissement.A independência permitiu que o governo moçambicano se instituísse e buscasse expandir a rede escolar no país,do ensino primário ao superior. O investimento empreendido para a formação do Homem tinha como um dos principais fundamentos colocar profissionais a produzir renda para o desenvolvimento da nação. Porém, presencia-se nos últimos anos, um cenário de dificuldades na inserção de parte dos graduados nos vários sistemas de ensino, no mercado de trabalho, seja, na razão da fraca qualidade da formação, rede deficitária de produção e políticas de empregabilidade. O presente artigo procura compreender como os estudantes finalistas da região norte de Moçambique percepcionam a transição «universidade -mercado de trabalho». Num âmbito mais restrito, o artigo identifica os desafios encontrados na aquisição de trabalho; afere o processo de preparação académica beneficiada; as perspectivas, caraterísticas e aproximações do mercado nacional de trabalho. Para a sua construção, foi privilegiada uma metodologia de índole qualitativa, com auxílio de entrevistas (26 estudantes finalistas e 5 gestores pedagógicos de IES presentes no Norte de Moçambique). O processo de colecta de dados decorreu entre os anos 2014 a 2016, ficando o estudo concluído em 2017. Os dados obtidos revelam que a transição para o mercado de trabalho é muito deficitária. Na razão está o facto de se relegar a responsabilidade da empregabilidade para o governo, a partir do aparelho do Estado. Os estudantes concebem habilidades e praticas correspondentes ao empreendedorismo, sendo que se antecipam, na eventualidade de trabalhar noutras áreas. Outro dos factores dual, associa-se a qualidade de ensino de que se beneficiam, demarcada em um cenário de desafios, necessidade eleição de formação baseada em competências, forte monitoria e iniciativas de investimentos.info:eu-repo/semantics/publishedVersio
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