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    Non-immersive virtual reality effects on upper limb rehabilitation of patients with stroke in a public hospital in Porto Alegre

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    O presente estudo teve por objetivo relatar os efeitos do uso da realidade virtual não imersiva através de um jogo criado para a reabilitação de membro superior pós AVC. O mesmo foi aplicado com quatro pacientes na Unidade de Cuidados Especiais do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, sendo realizado duas vezes ao dia durante a semana e uma vez ao dia nos finais de semana, desde a avaliação ao momento da alta hospitalar. Foi realizado a avaliação inicial e final da escala de Rankin modificada e selecionou-se as jogadas inicial e final para a verificação dos resultados. A análise dos dados foi realizada através de estatística descritiva. Os resultados demonstraram uma diminuição do tempo de execução do jogo com aumento da pontuação alcançada durante os desafios na maioria dos pacientes. Entende-se que jogos sérios podem ser utilizados como complemento na reabilitação pós-AVC.The present study aimed to report the effects of using a non-immersive virtual reality game on patients undergoing upper limb rehabilitation after stroke. The intervention was administered to 4 patients in the Special Care Unit at Hospital de Clínicas de Porto Alegre; it was performed twice a day during the week and once a day on weekends, from baseline to discharge. The initial and final evaluations were conducted using the modified Rankin scale, and the initial and final moves were selected to check the results. Data analysis was performed using descriptive statistics. The results showed a decrease in game execution time with an increase in the score achieved during the challenges in most patients. It is believed that serious games can be used as an additional tool in post-stroke rehabilitation

    Relação entre função pulmonar, independência functional e controle de tronco em pacientes após acidente vascular cerebral

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    Stroke often leads to abnormalities in muscle tone, posture, and motor control that may compromise voluntary motor function, thus affecting the motor control required for maintaining the synergy of both peripheral and respiratory muscles. Objective To evaluate respiratory muscle strength, pulmonary function, trunk control, and functional independence in patients with stroke and to correlate trunk control with the other variables. Methods This was a cross-sectional study of patients diagnosed with stroke. We assessed respiratory muscle strength, trunk control as assessed by the Trunk Impairment Scale, spirometric variables, and the Functional Independence Measure. Results Forty-four patients were included. Pulmonary function and respiratory muscle strength were significantly lower than predicted for the study population, and the mean Trunk Impairment Scale score was 14.3 points. The following significant correlations were found between the variables: trunk control vs. maximal inspiratory pressure (r = 0.26, p < 0.05); trunk control vs. forced vital capacity (r = 0.28, p < 0.05); trunk control vs. forced expiratory volume in one second (r = 0.29, p < 0.05), and trunk control vs. the Functional Independence Measure (r = 0.77, p < 0.05). Conclusion The present study showed that respiratory muscle strength, pulmonary function, functional independence, and trunk control are reduced in patients diagnosed with stroke.Acidente vascular cerebral (AVC) frequentemente leva a anormalidades no tônus muscular, postura e controle motor que podem comprometer a função motora voluntária, afetando o controle motor necessário para manter a sinergia dos músculos periféricos e respiratórios. Objetivo Avaliar a força muscular respiratória, a função pulmonar, o controle do tronco e a independência funcional em pacientes com AVC e correlacionar o controle do tronco com as demais variáveis. Métodos Este foi um estudo transversal, incluindo pacientes diagnosticados com AVC. Avaliamos a força muscular respiratória, o controle do tronco avaliado pela escala de comprometimento de tronco, as variáveis espirométricas e a medida de independência funcional. Resultados Quarenta e quatro pacientes foram incluídos. A função pulmonar e a força muscular respiratória foram significativamente menores do que o previsto para a população estudada, e o escore médio do escala de comprometimento de tronco foi de 14,3 pontos. As seguintes correlações significativas foram encontradas entre as variáveis: controle do tronco vs. pressão inspiratória máxima (r = 0,26, p <0,05); controle do tronco vs capacidade vital forçada (r = 0,28, p <0,05); controle do tronco versus volume expiratório forçado no primeiro segundo (r = 0,29, p <0,05) e controle do tronco vs. medida de independência funcional (r = 0,77, p <0,05). Conclusão O presente estudo demonstrou que a força muscular respiratória, a função pulmonar, a independência funcional e o controle do tronco estão diminuídos em pacientes diagnosticados com AVC

    Influência da atividade física em grupo na qualidade de vida e variáveis cardiorrespiratórias em idosos institucionalizados

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    Introdução: O envelhecimento populacional é um fenômeno relevante em todo mundo, sendo que atenção tem sido dada a qualidade de vida da população idosa. Objetivo: Avaliar os efeitos da atividade física sobre a qualidade de vida de idosos institucionalizados, identificar o perfil desses indivíduos e verificar a influência da atividade física sobre os sinais vitais. Materiais e Métodos: A amostra foi composta por sete indivíduos, de ambos os sexos. O programa de exercícios foi realizado em uma frequência de três vezes semanais no período de um mês. A intervenção foi composta de exercícios de aquecimento, alongamentos, amplitude de movimento ativa, atividades lúdicas e relaxamento. A avaliação foi realizada por meio de um questionário de caracterização da amostra, bem como aplicação do questionário WHOQOL-OLD para avaliar a qualidade de vida, onde foi aplicado pré e pós-intervenção. Os sinais vitais: PAS, PAD, FC, FR, SapO2 foram verificadas pré e pós sessão. Resultados: Verificou-se neste estudo que os participantes apresentavam idade média de 70 anos, sendo a maior prevalência do sexo feminino (86%) e de indivíduos não escolarizados (57%). Em relação ao escore bruto pré e pós intervenção do questionário WHOQOL – OLD, observamos diferença estatisticamente significativa (p&lt;0,05) evidenciando uma melhora na qualidade de vida desta população. Observamos uma redução estatisticamente significativa na PAD, PAS e SpO2 no momento pós-intervenção. Conclusão: Conclui-se assim que o programa de atividade física não proporcionou alterações relevantes clinicamente nos sinais vitais. Destaca-se ainda que a atividade física em grupo proporcionou uma melhora global da qualidade de vida dos idosos institucionalizados

    Efeitos do treinamento da musculatura inspiratória em atletas de Judô

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    O Judô é um esporte de característica intermitente, onde o atleta realiza grandes esforços em um curto período de tempo. Por isto, as fibras musculares utilizadas durante a prática esportiva são as fibras do tipo dois, que utilizam como fonte de energia a glicose, que por sua vez, acaba resultando em um acúmulo de lactato na corrente sanguínea dos atletas, fazendo com que o metaborreflexo inspiratório seja ativado e que o atleta entre em fadiga muscular periférica. O objetivo deste estudo é analisar os efeitos do treinamento muscular inspiratório em atletas de Judô. Foi avaliada a força muscular respiratória através da pressão inspiratória máxima, da pressão expiratória máxima e da capacidade física dos atletas através do Special Judo Fitness Test. Participaram, deste estudo, nove atletas, com média de 21,6 anos. Foi observado que no momento pré-treinamento os atletas apresentaram uma diminuição da força muscular respiratória, e um índice de classificação de 13,0. Após o treinamento, observou-se uma melhora significativa da força muscular respiratória e melhor índice de classificação do teste da capacidade física, para 11,9. Desta forma o treinamento muscular inspiratório se ostra benéfico para atletas de Judô, melhorando sua força respiratória e sua capacidade física

    Early mobilization in ischemic stroke : a pilot randomized trial of safety and feasibility in a public hospital in Brazil

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    Abstract Background: The effect of early mobilization after acute stroke is still unclear, although some studies have suggested improvement in outcomes. We conducted a randomized, single-blind, controlled trial seeking to evaluate the feasibility, safety, and benefit of early mobilization for patients with acute ischemic stroke treated in a public teaching hospital in Southern Brazil. This report presents the feasibility and safety findings for the pilot phase of this trial. Methods: The primary outcomes were time to first mobilization, total duration of mobilization, complications during early mobilization, falls within 3 months, mortality within 3 months, and medical complications of immobility. We included adult patients with CT- or MRI-confirmed ischemic stroke within 48 h of symptom onset who were admitted from March to November 2012 to the acute vascular unit or general emergency unit of a large urban emergency department (ED) at the Hospital de Clínicas de Porto Alegre. The severity of the neurological deficit on admission was assessed by the National Institutes of Health Stroke Scale (NIHSS). The NIHSS and modified Rankin Scale (mRS, functional outcome) scores were assessed on day 14 or at discharge as well as at 3 months. Activities of daily living (ADL) were measured with the modified Barthel Index (mBI) at 3 months. Results: Thirty-seven patients (mean age 65 years, mean NIHSS score 11) were randomly allocated to an intervention group (IG) or a control group (CG). The IG received earlier (p = 0.001) and more frequent (p < 0.0001) mobilization than the CG. Of the 19 patients in the CG, only 5 (26%) underwent a physical therapy program during hospitalization. No complications (symptomatic hypotension or worsening of neurological symptoms) were observed in association with early mobilization. The rates of complications of immobility (pneumonia, pulmonary embolism, and deep vein thrombosis) and mortality were similar in the two groups. No statistically significant differences in functional independence, disability, or ADL (mBI ≥ 85) were observed between the groups at the 3-month follow-up. Conclusions: This pilot trial conducted at a public hospital in Brazil suggests that early mobilization after acute ischemic stroke is safe and feasible. Despite some challenges and limitations, early mobilization was successfully implemented, even in the setting of a large, complex ED, and without complications. Patients from the IG were mobilized much earlier than controls receiving the standard care provided in most Brazilian hospitals

    Efeito do alumínio sobre variáveis morfofisiológicas e bioquímicas de Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos em sistema hidropônico / Effect of aluminum on morphophysiological and biochemical variables of Handroanthus heptaphyllus (Vell.) Mattos in hydroponic system

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    O alumínio (Al) é o terceiro elemento mais presente na crosta terrestre, e quando solubilizado e em contado com as plantas, pode prejudicar o crescimento e o desenvolvimento das mesmas. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o comportamento morfofisiológico e bioquímico de plantas de ipê-roxo (Handroanthus heptaphyllus) expostas a concentrações de Al em solução nutritiva. Foram propagadas e selecionadas mudas homogêneas entre 7 e 13 cm, sendo que essas foram encaminhadas para sistema hidropônico contendo solução nutritiva (sem P e pH 4,5 ± 0,1), e expostas a cinco concentrações de Al (0, 25, 50, 75 e 100 mg L-1). Utilizou-se delineamento inteiramente casualizado, sendo 10 plantas por tratamento. Após 14 dias de exposição aos tratamentos, determinou-se o número de folíolos, a altura de plantas, o comprimento das raízes, a área foliar e radicular, a massa fresca e seca das folhas, caule e raízes, o conteúdo de clorofilas a, b, totais e carotenoides, a atividade da enzima superóxido dismutase (SOD), a peroxidação lipídica de membrana e o conteúdo de peroxido de hidrogênio. Os dados foram submetidos à análise de variância e as médias comparadas pelo Teste de Tukey a 5% de probabilidade de erro. Nas variáveis morfofisiológicas, a espécie mostrou-se tolerante ao Al, onde seu sistema radicular sofreu com a presença do Al, mas as plantas não apresentaram qualquer tipo de efeito em variáveis como teor de massa fresca e seca, incremento em altura e número de folíolos, área foliar e radicular e parâmetros fotossintéticos. Além disso, o Al não promoveu a redução nos teores de clorofilas. As plantas sofreram estresse oxidativo na presença de Al, segundo resultados da peroxidação lipídica, entretanto o resultado da superóxido dismutase e do peróxido de hidrogênio não diferiram entre os tratamentos. Conclui-se então que a H. heptaphyllus é uma espécie com capacidade para tolerar altas concentrações de Al, podendo ser plantada em solos ácidos, podendo ser uma opção para o restabelecimento vegetal em solos ácidos e áreas contaminadas com metais
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