Dias, Alexandre Simões

Forgiarini Júnior, Luiz Alberto

Forgiarini, Soraia Genebra Ibrahim

Rossato, Daniele

Santos, Rafaela Sant'anna dos

Portuguese

Lume 5.8

35ª SEMANA CIENTÍFICA DO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO Clin Biomed Res 2015; 35 (Supl.) 111    P 2831 Avaliação da força muscular respiratória e independência funcional em pacientes com acidente vascular encefálico Rafaela Sant'anna dos Santos, Soraia Ibrahim Forgiarini, Daniele Rossato, Alexandre Simões Dias, Luiz Alberto Forgiarini Junior Hospital de Clínicas de Porto Alegre (HCPA)  Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) vêm sendo um importante problema de saúde pública, cerca de 11 milhões de pessoas são acometidas anualmente em todo o mundo, e 5 milhões destas permanecem com limitação funcional. As consequências acarretadas pelo AVE podem incluir anormalidades do tônus muscular, bem como da postura e do controle motor, que levam ao funcionamento inadequado de todo o corpo. Tais anormalidades podem comprometer a funcionalidade motora voluntária, afetando o controle motor necessário para manutenção de sinergia dos músculos envolvidos nos ciclos respiratórios. É possível  admitir  a  hipótese  que  indivíduos  com  AVE  apresentam  diversas  sequelas,  que  normalmente  geram  déficits  na capacidade funcional, na independência e alterações respiratórias. Objetivo: Avaliar a força muscular respiratória e independência funcional de indivíduos com AVE. Métodos: Trata-se de estudo transversal, realizado na unidade de Internação Neurológica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre, no período de novembro de 2014 e março de 2015. Foram incluídos pacientes com idade maior de 18 anos, de ambos os gêneros com diagnóstico clínico de AVE. Os critérios de exclusão foram de o paciente apresentar impossibilidade  de  realizar  os  procedimentos,  presença  de  metástases  no  trato  respiratório,  instabilidade  hemodinâmica  e alteração do estado cognitivo. A força muscular respiratória foi avaliada através da manovacuometria verificando pressão Inspiratória  máxima (PImáx) e  pressão  expiratória  máxima (PEmáx) e  a  funcionalidade  através  da  escala de Medida  de Independência Funcional (MIF). Os demais dados foram todos coletados no prontuário de cada paciente. Resultados: Foram incluídos 38 pacientes. Houve predomínio de pacientes do gênero feminino e a média de idade dos pacientes foi 57,6 ± 12,1 anos. Os valores das PImáx e PEmáx encontrados foram significativamente inferiores aos valores preditos (p=0,0001). A média da pontuação final da MIF, 91,18 ± 26,37, demonstrou que os indivíduos analisados apresentaram alterações da dependência funcional nas atividades avaliadas. A associação das variáveis analisadas há uma correlação fraca entre elas. Conclusão: Este estudo demonstrou que há alterações da força muscular respiratória e da independência funcional em indivíduos que sofreram AVE. No entanto, há correlação fraca entre PImáx e PEmáx com a MIF. Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HCPA (CEP: 854.182). Palavras-chaves: Manovacuometria, Independência, Fisioterapia. Projeto 14-0582  

Avaliação da força muscular respiratória e independência funcional em pacientes com acidente vascular encefálico

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