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40th Anniversary of Mental Models Theory
In 2023, on July 21 and 22, a meeting was organised in honour of Phil Johnson-Laird, celebrating the 40th anniversary of the mental model theory, at the University College London. This book collects the testimonies of many fellow colleagues who wanted to celebrate these dates, and it shows that Phil Johnson-Laird is a unique personality.N/
O processo cognitivo no raciocínio condicional
É descrito um estudo sobre o raciocínio com
condicionais em vários níveis etários, e com diferentes
conteúdos. É avaliado o valor preditivo da Teoria
dos Modelos Mentais (Johnson-Laird 1983) e da
Teoria dos Esquemas Pragmáticos de Raciocínio
(Cheng & Holyoak, 1986). É proposto um modo
diferente de classificar as respostas que os sujeitos
dão, neste tipo de tarefa de raciocínio, e é
questionado o primado da validade, chamando-se
a atenção para a utilidade que um raciocínio pode
ter, apesar de «enviezado».ABSTRACT: We describe a study about conditional reasoning,
with severa1 ages and different content. We try to
test plausible predictions from Mental Model Theory
(Johnson-Laird 1983) and from Pragmatic Reasoning
Schemas (Cheng & Holyoak, 1986). We suggest an
alternative classification for true and false answers
and we question the primacy of truthfulness, and
draw attention to the usefulness that some reasoning
«biases» may have
Lógica, psicologia e psicopatologia
Analisam-se aspectos que se prendem com as elações entre duas ciências - lógica e psicologia - que num primeiro momento se confundiram,
quando a lógica era descrita como a ciência do pensamento. Tenta-se delinear o percurso das ideias que tem
analisa-se as consequências desse percurso também
no âmbito da psicopatologia e da psicoterapia.
guiado os Psicólogos que investigam nesta área e analisa-se as consequências desse percurso também
no âmbito da psicopatologia e da psicoterapia.ABSTRACT: We analise aspects that are related with the links
between two sciences - loguique and psychologie - that in a first moment were confounded, when logique
was described as the science of thinking.
We try to delineate the course of ideas that have guided the psychologists on this ma, and we analise the consequences of that course ais0 on the ambit
of psychopatology and of psychoterapy
Tényelleni (counter-factual) gondolkodás egyetemi tanulási kontextusban
Mikor egy negatív élményt élünk át életünk során, gyakran
gondolkozunk el azon, mennyire másképp alakulhattak volna a
dolgok, ha akár csak a végeredményt megelőző egyetlen előzmény
más lett volna. Az ilyen jellegű gondolatokat nevezzük tényelleni
(counter-factual) gondolatoknak: ezek olyan mentális alternatívát
nyújtanak számunkra a valósággal szemben, amely jellegénél és
idődimenziójánál fogva kitágítja kognitív és érzelmi
tapasztalatainkat a valós határokon túl
Raciocínio deôntico em reclusos
A teoria dos modelos mentais (Johnson-Laird, 1983, 2006; Johnson-Laird & Byrne, 1991) tem, recentemente, investido na compreensão do processo de modulação (semântica e pragmática) do raciocínio condicional (Johnson-Laird & Byrne, 2002; Quelhas & Byrne, 2003; Quelhas & Johnson-Laird, 2004, 2005; Quelhas, Johnson-Laird, & Juhos, 2010). O presente estudo insere-se nesse âmbito, nomeadamente na compreensão da modulação pragmática que deriva de conhecimentos relacionados com o modo de vida das pessoas. Para esse efeito seleccionamos uma amostra de participantes que cumpriam pena num estabelecimento prisional (reclusos), e fomos avaliar o seu modo de compreender frases condicionais deônticas (e.g., “Se o jovem votar, então tem de ter completado 18 anos”), e de raciocinar com esse tipo de frases. Como grupo de controlo usamos uma amostra sem qualquer contacto com o sistema judicial, e avaliámos o juízo moral em ambas as amostras. Os resultados replicam efeitos de modulação semântica, i.e., frases condicionais idênticas na forma (Se p, então q), mas de diferentes conteúdos, são interpretadas de modo diferente. Como consequência de as pessoas considerarem diferentes possibilidades, congruentes com cada frase, irão também representar diferentes modelos mentais e assim ter diferentes padrões nas inferências condicionais. Mas, no que respeita à modulação pragmática, que nos fazia esperar diferenças no grupo de reclusos, nenhum resultado vai nesse sentido, i.e., os reclusos interpretam as frases deônticas do mesmo modo, fazem os mesmos padrões inferenciais, e também não se diferenciam pelo nível de juízo moral do grupo de controle
Paradigma subjacente ao estudo da inferência condicional
Neste artigo apresentamos os estudos sobre as inferências com frases condicionais, do tipo “Se A, então C”, como o paradigma experimental que tem sido privilegiado para estudar a raciocínio dedutivo. Iremos referir os efeitos principais que foram encontrados desde os estudos originais, bem como as diversas explicações teóricas de que a psicologia dispõe atualmente para explicar esses efeitos. Serão realçadas as metodologias habitualmente utilizadas, variáveis moderadoras e moduladoras, bem como alguns exemplos do uso do paradigma
A psicologia cognitiva e o estudo do raciocínio dedutivo no último meio século
Para assinalar os 50 anos de ensino da Psicologia em Portugal, ou seja, o nascimento do ISPA, iremos
reflectir sobre este meio século de estudos e trabalhos no âmbito da psicologia cognitiva,
nomeadamente no domínio do raciocínio dedutivo, revendo as principais tarefas utilizadas para o
estudar, bem como as principais teorias psicológicas que o explicam. Na parte final, apresentaremos
o nosso contributo mais recente neste domínio.ABSTRACT: To celebrate the 50 years of teaching Psychology in Portugal, and at ISPA, we present a reflexion about
a half a century of studies carried out in the field of cognitive psychology, namely, in the domain of
deductive reasoning. We will discuss the main methods and theoretical frameworks of this domain.
We also present our recent contributions to the study of reasoning
O efeito de ordem temporal no pensamento contrafactual das crianças
Quando os adultos pensam contrafactualmente, acerca do que poderia ter sido diferente numa sequência aleatória de acontecimentos, como por exemplo num jogo de moeda ao ar (cara ou coroa), são influenciadas pela ordem em que esses acontecimentos ocorrem, exibindo um efeito de ordem temporal, e consequentemente atribuem emoções como a culpa (no caso de perderem) ao último jogador (ver Byrne, 2005, para uma revisão). Neste âmbito, iremos apresentar duas experiências. Numa primeira experiência estudámos se o efeito de ordem temporal ocorria nas crianças, assim como os julgamentos emocionais de tristeza e culpa decorrentes deste efeito. E, por outro lado, também queríamos saber se este efeito pode ser eliminado, tal como se verifica em adultos quando o jogo é interrompido e depois recomeça do início. Verificámos que o efeito de ordem temporal se cumpre desde os 6 anos de idade, mas a sua redução/eliminação surge apenas aos 10 anos de idade, tal como se esperava, dada a maior capacidade representacional destas crianças face às mais novas. Ao nível dos julgamentos emocionais, estes diferem ao longo das idades. Numa segunda experiência, estudámos se o efeito de ordem temporal ocorreria nas crianças aquando de um resultado positivo, bem como os julgamentos emocionais de felicidade e orgulho. E encontrámos que desde cedo as crianças também exibem um efeito de ordem temporal para resultados benéficos. Ao nível dos julgamentos emocionais, estes aparecem congruentes com o efeito de ordem temporal. Estes resultados serão discutidos em termos das suas implicações para a compreensão do desenvolvimento das representações mentais
Efeitos de conteúdo no raciocínio com silogismos condicionais
É utilizada uma tarefa de silogismos condicionais
em amostras de estudantes com 8, 11 e 14 anos. Para
além de uma manipulação do conteúdo das frases
condicionais, em sentido mais restrito (conteúdo
familiar vs. conteúdo arbitrário), o objectivo desta
investigação centra-se na manipulação do tipo de
informação que constitui o antecedete e consequente,
bem como na utilização de um auxiliar modal.ABSTRACT: It is used a conditional syllogism task in students
samples with 8, 11 and 14 years old. Despite the
content manipulation in a more strict sense
(conditionals with familiar content vs arbitrary
content), we intent to investigate the effect that we
cal1 type of conditional. In that sense, we have
manipulated the information in the antecedent and
consequent of the conditionals, as well as the use
of an auxiliar modal