92 research outputs found

    Partial purification of penicillin acylase from Escherichia Coli in poly(ethylene glycol)-sodium citrate aqueous two-phase systems

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    Studies on the partition and purification of penicillin acylase from osmotic shock extract Escherichia coli were performed in poly (ethylene glycol)- citrate systems. Both partition behavior of the enzyme and total protein are similar to those described in other reports increasing ,with pH and tie-line length and decreasing with PEG molecular weight . However, some selectivity could be attained with PEG 1000 systems and long tie-line at pH 6.9. In these conditions 2.6 fold purification with 83% yield were achieved. Influence of pH on partition shows that is the composition of the system and not the net charge of the enzyme that determine the behaviour in these conditions. Addition of NaCl to PEG 3350 systems significantly increases the partition of the enzyme. Althought protein partition also increased, purification conditions were possible with 1.5 M NaCl where 5.7 fold purification and 85% yield was obtained. This was possible due to the higher hydrophobicity of the enzyme compared to that of most of contaminants proteins

    Production of 6-aminopenicillanic acid in aqueous two-phase systems by recombinant Escherichia coli with intracellular penicillin acylase

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    Bioconversion of Penicillin G in PEG 20000-Dextran T 70 aqueous two-phase systems was achieved using the recombinant Escherichia coli A56 (ppA22) with intracellular penicillin acylase as catalyst. The best conversion conditions were attained for: 7%(w/v) substrate (penicillin G), enzyme activity in bottom phase 52 U/ml, pH 7.8, temperature 37°C, reaction time 40 min. Five repeated batches could be performed in these conditions. Conversions ratios between 0.902-0.985mol of 6-aminopenicillanic acid (6-APA) per mol of penicillin G, were obtained and specific productivity was 3.6-4.6 μmol/min•ml. In addition the product 6-APA could directly be crystallized from the top phase with a purity of 96.2%.Science & Technological Commission of Shanghai Municipal People’s Government

    Orbitopatia tiroideia

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    Nevus atípico ou melanoma da íris?

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    Objectivo: Relato das dificuldades diagnósticas e de decisão terapêutica, bem como da abordagem cirúrgica de um caso clínico de um tumor atípico da íris. Material e Métodos: Caso clínico de indivíduo do sexo masculino, 35 anos, apresenta no olho direito tumor pigmentado da íris inferior, sem sintomas ou sinais, e melhor acuidade visual corrigida (MAVC) de 20/20. A situação clínica foi documentada cronologicamente com reavaliações seriadas, fotografias de segmento anterior e biomicroscopia ultra-sónica (UBM). Após confirmação do crescimento tumoral a excisão cirúrgica foi proposta, mas recusada pelo paciente. Durante dois anos abandonou a consulta. Após dois anos observou-se expansão progressiva tumoral até ao ângulo e corectopia; mantendo MAVC 20/20 e uma pressão intra-ocular (PIO) normal. Após decisão conjunta realiza-se excisão cirúrgica. O tumor foi totalmente removido por iridociclectomia sectorial. Resultados: O tumor foi removido totalmente com preservação do cristalino transparente e realização de iridoplastia. No período pós operatório não foram observadas complicações. O diagnóstico histopatológico revelou “Nevus pigmentado com atipia celular”. Apresenta follow–up de pós-operatório de 10 meses. Observou-se atrofia progressiva da íris na região da sutura, sem outras alterações. Apesar dos resultados histológicos, a malignização para melanoma não pode ser excluída. Mantém-se o paciente em reavaliações periódicas. Discussão: O nevus da íris é o tumor sólido mais comum da íris, mas neste caso, um crescimento atípico é sugestivo de malignidade. O risco cirúrgico é difícil de aceitar pelo paciente sem sintomas e com uma MAVC excelente. O diagnóstico bem como a melhor abordagem cirúrgica continua a ser um desafio

    Complicações da via transfemoral no tratamento do descolamento assético de artroplastias da anca

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    A via transfemoral é um procedimento com reconhecido valor na cirurgia de recolocações de artroplastias da anca. Todavia, poucas são as publicações que estudam as complicações que podem surgir a médio ou longo prazo. O objetivo central deste trabalho inclui a análise do tipo e frequência de complicações relacionadas com a via transfemoral, usada no tratamento de 61 descolamentos asséticos de artroplastias da anca com um recuo médio de 39 meses (min. 12 meses, max. 132 meses), implantando em todos os casos uma haste de revisão cónica Conelock®. Entre janeiro de 2006 e Março de 2011 foram realizadas no Serviço 445 revisões de artroplastias da anca: 181 recolocações acetabulares, 8 recolocações de hastes femorais, 230 recolocações bipolares, 15 recolocações da cabeça/colo da haste e 11 artroplastias de ressecção. A via transfemoral foi usada em 108 situações . Neste período e respeitando os critérios acima referidos identificou‐se de modo aleatório uma série de 61 recolocações de hastes femorais, implantadas em 22 doentes do género feminino e 38 do masculino, com idade média 71 anos (máx. 87; min 45 ). Em 94% dos casos houve uma consolidação da osteotomia. Como complicações relacionadas com a via transfemoral registou‐se: Não‐união trocantérica (2); migração proximal do fragmento ósseo femoral (1); fraturas tardias do fragmento trocantérico-femoral (3); infeção superficial (1); infeção periprotética (4), osteólises relacionadas com cabos metálicos (1), descolamento assético precoce (1); afundamento da haste femoral (1); No total obteve‐se uma taxa de complicação de 23%, que está em consonância os resultados obtidos na literatura internacional que ronda os 24%. Em 8 casos foi necessária uma ou mais revisões motivadas pelas complicações acima descritas. A complicação maior foi a infeção periprotética que levou à excisão artroplástica em uma situação. Os casos de fraturas do fragmento trocantérico-femoral foram tratadas de forma conservadora. Contrariamente à situação que acontecia quando o fragmento trocantérico-femoral era fixado, de forma não rígida, com fios de sutura não reabsorvíveis, a baixa frequência de migrações proximais do fragmento ósseo janela pode ser explicada pelo uso, para a sua estabilização mecânica, de pelo menos 2 cabos metálicos. Por sua vez, as osteólises relacionadas com os cabos metálicos não tiveram repercussões funcionais significativas. Os aloenxertos esponjosos desempenharam o seu papel biológico no processo de consolidação da osteotomia. De salientar a idade elevada dos pacientes, assim como a incontornável frequência de co-morbilidades. Apesar de facilitar a técnica de recolocação das hastes femorais, a via transfemoral pode estar na origem de uma frequência significativa de complicações e, por isso, deve ser indicada em casos seleccionados de recolocações das artroplastias da anca por descolamento assético

    Retinoblastoma: a nossa experiência

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    Introdução: O retinoblastoma é uma doença rara, sendo no entanto a neoplasia maligna intraocular mais comum da infância com uma incidência estimada de 1 para 15.000-20.000 nascimentos. É causado por uma mutação no gene do retinoblastoma (RB1), um gene de supressão tumoral. Um diagnóstico tardio relaciona-se com perda de função visual e potencialmente da vida. Objectivo: Avaliar os doentes com diagnóstico de Retinoblastoma observados e tratados no Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca nos últimos oito anos, em colaboração com o IPO de Lisboa, com o objectivo de caracterizar epidemiologicamente esta população e apresentar o respectivo tratamento e resultados terapêuticos. Métodos: Revisão retrospectiva e análise dos dados dos doentes com diagnóstico de Retinoblastoma observados e tratados no nosso serviço (em colaboração com o IPO de Lisboa) nos últimos 8 anos (2004-2012). Resultados: Foram observados e tratados um total de 11 doentes (15 olhos) com diagnóstico de retinoblastoma, 7 com doença unilateral (7 olhos) e 4 com doença bilateral (8 olhos). A idade média do diagnóstico foi de 21 meses, sendo que nos casos de doença unilateral a idade média de diagnóstico foi mais tardia (28,29 meses) relativamente aos casos de doença bilateral (8,25 meses). Seis crianças pertenciam ao sexo feminino (54,5%) e cinco ao sexo masculino (45,5%). Em apenas um caso havia história familiar (9,1%). A leucocória constituiu a principal forma de apresentação (63,6%), sendo o estrabismo a segunda forma de apresentação (18,2%). Os restantes doentes (18,2%, correspondentes a 2 casos) foram detectados numa fase pré-sintomática através de consultas de rastreio (um caso por história familiar, outro por prematuridade). Nos olhos onde foi possível tratamento conservador (oito olhos, 53,3%), após quimiorredução, fez-se tratamento com LASER e/ou crioterapia consoante a localização do tumor. Em cinco destes olhos esta terapêutica foi ainda complementada com termoterapia transpupilar (TTP), braquiterapia, radioterapia externa e/ou quimioterapia intravítrea, em Lausanne, no Hôpital Ophtalmique Jules Gonin. Dos olhos submetidos a tratamento conservador, foi preservada visão útil em 87,5%. Um total de sete olhos (46,7%) foi submetido a enucleação. Em nenhum doente foi detectada doença extraocular ou metastática. Os autores apresentam imagens em fotografia e vídeo referentes a estes casos e respectivo tratamento. Conclusão: Leucocória ou estrabismo são as principais formas de apresentação do retinoblastoma, mas associam-se a doença localmente avançada. O tratamento depende do tamanho do tumor, da lateralidade, do potencial de visão e da idade da criança. Quanto mais precoce for o diagnóstico e o tratamento, maior a probabilidade de preservar a vida, o orgão e a visão. Bibliografia: 1. Houston S., et al, “Current Update on Retiniblastoma”, Int Ophthalmol Clin. 2011; 51(1):77-91 2. Aerts I, et al, “Review Retinoblastoma”, Orphanet Journal of rare diseases 2006, I:31 3. Shields C, et al, “The International Classification of Retinoblastoma Predicts Chemoreduction Success”, Ophthalmology 2006, 113:2276-228

    Industry/University collaboration in product focussed œnological research in Portugal - the SOGRAPE / UCP ESB partnership 1995 - 1998

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    A innovative model of collaboration between a wine company and a university research group is presented. A protocol was established as a response to the perceived need to, on the part of the university, (i) focus research on specific scientific bottlenecks which would have a real impact in the producing industry and, on the part of the company, (ii) to have access to the scientific capacity to conduct in-depth studies to approach specific technical challenges. A closely managed programme was jointly established and the major characteristics are presented here together with the main results obtained during the first 2 and a half years of operation

    Orbitopatia tiroideia: diferentes formas de apresentação diferentes abordagens terapêuticas

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    Introdução: A orbitopatia tiroideia é uma patologia inflamatória orbitária, de carácter autoimune e que geralmente se associa a alterações endócrinas sistémicas por disfunção da glândula tiroideia. Esta patologia pode apresentar-se em diferentes estadios: numa fase activa ou inflamatória, ou numa fase inactiva ou fibrótica, condicionando manifestações clínicas que podem ser muito variáveis. Material e Métodos: Apresenta-se uma série de cinco casos clínicos que pretendem ilustrar diferentes formas possíveis de apresentação da doença e a respectiva abordagem terapêutica. Resultados: Nos casos apresentados assistiu-se a uma melhoria sintomática, estética e funcional. Conclusão: Na orbitopatia tiroideia o tratamento deverá ser orientado de acordo com a fase da doença. Na fase activa o tratamento é sobretudo direccionado para o controlo da inflamação. Na fase cicatricial torna-se possível actuar ao nível do dismorfismo causado pela doença com recurso a diversas técnicas ciúrgicas. O diagnóstico precoce é essencial para um tratamento adequado e atempado, podendo evitar as graves consequências físicas e psicológicas que podem advir desta patologia

    Evaluation of internal markers as determinants of fecal dry matter output and digestibility in feedlot sheep.

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    Abstract This study aimed to evaluate the fecal recovery of the internal markers indigestible dry matter (iDM), indigestible neutral detergent fiber (iNDF), and indigestible acid detergent fiber (iADF) and to compare them as estimators of the fecal dry matter output (FDMO) and digestibility of the dry matter (DM) with values observed in total feces collection in trials with feedlot sheep. For this, 82 sampling units from two experiments were evaluated. Internal markers were quantified in the feed supplied, orts, and feces. The recovery of the markers was determined by the comparison of the amount of marker consumed and excreted. Fecal dry matter output and digestibility were determined based on the amount of marker consumed and on its concentration in the feces through individual collections directly from the rectum of the animals, with values compared with those observed in the total feces collection from orthogonal contrasts. The mean bias, the concordance correlation coefficient, and the mean squared prediction error were also evaluated. For all statistical procedures, the critical level of probability for type-I error was fixed at 0.05. The marker iDM showed complete fecal recovery (100.03%) and was efficient in estimating FDMO (482.9 g day-1) and DM digestibility (542 g kg-1) as compared with the values observed in the total feces collection (454.7 g day-1 and 561 g kg-1 for FDMO and DM digestibility, respectively). The iNDF and iADF markers did not show complete recovery in the feces and were not effective in the estimate of FDMO and DM digestibility

    My mother or father: person, metaperson, and transcendence in ethnographic theory

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    How do humans, who are materially composed biological constructs, come to transcend, that is, to see themselves as present in the world? This paper sustains that, in order to understand transcendence in personhood, we have to see the latter as a product of dividual not individual participation, as initially proposed by Lévy-Bruhl and recently developed by a number of phenomenologically inspired cognitive scientists. Personal ontogeny is what explains the relation between essence and existence in the case of metapersons (ghosts, deities, ancestors, some animals, etc.). In order to explore this problem, I discuss a minor occurrence that took place in my presence without my noticing it at the time when I was visiting an Afro-Brazilian temple compound in coastal Bahia (NE Brazil) in July 2011
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