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Terra habitável: paz e ecologia
[Abstract] In the 1980’s, important social movements formed around an ecological conscience, but
also around a strategic conscience. Regarding the later, there was a democratization and an
appropriation of the knowledge that had almost always been reserved for the military, and a
growing perception of the reciprocity of security. At the same time, different indications made
it necessary to articulate the struggle for peace and the struggle for the preservation of the
environment. Some years later, it is worth recapping the lessons that came to fruition back
then
A aplicaçâo da Declaraçâo de Bolonha: uma experiência
[Abstract] Three years after the application of the Bologna Declaration, how can we weigh
the outcome of this reform of the University? Are we now in a position to evaluate the posi-
tive or negative consequences of the transition brought about by this reform
A propósito do conceito de império
Após um breve panorama do debate em Portugal sobre a natureza imperial do poder norte-americano, o artigo recapitula a história
dos termos “imperialismo” e “império” e distingue dois grandes tipos de impérios histó-
ricos: os pré-modernos (civilizações agrárias) e
os modernos (coloniais, ligados às sociedades
industriais). Em referência à história dos Estados Unidos, mostra-se a relativa contradição
entre a recusa imperial e o “destino manifesto”
de uma expansão próxima da colonização.
Com base nestas análises, aborda-se a actualidade da posição dos EUA no mundo, para
concluir que se trata de um império de tipo
novo (pós-moderno) dados os elementos de
coacção política, projecção militar e cobrança
de tributo imperial. São discutidas e criticadas
as teses de Antonio Negri sobre o império,
bem como as opiniões de Todd, Wallerstein e
Arrighi sobre o declínio do império norte-americano
The relevance of migration for the 2030 Agenda for Sustainable Development: The Global Compact for Safe, Orderly and Regular Migration, Constança Urbano de Sousa (ed.). Lisboa: Universidade Autónoma de Lisboa, 2019, ISBN 978‑989‑8191‑95‑3
Em 1 de Outubro de 2018, por iniciativa con‑
junta do centro de investigação em Direito,
Ratio Legis, e do centro de investigação
em Relações Internacionais, OBSERVARE,
da Universidade Autónoma de Lisboa,
realizou‑se um Seminário de âmbito inter‑
nacional sobre o tema das migrações, com
o apoio do Instituto Camões e da Funda‑
ção para a Ciência e a Tecnologia. A alma
deste importante encontro científico foi a
Professora Constança Urbano de Sousa,
uma autoridade em assuntos jurídicos
e com notável experiência internacional
neste domínio, ligada a ambos os centros
em causa. Ela própria promoveu a edição
de um livro que concentra os conteúdos
da Conferência, um belo volume intitu‑
lado The Relevance of Migration
for the 2030 Agenda for Sustainable
Development, com o subtítulo The Global
Compact for Safe, Orderly and Regular Migration. Tal enunciado exprime ele próprio
um programa. Um programa de flagrante
actualidade. Um importante documento,
conhecido como Pacto Global, fora apro‑
vado pelas Nações Unidas no mês de Julho
e, poucas semanas depois desta conferên‑
cia em Lisboa, seria formalmente adoptado
por 164 países na Cimeira de Marraquexe
A inserção multilateral do País
A ALIANÇA ATLÂNTICA VIVE UM CICLO
Tendente à aprovação em junho de 2022 de
um novo Conceito Estratégico que substitua o
vigente, datado de 2010.
Nesse exercício estarão naturalmente presentes imperativos decorrentes das evoluções
ocorridas na última década e também o que
seja a ambição que a NATO identifique para
a sua utilidade e afirmação futuras
Intervenção final
Para muitos de nós, o objecto do estudo resume-se em duas palavras: relações internacionais. Enquanto
universitários não somos meros comentadores da actualidade, nem decisores políticos em matéria
de política externa. A nossa ambição é a de sermos cientistas sociais, com a particularidade de
estudar as sociedades humanas do ponto de vista do seu relacionamento e das características da
paisagem global que as envolve – o sistema internacional. Nessa qualidade, compete-nos afinar os
instrumentos de análise para a compreensão dos processos em causa. E temos a dupla responsabilidade
de buscar novos quadros de pensamento adequados às transições aceleradas do panorama
internacional e de exercer um trabalho crítico acerca das categorias mentais que utilizamos
Palavras sobre Mário Murteira I
Numa altura em que a ciência económica parece sofrer de desumanização, é bom recordar o pensamento de economistas que relacionam o seu saber com a vida de comunidades concretas, com o trabalho de pessoas reais, com a satisfação das necessidades mesmo quando os bens são escassos. Mário Murteira pertenceu a essa geração de economistas que ainda não tinha sido contaminada pela redução dessa ciência à formalização abstracta de modelos matemáticos, nem pela pura econometria que parece ignorar os f..
A difícil cartografia da geoeconomia
No texto anterior vimos como as distintas
modalidades de regionalização têm a particularidade
de existirem por iniciativa ou concordância
dos poderes centrais, o que lhes dá quase sempre
um carácter institucional. Mas há novos espaços
que se têm constituído à margem dos governos
(mesmo quando estes os encorajam), e que se
estabelecem por força de dinâmicas económicas
pouco controláveis pelos centros de decisão polí-
tica. Quer dizer que a geoeconomia determina
a emergência de novos “territórios”
Palavras sobre Mário Murteira I
Numa altura em que a ciência económica parece sofrer de desumanização, é bom recordar o pensamento de economistas que relacionam o seu saber com a vida de comunidades concretas, com o trabalho de pessoas reais, com a satisfação das necessidades mesmo quando os bens são escassos. Mário Murteira pertenceu a essa geração de economistas que ainda não tinha sido contaminada pela redução dessa ciência à formalização abstracta de modelos matemáticos, nem pela pura econometria que parece ignorar os factores humanos
Palavras sobre Mário Murteira I
Numa altura em que a ciência económica parece sofrer de desumanização, é bom recordar o pensamento de economistas que relacionam o seu saber com a vida de comunidades concretas, com o trabalho de pessoas reais, com a satisfação das necessidades mesmo quando os bens são escassos. Mário Murteira pertenceu a essa geração de economistas que ainda não tinha sido contaminada pela redução dessa ciência à formalização abstracta de modelos matemáticos, nem pela pura econometria que parece ignorar os f..
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