157 research outputs found

    Situação do indivíduo no mercado de trabalho e iniqüidade em saúde no Brasil

    Get PDF
    OBJECTIVE: To investigate inequalities in personal health conditions and in the utilization of healthcare services according in relation to the individual's status in the labor market. METHODS: This study was based on 39,925 males aged 15 to 64 years living in 10 Brazilian metropolitan regions, who took part in the 1998 National Household Survey. They were classified as formal labor, informal labor, unemployed or outside of the labor market. Each category was compared with formal labor regarding sociodemographic characteristics, health status indicators and healthcare utilization. This analysis was by means of Pearson's Chi-square test. Multinomial logistic regression was used to investigate independent associations between labor market status, health status indicators and healthcare utilization. RESULTS: The classification of the participants' status was that 52.2% were formal labor, 27.7% informal labor, 10% unemployed and 10.2% were outside of the labor market. There were significant differences between these categories with respect to age, schooling, household income, household status and region of residence. Independent of the sociodemographic characteristics, unemployment, informal labor status and, especially, exclusion from the labor market remained associated with poor health status. CONCLUSIONS: The individual's status in the labor market is expressed through a gradient of inequality in health conditions. These findings reinforce the need to also consider the individual's status in the labor market in studies on healthcare inequalities.OBJETIVO: Investigar as desigualdades na condição de saúde pessoal e na utilização de serviços de saúde em relação à situação do indivíduo no mercado de trabalho. MÉTODOS: Foram estudados 39.925 homens de 15 a 64 anos de idade residentes em 10 regiões metropolitanas brasileiras, participantes da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios de 1998. Eles foram classificados como trabalhadores formais, informais, desempregados ou fora do mercado de trabalho. Os demais trabalhadores foram comparados aos trabalhadores formais em relação às características sociodemográficas, indicadores de saúde e de utilização de serviços de saúde. A análise incluiu o qui-quadrado de Pearson e associação independente entre situação no mercado de trabalho e indicadores de saúde e utilização de serviços de saúde foi feita por meio de regressão logística multinomial. RESULTADOS: Dos participantes do estudo, 52,2% eram trabalhadores formais, 27,7% informais, 10% desempregados e 10,2% estavam fora do mercado de trabalho. Foram identificadas diferenças significativas relativas à idade, escolaridade, renda domiciliar, posição no domicílio e região de residência. O desemprego, o trabalho informal e, sobretudo, a exclusão do mercado de trabalho estiveram associados à pior condição de saúde entre adultos brasileiros, independentemente das características sociodemográficas. CONCLUSÕES: A situação do indivíduo no mercado de trabalho expressa um gradiente de desigualdade nas condições de saúde. Os achados reforçam que a situação do indivíduo no mercado de trabalho também deve ser considerada nos estudos das desigualdades em saúde

    Auto-relato e relato de informante secundário na avaliação da saúde em idosos

    Get PDF
    OBJETIVO: Analizar si el modelo explicativo para la evaluación de la salud del anciano con basa en el auto-relato es comparable con el modelo de relato del informante secundario y si la autoevaluación de salud del informante secundario influencia la evaluación de la salud del anciano. MÉTODOS: Estudio transversal con 230 pares anciano-informante secundario realizado en Belo Horizonte, Sureste de Brasil, en 2007. Fueron investigadas variables sociodemográficas y de salud de los ancianos por medio de entrevista estructurada. Se utilizó regresión logística múltiple para analizar asociación con autoevaluación mala de la salud del anciano y con las informaciones prestadas por el informante secundario. RESULTADOS: En el modelo basado en el auto-relato, la variable más fuertemente asociada a la evaluación mala de la salud del anciano fue la presencia de restricciones o incapacidad para realizar actividades relacionadas con la vida diaria y/o a la movilidad. En el modelo basado en el informante secundario, la variable explicativa más relevante fue el número de enfermedades crónicas presentadas por el anciano. Asimismo, la probabilidad del informante secundario evaluar la salud del anciano como mala fue tres veces mayor cuando el mismo autoevaluó su salud como mala. CONCLUSIONES: Los resultados muestran diferencias importantes entre el modelo de la evaluación de la salud del anciano basado en las respuestas del propio individuo e en las del informante secundario. El anciano tiende a valorizar sus restricciones o incapacidad de realizar actividades de la vida diaria/movilidad, mientras que el informante secundario tiende a valorizar el diagnóstico de enfermedades crónicas. El informante secundario con peor autoevaluación de la salud presenta una probabilidad casi tres veces mayor de relatar la salud del anciano de la misma forma. Así, informaciones auto-relatadas reflejan mejor la condición de salud del individuo que aquellas relatadas por informantes secundarios.OBJETIVO: Analisar se o modelo explicativo para a avaliação da saúde do idoso com base no auto-relato é comparável com o modelo de relato do informante secundário e se a auto-avaliação de saúde do informante secundário influencia a avaliação da saúde do idoso. MÉTODOS: Estudo transversal com 230 pares idoso-informante secundário realizado em Belo Horizonte, MG, em 2007. Foram investigadas variáveis sociodemográficas e de saúde dos idosos por meio de entrevista estruturada. Utilizou-se regressão logística múltipla para analisar associação com auto-avaliação da saúde do idoso como ruim e com as informações prestadas pelo informante secundário. RESULTADOS: No modelo com base no auto-relato, a variável mais fortemente associada à avaliação da saúde do idoso como ruim foi a presença de restrições ou incapacidade para realizar atividades relacionadas à vida diária e/ou à mobilidade. No modelo baseado no informante secundário, a variável explicativa mais relevante foi o número de doenças crônicas apresentadas pelo idoso. Além disso, a chance de o informante secundário avaliar a saúde do idoso como ruim foi três vezes maior quando ele auto-avaliou sua saúde da mesma forma. CONCLUSÕES: Os resultados mostram diferenças importantes entre o modelo da avaliação da saúde do idoso com base nas respostas do próprio indivíduo e nas do informante secundário. O idoso tende a valorizar suas restrições ou incapacidade de realizar atividades da vida diária/mobilidade, enquanto o informante secundário tende a valorizar o diagnóstico de doenças crônicas. O informante secundário com pior auto-avaliação da saúde apresenta chance quase três vezes maior de relatar a saúde do idoso da mesma forma. Assim, informações auto-relatadas refletem melhor a condição de saúde do indivíduo do que se relatadas por informantes secundários.OBJECTIVE: To analyze whether the explanatory model for health assessments among elderly people based on self-reporting is comparable with the model based on secondary informant reporting, and whether the secondary informant's self-assessed health influences the health assessment among these elderly people. METHODS: This was a cross-sectional study on 230 pairs consisting of one elderly individual and one secondary informant, conducted in Belo Horizonte, Southeastern Brazil, in 2007. The sociodemographic and health variables of the elderly people were investigated by means of a structured interview. Multiple logistic regression was used to analyze associations with self-assessed poor health among the elderly individuals and with the information provided by the secondary informants. RESULTS: In the model based on self-reporting, the variable most strongly associated with poor health assessment among these elderly individuals was the presence of limitations or disabilities relating to performing activities of daily living and/or mobility. In the model based on the secondary informant, the most important explanatory variable was the number of chronic diseases presented by the elderly individual. Furthermore, the chance that the secondary informant would assess the elderly individual's health as poor was three times greater when this informant assessed his own health as poor. CONCLUSIONS: The results showed significant differences between the health assessment model for elderly people based on the individual's own responses and the model based on a secondary informant's responses. The elderly individuals tended to place value on their limitations or disabilities relating to performing activities of daily living and mobility, while secondary informants tended to place value on the diagnoses of chronic diseases. Secondary informants with poor self-assessed health presented almost three times greater chance of reporting elderly individuals' health as the same as their own. Thus, self-reported information better reflects individuals' health conditions than do reports from secondary informants

    La deserción escolar en las adolescentes embarazadas del Perú

    Get PDF
    La deserción escolar es un problema socioeducativo y se refiere al número de estudiantes que han abandonado sus estudios en cualquier momento del año escolar. Espíndola y León (2002) sostienen que la deserción escolar es el resultado de un proceso en el que intervienen múltiples factores y causas, algunos de los cuales son característicos de los niños y jóvenes y de sus situaciones socioeconómicas (factores extraescolares), así como otros más asociados a las insuficiencias del propio sistema educativo (factores intraescolares). Entre los factores extraescolares de la deserción escolar se encuentra el embarazo adolescente, si bien es cierto que no existe un consenso sobre si a la deserción escolar puede atribuirse al embarazo escolar, pues algunos autores sugieren que la deserción escolar es la causa del embarazo adolescente, mientras que otros la consideran una consecuencia

    Comportamento saudável entre adultos jovens no Brasil

    Get PDF
    OBJETIVO: Estimar la prevalencia de características asociadas a comportamientos saludables en jóvenes. MÉTODOS: Fueron analizados datos de 14.193 individuos con edades entre 18 y 29 años, referentes al Sistema de Vigilancia de Factores de Riesgo y Protección para Enfermedades Crónicas por Pesquisa Telefónica (VIGITEL), realizado en las 27 capitales brasileras en 2006. Fue considerado saludable quien no fuma, practica actividad física regular y consumo frutas/hortalizas cinco o más días en la semana. Fue analizada asociación entre comportamiento saludable con variables sociodemográficas e indicadores de salud. El análisis de los datos se basó en la razón de prevalencia obtenida por regresión de Poisson. RESULTADOS: La prevalencia de jóvenes saludables fue de 8,0%; 39,6% relataron dos comportamientos saludables, 45,3% relataron un, y 7,0% ningún. En el análisis multivariado, el comportamiento saludable fue más frecuente entre participantes con 25-29 años, escolaridad mayor que nueve años de estudio y que relataron haber local para practicar deportes próximo a la residencia. La frecuencia de comportamiento saludable fue significativamente menor entre participantes que relataron color de piel parda o negra, consumo de leche integral y de carne roja o pollo con grasa, estar haciendo dieta y autopercepción de la salud como mala. CONCLUSIONES: Individuos con menos comportamientos saludables perciben su salud como mala, sugiriendo que estos comportamientos influencian negativamente la percepción de la propia salud. El hecho de jóvenes más saludables tener mayor escolaridad, ser de color blanco y vivir próximo al local para practicar deportes sugiere desigualdades en el acceso a prácticas saludables.OBJETIVO: Estimar a prevalência de características associadas a comportamentos saudáveis em jovens. MÉTODOS: Foram analisados dados de 14.193 indivíduos com idades entre 18 e 29 anos, referentes ao sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), realizado nas 27 capitais brasileiras em 2006. Foi considerado saudável quem não fuma, pratica atividade física regular e consome frutas/hortaliças cinco ou mais dias na semana. Foi analisada associação entre comportamento saudável com variáveis sociodemográficas e indicadores de saúde. A análise dos dados baseou-se na razão de prevalência obtida por regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de jovens saudáveis foi de 8,0%; 39,6% relataram dois comportamentos saudáveis, 45,3% relataram um, e 7,0% nenhum. Na análise multivariada, o comportamento saudável foi mais freqüente entre participantes com 25-29 anos, escolaridade maior que nove anos de estudo e que relataram haver local para praticar esportes próximo à residência. A freqüência de comportamento saudável foi significativamente menor entre participantes que relataram cor de pele parda ou preta, consumo de leite integral e de carne vermelha ou frango com gordura, estar em dieta e autopercepção da saúde como ruim. CONCLUSÕES: Indivíduos com menos comportamentos saudáveis percebem sua saúde como ruim, sugerindo que estes comportamentos influenciam negativamente a percepção da própria saúde. O fato de jovens mais saudáveis terem maior escolaridade, serem de cor branca e morarem próximo a local para praticar esportes sugere desigualdades no acesso a práticas saudáveis.OBJECTIVE: To estimate the prevalence and factors associated to healthy behavior among young adults. METHODS: A total of 14,193 respondents aged 18-29 years who participated in the system Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL - Telephone-Based Surveillance of Risk and Protective Factors for Chronic Diseases) carried out in 27 Brazilian capitals in 2006 were studied. Healthy behavior was defined as non-smoking, reported regular physical activity and intake of fruits and vegetables five days or more a week. Data analysis was based on prevalence ratios estimated using Poisson regression. RESULTS: The prevalence of healthy young adults was 8.0%; 39.6% reported two healthy behaviors, 45.3% one; and 7.0% none. In the multivariate analysis, healthy behavior was more commonly seen among those aged 25-29 years with 9 or more years of schooling and who reported engaging in physical activities near home. Inverse associations were found with non-white skin color, consumption of whole milk and fatty meat or poultry, being on a diet, and poor self-perception of health status. CONCLUSIONS: Young adults who show fewer healthy behaviors perceive their health as poor, which suggests that these behaviors negatively affect their own health perception. Positive associations with higher schooling, white skin color, and living near physical activity facilities indicate social inequalities in access to healthy behaviors

    Birth weight is related with bone mineral content in adulthood: results of ELSA-Brasil

    Get PDF
    OBJECTIVE: To investigate the association between birth weight and BMC, and whether this relationship differs between men and women. METHODS: A total of 10,159 participants from the ELSA-Brasil cohort were eligible for this analysis. The outcome was the Z-score of the ratio BMC (Kg)/height (m). The exposure was the low birth weight (< 2.5Kg). The magnitude of the associations was estimated by mean differences and their respective 95% confidence intervals (95%CI) using linear regression. All analyses were presented for the total population and stratified by sex. RESULTS: Most were women (54.98%), and the mean age was 52.72 years (SD ± 6.6). In the crude model, we observed that low birth weight was associated with a lower mean BMC/height z-score, compared to adequate birth weight (mean difference: -0.30; 95%CI: -0.39 to -0.21), and this effect was stronger in men (mean difference: -0.43; 95%CI: -0.56 to -0.30) than in women (mean difference: -0.31; 95%CI: -0.44 to -0.19). After adjusting for age, sex per total population, race/skin color, maternal education, individual education, and current weight, there was a considerable reduction in the magnitude of the association (total population: -0.10; 95%CI: -0.14 to -0.06; men: -0.13; 95%CI: -0.21 to -0.06; women: -0.13; 95%CI: -0.21 to -0.05). CONCLUSION: Low birth weight is related to BMC/height z-score in both sexes with no indication of differences by sex. The magnitude of the associations was attenuated after adjustment for the current weight

    Autoavaliação de saúde por pacientes em hemodiálise no Sistema Único de Saúde

    Get PDF
    OBJECTIVE To examine whether the level of complexity of the services structure and sociodemographic and clinical characteristics of patients in hemodialysis are associated with the prevalence of poor health self-assessment. METHODS In this cross-sectional study, we evaluated 1,621 patients with chronic terminal kidney disease on hemodialysis accompanied in 81 dialysis services in the Brazilian Unified Health System in 2007. Sampling was performed by conglomerate in two stages and a structured questionnaire was applied to participants. Multilevel multiple logistic regression was used for data analysis. RESULTS The prevalence of poor health self-assessment was of 54.5%, and in multivariable analysis it was associated with the following variables: increasing age (OR = 1.02; 95%CI 1.01–1.02), separated or divorced marital status (OR = 0.62; 95%CI 0.34–0.88), having 12 years or more of study (OR = 0.51; 95%CI 0.37–0.71), spending more than 60 minutes in commuting between home and the dialysis service (OR = 1.80; 95%CI 1.29–2.51), having three or more self-referred diseases (OR = 2.20; 95%CI 1.33–3.62), and reporting some (OR = 2.17; 95%CI 1.66–2.84) or a lot of (OR = 2.74; 95%CI 2.04–3.68) trouble falling asleep. Individuals in treatment in dialysis services with the highest level of complexity in the structure presented less chance of performing a self-assessment of their health as bad (OR = 0.59; 95%CI 0.42–0.84). CONCLUSIONS We showed poor health self-assessment is associated with age, years of formal education, marital status, home commuting time to the dialysis service, number of self-referred diseases, report of trouble sleeping, and also with the level of complexity of the structure of health services. Acknowledging these factors can contribute to the development of strategies to improve the health of patients in hemodialysis in the Brazilian Unified Health System.OBJETIVO Analisar se nível de complexidade de estrutura dos serviços e características sociodemográficas e clínicas de pacientes em hemodiálise estão associados à prevalência de autoavaliação de saúde ruim. MÉTODOS Neste estudo transversal, foram avaliados 1.621 pacientes com doença renal crônica terminal em hemodiálise acompanhados em 81 serviços de diálise no Sistema Único de Saúde, no ano de 2007. A amostragem foi realizada por conglomerado em dois estágios e um questionário estruturado foi aplicado aos participantes. Para análise dos dados, foi usada regressão logística múltipla multinível. RESULTADOS A prevalência de autoavaliação de saúde ruim foi de 54,5%, e na análise multivariada apresentou associação com as seguintes variáveis: aumento da idade (OR = 1,02; IC95% 1,01–1,02), estado civil separado ou divorciado (OR = 0,62; IC95% 0,34–0,88), ter doze anos ou mais de estudo (OR = 0,51; IC95% 0,37–0,71), gastar mais de 60 min no deslocamento entre a casa e o serviço de diálise (OR = 1.80; IC95% 1,29–2,51), apresentar três ou mais doenças autorreferidas (OR = 2,20; IC95% 1,33–3,62) e relatar alguma (OR = 2,17; IC95% 1,66–2,84) ou muita (OR = 2,74; IC95% 2,04–3,68) dificuldade para dormir. Indivíduos em tratamento nos serviços de diálise com maior nível de complexidade na estrutura apresentaram menor chance de autoavaliar sua saúde como ruim (OR = 0,59; IC95% 0,42–0,84). CONCLUSÕES Autoavaliação de saúde ruim mostrou-se associada à idade, anos de estudo, estado civil, tempo de deslocamento de casa até o serviço de diálise, número de doenças autorreferidas, relato de dificuldade para dormir e também ao nível de complexidade da estrutura dos serviços de saúde. O reconhecimento desses fatores pode contribuir para o desenvolvimento de estratégias para melhorar a saúde dos pacientes em hemodiálise no Sistema Único de Saúde

    Gender differences in cumulative life-course socioeconomic position and social mobility in relation to new onset diabetes in adults: the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil)

    Get PDF
    Purpose: We investigated gender-specific associations of cumulative socioeconomic position across life course and social mobility with new onset diabetes mellitus (NODM) in over 12,000 civil servants in Brazil. Methods: We used data from ELSA-Brasil baseline (2008e2010). The accumulation of risk was assessed using an education-based score and an occupation-based score. Educational and occupational social mobility were also evaluated. Results: In minimally adjusted models, NODM increased with increasing exposure to life-course social disadvantages, especially in men. This gender difference was pronounced when cumulative processes were evaluated by education-based scores (high vs. low cumulative social disadvantage, odds ratio [OR] ¼ 4.7; 95% confidence interval [CI]: 2.6e8.5 in men and OR ¼ 2.0; 95% CI: 1.1e3.6 in women). After including proximal diabetes risk factors possibly acting as mediators, these associations remained high only in men (high vs. low cumulative social disadvantage, OR ¼ 4.4; 95% CI: 2.4e8.1). Social mobility was associated with NODM in men. Compared to the high-stable trajectory, downward had greater associations than upward mobility. In women, when considering metabolic syndromeerelated variables, changes in social hierarchy did not seem to have an influence on their risk of diabetes. Conclusions: Accumulation of risk and social mobility were associated with NODM with gender-specific patterns, suggesting differences in mechanisms connecting life-course socioeconomic position and diabetes in men and women

    Association between C-reactive protein with all-cause mortality in ELSA-Brasil cohort

    Get PDF
    Background: High-sensitive C-reactive protein (hsCRP) has been proposed as a marker of incident cardiovascular disease and vascular mortality, and it may also be a marker of non-vascular mortality. However, most evidence comes from either North American or European cohorts. The present proposal aims to investigate the association of high-sensitive C-reactive protein with the risk of all-cause mortality in a multi-ethnic Brazilian population Methods: Cohort data from baseline (2008–2010) of 14 792 subjects participating in the Brazilian Longitudinal Study of Adult Health were used. HsCRP was assayed with Immunochemistry. The association of baseline covariates with all-cause mortality was calculated by Cox regression for univariate model and adjusted for different confounders after mean follow-up of 8.0 ± 1.1 years. The final model was adjusted for age, sex, self-rated race/ethnicity, schooling, health behaviours and prevalent chronic disease. Results: The risk of death increased steadily by quartiles of hsCRP from 1.45 (95% Confidence Interval: 1.05, 2.01) in Quartile 2 to 1.95 (1.42, 2.69) in Quartile 4 compared to Quartile 1. Furthermore, the persistence of a significant graded association after the exclusion of deaths in the first year of follow-up suggests that these results are unlikely to be due to reverse causality. Finally, the hazard ratios were unaffected by the exclusion of participants that had self-reported past medical history for diabetes, cancer and chronic obstructive pulmonary disease. Conclusions: Our study shows that hsCRP levels is associated with mortality in a highly admixed population, independently of a large set of lifestyle and clinical variables
    • …
    corecore